Bula do Ramipril produzido pelo laboratorio Nova Quimica Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ramipril
Nova Química Farmacêutica Ltda
comprimido revestido
2,5 mg e 5,0 mg
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
“Medicamento Genérico, Lei nº 9.787 de 1999”
APRESENTAÇÃO
ramipril 2,5 mg: embalagem com 10, 15, 20 e 30 comprimidos revestidos
ramipril 5,0 mg: embalagem com 10, 15, 20 e 30 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de ramipril de 2,5 mg contém:
ramipril.........................................................................................................................3,28 mg
(equivalente a 2,5 mg de ramipril)
Excipientes..................................................................................................q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: hipromelose, hidroxipropilcelulose, manitol, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de
sódio, água purificada.
Cada comprimido revestido de ramipril de 5 mg contém:
ramipril..........................................................................................................................6,56 mg
(equivalente a 5 mg de ramipril)
Excipientes...................................................................................................q.s.p. 1 comprimido
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
O ramipril é destinado ao tratamento de:
- Hipertensão arterial;
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Redução da mortalidade em pacientes pós-infarto do miocárdio;
- Tratamento de nefropatia glomerular manifesta e nefropatia incipiente, em pacientes diabéticos ou não- diabéticos;
- Prevenção de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte por patologia cardiovascular e redução da necessidade de
realização de procedimentos de revascularização, em pacientes com alto risco cardiovascular, como coronariopatia manifesta (com
ou sem antecedentes de infarto do miocárdio), caso anterior de acidente vascular cerebral ou de doença vascular periférica;
- Prevenção de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte por patologia cardiovascular, em pacientes diabéticos;
- Prevenção da progressão de microalbuminúria e nefropatia manifesta.
A eficácia de ramipril pode ser comprovada no estudo de Yusuf e colaboradores1
, controlado com placebo (Estudo HOPE), com
duração de cinco anos, conduzido em pacientes com 55 anos ou mais, apresentando risco cardiovascular aumentado devido a
doenças vasculares (doença cardíaca coronariana manifesta, história de acidente vascular cerebral ou história de doença vascular
periférica) ou apresentando diabetes mellitus com no mínimo um fator de risco adicional (microalbuminúria, hipertensão, níveis
elevados de colesterol total, baixos níveis de HDL-colesterol, tabagismo), ramipril foi administrado concomitante a uma terapia
padrão em 4.645 pacientes com objetivo de prevenção.
Este estudo comprovou que ramipril reduz de maneira significativa a incidência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral
ou mortes causadas por doenças cardiovasculares, além de reduzir a mortalidade total, bem como a necessidade de
revascularizações, também atrasa o início e a progressão da insuficiência cardíaca congestiva. Na população em geral e entre os
diabéticos, ramipril reduz o risco de desenvolvimento de nefropatia. O ramipril também reduz a ocorrência de microalbuminúria.
Ruggenenti2
publicou um estudo multicêntrico controlado envolvendo 338 pacientes para controle da pressão por 19 meses
comprovando a eficácia na diminuição da pressão arterial com ramipril.
O estudo AIRE3
demonstrou que o ramipril reduz o risco de mortalidade em 27% quando comparado ao placebo, em pacientes com
evidência clínica de insuficiência cardíaca que iniciaram o tratamento 3 a 10 dias após infarto agudo do miocárdio. Subanálises
revelaram que os riscos de morte súbita e da progressão de insuficiência cardíaca severa/resistente sofreram reduções adicionais
(30% e 23%, respectivamente). Adicionalmente, a probabilidade de hospitalização posterior devido à insuficiência cardíaca foi
reduzida em 26%.
No estudo MICRO-HOPE4
3.577 pacientes com diabetes foram incluídos neste estudo e a eficácia de ramipril mostrou reduzir o
risco do resultado primário combinado de 25%, infarto do miocárdio em 22%, acidente vascular cerebral em 33%, morte
cardiovascular em 37%, a mortalidade total em 24%, de revascularização em 17% e nefropatia em 24%. O ramipril foi benéfico para
eventos cardiovasculares e nefropatia manifesta em pessoas com diabetes. O benefício cardiovascular foi maior que o atribuído à
diminuição da pressão arterial. Ostergren5
em seu estudo randomizado duplo cego, controlado com placebo, em 8986 pacientes
acompanhados por 4 anos e 6 meses, comprovou a eficácia de ramipril prevenindo eventos cardiovasculares em pacientes com
doença arterial periférica subclínica.
Modo de ação
O ramiprilato, metabólito ativo do pró-fármaco ramipril, inibe a enzima dipeptidilcarboxipeptidase I (sinônimos: enzima conversora
de angiotensina (ECA), cininase II). No plasma e tecidos, esta enzima catalisa a conversão de angiotensina I em angiotensina II,
substância vasoconstritora ativa, assim como o esgotamento da bradicinina, substância vasodilatadora ativa. A redução da formação
de angiotensina II e a inibição do esgotamento de bradicinina levam à vasodilatação.
Como a angiotensina II também estimula a secreção de aldosterona, o ramiprilato promove redução da secreção de aldosterona. O
aumento da atividade de bradicinina contribui, provavelmente, para os efeitos cárdio-protetor e endotélio-protetor observados em
estudos com animais. Ainda não está estabelecida também, a relação destes efeitos, com certas reações adversas (por exemplo: tosse
irritativa).
Os inibidores da ECA são eficazes mesmo em pacientes com hipertensão de baixa renina. A resposta média ao inibidor da ECA em
monoterapia é menor em pacientes negros (afro-caribenhos) e hipertensos (geralmente população hipertensa de baixa renina) do que
em pacientes não-negros.
Propriedades farmacodinâmicas
A administração de ramipril causa redução acentuada da resistência arterial periférica. Geralmente, não ocorrem alterações
significativas no fluxo plasmático renal e na taxa de filtração glomerular.
A administração de ramipril em pacientes com hipertensão promove redução da pressão arterial, tanto na posição supina quanto na
posição ereta, sem causar aumento compensatório na frequência cardíaca.
Na maioria dos pacientes, o início do efeito anti-hipertensivo torna-se aparente após 1 ou 2 horas da administração oral de dose
única, sendo que o efeito máximo é alcançado 3 a 6 horas após essa administração. A duração do efeito anti-hipertensivo de uma
dose única é geralmente de 24 horas.
O efeito anti-hipertensivo máximo com a administração contínua de ramipril é geralmente observado após 3 a 4 semanas. Foi
demonstrado que o efeito anti-hipertensivo é sustentado em tratamentos prolongados durante dois anos.
A interrupção abrupta de ramipril não produz aumento rebote rápido e excessivo na pressão arterial.
Propriedades farmacocinéticas
Metabolismo
O pró-fármaco ramipril passa por um extenso metabolismo hepático pré-sistêmico, que é essencial para a formação do ramiprilato,
único metabólito ativo (por meio de hidrólise, que ocorre predominantemente no fígado). Adicionalmente a esta ativação em
ramiprilato, o ramipril é glicuronizado e transformado em ramipril dicetopiperazina (éster). O ramiprilato também é glicuronizado e
transformado em ramiprilato de dicetopiperazina (ácido).
Como resultado dessa ativação/metabolização do pró-fármaco, a biodisponibilidade do ramipril administrado por via oral é de
aproximadamente 20%.
A biodisponibilidade do ramiprilato após administração oral de 2,5 e 5,0 mg de ramipril é de aproximadamente 45% comparada a
sua disponibilidade após a administração intravenosa das mesmas doses.
Eliminação
Após a administração oral de 10 mg de ramipril radiomarcado, aproximadamente 40% da radioatividade total é excretada nas fezes e
aproximadamente 60% na urina. Após administração intravenosa de ramipril, aproximadamente 50 a 60% da dose foi detectada na
urina (como ramipril e seus metabólitos); aproximadamente 50% foi eliminada aparentemente por vias não-renais. Após a
administração intravenosa de ramiprilato, aproximadamente 70% da substância e seus metabólitos foi encontrado na urina -
indicando eliminação não-renal de ramiprilato de aproximadamente 30%. Após a administração oral de 5 mg de ramipril em
pacientes com drenagem dos ductos biliares, aproximadamente a mesma quantidade de ramipril e seus metabólitos foi excretada
pela urina e pela bile nas primeiras 24 horas.
Aproximadamente 80 a 90% dos metabólitos encontrados na urina e na bile foram identificados como ramiprilato ou metabólitos do
ramiprilato. O ramipril glicuronídeo e ramipril dicetopiperazina representaram aproximadamente 10 a 20% da quantidade total de
metabólitos, enquanto que a quantidade de ramipril não metabolizado foi de aproximadamente 2%.
Distribuição
Estudos realizados em animais durante a fase de amamentação demonstraram que o ramipril passa para o leite materno.
O ramipril é rapidamente absorvido após a administração oral. Como foi determinado através da recuperação da radioatividade na
urina, que representa apenas uma das vias de eliminação, a absorção de ramipril é de pelo menos 56%. A administração de ramipril
concomitante com alimentos não apresenta efeito relevante sobre a absorção.
As concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de 1 hora após a administração oral. A meia-vida de eliminação é de
aproximadamente 1 hora. As concentrações plasmáticas máximas de ramiprilato são atingidas em 2 a 4 horas após a administração
oral de ramipril.
A queda das concentrações plasmáticas do ramiprilato é polifásica. A meia-vida da distribuição inicial e da fase de eliminação é de
aproximadamente 3 horas. É seguida por uma fase intermediária (meia-vida de aproximadamente 15 horas) e por uma fase terminal
com concentrações plasmáticas de ramiprilato muito baixas e com meia-vida de aproximadamente 4 a 5 dias.
A fase terminal está relacionada à dissociação lenta do ramiprilato da sua ligação restrita, mas saturável, à ECA. Apesar da longa
fase terminal, a dose única diária maior ou igual a 2,5 mg de ramipril promove concentrações plasmáticas de ramiprilato no estado
de equilíbrio após aproximadamente 4 dias. A meia-vida "efetiva", que é relevante para a determinação da dose, é de 13 a 17 horas
quando da administração de doses múltiplas.
Após administração intravenosa, o volume de distribuição sistêmica de ramipril é de aproximadamente 90L e o volume de
distribuição sistêmica relativa do ramiprilato é de aproximadamente 500 L.
Em estudos in vitro, o ramiprilato demonstrou constantes inibitórias gerais de 7 pmol/L e meia vida de dissociação da ECA de 10,7
horas, que são indicativos de alta potência.
As taxas de ligação à proteína do ramipril e do ramiprilato são de aproximadamente 73% e 56%, respectivamente.
Populações especiais
Idosos
Em voluntários saudáveis com idade entre 65 e 76 anos, os parâmetros farmacocinéticos do ramipril e do ramiprilato são
semelhantes aos de voluntários saudáveis jovens.
Insuficiência Renal
A excreção renal do ramiprilato é reduzida em pacientes com alterações da função renal e o clearance renal do ramiprilato é
proporcionalmente relacionado ao clearance da creatinina. Isso resulta na elevação das concentrações plasmáticas de ramiprilato,
que diminuem de maneira mais lenta do que em pessoas com função renal normal.
Insuficiência Hepática
A alteração da função hepática retarda a ativação de ramipril à ramiprilato quando são administradas doses elevadas (10 mg) de
ramipril, resultando na elevação do nível plasmático de ramipril e na diminuição da eliminação de ramiprilato.
Hipertensão
Assim como em pessoas saudáveis e pacientes com hipertensão, também não foi observado acúmulo relevante de ramipril e
ramiprilato após administração oral de 5 mg de ramipril uma vez ao dia, durante 2 semanas, em pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva.
Dados de segurança pré-clínica
Toxicidade aguda
Com uma DL50 superior a 10.000 mg/Kg de peso corpóreo em camundongos e ratos e superior a 1000 mg/Kg de peso corpóreo em
cães da raça beagle, considerou-se que a administração oral de ramipril não apresenta toxicidade aguda.
Toxicidade crônica
Estudos de toxicidade crônica foram conduzidos em ratos, cães e macacos. Em ratos, doses diárias na ordem de 40 mg/Kg de peso
corpóreo provocaram alterações nos eletrólitos plasmáticos e anemia. Com doses diárias ≥ 3,2 mg/Kg de peso corpóreo, foram
encontradas algumas evidências de alterações na morfologia renal (atrofia do túbulo distal).
Entretanto, estes efeitos podem ser explicados farmacodinamicamente e são característicos desta classe de substâncias. Doses diárias
de 2 mg/Kg de peso corpóreo foram toleradas por ratos sem que fossem observados efeitos tóxicos. A atrofia tubular foi observada
em ratos, mas não em cães e macacos.
Como uma expressão da atividade farmacodinâmica do ramipril (um sinal do aumento da produção de renina como reação à redução
da formação de angiotensina II), foi observada hipertrofia pronunciada do aparelho justaglomerular em cães e macacos -
especialmente com doses diárias ≥ 250 mg/Kg de peso corpóreo. Também foram observadas, em cães e macacos, alterações nos
eletrólitos plasmáticos e no perfil sanguíneo. Cães e macacos toleraram doses de 2,5 mg/Kg de peso corpóreo e 8 mg/Kg de peso
corpóreo, respectivamente, sem que fossem observados efeitos tóxicos.
Toxicidade reprodutiva
Estudos de toxicidade reprodutiva foram conduzidos em ratos, coelhos e macacos e não evidenciaram nenhuma propriedade
teratogênica.
A fertilidade não foi alterada tanto nas fêmeas quanto nos machos.
A administração de doses diárias de ramipril ≥ 50 mg/Kg de peso corpóreo em ratas durante o período fetal e o período de
amamentação produziu danos renais irreversíveis (dilatação da pélvis renal) na prole.
Quando inibidores da ECA foram administrados em mulheres durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez, foram observados
efeitos tóxicos nos fetos e recém-nascidos, incluindo - às vezes em conjunto com oligoidrâmnios (provavelmente como resultado de
alteração da função renal fetal) - deformidades crânio-faciais, hipoplasias pulmonares, contraturas nos membros fetais, hipotensão,
anúria, insuficiência renal irreversível e reversível, assim como óbito. Também foram relatados em humanos partos prematuros,
crescimento intrauterino retardado e persistência do ducto de Botallo. Entretanto, não é conhecido se estes fenômenos são uma
consequência da exposição aos inibidores da ECA.
Toxicidade imunológica
Estudos toxicológicos demonstraram que o ramipril não possui nenhum efeito imunotóxico.
Mutagenicidade
Testes extensivos de mutagenicidade utilizando vários sistemas de testes demonstraram que o ramipril não apresenta nenhuma
propriedade mutagênica ou genotóxica.
Carcinogenicidade
Estudos prolongados em ratos e camundongos não demonstraram nenhuma indicação de efeito tumorigênico.
Em ratos, túbulos renais com células oxifílicas e túbulos com hiperplasia celular oxifílica foram considerados como uma resposta às
alterações funcionais e morfológicas e não como uma resposta neoplásica ou pré-neoplásica.
O ramipril é contraindicado:
- em pacientes com hipersensibilidade ao ramipril, a qualquer outro inibidor da ECA ou a qualquer um dos componentes da
formulação;
- em pacientes com histórico de angioedema;
- em pacientes com estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante, bilateral ou unilateral;
- em pacientes com quadro hipotensivo ou hemodinamicamente instáveis;
- em pacientes com diabetes ou com disfunção renal moderada a severa (clearance de creatinina < 60mL/min) que utilizam
medicamentos com alisquireno;
- em pacientes com nefropatia diabética que utilizam um antagonista do receptor de angiotensina II (ARAII);
- durante a gravidez.
Deve-se evitar o uso concomitante de inibidores da ECA e tratamentos que utilizem circulação extracorpórea nos quais o sangue
entra em contato com superfícies carregadas negativamente, pois este uso pode levar a reações anafilactoides severas. Estes
tratamentos extracorpóreos incluem diálises ou hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (por exemplo: poliacrilonitrila) e
aferese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano.
Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
ADVERTÊNCIAS
Angioedema de cabeça, pescoço ou extremidades
Caso ocorra o desenvolvimento de angioedema durante o tratamento com inibidores da ECA, o mesmo deve ser interrompido
imediatamente.
Angioedema da face, extremidades, lábios, língua, glote ou laringe têm sido relatados em pacientes tratados com inibidores da ECA.
O tratamento emergencial de angioedema com risco de vida inclui administração imediata de epinefrina (administração subcutânea
ou intravenosa lenta), acompanhado de monitorização do ECG e da pressão arterial. Recomenda-se hospitalização e monitorização
do paciente por no mínimo 12 a 24 horas e alta hospitalar somente após o desaparecimento completo dos sintomas.
Angioedema intestinal
Angioedema intestinal tem sido relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA. Esses pacientes se apresentaram com dor
abdominal (com ou sem náusea ou vômito); em alguns casos também ocorreu angioedema facial. Os sintomas de angioedema
intestinal foram resolvidos após a interrupção da administração de inibidores da ECA.
Não existem dados suficientes disponíveis sobre o uso de ramipril em crianças, pacientes com insuficiência severa dos rins
(depuração de creatinina abaixo de 20 mL/min/1,73 m2
de área de superfície corpórea) e pacientes sob diálise.
O ramipril, não apresenta um tratamento de escolha para hiperaldosteronismo primário.
PRECAUÇÕES
O tratamento com ramipril requer acompanhamento médico regular.
Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensinaaldosterona
por combinação de ramipril com um antagonista do receptor de angiotensina II (ARAII) ou com alisquireno não é recomendado
tendo em vista que há um risco de aumento da hipotensão, hipercalemia e alterações da função renal comparado com a monoterapia.
O uso de ramipril em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus ou com insuficiência renal
(clearance de creatinina < 60 mL/min) (vide “Contraindicações”).
O uso de ramipril em combinação com um ARAII é contraindicado em pacientes com nefropatia diabética (vide “Contraindicações”
e “Interações Medicamentosas”).
Monitorização da função renal
Recomenda-se monitorização da função renal, principalmente nas primeiras semanas de tratamento com um inibidor da ECA. Uma
monitorização cuidadosa é particularmente necessária em pacientes com:
- insuficiência cardíaca;
- doença vascular renal, incluindo pacientes com estenose unilateral de artéria renal hemodinamicamente relevante. Neste grupo de
pacientes, mesmo um pequeno aumento da creatinina sérica pode ser indicativo de perda unilateral da função renal;
- alteração da função renal e
- transplante renal.
Monitorização eletrolítica
Recomenda-se monitorização regular do potássio e sódio séricos. Em pacientes com alteração da função renal, é necessária
monitorização mais frequente do potássio sérico.
Monitorização hematológica
A contagem de leucócitos deve ser monitorizada para detectar uma possível leucopenia. Avaliações mais frequentes são
recomendadas na fase inicial do tratamento, em pacientes com alteração da função renal, naqueles com doença de colágeno (por
exemplo: lúpus eritematoso ou esclerodermia) concomitante ou naqueles tratados com outros medicamentos que podem causar
alterações no perfil hematológico (vide “Reações Adversas”).
Gravidez e lactação
O ramipril não deve ser administrado durante a gravidez (vide Contraindicações). Portanto, a possibilidade de gravidez deve ser
excluída antes do início do tratamento. A gravidez deve ser evitada nos casos em que o tratamento com inibidores da ECA é
indispensável.
O tratamento com ramipril deve ser interrompido, por exemplo, com a substituição por outra forma de tratamento em pacientes que
pretendem engravidar.
Se a paciente engravidar durante o tratamento, ramipril deve ser substituído assim que possível por tratamento sem inibidores da
ECA. Caso contrário existe risco de dano fetal.
Devido à insuficiência de informações em relação ao uso de ramipril durante a lactação, ramipril não é recomendado, sendo
preferível um tratamento alternativo com perfis seguramente estabelecidos, principalmente em relação a recém-nascidos ou
prematuros.
Populações especiais
- Pacientes idosos
Alguns pacientes idosos podem ser especialmente responsivos ao tratamento com inibidores da ECA. Recomenda-se avaliação da
função renal no início do tratamento. Vide também “Posologia”.
- Pacientes com sistema renina-angiotensina hiperestimulado
São recomendados cuidados especiais no tratamento de pacientes com o sistema renina-angiotensina hiperestimulado (vide
“Posologia”). Estes pacientes estão sob risco de uma queda aguda pronunciada da pressão arterial e deterioração da função renal
devido à inibição da ECA, especialmente quando um inibidor da ECA ou um diurético concomitante é administrado pela primeira
vez ou é administrado em uma dose maior pela primeira vez. Em ambos os casos deve-se realizar monitorização rigorosa da pressão
arterial até que se exclua a possibilidade de queda aguda da pressão arterial.
A ativação significante do sistema renina-angiotensina pode ser precipitada, por exemplo:
- em pacientes com hipertensão severa e, principalmente, com hipertensão maligna. A fase inicial do tratamento requer supervisão
médica especial;
- em pacientes com insuficiência cardíaca, principalmente com insuficiência severa ou tratados com outras substâncias que
apresentam potencial anti-hipertensivo. Em caso de insuficiência cardíaca severa, a fase inicial do tratamento requer supervisão
- em pacientes com impedimento hemodinamicamente relevante do influxo ou do efluxo ventricular esquerdo (por exemplo:
estenose da válvula aórtica ou da válvula mitral). A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
- em pacientes com estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica
especial. A interrupção do tratamento com diuréticos pode ser necessária. Vide subitem "Monitorização da função renal", logo
abaixo;
- em pacientes pré-tratados com diuréticos, nos quais a interrupção do tratamento ou a diminuição da dose de diurético não é
possível, a fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
- em pacientes que apresentam ou podem desenvolver deficiência hídrica ou salina (como resultado da ingestão insuficiente de sais
ou líquidos, ou como resultado de diarreia, vômito ou sudorese excessiva, nos casos em que a reposição de sal ou líquidos é
inadequada).
Geralmente recomenda-se que, quadros de desidratação, hipovolemia ou deficiência de sal sejam corrigidos antes do início do
tratamento (em pacientes com insuficiência cardíaca, entretanto, isto deve ser cuidadosamente avaliado em relação ao risco de
sobrecarga de volume). Caso esta condição torne-se clinicamente relevante, o tratamento com ramipril deve ser iniciado ou
continuado somente se medidas apropriadas forem empregadas simultaneamente, prevenindo a queda excessiva da pressão arterial e
deterioração da função renal.
- Pacientes com doenças hepáticas
Em pacientes com alteração da função hepática, a resposta ao tratamento com ramipril pode estar reduzida ou aumentada.
Adicionalmente, em pacientes que apresentam cirrose hepática severa com presença de edema e/ou ascite, o sistema renina-
angiotensina pode estar significativamente ativado; portanto, deve-se ter cautela especial no tratamento destes pacientes (vide
“Posologia e Modo de usar”).
- Pacientes com risco especial de queda acentuada da pressão arterial
A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial em pacientes que apresentam risco de queda acentuada indesejável
da pressão arterial (ex. pacientes com estenoses de artérias coronarianas ou artérias cerebrais hemodinamicamente relevantes).
- Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Algumas reações adversas (por exemplo: alguns sintomas de redução da pressão arterial, como superficialização de consciência e
vertigem) podem prejudicar a habilidade de concentração e reação do paciente e, portanto, constituem um risco em situações em que
- Associações contraindicadas
Tratamentos extracorpóreos nos quais o sangue entra em contato com superfícies carregadas negativamente, como diálise ou
hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (por exemplo: membranas de poliacrilonitrila) e aferese de lipoproteína de baixa
densidade com sulfato de dextrano: risco de reações anafilactoides severas (vide “Contraindicações”).
A administração concomitante de ramipril com medicamentos contendo alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes
mellitus ou com disfunção renal moderada a severa (ver item Contraindicações).
Antagonistas do receptor de angiotensina II (ARAII): o uso de ramipril em combinação com um ARAII é
contraindicado em pacientes com nefropatia diabética e não é recomendado em outros pacientes (vide “Contraindicações” e
“Advertências e Precauções”).
- Associações medicamento-medicamento não-recomendadas
Sais de potássio e diuréticos poupadores de potássio: o aumento da concentração de potássio sérico pode ser precipitado. O
tratamento concomitante com sais de potássio ou diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona) requer
monitorização rigorosa do potássio sérico.
Medicamentos contendo alisquireno (ver item Precauções).
- Associações medicamento-medicamento que exigem precauções no uso
Agentes anti-hipertensivos (por exemplo: diuréticos) e outras substâncias com potencial anti-hipertensivo (por exemplo:
nitratos, antidepressivos tricíclicos e anestésicos): a potencialização do efeito anti-hipertensivo pode ser precipitada (em relação
aos diuréticos: vide Grupos de risco, Reações Adversas e Posologia). Recomenda-se monitorização regular do sódio sérico em
pacientes recebendo terapia concomitante com diuréticos.
Vasoconstritores simpatomiméticos: podem reduzir o efeito anti-hipertensivo de ramipril. Recomenda-se monitorização cuidadosa
da pressão arterial.
Alopurinol, imunossupressores, corticosteroides, procainamida, citostáticos e outras substâncias que podem alterar o perfil
hematológico: aumento da probabilidade de ocorrência de reações hematológicas (vide “Reações Adversas”).
Sais de lítio: a excreção de lítio pode ser reduzida pelos inibidores da ECA. Esta redução pode levar ao aumento dos níveis séricos
de lítio e ao aumento da toxicidade relacionada ao lítio. Portanto, os níveis de lítio devem ser monitorizados.
Agentes antidiabéticos (por exemplo: insulina e derivados de sulfonilureia): os inibidores da ECA podem reduzir a resistência à
insulina. Em casos isolados, esta redução pode causar reações hipoglicêmicas em pacientes tratados concomitantemente com
antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitorização cuidadosa da glicemia durante a fase inicial da coadministração.
Vildagliptina: um aumento na incidência de angioedema foi reportado em pacientes utilizando inibidores da ECA e vildagliptina.
Inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos (ex.: tensirolimus): um aumento na incidência de angioedema foi observado em
pacientes utilizando inibidores da ECA e inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos.
- Associações medicamento-medicamento e medicamento-substância química a serem consideradas:
Anti-inflamatórios não-esteroidais (por exemplo: indometacina) e ácido acetilsalicílico: a atenuação do efeito anti-hipertensivo
do ramipril pode ser precipitada. Adicionalmente, o tratamento concomitante dos inibidores da ECA e AINEs (anti-inflamatórios
não-esteroidais) pode promover aumento do risco de deterioração da função renal e elevação do potássio sérico.
Heparina: possível aumento da concentração de potássio sérico.
Álcool: aumento da vasodilatação. O ramipril pode potencializar o efeito do álcool.
Sal: ingestão de sal aumentada pode atenuar o efeito anti-hipertensivo de ramipril.
Terapia dessensibilizante: a possibilidade e a gravidade das reações anafiláticas e anafilactoides causadas por veneno de insetos
estão aumentadas com a inibição da ECA. Considera-se que este efeito também pode ocorrer com outros alérgenos.
- Medicamento-Alimento
A absorção de ramipril não é significativamente afetada por alimentos.
- Medicamento-Exames laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de ramipril em testes laboratoriais.
Conservar em temperatura abaixo de 25ºC. Proteger da umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Os comprimidos revestidos de ramipril de 2,5 mg são brancos a praticamente brancos, circulares, biconvexos.
Os comprimidos revestidos de ramipril de 5,0 mg são brancos a praticamente brancos, circulares, biconvexos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O ramipril deve ser deglutido sem ser mastigado ou amassado, e com uma quantidade suficiente de líquido (aproximadamente, meio
copo de água). O ramipril pode ser ingerido antes, durante ou após as refeições, visto que a absorção de ramipril não é
significativamente afetada por alimentos.
Posologia
A posologia é baseada no efeito desejado e na tolerabilidade dos pacientes ao medicamento. O tratamento com ramipril é geralmente
em longo prazo. A duração do tratamento é determinada pelo médico em cada caso.
- Tratamento da hipertensão arterial
Recomenda-se que ramipril seja administrado uma vez ao dia, iniciando-se com uma dose de 2,5 mg e, se necessário e dependendo
da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada para 5 mg em intervalos de 2 a 3 semanas.
A dose usual de manutenção é de 2,5 a 5 mg de ramipril diariamente.
A dose máxima diária permitida é de 10 mg.
Ao invés de se aumentar a dose de ramipril acima de 5 mg por dia, pode-se considerar a administração adicional de um diurético ou
de um antagonista de cálcio.
- Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva
A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de ramipril, uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser
aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 2 semanas. Se a dose diária de 2,5 mg ou
mais de ramipril é necessária, esta pode ser administrada em tomada única ou dividida em duas tomadas.
A dose máxima diária permitida é de 10 mg de ramipril.
- Tratamento após infarto agudo do miocárdio
A dose inicial recomendada é de 5 mg de ramipril diariamente, dividida em duas administrações de 2,5 mg: uma pela manhã e outra
à noite. Se o paciente não tolerar esta dose inicial, recomenda-se que a dose de 1,25 mg seja administrada duas vezes ao dia, durante
dois dias. Nos dois casos, dependendo da resposta do paciente, a dose poderá, então, ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se
aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 3 dias.
Numa fase posterior, a dose diária total, inicialmente dividida, poderá ser administrada como tomada única diária.
A experiência no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca severa (NYHA IV) imediatamente após infarto do miocárdio
ainda é insuficiente. Se mesmo assim a decisão tomada for tratar estes pacientes, recomenda-se que a terapia seja iniciada com a
menor dose diária possível, ou seja, 1,25 mg de ramipril, uma vez ao dia, e que a dose seja aumentada somente sob cuidados
especiais.
- Tratamento de nefropatia glomerular manifesta e nefropatia incipiente
A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de ramipril uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser
aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 2 a 3 semanas.
A dose máxima permitida é de 5 mg ao dia.
Doses acima de 5 mg de ramipril uma vez ao dia não foram avaliadas adequadamente em estudos clínicos controlados.
- Prevenção do infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte por patologia cardiovascular e redução da
necessidade de realização de procedimentos de revascularização em pacientes com alto risco cardiovascular; prevenção de
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte por patologia cardiovascular em pacientes diabéticos ou
prevenção da progressão de microalbuminúria e nefropatia manifesta
Recomenda-se a administração de uma dose inicial de 2,5 mg de ramipril uma vez ao dia. A dose deve ser gradualmente aumentada,
dependendo da tolerabilidade do paciente. Após uma semana de tratamento, recomenda-se duplicar a dose para 5 mg de ramipril.
Após outras três semanas, aumentar a dose para 10 mg de ramipril.
Dose usual de manutenção: 10 mg/dia de ramipril.
Doses acima de 10 mg de ramipril uma vez ao dia não foram adequadamente avaliadas em estudos clínicos controlados.
Pacientes com insuficiência renal severa, definidos por um clearance de creatinina < 0,6 mL/segundo, não foram adequadamente
avaliados.
Risco de uso por via de administração não recomendada.
Não há estudos dos efeitos de ramipril administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Populações especiais
Em pacientes com alteração da função renal apresentando clearance de creatinina entre 50 e 20 mL/min/1,73 m² de área de
superfície corpórea, a dose inicial é geralmente de 1,25 mg de ramipril. A dose diária máxima permitida nesses pacientes é de 5 mg
de ramipril.
Quando a deficiência de sal ou líquidos não for completamente corrigida, em pacientes com hipertensão severa, assim como em
pacientes nos quais um quadro de hipotensão constituiria um risco particular (por ex.: estenose relevante de artérias coronarianas ou
cerebrais), uma dose inicial diária reduzida de 1,25 mg de ramipril deve ser considerada.
Em pacientes tratados previamente com diuréticos, deve se descontinuar o diurético, no mínimo, 2 a 3 dias ou mais (dependendo da
duração da ação do diurético) antes de se iniciar o tratamento com ramipril, ou que seja pelo menos reduzida gradativamente a dose
do diurético. Geralmente, a dose inicial em pacientes tratados previamente com um diurético é de 1,25 mg de ramipril.
Em pacientes com insuficiência hepática, a resposta ao tratamento com ramipril pode estar tanto aumentada quanto diminuída. O
tratamento com ramipril em tais pacientes deverá, portanto, ser iniciado somente sob rigorosa supervisão médica. A dose máxima
diária permitida nesses pacientes é de 2,5 mg de ramipril.
Em pacientes idosos, uma dose diária inicial reduzida de 1,25 mg de ramipril deve ser considerada.
Este medicamento não deve ser mastigado.
Como ramipril é um anti-hipertensivo, muitas das reações adversas são efeitos secundários à ação de redução da pressão arterial,
que resulta na contrarregulação adrenérgica ou hipoperfusão nos órgãos. Numerosos outros efeitos (por exemplo: efeitos sobre o
balanço eletrolítico, certas reações anafilactoides ou reações inflamatórias das membranas mucosas) são causados pela inibição da
ECA ou por outras ações farmacológicas comuns a esta classe de fármacos.
A frequência de reações adversas é definida pela seguinte convenção:
Reação muito comum (> 1/10);
Reação comum (> 1/100 a < 1/10);
Reação incomum (> 1/1.000 a < 1/100);
Reação rara (> 1/10.000 a < 1/1.000);
Reação muito rara (< 1/10.000);
Não conhecido (não pode ser estimado pelos dados disponíveis).
Dentro da frequência de cada grupamento, os efeitos indesejáveis estão descritos em ordem decrescente de gravidade.
Comum Incomum Raro Muito raro Desconhecido
Distúrbios
cardíacos
Isquemia miocárdica
incluindo angina
pectoris ou infarto do
miocárdio,
taquicardia, arritmias,
palpitações, edema
periférico.
Distúrbios do
sistema
sanguíneo e
linfático
Eosinofilia
Diminuição da
contagem de:
leucócitos
(incluindo
neutropenia ou
agranulocitose),
hemácias,
hemoglobina e
plaquetas
Depressão da medula
óssea, pancitopenia,
anemia hemolítica
sistema nervoso
Cefaleia, tontura
(sensação de cabeça
leve)
Vertigem, parestesia,
ageusia e disgeusia
Tremor, distúrbio
de equilíbrio
Isquemia cerebral
incluindo derrame
isquêmico e ataque
isquêmico transitório,
habilidades psicomotoras
prejudicadas (reações
debilitadas), sensação de
queimação, parosmia
visuais
Distúrbios visuais
incluindo visão
borrada
Conjuntivite
auditivos e do
labirinto
Audição
prejudicada,
zumbido
respiratórios,
torácicos e
mediastinais
Tosse seca não
produtiva,bronquite,
sinusite, dispneia
Broncoespasmo
incluindo asma
agravada, congestão
nasal
gastrintestinais
Inflamação
gastrintestinal,
distúrbios digestivos,
desconforto
abdominal, dispepsia,
diarreia, náusea,
vômito
Pancreatite fatal (casos
de desfecho fatal
foram muito
excepcionalmente
reportados com
inibidores ECA),
aumento das enzimas
pancreáticas,
angioedema do
intestino delgado, dor
abdominal superior
incluindo gastrite,
constipação, boa seca
Glossite Estomatite aftosa
renais e
urinários
Insuficiência renal
incluindo falência
renal aguda, aumento
da excreção urinária,
piora da proteinúria
pré-existente, aumento
da ureia sanguínea,
aumento da creatinina
sanguínea
dermatológicos
e do tecido
subcutâneo
Rash particularmente
máculo-papular
Angioedema com
resultado fatal
(possivelmente/ torna-
se potencialmente
letal, raramente um
Dermatite
esfoliativa,
urticária,
onicólise
Reações de
fotossensilidade
Necrólise epidérmica
tóxica, síndrome de
Stevens-Jonhson, eritema
multiforme, penfigo,
psoríase agravada,
caso severo pode
evoluir para a
fatalidade), prurido,
hiperidrose (sudorese)
dermatite psoriasiforme,
exantema penfigoide ou
liquenoide ou enantema,
alopécia
músculos-
esquelético e do
tecido
conjuntivo
Espasmos
musculares, mialgia
Artralgia
endócrinos
Síndrome da secreção
inapropriada do
hormônio antidiurético
(SIADH)
metabólicos e
nutricionais
Aumento do potássio
sanguíneo
Anorexia, diminuição
do apetite
Diminuição do sódio
vasculares
Hipotensão,
diminuição ortostática
da pressão arterial,
síncope
Rubor
Estenose
vascular,
hipoperfusão,
vasculite
Fenômeno de Raynaud
gerais
Dor no peito, fadiga Pirexia Astenia
Distúrbios da
sistema imune
Reações anafiláticas ou
anafilactóides (reações
anafiláticas ou
anafilactoides severas a
veneno de insetos são
aumentadas sob a
inibição da ECA),
aumento de anticorpos
antinucleares
hepato-biliares
Aumento das enzimas
hepáticas e/ou
bilirrubinas
conjugadas
Icterícia
colestática, dano
hepatocelular
Insucifiência hepática
aguda, hepatite
colestática ou citolítica
(com desfecho fatal
muito excepcional)
reprodutivo e
mamário
Impotência erétil
transitória, diminuição
da libido
Ginecomastia
psiquiátricos
Humor deprimido,
ansiedade nervosismo,
inquietação, distúrbio
do sono incluindo
sonolência (torpor)
Confusão Distúrbio da atenção
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.