Bula do Rapamune para o Paciente

Bula do Rapamune produzido pelo laboratorio Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Rapamune
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO RAPAMUNE PARA O PACIENTE

Rapamune®

sirolimo

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.

Drágeas

1mg e 2 mg

LLD_RPMDRG_07

24/nov/2014

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RAPAMUNE®

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Rapamune®

Nome genérico: sirolimo

APRESENTAÇÕES

1 mg em embalagem contendo 60 drágeas.

2 mg em embalagem contendo 30 drágeas.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 13 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada drágea de Rapamune®

1 mg ou 2 mg contém 1 mg ou 2 mg de sirolimo, respectivamente.

Excipientes: lactose monoidratada, macrogol, estearato de magnésio, talco, monooleato de glicerila, goma laca,

sulfato de cálcio anidro, celulose microcristalina, sacarose (açúcar), dióxido de titânio, poloxâmer, povidona, dl-

alfa-tocoferol (vitamina E), cera de carnaúba, essências minerais inodoras, tinta Opacode vermelha,

propilenoglicol, óxido férrico amarelo (para drágeas 2 mg) e óxido férrico marrom (para drágeas 2 mg).

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II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Rapamune®

(sirolimo) drágea é indicado para prevenção da rejeição de órgãos em transplantados renais.

Recomenda-se que seja utilizado inicialmente em regimes terapêuticos com a ciclosporina e corticosteroides.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O sirolimo é um imunossupressor (medicamento que inibe o sistema imunológico) que, diferentemente de outros

imunossupressores, inibe a proliferação celular e a produção de anticorpos. O sirolimo liga-se a uma proteína

chamada mTOR (Mammalian Target of Rapamycin), inibindo sua atividade, e assim suprimindo a proliferação

de células.

O tempo para o medicamento atingir a concentração máxima no sangue é de aproximadamente 3 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Rapamune®

é contraindicado a pessoas com alergia conhecida a qualquer um de seus componentes.

Este medicamento é contraindicado para menores de 13 anos de idade.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Informe seu médico se você tem ou teve problemas no fígado ou alguma doença que possa ter afetado este

órgão, já que isto pode alterar a dose de Rapamune®

.

A imunossupressão pode causar aumento da susceptibilidade a infecções e possível desenvolvimento de linfoma.

Apenas os médicos com experiência em terapia imunossupressora e no tratamento de pacientes transplantados

renais devem utilizar Rapamune®

. O médico responsável pela terapia de manutenção deve ter todas as

informações necessárias para o acompanhamento do paciente.

As drogas imunossupressoras podem diminuir a capacidade de defesa do seu organismo, podendo aumentar o

risco de desenvolver câncer dos tecidos linfoides ou de pele.

Os pacientes devem ser avisados que a exposição à luz do sol e aos raios UV somente deve ser feita se estiverem

vestindo roupas que os protejam e se estiverem usando protetor solar com um alto fator de proteção devido ao

risco aumentado de câncer de pele.

Ainda não foram realizados estudos dos efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Portanto, os

pacientes em uso de Rapamune®

devem ser advertidos para não dirigir veículos ou operar máquinas.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu

médico se está amamentando.

É necessário usar métodos contraceptivos eficazes antes do início, durante e por 12 semanas após o término do

tratamento com Rapamune®

. Em caso de dúvida, consulte seu médico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de

Diabetes.

Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.

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Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que

acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de

doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

Interações Medicamentosas

Inibidores e Indutores da Isoenzima 3A4 do Citocromo P450 (CYP3A4) e Glicoproteína-P (P-gp)

Não se recomenda a administração concomitante do Rapamune®

com inibidores potentes da CYP3A4 (como

cetoconazol, voriconazol, itraconazol, telitromicina ou claritromicina) ou indutores da CYP3A4 (como

rifampicina ou rifabutina). O sirolimo é amplamente metabolizado pela isoenzima CYP3A4 na parede intestinal

e no fígado e atravessa o contrafluxo dos enterócitos do intestino delgado pelo refluxo da glicoproteína-P (P-gp).

Consequentemente, a absorção e a subsequente eliminação do sirolimo absorvido sistemicamente podem ser

influenciadas por medicamentos que afetam estas proteínas. Inibidores da CYP3A4 e P-gp podem elevar os

níveis de sirolimo. Indutores da CYP3A4 e P-gp podem reduzir os níveis de sirolimo. Em pacientes com

indicação para tratamento com indutores ou inibidores potentes da CYP3A4 e da P-gp, deve-se considerar o uso

de agentes terapêuticos alternativos com menor potencial de inibição ou indução da CYP3A4.

Substâncias que inibem a CYP3A4 incluem, mas não se limitam a:

 Bloqueadores do canal de cálcio: diltiazem, nicardipina, verapamil.

 Antifúngicos: clotrimazol, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol.

 Antibióticos: claritromicina, eritromicina, telitromicina, troleandomicina.

 Agentes procinéticos gastrintestinais: cisaprida, metoclopramida.

 Outros: bromocriptina, cimetidina, ciclosporina, danazol, inibidores da protease (utilizados no tratamento de

HIV e hepatite C, que incluem medicamentos como ritonavir, indinavir, boceprevir e telaprevir).

 Suco de pomelo.

Substâncias que induzem a CYP3A4 incluem, mas não se limitam a:

 Anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína.

 Antibióticos: rifabutina, rifampicina, rifapentina.

 Fitoterápicos: erva de São João (Hypericum perforatum, hipericina).

A interação farmacocinética de sirolimo com outros medicamentos que sejam administrados concomitantemente

está discutida abaixo. Estudos de interações medicamentosas foram conduzidos como segue:

 diltiazem

O diltiazem é um substrato e inibidor da CYP3A4 e P-gp. Os níveis do sirolimo devem ser monitorados e pode

ser necessário reduzir a dose se o diltiazem for administrado concomitantemente.

 verapamil

O verapamil é um inibidor da CYP3A4. Os níveis de sirolimo devem ser monitorados e deve-se considerar uma

redução adequada da dose dos dois medicamentos.

 eritromicina

A eritromicina é um inibidor da CYP3A4. Os níveis de sirolimo devem ser monitorados e deve-se considerar

uma redução adequada da dose dos dois medicamentos.

 cetoconazol

O cetoconazol é um potente inibidor da CYP3A4 e P-gp. A administração concomitante do Rapamune®

com

cetoconazol não é recomendada.

A dose única do Rapamune®

não alterou as concentrações plasmáticas do cetoconazol no estado de equilíbrio

em 12 horas.

 rifampicina

A rifampicina é um potente indutor da CYP3A4 e da P-gp. A administração concomitante do Rapamune®

rifampicina não é recomendada.

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Ausência de Interações Medicamentosas

Não foram observadas nos estudos realizados interações significativas de sirolimo com: aciclovir, atorvastatina,

digoxina, glibenclamida (gliburida), nifedipina, 0,3 mg norgestrel/0,03 mg etinilestradiol, metilprednisolona,

sulfametoxazol/trimetroprima e tacrolimo.

ciclosporina

A ciclosporina é um substrato e inibidor da CYP3A4 e da P-gp.

Os pacientes que recebem sirolimo e ciclosporina devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de

rabdomiólise (ver Precauções).

 ciclosporina em microemulsão [(ciclosporina, USP) MODIFICADA]

Recomenda-se que o Rapamune®

seja administrado 4 horas após a dose da ciclosporina em microemulsão

[(ciclosporina, USP) MODIFICADA].

Inibidores da HMG-CoA Redutase, Fibratos

Os pacientes que recebem Rapamune®

e inibidores da HMG-CoA redutase e/ou fibratos devem ser monitorados

quanto ao desenvolvimento de rabdomiólise.

Inibidores da calcineurina

Foi relatada síndrome urêmica hemolítica/púrpura trombocitopênica trombótica/microangiopatia trombótica

(SUH/PTT/MAT) induzida pelo inibidor da calcineurina nos pacientes que receberam sirolimo com um inibidor

da calcineurina (ver Precauções).

Vacinação

Os imunossupressores podem comprometer a resposta à vacinação. Durante o tratamento com

imunossupressores, incluindo o Rapamune®

, a vacinação pode ser menos eficaz. Deve-se evitar a administração

de vacinas com microrganismos vivos atenuados durante o tratamento com Rapamune®

Alimentação

A ingestão concomitante de alimentos altera a biodisponibilidade do sirolimo após a administração de

Rapamune®

drágeas. Portanto, deve-se optar pela administração do Rapamune®

consistentemente com ou sem

alimentos para minimizar a variabilidade de nível sanguíneo.

O suco de pomelo (grapefruit) reduz o metabolismo do medicamento mediado pela CYP3A4 e potencialmente

aumenta o contrafluxo do fármaco dos enterócitos do intestino delgado mediado pela P-gp. Esse suco não deve

ser administrado com Rapamune®

drágeas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Rapamune®

deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto:

A drágea de Rapamune®

1 mg é branca, triangular com a impressão “RAPAMUNE 1 mg” em tinta vermelha.

2 mg é amarela a bege, triangular com a impressão “RAPAMUNE 2 mg” em tinta

vermelha.

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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Rapamune®

deve ser usado apenas por via oral. Tome sempre o medicamento exatamente como orientado por

seu médico.

O médico responsável pela terapia de manutenção deve ter todas as informações necessárias para o

acompanhamento do paciente.

Pacientes com Risco Imunológico Baixo a Moderado

Terapia com Rapamune®

combinado à ciclosporina:

Em receptores de um primeiro transplante renal, deve-se administrar uma dose de ataque do Rapamune®

de 6

mg, uma única vez, seguida de dose de manutenção de 2 mg por dia, diariamente, juntamente com a ciclosporina

e corticosteroides, dois medicamentos que são usados de acordo com o médico do paciente. Nesses pacientes a

ciclosporina pode ser retirada entre 2 e 4 meses após o transplante renal em pacientes com risco imunológico

baixo a moderado e a dose de Rapamune®

deve ser aumentada, de acordo com o médico do paciente.

após a retirada da ciclosporina [Referido como Esquema de Manutenção de Rapamune®

]:

Inicialmente, os pacientes devem receber uma terapia de Rapamune®

em associação à ciclosporina. Entre 1 a 4

meses após o transplante, a ciclosporina deve progressivamente descontinuada por 4 a 8 semanas e a dose de

deve ser ajustada a fim de obter níveis de concentrações mínimos no sangue total. O médico do paciente deve, a

seu critério, ajustar essas doses.

Pacientes de Alto Risco Imunológico

em associação

Recomenda-se que Rapamune®

seja usado em associação com tacrolimo e corticosteroides no primeiro ano

após o transplante em pacientes de alto risco.

Para pacientes que recebem Rapamune®

com tacrolimo, a terapia com Rapamune®

deve ser iniciada com uma

dose de ataque de até 10 mg nos dias 1 e 2 após o transplante. Com início no dia 3, uma dose de manutenção

inicial de 5 mg/dia deve ser administrada.

com ciclosporina, a terapia com Rapamune®

deve ser iniciada com

uma dose de ataque de até 15 mg no dia 1 após o transplante. Com início no dia 2, uma dose de manutenção

inicial de 5mg/dia deve ser administrada.

seja tomado 4 horas após a administração da ciclosporina.

Caso tenha tomado mais Rapamune®

do que deveria, consulte seu médico ou dirija-se a um hospital

imediatamente. Leve sempre com você o frasco do medicamento, mesmo que esteja vazio.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso tenha se esquecido de tomar Rapamune®

, tome-o assim que se lembrar, a menos que precise tomar a sua

dose de ciclosporina durante as próximas 4 horas. Neste caso, não tome a dose em falta do Rapamune®

mas

continue a tomar os seus medicamentos como de costume. Não tome uma dose dupla para compensar uma dose

esquecida e tome sempre Rapamune®

e a ciclosporina com um intervalo de aproximadamente 4 horas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como os demais medicamentos, Rapamune®

pode ter efeitos adversos. Porém, uma vez que o Rapamune®

é

tomado em associação com outros medicamentos, os efeitos adversos não podem ser sempre atribuídos, com

absoluta certeza, ao Rapamune®

.

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Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento):

trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas), anemia (diminuição da

quantidade de células vermelhas do sangue: hemácias), leucopenia (redução das células de defesa no sangue),

taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), dor abdominal, constipação (prisão de ventre), diarreia,

náusea, edema (inchaço), edema periférico (inchaço nas extremidades do corpo), febre, dor, cicatrização

deficiente, pneumonia, infecções fúngicas; infecção viral; infecção bacteriana, herpes simples, infecção do trato

urinário, aumento da desidrogenase láctica (DHL – enzima do fígado e dos músculos), aumento da creatinina

(substância eliminada pela urina cujo aumento no sangue indica que há algum problema no funcionamento dos

rins), alterações nos testes de função hepática (incluindo alanina aminotransferase aumentada e aspartato

aminotransferase aumentada), hipocalemia (níveis baixos de potássio sanguíneo), hipofosfatemia (níveis baixos

de fostato no sangue), hiperlipemia [incluindo hipercolesterolemia (nível de colesterol alto)], hiperglicemia

(noveis altos de glicose no sangue), hipertrigliceridemia (níveis aumentados de triglicérides no sangue), retenção

de líquidos, diabetes mellitus, artralgia (dor nas articulações), cefaleia (dor de cabeça), proteinúria (aumento de

proteína na urina e/ou eliminação de proteínas na urina), distúrbios menstruais [incluindo amenorreia (ausência

de menstruação) e menorragia (menstruação longa ou intensa)], erupção cutânea (lesão de pele), acne,

hipertensão (pressão alta), linfocele.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): síndrome

hemolítica-urêmica doença grave que se caracteriza por diminuição aguda da função dos rins, anemia e

diminuição das plaquetas – responsáveis pela coagulação do sangue, neutropenia (diminuição de um tipo de

célula de defesa no sangue: neutrófilos), derrame pericárdico (incluindo derrames hemodinamicamente

significativos em crianças e adultos), pancreatite (inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação da mucosa da

boca), ascite (acúmulo de liquido no abdômen), hipersensibilidade (incluindo angioedema [inchaço das partes

mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica]), sepse, pielonefrite, infecção por

citomegalovírus, herpes zoster, necrose óssea (morte de células ósseas), carcinoma de células escamosas (tipo de

câncer de pele), carcinoma de células basais (tipo de câncer de pele), cistos ovarianos, embolia pulmonar

(entupimento de uma veia do pulmão por um coágulo), pneumonite, derrame pleural, epistaxe (sangramento

nasal), trombose venosa (incluindo trombose venosa profunda).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancitopenia

(diminuição de todas as células do sangue), púrpura trombocitopênica trombótica, infecção micobacteriana

(incluindo tuberculose), infecção por vírus Epstein-Barr, linfoma (câncer que se origina nos linfonodos:

gânglios), distúrbio linfoproliferativo pós-transplante (tipo de câncer do sistema linfoide), melanoma maligno

(tipo de câncer de pele), síndrome nefrótica (doença das células renais que gera perda de proteína),

glomeruloesclerose segmentar focal (distúrbio que acomete os glomérulos do rim), hemorragia (perda excessiva

de sangue) pulmonar, dermatite esfoliativa (descamação da pele), linfedema (inchaço causado por distúrbio no

sistema linfoide).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): proteinose alveolar,

vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo) por hipersensibilidade.

Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): síndrome de

encefalopatia posterior reversível.

Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também a Empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

A experiência com superdosagem é limitada. Em geral, os efeitos adversos de superdosagem são compatíveis

com os mencionados no item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”. Devem ser seguidas

as condutas gerais de suporte em todos os casos de superdosagem. Com base na baixa hidrossolubilidade e na

alta taxa de ligação do sirolimo a eritrócitos e às proteínas plasmáticas, é de se esperar que o sirolimo não seja

dialisável em quantidade significante.

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Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

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III - DIZERES LEGAIS

MS -1.2110.0117

Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP nº 9258

Registrado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.

Rua Alexandre Dumas, 1.860

CEP 04717-904 – São Paulo – SP

CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:

Pfizer Ireland Pharmaceuticals

Newbridge - Irlanda

Importado e embalado por:

Rodovia Castelo Branco, km 32,5

CEP 06696-270 – Itapevi – SP

CNPJ nº 61.072.393/0039-06

Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DE BULA

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

N°. do

Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

17/dez/2014 MEDICAMENTO

NOVO - Notificação

de Alteração de

Texto de Bula – RDC

60/12

 O QUE DEVO SABER ANTES

DE USAR ESTE

 ONDE, COMO E POR

QUANTO TEMPO POSSO

GUARDAR ESTE

 QUAIS OS MALES QUE

ESTE MEDICAMENTO

PODE ME CAUSAR?

 ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

 INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS

 CUIDADOS DE

ARMAZENAMENTO DO

MEDICAMENTO

 REAÇÕES ADVERSAS

 DIZERES LEGAIS

VP / VPS 1 MG DRG CT BL AL PLAS

INC X 60

2 MG DRG CT BL AL PLAS

INC X 30

04/nov/2014 0994423141 MEDICAMENTO

 IDENTIFICAÇÃO DO

 APRESNTAÇÕES

 COMPOSIÇÃO

 REAÇÕES ADVERSAS A

MEDICAMENTOS

02/jun/2014 0432977145 MEDICAMENTO

20/set/2013 0801610131 MEDICAMENTO

NOVO - Inclusão de

Local de Fabricação

de Medicamento de

Liberação

Convencional com

Prazo de Análise

Bula do Rapamune
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.