Bula do Quinoflox produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Biolab Sanus
QUINOFLOX®
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
Cloridrato de ciprofloxacino
500 mg
MODELO DE BULA
DO PACIENTE
ciprofloxacino
cloridrato
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 500 mg – Caixa com 6, 10 e 14 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
• Composição:
Comprimido Revestido
Cada comprimido revestido de 500 mg contém:
ciprofloxacino .................................................................................................... 500 mg
(equivalente a 582,21 mg de cloridrato de ciprofloxacino monoidratado)
Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, amidoglicolato
de sódio, corante amarelo crepúsculo, hipromelose, macrogol, silicato de magnésio e dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
As indicações de Quinoflox® são as seguintes:
Adultos
Para o tratamento de infecções complicadas e não complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao
ciprofloxacino:
- do trato respiratório. Muitos dos microrganismos, p. ex. Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli,
Pseudomonas, Haemophilus, Moraxella, Legionella e Staphylococcus reagem com muita sensibilidade ao
Quinoflox®. A maioria dos casos de pneumonia que não necessitam de tratamento hospitalar é causada
por Streptococcus pneumoniae. Nesses casos, Quinoflox® não é o medicamento de primeira escolha;
- do ouvido médio (otite média) e dos seios paranasais (sinusite), especialmente se causadas por
Pseudomonas ou Staphylococcus;
- dos olhos;
- dos rins e/ou do trato urinário eferente;
Biolab Sanus
- dos órgãos reprodutores, inclusive inflamação dos ovários e das tubas uterinas (anexite), gonorreia e
infecções da próstata (prostatite);
- da cavidade abdominal, p. ex. do estômago e intestino (trato gastrintestinal), do trato biliar e da
membrana serosa que reveste internamente as paredes do abdome (peritônio);
- da pele e de tecidos moles;
- dos ossos e articulações.
Infecção generalizada (septicemia).
Infecções ou risco de infecção (profilaxia) em pacientes com sistema imunológico comprometido, por
exemplo, pacientes em tratamento com medicamentos que inibem as defesas imunológicas naturais do
organismo ou pacientes com número reduzido de glóbulos brancos do sangue.
Eliminação seletiva de bactérias do intestino durante tratamento com medicamentos que inibem o sistema
imunológico do organismo.
Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento com imunossupressores.
Quinoflox® não é eficaz contra Treponema pallidum (causador da sífilis).
Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos
Para infecção aguda na fibrose cística (distúrbio hereditário que aumenta a produção e a viscosidade das
secreções nos brônquios e no trato digestivo) causada por P. Aeruginosa se não houver possibilidade de
outros tratamentos injetáveis mais eficazes. Não se recomenda Quinoflox® para outras indicações.
Antraz por inalação (após exposição) em adultos e crianças
Para reduzir a incidência ou progressão da doença após inalação de bacilos de antraz (Bacillus anthracis).
O ciprofloxacino, componente ativo de Quinoflox®, pertence ao grupo das quinolonas. As quinolonas
bloqueiam determinadas enzimas de bactérias que têm um papel fundamental no metabolismo e na
reprodução bacteriana, matando as bactérias causadoras da doença.
Não use Quinoflox® nas seguintes situações:
- alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ciprofloxacino, aos medicamentos contendo outras
quinolonas ou a qualquer componente da fórmula. Sinais de alergia podem incluir coceira, vermelhidão
na pele, dificuldade para respirar ou inchaço das mãos, garganta, boca ou pálpebra;
- uso concomitante de tizanidina (um relaxante muscular).
Advertências
Para o tratamento de infecções graves, infecções por Staphylococcus e infecções por bactérias anaeróbias,
o Quinoflox® deve ser utilizado em associação a um antibiótico apropriado.
Biolab Sanus
O Quinoflox® não é recomendado para o tratamento de pneumonia causada por Streptococcus
pneumoniae devido à eficácia limitada contra este agente bacteriano.
As infecções dos órgãos genitais podem ser causadas por isolados de Neisseria gonorrhoeae resistentes à
fluoroquinolona. É muito importante obter informações locais sobre a prevalência de resistência ao
ciprofloxacino e confirmar a sensibilidade por meio de exames laboratoriais.
O Quinoflox® está associado a casos de prolongamento do intervalo QT (uma alteração do
eletrocardiograma) (veja o item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). As mulheres
podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolonguem o intervalo QTc, uma vez que tendem a ter
um intervalo QTc basal mais longo em comparação aos homens. Pacientes idosos podem também ser
mais sensíveis aos efeitos associados ao medicamento sobre o intervalo QT. Deve-se ter cautela ao
utilizar Quinoflox® junto com medicamentos que podem resultar em prolongamento do intervalo QT (por
exemplo, antiarrítmicos de classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos,
antipsicóticos) ou em pacientes com fatores de risco para prolongamento QT ou “torsades de pointes”
(uma alteração específica do eletrocardiograma), por exemplo síndrome congênita do QT longo,
desequilíbrio eletrolítico (sais do organismo) não corrigido, como hipocalemia (baixo nível de potássio no
sangue) ou hipomagnesemia (baixo nível de magnésio no sangue) e doenças cardíacas como insuficiência
cardíaca, infarto do miocárdio ou bradicardia (ritmo dos batimentos cardíacos muito lento).
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas e de hipersensibilidade após uma única dose. Informe
imediatamente seu médico. Em casos muito raros, pode ocorrer inchaço da face, garganta e dificuldade
para respirar, podendo progredir para choque, com risco para a vida, às vezes após a primeira
administração.
Nesses casos, pare imediatamente o uso de Quinoflox® e informe seu médico.
Se ocorrer diarreia grave e persistente durante ou após o tratamento, deve-se consultar o médico, pois esta
pode ser sinal de doença intestinal grave, com possível risco para a vida (colite pseudomembranosa), que
exige tratamento imediato. Você deve parar de usar Quinoflox® e procurar atendimento médico. Não
tome antidiarreicos e fale com seu médico.
Casos de problemas no fígado (necrose hepática e insuficiência hepática) com risco para a vida têm sido
relatados com Quinoflox®. No caso de qualquer sinal e sintoma de doença no fígado (como anorexia
(diminuição do apetite), icterícia (coloração amarelada da pele), urina escura, prurido (coceira) ou
abdômen tenso pare imediatamente o uso de Quinoflox® e informe seu médico.
Pode ocorrer aumento temporário das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina) ou icterícia
colestática (cor amarelada da pele decorrente de acúmulo de pigmentos biliares), especialmente em
pacientes que já apresentaram alguma doença no fígado, que forem tratados com Quinoflox® (veja
“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Quinoflox® deve ser usado com cautela em pacientes com miastenia grave (doença muscular) porque os
sintomas podem ser exacerbados.
Podem ocorrer tendinite e ruptura de tendão (predominantemente do tendão de Aquiles) com
Quinoflox®, algumas vezes bilateral, mesmo dentro das primeiras 48 horas de tratamento. Podem ocorrer
inflamação e ruptura de tendão mesmo até vários meses após a descontinuação da terapia com
Quinoflox®. O risco de doença nos tendões pode estar aumentado em pacientes idosos ou pacientes
tratados concomitantemente com corticosteroides.
Na suspeita de inflamação de tendão, deve-se parar imediatamente o uso de Quinoflox®, consultar o
médico e o membro acometido deve ser mantido em repouso evitando esforço físico, até avaliação
médica. Quinoflox® deve ser usado com cautela nos pacientes com antecedentes de distúrbios de tendão
relacionados a tratamentos com quinolonas.
Quinoflox®, assim como outros medicamentos da mesma classe, é conhecido por desencadear
convulsões ou diminuir o limiar convulsivo.
Caso sofra de epilepsia, tendência a convulsões ou tenha apresentado convulsões no passado, redução do
fluxo sanguíneo cerebral, traumatismo craniano ou antecedente de derrame, Quinoflox® deve ser
administrado somente se os benefícios do tratamento forem superiores aos possíveis riscos. Esses
pacientes correm risco de efeitos indesejáveis no sistema nervoso central.
Casos de estados epilépticos têm sido relatados. Se ocorrerem convulsões pare imediatamente o uso de
Quinoflox® e informe o médico.
Podem ocorrer reações psiquiátricas após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo
ciprofloxacino.
Em casos raros, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas, que podem evoluir para
ideias/pensamentos suicidas e comportamento autodestrutivo, como tentativa de suicídio ou suicídio.
Nesses casos pare imediatamente o uso de Quinoflox® e informe o médico.
Têm sido relatados casos de polineuropatia sensorial ou sensoriomotora, resultando em sensações
cutâneas subjetivas, perda ou diminuição de sensibilidade, alteração na sensibilidade dos sentidos ou
fraqueza em pacientes recebendo fluoroquinolonas, incluindo Quinoflox®. Caso você desenvolva
sintomas neurológicos, tais como dor, queimação, formigamento, dormência ou fraqueza pare
imediatamente o uso de Quinoflox® e informe o médico.
O ciprofloxacino pode induzir reações de sensibilidade à luz, portanto, os pacientes devem evitar a
exposição direta e excessiva ao sol ou à luz ultravioleta (UV). Se aparecerem reações cutâneas similares a
queimaduras solares, pare imediatamente o uso de Quinoflox® e informe o médico.
Gravidez e amamentação
Gravidez
Quinoflox® não deve ser usado durante a gravidez. Estudos realizados com animais não evidenciaram
malformações do feto, porém não se pode excluir que o medicamento possa causar lesões na cartilagem
articular de organismos imaturos.
Informe seu médico se ocorrer gravidez durante o uso de Quinoflox®.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Amamentação
O ciprofloxacino é excretado no leite materno, por isso, devido ao risco de dano articular ao feto, o uso de
Quinoflox® não é recomendado durante a amamentação.
Crianças, adolescentes e idosos
Como ocorre com outros antibióticos quinolônicos, o ciprofloxacino pode causar lesão nas articulações
que suportam peso em animais jovens. Os dados de segurança em menores de 18 anos que sofriam
principalmente de fibrose cística não evidenciaram lesão de articulação/cartilagem.
Na faixa etária de 5 a 17 anos pode ser usado no caso específico descrito abaixo:
Dados atuais confirmam o uso de Quinoflox® para o tratamento de infecção aguda na fibrose cística
causada por P. aeruginosa em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.
Atualmente a experiência disponível sobre o uso em crianças e adolescentes com outras infecções e
crianças com menos de 5 anos é insuficiente. Portanto, não deve ser usado para outras infecções e em
menores de 5 anos.
Quinoflox® pode ser usado por idosos na menor dose possível estabelecida pelo médico.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
As substâncias do tipo fluoroquinolonas, incluindo o ciprofloxacino, podem prejudicar a habilidade do
paciente para dirigir veículos e operar máquinas. Isso ocorre principalmente com o uso em conjunto com
bebidas alcoólicas.
Interações medicamentosas
A seguir, constam alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Quinoflox® ou que
podem influenciar o efeito de Quinoflox®. Fale com seu médico caso esteja tomando algum desses
medicamentos.
Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT: Quinoflox®, como outros medicamentos da
mesma classe (fluoroquinolonas), deve ser utilizado com cautela em pacientes que estejam recebendo
medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de classe III ou
IA, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos).
Produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio: O uso simultâneo com antiácidos, produtos
contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio (por exemplo, suplementos minerais) reduz a absorção de
ciprofloxacino. O mesmo acontece com sucralfato (usado para tratamento de azia, indigestão ou úlcera no
estômago ou intestino) ou antiácidos (usados para indigestão), didanosina (usado no tratamento da AIDS),
polímeros ligantes de fosfato, por exemplo, sevelâmer e carbonato de lantânio (para diminuição dos
níveis de fosfato em pacientes com problemas nos rins), soluções nutrientes. Bebidas e laticínios
enriquecidos com minerais, por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio, devem ser
evitados, pois podem reduzir a absorção de Quinoflox®. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da
alimentação normal, não afeta significativamente a absorção. Por isso, Quinoflox® deve ser tomado 1 a 2
horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos.
Esta restrição não inclui os antiácidos bloqueadores de receptores H2 (por exemplo, cimetidina,
ranitidina).
O uso simultâneo de Quinoflox® e probenecida (tratamento complementar de infecções, por exemplo,
gota) aumenta a concentração de ciprofloxacino no sangue.
A metoclopramida (utilizada para náuseas e vômitos) acelera a absorção de ciprofloxacino, que atinge a
concentração máxima no sangue mais rapidamente que o usual.
O uso simultâneo de Quinoflox® e omeprazol (utilizado para azia, indigestão, úlceras no estômago ou
intestino) pode levar a uma leve diminuição do efeito do ciprofloxacino.
Não se deve administrar Quinoflox® com tizanidina (relaxante muscular), pois pode ocorrer um aumento
indesejável nas concentrações de tizanidina no sangue, associado aos efeitos colaterais clinicamente
importantes induzidos por esta, como queda da pressão e sonolência.
A teofilina (medicamento para a asma) quando usada em conjunto com o Quinoflox® pode ter sua
concentração aumentada no sangue, o que favorece um aumento da frequência dos efeitos indesejáveis
induzidos pela teofilina. Em casos muito raros, esses efeitos indesejáveis podem colocar a vida em risco
ou ser fatais. Se o uso de ambos for inevitável, a concentração de teofilina no sangue deve ser observada e
a dose reduzida conforme a necessidade.
Foi relatado que o uso de ciprofloxacino e medicamentos contendo derivados da xantina, como por
exemplo, cafeína e pentoxifilina (oxpentifilina) (para distúrbios circulatórios), elevou a concentração
destas substâncias no sangue. Fale com seu médico.
Em pacientes recebendo Quinoflox® e fenitoína (antiepilético) ao mesmo tempo, foi observado nível
alterado (diminuído ou aumentado) de fenitoína no sangue. É recomendado o monitoramento da terapia
com fenitoína, incluindo medições de concentração de fenitoína no sangue, durante e imediatamente após
a administração simultânea de Quinoflox® e fenitoína, para evitar a perda do controle de convulsões
associadas aos níveis diminuídos de fenitoína e para evitar efeitos indesejáveis relacionados à superdose
de fenitoína quando o Quinoflox® é descontinuado em pacientes que estejam recebendo ambos.
O uso simultâneo com Quinoflox® pode retardar a excreção do metotrexato (imunossupressor usado em
alguns tipos de câncer, psoríase e artrite reumatoide), aumentando o nível sanguíneo deste.
Anti-inflamatórios não-esteroides, por exemplo, o ibuprofeno (para dor, febre ou inflamação): estudos em
animais mostraram que o uso combinado de doses muito altas de quinolonas e certos anti-inflamatórios
não-esteroides podem desencadear convulsões. Isto não se refere aos que contêm ácido acetilsalicílico.
Observou-se em alguns casos aumento transitório da concentração de creatinina no sangue, que avalia a
função renal, ao se administrar Quinoflox® simultaneamente com ciclosporina (imunossupressor usado
em doenças de pele, artrite reumatoide e transplante de órgãos). Nesses casos é necessário controlar
frequentemente (duas vezes por semana) a concentração de creatinina.
A administração simultânea de ciprofloxacino com substâncias antagonistas da vitamina K, como por
exemplo, varfarina, acenocumarol, femprocumona, fluindiona, pode aumentar os efeitos anticoagulantes
destas. Fale com seu médico.
O uso simultâneo de Quinoflox® e antidiabéticos orais (para diminuição dos níveis de açúcar no sangue)
principalmente sulfonilureias como, por exemplo, glibenclamida, glimepirida pode provocar diminuição
de açúcar no sangue (hipoglicemia), possivelmente por intensificar a ação do antidiabético oral.
O uso simultâneo de Quinoflox® e duloxetina (antidepressivo) pode levar a um aumento da duloxetina no
sangue.
No uso concomitante de Quinoflox® com ropinirol (medicamento para doença de Parkinson), seu médico
deverá monitorar os efeitos indesejáveis e realizar o ajuste de dose de ropinirol.
No uso de Quinoflox® com lidocaína (para doenças cardíacas e anestésico local), podem ocorrer
interações entre estas substâncias, acompanhadas de efeitos secundários.
A concentração de clozapina (antipsicótico, usado na esquizofrenia) no sangue aumenta se administrada
junto com Quinoflox®. Seu médico deverá monitorar e ajustar a dose de clozapina apropriadamente
durante e logo após a administração simultânea destas substâncias.
O uso simultâneo de sildenafila (por exemplo, para disfunção erétil) e ciprofloxacino mostrou aumentar a
concentração de sildenafila no sangue, por isso, seu médico deverá considerar os riscos e benefícios ao
recomendar o uso conjunto destas substâncias.
- Interações com exames
O ciprofloxacino demonstrou em testes in vitro capacidade de interferir no teste de cultura de um tipo de
bactéria – Mycobacterium spp – causando resultado falso negativo em pacientes fazendo uso de
ciprofloxacino. Fale com seu médico ou laboratório que você está tomando ciprofloxacino.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Os comprimidos devem ser conservados em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC, protegido da luz e da
umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características organolépticas:
Quinoflox® 500 mg é um comprimido revestido alaranjado, contendo núcleo branco a levemente
amarelado, circular, biconvexo, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Biolab Sanus
DOSAGEM
A dosagem geralmente recomendada pelo médico é a seguinte:
Adultos
Dose diária recomendada de ciprofloxacino oral em adultos
Indicações Dose diária para adultos de
ciprofloxacino (mg) via oral
Infecções do trato respiratório (dependendo da gravidade e do
microrganismo)
2 x 250 mg a 500 mg
Infecções do trato
urinário:
Aguda, não complicada 1 a 2 x 250 mg
Cistite em mulheres
(antes da menopausa)
dose única 250 mg
Complicada 2 x 250 mg a 500 mg
Gonorreia:
- extragenital
- aguda, não complicada
Diarreia 1 a 2 x 500 mg
Outras infecções (vide indicações) 2 x 500 mg
Infecções graves, com risco para
a vida:
Principalmente quando
causadas por
Pseudomonas,
Staphylococcus ou
Streptococcus
Pneumonia
estreptocócica
2 x 750 mg
Infecções recorrentes em fibrose
cística
Infecções ósseas e das
articulações
Septicemia
Peritonite
Crianças e adolescentes
A dose oral recomendada para infecção aguda causada por P. aeruginosa em pacientes (idade entre 5 e 17
anos) com mucoviscidose é 20 mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo 2 x por dia (máximo 1.500 mg
de ciprofloxacino/dia).
Antraz:
Adultos: 500 mg de ciprofloxacino duas vezes por dia.
Crianças: 15 mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo duas vezes por dia. A dose máxima para crianças
não deve exceder 500 mg (dose máxima diária: 1000 mg).
Biolab Sanus
O tratamento deve começar imediatamente após a suspeita ou confirmação da inalação dos patógenos de
antraz.
Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com
Quinoflox® solução de infusão para terapia intravenosa.
Informações adicionais para populações especiais
Pacientes idosos
Pacientes idosos devem receber a menor dose de acordo com a gravidade da doença e com a sua função
renal.
Pacientes com mau funcionamento dos rins e do fígado
Adultos
1. Recomendam-se as seguintes doses para a disfunção renal moderada ou grave:
Depuração de creatinina entre 30 e 50 mL/min (creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL), a
dose máxima para administração oral é de 1000 mg de ciprofloxacino por dia.
Depuração de creatinina inferior a 30 mL/min (creatinina sérica igual ou superior a 2 mg/100
mL), a dose máxima para administração oral é de 500 mg de ciprofloxacino por dia.
2. Disfunção renal e sob hemodiálise é a mesma dose após cada sessão de diálise que os pacientes
com disfunção renal moderada ou grave (veja item 1).
3. Disfunção renal e em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC): administração de 500 mg
de ciprofloxacino oral (ou 2 x 250 mg).
4. Não é preciso ajustar a dose em caso de mau funcionamento do fígado.
5. Em caso de mau funcionamento do fígado e dos rins, a dose deve ser a mesma usada para
disfunção renal (veja item 1). Pode ser necessário monitorar a concentração de ciprofloxacino no
sangue.
Crianças e adolescentes
Doses em crianças e adolescentes com funções renal e/ou hepática alteradas não foram estudadas.
COMO USAR
Não altere a dose nem a duração do tratamento indicados por seu médico. Os comprimidos devem ser
ingeridos inteiros, com líquido. Não é preciso tomar o comprimido junto com as refeições. Tomar os
comprimidos com estômago vazio acelera a absorção. Quinoflox® não deve ser tomado com laticínios ou
bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo, leite, iogurte ou suco de laranja enriquecido com
cálcio).
No entanto, a absorção não é afetada significativamente por refeições que contenham cálcio.
Se estiver tomando também medicamentos ou suplementos contendo minerais como o cálcio, magnésio,
alumínio assim como certos tipos de antiácidos usados para tratamento de indigestão, Quinoflox® deverá
ser tomado 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos.
ciprofloxacino injetável para terapia intravenosa.
- Duração do tratamento
A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. Em geral, o
tratamento deve sempre prosseguir por pelo menos 3 dias após a febre e os sinais clínicos terem
desaparecido.
Em geral, a duração média do tratamento é:
- Adultos
- 1 dia para gonorreia e cistite (infecção na bexiga) agudas não complicadas;
- até 7 dias para infecções dos rins, trato urinário e cavidade abdominal;
- em pacientes com baixa resistência (sistema imunológico comprometido), o tratamento deve prosseguir
enquanto a contagem total de glóbulos brancos estiver reduzida (fase neutropênica);
- no máximo 2 meses para osteomielite (infecção óssea);
- 7-14 dias para todas as outras infecções.
Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias, por risco de
complicações tardias.
Igualmente, as infecções por Chlamydia spp. devem ser tratadas durante pelo menos 10 dias.
- Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos: 10 - 14 dias para episódios de infecção aguda
de fibrose cística causada por P. aeruginosa.
- Antraz: 60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento de infecções após a inalação de
patógenos de antraz.
Efeitos da descontinuação do tratamento com Quinoflox®
Se você quiser interromper o tratamento com Quinoflox® ou parar de tomá-lo antes do previsto por se
sentir melhor ou porque está sofrendo efeitos colaterais, fale antes com seu médico. Se você parar de
tomar Quinoflox® sem antes falar com seu médico, as bactérias que causaram a infecção poderão
recomeçar a se reproduzir e sua condição poderá piorar bastante.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Tome a dose assim que possível e, em seguida, continue conforme prescrito.
Biolab Sanus
Entretanto, se estiver próximo da hora da dose seguinte, não tome a dose esquecida e continue como
habitual. Não tome duas doses para compensar a dose esquecida.
Certifique-se de completar o tratamento. Converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Como qualquer medicamento, Quinoflox® pode ter efeitos indesejáveis.
A frequência é indicada da seguinte forma: muito comum (maior ou igual a 10%), comum (entre 1% e
10%), incomum (entre 0,1% e 1%), rara (entre 0,01% e 0,1%), muito rara (inferior a 0,01%) e frequência
desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
- Infecções e infestações
Reações incomuns: superinfecções micóticas (infecção por fungos, junto com infecção bacteriana ou após
esta).
Reações raras: colite (inflamação do intestino grosso) associada ao uso de antibiótico (muito raramente,
com possível evolução fatal).
- Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo
Reações incomuns: aumento de um tipo de glóbulos brancos do sangue, os eosinófilos (eosinofilia).
Reações raras: redução dos glóbulos brancos (leucopenia) ou apenas dos glóbulos brancos chamados
neutrófilos (neutropenia), redução de glóbulos vermelhos (anemia) ou de plaquetas (trombocitopenia),
aumento de glóbulos brancos do sangue (leucocitose) e aumento persistente das plaquetas no sangue
(plaquetose).
Reações muito raras: aumento da destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de
todas as células sanguíneas (pancitopenia com possível risco para a vida), ausência dos glóbulos brancos
chamados neutrófilos, com possíveis sintomas de calafrios, febre (agranulocitose), função da medula
óssea reduzida (com possível risco para a vida).
- Distúrbios imunológicos
Reações raras: reação alérgica e inchaço alérgico/angioedema.
Reações muito raras: reação alérgica intensa e choque alérgico (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe;
dificuldade de respirar que pode levar a choque, queda brusca da pressão arterial, com risco para a vida) e
reações similares àquelas associadas com doença do soro (por exemplo, febre, alergia, inchaço dos
gânglios linfáticos, vermelhidão da pele e inchaço).
- Distúrbios metabólicos e nutricionais
Reações incomuns: diminuição do apetite e da ingestão de alimentos.
Reações Raras: aumento da concentração de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição da
concentração de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Biolab Sanus
- Distúrbios psiquiátricos
Reações incomuns: hiperatividade psicomotora / agitação.
Reações raras: confusão mental, desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e alucinações.
Reações muito raras: reações psicóticas*
* potencialmente culminando em comportamentos autodestrutivos, como ideias/pensamentos suicidas e
tentativa de suicídio ou suicídio.
- Distúrbios do sistema nervoso
Reações incomuns: dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, alteração do paladar.
Reações raras: sensações anormais, como por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia,
disestesia), tremores, convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da sensibilidade geral
(hipoestesia), tonturas giratórias (vertigem).
Reações muito raras: enxaqueca, distúrbios da coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade
geral ou específica (hiperestesia), aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral).
Reações de frequência desconhecida: neuropatia periférica e polineuropatia (doenças que afetam um ou
vários nervos).
- Distúrbios da visão
Reações raras: alterações da visão
Reações muito raras: distorção visual das cores.
- Distúrbios da audição e do labirinto
Reações raras: zumbido e perda da audição.
Reações muito raras: alterações da audição.
- Distúrbios cardíacos
Reações raras: taquicardia (aumento da frequência cardíaca).
Reações de frequência desconhecida: alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento do
intervalo QT, alteração no ritmo do coração (arritmia ventricular), “torsades de pointes”* (uma alteração
específica do eletrocardiograma).
*Estas reações foram relatadas durante o período de observação pós comercialização e foram observadas
predominantemente entre pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT (veja
“O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Distúrbios vasculares
Reações raras: dilatação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa e desmaio (síncope).
Reações muito raras: inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite).
- Distúrbios respiratórios
Reações raras: falta de ar (dispneia), incluindo condição asmática.
- Distúrbios gastrintestinais
Reações comuns: enjoo e diarreia.
Reações incomuns: vômitos, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia (má digestão) e gases.
Reações muito raras: pancreatite (inflamação do pâncreas).
- Distúrbios hepatobiliares
Reações incomuns: aumento das transaminases (enzimas do fígado) e aumento da bilirrubina.
Reações raras: comprometimento do funcionamento do fígado, icterícia (coloração amarelada da pele) e
hepatite (inflamação do fígado) não infecciosa.
Reações muito raras: morte das células do fígado que muito raramente evolui para insuficiência hepática
com risco para a vida.
- Lesões da pele e do tecido subcutâneo
Reações incomuns: vermelhidão da pele (rash cutâneo), coceira e urticária (reação alérgica de pele).
Reações Raras: sensibilidade à luz e formação de bolhas.
Reações muito raras: hemorragias pontilhadas da pele (petéquias), eritema nodoso e eritema multiforme
(lesões de pele), síndrome de Stevens Johnson (reação grave de pele caracterizada por bolhas), com
potencial risco para a vida, e necrólise epidérmica tóxica (reações graves de pele, com potencial risco
para a vida).
Reações de frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (reação cutânea grave).
- Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e musculoesqueléticos
Reações incomuns: dor nas articulações.
Reações raras: dor muscular, inflamação nas articulações (artrite), aumento do tônus muscular e cãibras.
Reações muito raras: fraqueza muscular, inflamação dos tendões (tendinite), rupturas de tendões
(predominantemente do tendão de Aquiles) e piora dos sintomas da miastenia grave (doença muscular
grave).
- Distúrbios renais e urinários
Reações incomuns: alteração do funcionamento dos rins.
Reações raras: inflamação dos rins (nefrite túbulo-intersticial), insuficiência renal (alteração da função
dos rins), presença de sangue e de cristais na urina.
- Distúrbios gerais
Reações incomuns: dor inespecífica, mal-estar geral, febre.
Reações raras: inchaço, transpiração excessiva.
Reações muito raras: alterações do modo de andar.
- Investigações
Reações incomuns: aumento da enzima hepática fosfatase alcalina no sangue.
Reações raras: alteração no exame de coagulação (nível anormal de protrombina) e aumento da amilase
(enzima que avalia a função do pâncreas).
Reações de frequência desconhecida: aumento da razão normalizada internacional (RNI) que avalia a
coagulação sanguínea (em pacientes tratados com antagonistas de vitamina K).
As seguintes reações adversas tiveram categoria de frequência mais elevada nos subgrupos de pacientes
recebendo tratamento intravenoso ou sequencial (intravenoso para oral):
Comum: Vômito, aumento transitório das transaminases (enzimas do fígado), vermelhidão da pele (rash
cutâneo).
Incomum: Trombocitopenia (redução das plaquetas, células responsáveis pela coagulação), plaquetose
(aumento persistente das plaquetas no sangue), confusão mental e desorientação, alucinações, sensações
anormais, como, por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia, disestesia), convulsões, vertigem,
alterações da visão, perda de audição, aumento da frequência cardíaca, vasodilatação (dilatação dos vasos
sanguíneos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), alteração hepática (do fígado) transitória,
icterícia (coloração amarelada da pele), insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), edema
(inchaço).
Rara: Pancitopenia (redução de todas as células sanguíneas), função da medula óssea reduzida, choque
anafilático (queda da pressão arterial por reação alérgica importante), reações psicóticas, enxaqueca,
distúrbios do olfato, audição alterada, vasculite (inflamação dos vasos), pancreatite (inflamação do
pâncreas), necrose hepática (morte de células do fígado), petéquias (hemorragias pontilhadas da pele),
ruptura de tendão (principalmente tendão de Aquiles).
- Crianças
A incidência de artropatia (inflamação das articulações), mencionada acima, refere-se a dados coletados
em estudos com adultos. Em crianças, artropatia é relatada frequentemente (veja “O que eu devo saber
antes de usar este medicamento?”).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Há relatos de alguns casos de toxicidade renal reversível após superdose aguda. Nesses casos, a função
renal deve ser monitorada pelo médico. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. A
Biolab Sanus
administração de produtos que contêm magnésio ou cálcio neutraliza o ácido do estômago e reduz a
absorção de ciprofloxacino.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.