Bula do Refortrix Ipv produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Refortrix®
IPV
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Suspensão Injetável
0,5 mL
vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) reforço - (dTpa-IPV [reforço])
Modelo de texto de bula - profissional de saúde
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LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) reforço – (dTpa-IPV [reforço])
APRESENTAÇÕES
Suspensão injetável para administração intramuscular.
Embalagens com: 1 seringa preenchida de 0,5 mL.
IPV contém: toxoide diftérico, toxoide tetânico e 3 antígenos purificados de pertussis [toxoide de pertussis (PT), hemaglutinina
filamentosa (FHA) e proteína da membrana externa PRN ou 69 quilodáltons (kDa) de OMP] adsorvidos em sais de alumínio. Além disso, a
vacina também contém três tipos de poliovírus inativados (tipo 1: cepa Mahoney; tipo 2: cepa MEF-1; tipo 3: cepa Saukett).
Os toxoides do tétano e da difteria são obtidos por tratamento com formaldeído das toxinas purificadas Corynebacterium difteriae e
Clostridium tetani. Os componentes da vacina acelular contra pertussis são obtidos por extração e purificação de culturas de Bordetella
pertussis de fase I, seguidas por desintoxicação irreversível da toxina da pertussis por tratamento dessa toxina com glutaraldeído e
formaldeído e por tratamento com formaldeído de FHA e PRN. Os toxoides da difteria e do tétano e os componentes da pertussis acelular são
adsorvidos em sais de alumínio.
Os três poliovírus são cultivados em células VERO, purificados e inativados com formaldeído.
IPV cumpre com as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a fabricação de substâncias biológicas, das
vacinas combinadas contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis) e das vacinas inativadas contra poliomielite.
USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada dose (0,5mL) da vacina reconstituída contém:
Toxoide diftérico adsorvido........................................................................................................................................não menos que 2,0 UI
Toxoide tetânico adsorvido...................................................................................................................................... não menos que 20,0 UI
Toxoide pertussis (PT)............................................................................................................................................................................ 8µg
Hemaglutinina filamentosa (FHA).......................................................................................................................................................... 8µg
Pertactina (PRN, ou 69kDa OMP)....................................................................................................................................................... 2,5µg
Vírus da pólio inativado tipo 1............................................................................................................................ 40 unidades de antígeno D
Vírus da pólio inativado tipo 2.............................................................................................................................. 8 unidades de antígeno D
Vírus da pólio inativado tipo 3............................................................................................................................ 32 unidades de antígeno D
Excipientes ……………………………………………..q.s.p. ........................................................................................................... 0,5mL
*Excipientes: sais de alumínio, meio 199 (como estabilizante), cloreto de sódio, água para injetáveis. Formaldeído, polissorbato 80, sulfato
de neomicina e sulfato de polimixina B estão presentes como resíduos do processo de fabricação.
ESSA VACINA É INDICADA APENAS COMO DOSE DE REFORÇO.
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Refortrix®
IPV é indicada para vacinação de reforço contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite em indivíduos a partir de 4 anos de
idade, após esquema de imunização primária.
IPV não se destina à imunização primária.
Um mês após a vacinação com Refortrix®
IPV, as respostas imunes foram as seguintes:
Antígeno Resposta Indivíduos de 10 a 93 anos de
idade
(% vacinados)
N = 690
Indivíduos de 4 a 8 anos de
N = 779
Difteria ≥ 0.1 UI/mL 83,5 – 100% 100%
Tétano ≥ 0.1 UI/mL 99,6 – 100% 99,9%
Refortrix®
IPV
vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) reforço - (dTpa-IPV [reforço])
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Pertussis
Toxoide pertussis
Hemaglutinina Filamentosa
Pertactina
Resposta da vacina*
Resposta da vacina
94,2 – 97,1%
96,9 – 97,2%
96,6 – 99,3%
97,8%
90,1%
96,5%
Poliovírus inativado
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
Soroproteção ≥ 8
99,6 – 100%
99,1 – 100%
100%
*definido como ≥ 5 EL.U/mL anticorpos em indivíduos que eram soronegativos antes do reforço ou pelo menos aumento de duas vezes nas
concentrações de anticorpo em indivíduos que eram soropositivos antes do reforço.
Em estudos clínicos, as taxas de soroproteção e de resposta da vacina a todos os antígenos após dose de reforço de Refortrix®
IPV foram
semelhantes às das vacinas controladas e licenciadas usadas para os estudos.
Como ocorre com outras vacinas contra difteria e tétano (dT) para adultos, Refortrix®
IPV induz taxas mais altas de soroproteção e títulos
mais altos de anticorpos tanto anti-d como anti-T em crianças e adolescentes, em comparação com adultos.
Os antígenos de pertussis contidos em Refortrix®
IPV são parte integrante da vacina pediátrica acelular de combinação contra pertussis
(vacina DTPa), para a qual já foi demonstrada a eficácia após vacinação primária, em um estudo de eficácia em contato doméstico. Os títulos
de anticorpos para os 3 componentes de pertussis após vacinação com Refortrix®
IPV são pelo menos tão elevados quanto ou mais altos que
aqueles observados durante o estudo clínico de eficácia em contato doméstico. Com base nessas comparações, Refortrix®
IPV forneceria
proteção contra pertussis, embora o grau e a duração da proteção fornecida pela vacina sejam indeterminados.
Cinco anos após a vacinação com Refortrix®
IPV, as seguintes taxas de soroproteção/soropositividade foram observadas em 344 crianças
entre 9 e 14 anos de idade.
Tabela: Persistência de resposta observada 5 anos após a vacinação com Refortrix®
Antígeno Soroproteção /
Soropositividade
Número de indivíduos (N) Crianças de 9 a 14 anos
(% de Vacinados) (IC)
Difteria ≥ 0,1 UI/mL 341 89,4% (85,7-92,5)
≥ 0,016 UI/mL* 98,2% (96,3-99,2)
Tétano ≥ 0,1 UI/mL 342 98,5% (96,6-99,5)
Hemaglutinina filamentosa
≥ 5 EL. UI/mL
337
340
342
40,9% (35,7-46,4)
99,7% (98,4-100)
97,1% (94,7-98,6)
Poliovirus tipo 1
Poliovirus tipo 2
Poliovirus tipo 3
≥ 8 ED50
341
98,8% (97,0-99,7)
* Porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos associadas com proteção contra a doença (≥ 0,1 UI/mL por ensaio de ELISA
ou ≥ 0,016 UI/mL por ensaio in-vitro de neutralização de células Vero).
N = número de indivíduos com resultados disponíveis
IC = intervalo de confiança (95%)
Três a 3,5 anos, 5 e 10 anos após a vacinação com a vacina difteria, tétano, pertussis (acelular) (componente dTpa de Refortrix®
IPV), as
seguintes taxas de soroproteção/soropositividade foram observadas em adultos e adolescentes:
Tabela: Persistência de resposta observada de 3 a 3,5 anos, 5 e 10 anos após a vacinação com dTpa
Adultos e adolescentes a partir de 10 anos de idade (% vacinados) IC
3-3,5 anos de persistência 5 anos de persistência 10 anos de persistência
Adulto
N = 309
Adolescente
N = 261
N = 232
N = 250
N = 158
N = 74
Difteria ≥ 0.1 UI/mL 71,2%
(65,8-76,2)
91,6%
(87,6-94,7)
84,1%
(78,7-88,5)
86,8%
(82,0-90,7)
64,6%
(56,6-72,0)
82,4%
(71,8-90,3)
3
≥ 0.016 UI/mL* 97,4%
(95,6-99,2)
(98,2-100)
94,4%
(90,6-97,0)
99,2%
(96,9-99,9)
89,9%
(84,1-94,1)
98,6%
(92,7-100)
Tétano ≥ 0.1 UI/mL 94,8%
(91,8-97,0)
(98,6-100)
96,2%
(93,0-98,3)
95,0%
(90,4-97,8)
97,3%
(90,6-99,7)
Toxoide
pertussis
Hemaglutinina
filamentosa
90,6%
(86,8-93,6)
(98,8-100)
94,8%
(91,7-97,0)
81,6%
(76,4-86,1)
(97,3-99,9)
89,5%
(84,9-93,1)
(98,5-100)
(91,4-97,4)
76,8%
(71,1 -81,9)
98,1%
(95,5-99,4)
85,6%
(79,2-90,7)
99,4%
(96,6-100)
(90,3-97,8)
61,3%
(49,4-72,4)
(95,2-100)
96,0%
(88,8-99,2)
Foi avaliada a imunogenicidade de Refortrix®
IPV, administrada 5 anos após uma dose reforço de Refortrix®
IPV aplicada aos 4 a 8 anos
de idade. Um mês após a vacinação > 99% dos indivíduos foram soropositivos contra pertussis e soroprotegidos contra difteria, tétano e
todos os três tipos de polio.
Foi avaliada a imunogenicidade da vacina difteria, tétano, pertussis (acelular) (componente dTpa de Refortrix®
IPV) administrada 10 anos
após uma dose prévia de reforço com vacina(s) difteria, tétano e pertussis acelular com teor de antígeno reduzido. Um mês após a vacinação
> 99% dos indivíduos foram soroprotegidos contra difteria e tétano e soropositivos contra pertussis.
Em 129 indivíduos ≥ 40 anos de idade que não foram vacinados com nenhuma vacina contendo difteria ou tétano nos últimos 20 anos
(incluindo aqueles que nunca foram vacinados ou aqueles com situação de vacinação desconhecida) uma dose de Refortrix®
IPV induziu
uma resposta de anticorpos contra os três antígenos de pertussis em pelo menos 92,2% dos indivíduos e protegeram contra tétano e difteria
em 95,7% (90,8-98,4) e 77,7% (69,9-84,3) dos casos, respectivamente. Duas doses adicionais de vacinas contendo difteria e tétano
maximizaram a resposta da vacina contra difteria e tétano quando administradas 1 e 6 meses após a primeira dose.
Grupo farmacoterapêutico: vacinas bacterianas combinadas, código ATC J07CA02.
Refortrix®
IPV não deverá ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da formulação
(veja o item Composição) ou a pessoas que anteriormente tenham demonstrado sinais de hipersensibilidade após terem recebido vacinas
contra difteria, tétano, pertussis ou poliomielite.
IPV é contraindicada se a pessoa já sofreu quadro de encefalopatia de etiologia desconhecida dentro dos 7 dias seguintes a uma
vacinação com vacina que contenha pertussis. Nessas circunstâncias, a vacinação contra pertussis deverá ser suspensa, dando-se continuidade
ao curso das vacinas contra difteria, tétano e poliomielite.
IPV não deverá ser administrada a pessoas que tenham sofrido complicações de natureza neurológica (para convulsões ou
episódios hipotônicos-hiporresponsivos, veja o item Advertências e Precauções) após imunização anterior contra difteria e/ou tétano.
A boa prática clínica recomenda que toda vacinação seja precedida de revisão da história clínica (especialmente com relação à vacinação
anterior e à possível ocorrência de reações adversas) e de exame clínico.
Como acontece com todas as vacinas injetáveis, supervisão e tratamento médico deverão estar sempre disponíveis para o caso de uma reação
anafilática rara após a aplicação da vacina.
Assim como ocorre com outras vacinas, a administração de Refortrix®
IPV deverá ser adiada em pessoas que apresentem doença febril
aguda grave. A presença de infecção leve não representa contraindicação.
Na ocorrência de qualquer uma das reações a seguir que representem relação temporal com o recebimento na infância de vacina que continha
pertussis, a decisão de administrar as doses subsequentes dessas vacinas deverá ser considerada cuidadosamente:
• Temperatura ≥40,0°C (retal) dentro de 48 horas após a vacinação e não por qualquer outra causa identificável.
• Colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) dentro de 48 horas da vacinação.
• Choro persistente e inconsolável por período ≥3 horas e ocorrendo dentro das 48 horas após a vacinação.
• Convulsões com ou sem febre dentro dos 3 dias após a vacinação.
Refortrix®
IPV
vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) reforço - (dTpa-IPV [reforço])
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Pode haver circunstâncias, como nos períodos de alta incidência de coqueluche, em que os benefícios em potencial superem os possíveis
riscos, especialmente porque esses episódios não estão associados a sequelas permanentes. De acordo com os dados clínicos disponíveis, o
risco dessas reações é menor com as vacinas acelulares contra coqueluche que com as vacinas de células inteiras contra essa infecção.
Em crianças com desordens neurológicas progressivas, inclusive espasmos infantis, epilepsia não controlada ou encefalopatia progressiva, é
preferível postergar a imunização contra coqueluche (acelular [Pa] ou de células inteiras [Pw]) até que o quadro seja corrigido ou
estabilizado. Entretanto, a decisão de administrar a vacina contra coqueluche deverá ser feita em bases individuais, após consideração
cuidadosa dos riscos e benefícios.
IPV não deve ser, em nenhuma circunstância, aplicada por via intravascular.
IPV deverá ser administrada com cautela em pessoas com trombocitopenia ou desordem hemorrágica, uma vez que nesses
pacientes pode haver sangramento após a administração intramuscular da vacina. Deve-se aplicar pressão firme sobre o sítio da injeção (sem
esfregar) durante pelo menos 2 minutos.
Foram relatados muito raramente colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) e convulsões após
imunização de crianças com produtos que continham um ou mais dos constituintes antigênicos de Refortrix®
IPV.
História de convulsões febris, história familiar de convulsões, história familiar da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS) e história
familiar de reação adversa após vacinação DTP (difteria + tétano + coqueluche) não constituem contraindicações.
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) não é considerada como contraindicação.
É possível que não se obtenha a resposta imunológica esperada após a vacinação em pacientes imunocomprometidos, como aqueles em
tratamento imunossupressor.
Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como uma resposta psicogênica para a injeção. É importante
que os procedimentos adequados estejam disponíveis no local para evitar danos provocados pelo desmaio.
Assim como ocorre com qualquer vacina uma resposta imune protetora pode não ser atingida em todos os vacinados.
IPV não deverá ser misturada com outras vacinas na mesma seringa.
Capacidade de dirigir ou operar máquinas
Não é provável que a vacina provoque qualquer efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Categoria B de risco na gravidez:
Esta vacina não deve ser usada por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica.
Gravidez e lactação
Fertilidade
Não existem dados disponíveis em humanos. Os estudos em animais não indicam risco específico para os seres humanos, com base em
estudos convencionais da fertilidade de fêmeas de ratos e coelhos.
Gravidez
Os estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à gravidez, desenvolvimento
embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Como ocorre com outras vacinas inativadas, o prejuízo ao feto não é esperado com Refortrix®
Entretanto, não estão disponíveis dados humanos suficientes sobre a utilização de Refortrix®
IPV durante a gravidez. Portanto, essa vacina
só deverá ser administrada durante a gravidez quando definitivamente necessária e mediante a verificação de que as potenciais vantagens
superam os possíveis riscos ao feto.
Lactação
Não foi avaliada a segurança de Refortrix®
IPV quando administrada a mulheres em fase de amamentação. Não é conhecido se Refortrix®
IPV é excretada no leite humano.
É improvável que ocorra uma interferência na resposta imune com o uso concomitante com outras vacinas inativadas e imunoglobulinas.
Quando considerado necessário, Refortrix®
IPV pode ser aplicada concomitantemente com outras vacinas ou imunoglobulinas.
Se Refortrix®
IPV for administrada ao mesmo tempo que outra vacina injetável ou uma imunoglobulina, estas devem ser administradas em
locais de injeção diferentes.
Refortrix®
IPV
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Como ocorre com outras vacinas, é possível que a resposta imunológica adequada não seja obtida em pacientes sob terapia de
imunossupressão ou naqueles com deficiência imunológica.
Cuidados de armazenamento
Refortrix®
IPV deverá ser armazenada sob refrigeração entre +2°C e +8°C.
Não congelar. Descartar se a vacina for congelada.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos / Características organolépticas
IPV é uma suspensão turva branca. Durante o armazenamento podem ser observados um depósito branco e um sobrenadante
claro. Esta situação é normal.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Refortrix®
IPV é administrada por injeção intramuscular profunda, preferivelmente na região do deltoide.
Antes de ser usada, a vacina deverá estar em temperatura ambiente e ser bem agitada, para que se obtenha uma suspensão branca turva e
homogênea. Antes da administração, a vacina deverá ser inspecionada visualmente quanto a presença de qualquer material particulado e/ou a
variação do aspecto físico.
Uma vez retirada do refrigerador, a vacina deve ser usada imediatamente. No entanto, dados de estabilidade indicam que a vacina é estável a
temperaturas de até 21°C por 8 horas. Estes dados destinam-se a orientar os profissionais de saúde em caso de desvio temporário de
temperatura.
Qualquer produto não utilizado ou material perdido deve ser descartado de acordo com as exigências locais.
Posologia
Recomenda-se uma dose única da vacina (0,5 mL).
IPV pode ser administrada a partir dos 4 anos de idade e deverá ser aplicada conforme as recomendações oficiais e/ou a prática
local de uso de vacinas que fornecem toxoide diftérico em dose baixa (adulta) mais toxoide tetânico em combinação com os antígenos de
pertussis e poliomielite.
IPV pode ser usada no tratamento de lesões suscetíveis a infecção tetânica em pessoas que receberam previamente uma série de
vacinação primária da vacina com toxoide tetânico. A imunoglobulina tetânica deverá ser administrada concomitantemente, de acordo com
as recomendações oficiais.
A vacinação de repetição contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite deverá ser realizada de acordo com as recomendações oficiais
(geralmente 10 anos).
Estudos clínicos
O perfil de segurança apresentado abaixo é baseado em dados obtidos a partir de estudos clínicos onde Refortrix®
IPV foi administrada a
908 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 955 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade). As reações mais comuns após a
aplicação da vacina em ambos grupos ocorreram no local da injeção (dor, vermelhidão e enduração), foram informadas por 31,3% e 82,3%
da população total envolvida. Todas as manifestações ocorreram no primeiro dia após a vacinação e se resolveram sem sequelas.
As reações adversas relatadas são listadas de acordo com a seguinte frequência:
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)
Reação muito rara (< 1/10.000)
Crianças de 4 a 9 anos de idade:
Reações muito comuns (> 1/10): sonolência, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço).
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): anorexia, irritabilidade, dor de cabeça, febre≥37,5 ºC (incluindo febre >39ºC), reações no local da
injeção (como hemorragia).
Refortrix®
IPV
vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) reforço - (dTpa-IPV [reforço])
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Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): linfadenopatia, distúrbios no sono, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea,
fadiga.
Adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade
Reações muito comuns (> 1/10): dor de cabeça, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço), fadiga.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): distúrbios gastrointestinais, febre ≥37,5 ºC, reações no local da injeção (como hematoma).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): herpes oral, linfadenopatia, diminuição do apetite, parestesia, sonolência, tontura, asma, prurido,
mialgia, artralgia, febre > 39ºC, calafrios, dor.
As seguintes reações adversas foram adicionalmente relatadas durante os estudos clínicos com a vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis
(acelular) (dTpa reforço) da GlaxoSmithKline onde a vacina foi administrada a 839 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 1931 adultos,
adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade):
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): distúrbios gastrointestinais.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, distúrbios na atenção, conjuntivite, rash, reações no local
de injeção (como enduração), dor.
Reações muito comuns (> 1/10): mal-estar.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): náusea, reações no local de injeção (como massa no local de injeção e abscesso estéril no local de
injeção).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, faringite, síncope, tosse, diarreia, vômito, hiperidrose, rash,
rigidez articular, rigidez muscular, doença semelhante a de gripe.
Indivíduos totalmente imunizados com 4 doses de DTPa seguido de Refortrix®
IPV aos 4-8 anos de idade não demonstraram
reatogenicidade após a segunda dose de Refortrix®
IPV administrada 5 anos depois.
Indivíduos que foram imunizados com 4 doses de DTPw e receberam uma dose da vacina dTpa aos 10 anos de idade apresentaram um
aumento de reatogenicidade local após uma dose adicional da vacina dTpa administrada 10 anos mais tarde.
Vigilância pós-comercialização
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): angioedema, convulsões (com ou sem febre), urticária, edema extenso do membro vacinado, astenia.
Reação muito rara (< 1/10.000): reações alérgicas, incluindo reações anafiláticas e anafilactoides.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos
pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal