Bula do Renitec produzido pelo laboratorio Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Renitec®
(maleato de enalapril), MSD
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
5 mg
10 mg
20 mg
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
RENITEC®
APRESENTAÇÕES
é apresentado na forma de comprimidos de 5 mg, 10 mg e 20 mg de maleato de enalapril
acondicionados em caixas com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Ingredientes ativos: cada comprimido contém 5 mg, 10 mg ou 20 mg de maleato de enalapril, equivalentes a
3,82 mg, 7,64 mg ou 15,29 mg de enalapril como base livre, respectivamente.
Ingredientes inativos: bicarbonato de sódio, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio e amido pré-
gelatinizado. Os comprimidos de 20 mg contêm óxido férrico amarelo e óxido férrico vermelho e os
comprimidos de 10 mg contêm óxido férrico vermelho.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
RENITEC®
é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial, tratamento da hipertensão
renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca.
Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, RENITEC®
também é indicado para aumentar a sobrevida,
retardar a progressão da insuficiência cardíaca e reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca.
Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: em pacientes com disfunção ventricular esquerda
assintomáticos, RENITEC®
é indicado para retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática e
reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca.
Prevenção de eventos coronarianos isquêmicos: em pacientes com disfunção ventricular esquerda, RENITEC®
é indicado para reduzir a incidência de infarto do miocárdio e as hospitalizações por angina instável.
Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo sobre disfunção ventricular esquerda (SOLVD)
avaliou os efeitos de RENITEC®
em 6.797 pacientes; destes, 2.569 pacientes com todos os graus de insuficiência
cardíaca sintomática (principalmente leve a moderada, classes II e III da New York Heart Association - NYHA)
foram distribuídos de modo randômico para o braço de tratamento e 4.228 pacientes com disfunção
assintomática do ventrículo esquerdo, para o braço de prevenção. Os resultados combinados demonstraram
redução do risco global dos principais eventos isquêmicos. RENITEC®
reduziu a incidência de infarto do
miocárdio e o número de hospitalizações decorrentes de angina instável em pacientes com disfunção ventricular
esquerda.
Além disso, no braço de prevenção, RENITEC®
preveniu de forma significativa o desenvolvimento da
insuficiência cardíaca sintomática e reduziu o número de hospitalizações por insuficiência cardíaca. No braço de
tratamento, RENITEC®
, como adjuvante ao tratamento convencional, reduziu significativamente a taxa global de
mortalidade e hospitalização por insuficiência cardíaca e melhorou a classificação funcional de acordo com os
critérios da NYHA.
Em um estudo semelhante que envolveu 253 pacientes com insuficiência cardíaca grave (classe IV da NYHA),
demonstrou-se que RENITEC®
melhorou os sintomas e reduziu a mortalidade significativamente.
As propriedades cardioprotetoras de RENITEC®
foram demonstradas nesses estudos pelos efeitos benéficos na
sobrevida e no retardamento da progressão da insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca
sintomática, no retardamento do desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática em pacientes
assintomáticos com disfunção ventricular esquerda e na prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em
pacientes com disfunção ventricular esquerda, especificamente na redução da incidência de infarto do miocárdio
e de hospitalização por angina instável.
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RENITEC®
é o sal maleato de enalapril, um derivado de dois aminoácidos (L-alanina e L-prolina). Após
administração por via oral, o enalapril é rapidamente absorvido e, a seguir, hidrolisado a enalaprilato, um
inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) não sulfidrílico, de longa ação e altamente específico.
é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial e para tratamento da
hipertensão renovascular. Pode ser usado isoladamente, como terapia inicial, ou simultaneamente com outros
anti-hipertensivos (particularmente diuréticos).
também é indicado para o tratamento e a prevenção de insuficiência cardíaca.
Mecanismo de ação: a enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil-dipeptidase que catalisa a
conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a
enalaprilato, o qual inibe a enzima conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da
angiotensina II plasmática, o que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback
negativo da liberação de renina) e diminui a secreção de aldosterona.
A enzima conversora da angiotensina é idêntica à cininase II, portanto o enalapril pode também bloquear a
degradação de bradicinina, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso
gera o efeito terapêutico. Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial
seja essencialmente pela supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante
papel na regulação da pressão arterial, o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com
renina baixa.
Farmacocinética: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações máximas plasmáticas
de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina, a taxa de absorção do maleato de
enalapril oral é de aproximadamente 60%.
Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um potente inibidor da
enzima conversora de angiotensina. As concentrações máximas plasmáticas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas
depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal. Os principais
componentes na urina são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose, e enalapril intacto. Exceto pela
conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo significante do enalapril. O perfil de concentração
sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a ECA. Em
indivíduos com função renal normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram
atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do
enalaprilato após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril
oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise
do enalapril são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica recomendada.
Farmacodinâmica: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na redução da
pressão arterial tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da frequência cardíaca.
Hipotensão sintomática postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial pode
requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato de enalapril não foi associada ao rápido
aumento da pressão arterial.
A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração oral de uma única
dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi observado em uma hora e as reduções
máximas, 4 a 6 horas após a administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses
recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivo e hemodinâmico mantêm-se durante 24 horas, no
mínimo.
O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz regressão significativa da hipertrofia ventricular esquerda,
preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.
Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da pressão arterial
foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica e aumento do débito cardíaco, bem como pequena
ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a administração do maleato de enalapril, o fluxo sanguíneo
renal aumentou e a taxa de filtração glomerular não se alterou. Entretanto, em pacientes cujas taxas de filtração
glomerular eram baixas antes do tratamento, geralmente ocorreu aumento.
A administração crônica de RENITEC®
para pacientes com hipertensão essencial e insuficiência renal pode estar
associada à melhora da função renal, evidenciada pelo aumento da taxa de filtração glomerular.
Em estudos clínicos de curta duração que envolveram pacientes nefropatas com e sem diabetes, foram
observadas reduções da albuminúria, da excreção de IgG e das proteínas totais na urina após a administração de
enalapril.
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Quando administrado com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial de RENITEC®
são, no
mínimo, aditivos. RENITEC®
pode reduzir ou evitar o desenvolvimento da hipocalemia induzida pelos
tiazídicos.
O tratamento com RENITEC®
geralmente não está associado a reações adversas no ácido úrico plasmático.
foi associado a efeitos favoráveis nas frações lipoproteicas no plasma e favorável
ou sem efeito nos níveis totais de colesterol.
Em pacientes com insuficiência cardíaca sob tratamento com digitálicos e diuréticos, o tratamento com
foi associado à redução da resistência periférica e da pressão arterial. O débito cardíaco aumentou,
enquanto a frequência cardíaca (geralmente elevada em pacientes com insuficiência cardíaca) diminuiu. A
pressão capilar pulmonar também foi reduzida. A tolerância ao exercício e a gravidade da insuficiência cardíaca,
de acordo com os critérios da New York Heart Association, melhoraram. Esses efeitos mantiveram-se durante o
tratamento crônico.
Em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada, o enalapril retardou a dilatação/aumento e
insuficiência progressivos, como evidenciado pelos volumes finais diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo e
pela melhora da fração de ejeção.
Os dados clínicos demonstraram que o enalapril reduziu a frequência de arritmia ventricular em pacientes com
insuficiência cardíaca, embora os mecanismos subjacentes e a relevância clínica não sejam conhecidos.
RENITEC®
é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um de seus componentes,
pacientes com histórico de edema angioneurótico relacionado a utilização de inibidores da enzima conversora de
angiotensina e pacientes com angioedema hereditário ou idiopático.
não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes (veja INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS).
Hipotensão sintomática: raramente foi observada hipotensão sintomática em pacientes com hipertensão não
complicada; em pacientes hipertensos tratados com RENITEC®
, existe maior probabilidade de ocorrer
hipotensão quando houver depleção de volume consequente, por exemplo, à terapia diurética, restrição de sal na
dieta, diálise, diarreia ou vômitos (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e REAÇÕES ADVERSAS).
Observou-se hipotensão sintomática em pacientes com insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal
associada; essa ocorrência é mais comum em pacientes com graus mais avançados de insuficiência cardíaca,
conforme indicado pelo uso de altas doses de diuréticos de alça, hiponatremia ou comprometimento da função
renal. Nesses pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica e quaisquer ajustes da dose de
RENITEC®
e/ou do diurético devem ser cuidadosamente monitorizados. Considerações semelhantes podem
aplicar-se a pacientes com doença isquêmica cardíaca ou vascular cerebral, nos quais a queda excessiva da
pressão arterial poderia resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.
Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber infusão
intravenosa de solução salina. Uma resposta hipotensora transitória não representa contraindicação para novas
doses, as quais podem ser administradas, geralmente sem dificuldade, depois que a pressão arterial responder à
expansão de volume.
Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca, cuja pressão arterial é normal ou baixa, podem ocorrer reduções
adicionais da pressão arterial sistêmica com o uso de RENITEC®
; esse efeito é esperado e geralmente não
constitui razão para a interrupção do tratamento. Se a hipotensão tornar-se sintomática, podem ser necessárias
redução da dose e/ou descontinuação do diurético e/ou de RENITEC®
.
Estenose aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores, deve-se ter cuidado ao
administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.
Comprometimento da função renal: em alguns pacientes, a hipotensão decorrente do início da terapia com
inibidores da ECA pode ocasionar certo grau adicional de deterioração da função renal; foi relatada, nessa
situação, insuficiência renal aguda, em geral, reversível.
Pacientes com insuficiência renal podem requerer doses mais baixas e/ou menos frequentes de RENITEC®
(veja POSOLOGIA E MODO DE USAR). Em alguns pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou
estenose da artéria renal de rim único, foram observados aumentos dos níveis séricos de ureia e creatinina,
geralmente reversíveis com a interrupção da terapia. Isso é particularmente provável em pacientes com
insuficiência renal.
Alguns pacientes sem patologia renal preexistente evidente apresentaram aumentos geralmente discretos e
transitórios de ureia e creatinina sanguíneas quando receberam RENITEC®
concomitantemente com um
diurético; pode ser necessária a redução da posologia e/ou a interrupção do diurético e/ou de RENITEC®
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Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote e/ou laringe e
extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do tratamento, foi relatado raramente em pacientes
tratados com inibidores da ECA, inclusive com RENITEC®
. Nessas situações, RENITEC®
deve ser
imediatamente descontinuado e o paciente deve ser observado até a resolução completa dos sintomas antes de
receber alta. Mesmo nos casos que envolveram somente inchaço da língua sem aflição respiratória, os pacientes
podem necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e corticosteroides
pode não ser suficiente.
Muito raramente, foram relatadas mortes em razão de angioedema associado com edema de laringe ou língua. Os
pacientes com envolvimento de língua, glote ou laringe estão suscetíveis a apresentar obstrução das vias aéreas,
especialmente aqueles com histórico de cirurgia das vias aéreas. Quando houver envolvimento de língua, glote
ou laringe e possibilidade de obstrução das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a administração
de solução de epinefrina 1:1.000 (0,3 a 0,5 mL) por via subcutânea e/ou medidas que assegurem a desobstrução
das vias aéreas, deve ser instituído imediatamente.
Foi relatada incidência mais alta de angioedema em pacientes negros que recebiam inibidores da ECA do que em
pacientes de outras raças.
Pacientes com histórico de angioedema não relacionado ao tratamento com inibidores da ECA correm maior
risco de apresentar angioedema durante o tratamento com esses agentes (veja CONTRAINDICAÇÕES).
Reações anafilactoides durante dessensibilização com himenóptero: pacientes que recebiam inibidores da
ECA raramente apresentaram reações anafilactoides com risco de morte durante dessensibilização com veneno
de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a suspensão temporária do inibidor da ECA antes de cada
dessensibilização.
Pacientes sob hemodiálise: foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes submetidos à diálise
com membranas de alto fluxo (por exemplo: AN 69) que recebiam concomitantemente um inibidor da ECA.
Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de um outro tipo de membrana de diálise ou de uma classe
diferente de agente anti-hipertensivo.
Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não produtiva,
persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser
incluída no diagnóstico diferencial de tosse.
Cirurgia/anestesia: em pacientes submetidos a cirurgias importantes ou sob anestesia com agentes hipotensores,
o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II consequente à liberação compensatória de renina. Se ocorrer
hipotensão atribuível a esse mecanismo, a pressão arterial poderá ser normalizada pela expansão de volume.
Hipercalemia (veja também INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico): os fatores de risco para
desenvolvimento da hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos
poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de
potássio ou substitutos do sal que contenham potássio.
O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal que contenham
potássio, particularmente em pacientes com função renal comprometida, pode levar a aumento significativo dos
níveis séricos de potássio. A hipercalemia pode causar arritmias sérias, algumas vezes fatais.
Se o uso concomitante de RENITEC
com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado
apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.
Hipoglicemia: pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina que estiverem iniciando
tratamento com um inibidor da ECA devem ser orientados a monitorar rigorosamente a hipoglicemia,
particularmente durante o primeiro mês de uso combinado (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Gravidez e amamentação: categoria de risco D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
O uso de RENITEC®
durante a gravidez não é recomendado. O tratamento com RENITEC®
deve ser suspenso o
mais rápido possível depois da confirmação de gravidez, a menos que seja considerado vital para a mãe.
Em um estudo epidemiológico retrospectivo publicado, os recém-nascidos cujas mães receberam um inibidor da
ECA durante o primeiro trimestre de gravidez pareceram ter risco aumentado de importantes malformações
congênitas em comparação com recém-nascidos de mães não submetidas à exposição a inibidores da ECA no
primeiro trimestre. O número de casos de defeitos congênitos é pequeno e os achados desse estudo ainda não
foram repetidos.
Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quando administrados a mulheres
no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi
associada a danos para o feto e para o recém-nascido, incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia
e/ou hipoplasia de crânio no recém-nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando
redução da função renal fetal, podendo resultar em contraturas de membros, deformidades craniofaciais e
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desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Se RENITEC®
for utilizado nesses casos, as pacientes devem ser
devidamente informadas sobre o risco potencial que o medicamento acarreta para o feto. Essas reações adversas
para o embrião e para o feto não parecem ter ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da ECA
restringiu-se ao primeiro trimestre.
Nos raros casos em que a utilização de inibidores da ECA durante a gravidez for considerada essencial, deve-se
solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, o
tratamento com RENITEC®
deve ser suspenso, a menos que seja considerado vital para a mãe. Pacientes e
médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes de o feto ter sofrido
danos irreversíveis.
Os recém-nascidos de mães que tomaram RENITEC®
devem ser observados cuidadosamente, a fim de
verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia. O enalapril, que atravessa a placenta, foi
removido da circulação neonatal por diálise peritoneal com algum benefício clínico e, teoricamente, pode ser
removido por exsanguineotransfusão.
O enalapril e o enalaprilato são secretados no leite humano, em quantidades virtuais. Deve-se ter cuidado ao
prescrever RENITEC®
a mulheres que estejam amamentando.
Uso pediátrico: a segurança e a eficácia de RENITEC®
foram estabelecidas em pacientes hipertensos de 1 mês a
16 anos de idade. O uso de RENITEC®
comprimidos nesse grupo etário é apoiado por evidências de estudos
adequados e bem controlados de RENITEC®
em pacientes pediátricos e adultos, bem como por estudos
publicados que envolviam pacientes pediátricos.
Em um estudo de farmacocinética de dose múltipla realizado em 40 pacientes pediátricos hipertensos (excluindo
neonatos), RENITEC®
foi geralmente bem tolerado. A farmacocinética após administração oral do enalapril foi
semelhante nesses pacientes e comparável aos valores históricos em adultos.
Em um estudo clínico que envolveu 110 pacientes hipertensos com idade entre 6 e 16 anos, os pacientes com
peso < 50 kg receberam diariamente 0,625 mg, 2,5 mg ou 20 mg de enalapril e os pacientes com peso ≥ 50 kg
receberam 1,25 mg, 5 mg ou 40 mg, também diariamente. A administração do enalapril uma vez ao dia diminuiu
a pressão sanguínea no vale de modo dependente da dose e a eficácia anti-hipertensiva foi consistente em todos
os subgrupos (idade, estágio de Tanner, sexo e raça). Entretanto, a eficácia anti-hipertensiva parece não ter sido
consistente com as doses mais baixas estudadas: 0,625 mg e 1,25 mg, correspondentes a uma média de 0,02
mg/kg uma vez ao dia. A dose máxima estudada foi de 0,58 mg/kg (até 40 mg) uma vez ao dia. Nesse estudo,
foi geralmente bem tolerado.
O perfil de reações adversas em pacientes pediátricos não é diferente do observado em pacientes adultos.
não é recomendado a neonatos e pacientes pediátricos com taxa de filtração glomerular < 30
mL/min/1,73 m2
, já que não existem dados disponíveis para essa população de pacientes.
Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: ao dirigir veículos ou operar máquinas, deve-se
Terapia anti-hipertensiva: a administração de RENITEC®
com outro anti-hipertensivo pode causar efeito
aditivo.
Potássio sérico: (veja também ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Hipercalemia) em estudos clínicos, o
potássio sérico geralmente permaneceu nos limites da normalidade. Em pacientes hipertensos que receberam
apenas RENITEC®
durante até 48 semanas, foram observados aumentos médios do potássio sérico de
aproximadamente 0,2 mEq/L. Nos pacientes que receberam RENITEC®
associado a um diurético tiazídico, o
efeito espoliador de potássio do diurético foi, em geral, atenuado pelo efeito do enalapril.
Se RENITEC®
for administrado com um diurético espoliador de potássio, a hipocalemia induzida pelo diurético
pode ser atenuada.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e uso
concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona, eplerenona, triantereno ou
amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio.
O uso desses agentes, particularmente em pacientes com comprometimento da função renal, pode resultar em
aumentos significativos do potássio sérico. Caso essa conduta seja considerada apropriada, RENITEC
e esses
agentes deverão ser usados com cuidado e o potássio sérico, monitorizado com frequência.
Antidiabéticos: estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de inibidores da ECA
com medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais) pode causar aumento do efeito
redutor da glicemia com risco de hipoglicemia. Esse fenômeno pareceu ser mais provável durante as primeiras
semanas de tratamento combinado e em pacientes com insuficiência renal. Em pacientes diabéticos tratados com
agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controle glicêmico deve ser monitorado com atenção quanto à
hipoglicemia, particularmente durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.
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Lítio sérico: a exemplo de outros medicamentos que eliminam sódio, pode ocorrer redução da depuração do
lítio, portanto os níveis séricos de lítio devem ser monitorados cuidadosamente se houver necessidade de
administrar sais de lítio.
Agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2: agentes anti-
inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidores da COX-2), podem
reduzir o efeito de diuréticos e outros agentes anti-hipertensivos. Portanto, os efeitos anti-hipertensivos dos
antagonistas dos receptores da angiotensina II ou dos inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-
inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.
Em alguns pacientes com disfunção renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles
em tratamento com diuréticos) sob tratamento com anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores
seletivos da ciclooxigenase-2, a coadministração de antagonistas dos receptores da angiotensina II ou de
inibidores da ECA pode agravar a deterioração da função renal, incluindo possível falência renal aguda. Esses
efeitos em geral são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com a
função renal comprometida.
Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: Em pacientes com doença aterosclerótica
estabelecida, insuficiência cardíaca ou diabetes com dano final em órgãos alvo, o bloqueio duplo do sistema
renina-angiotensina-aldosterona com antagonista de receptor da angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente
com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um maior risco de hipotensão, síncope,
hipercalemia e alterações na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado a monoterapia. Deve
se monitorar atentamente a pressão sanguínea, a função renal e os eletrólitos em pacientes tratados com
RENITEC®
e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar
alisquireno com RENITEC®
em pacientes com diabetes. Evitar o uso de alisquireno com RENITEC®
em
pacientes com comprometimento renal (FGR < 60mL/min).
Ouro: reações nitritoides (os sintomas incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão) foram relatadas
raramente em pacientes recebendo terapia com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e terapia concomitante
com inibidores da ECA, incluindo enalapril.
Álcool: o álcool aumenta o efeito hipotensor dos inibidores da ECA.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C-30°C). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência:
RENITEC®
5 mg: comprimido branco, em formato de barril, em um lado gravado 712/712 e sulcado e o outro
lado liso.
10 mg: comprimido vermelho, em formato de barril, em um lado gravado 713 e o outro lado liso.
20 mg: comprimido pêssego, em formato de barril, em um lado gravado 714 e o outro lado sulcado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uma vez que a absorção dos comprimidos de RENITEC®
não é afetada pela ingestão de alimentos, os
comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições.
A dose de 2,5 mg é citada apenas para informação. Embora os comprimidos de 2,5 mg de enalapril estejam
disponíveis no mercado, RENITEC®
não é mais comercializado na concentração de 2,5 mg.
Hipertensão essencial: a dose inicial é de 10 mg a 20 mg uma vez ao dia, dependendo do grau de hipertensão. A
dose inicial recomendada para a hipertensão leve é de 10 mg ao dia. Para outros graus de hipertensão, a dose
inicial é de 20 mg ao dia. A dose usual de manutenção é de um comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve
ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente até o máximo de 40 mg ao dia.
Hipertensão renovascular: uma vez que a pressão arterial e a função renal nesses pacientes podem ser
particularmente sensíveis à inibição da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose menor (por exemplo,
5 mg ou menos). A posologia, então, deve ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente; espera-se que a
maioria dos pacientes responda a um comprimido de 20 mg ao dia. Para os pacientes hipertensos que receberam
diuréticos recentemente, recomenda-se cautela (veja a seguir).
Terapia diurética concomitante na hipertensão: pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de
RENITEC®
, principalmente em pacientes tratados concomitantemente com diuréticos, portanto recomenda-se
cuidado nesses casos, pois esses pacientes podem apresentar depleção de volume ou de sal. A terapia diurética
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deve ser descontinuada por 2 a 3 dias antes do início da terapia com RENITEC®
. Se isso não for possível, a dose
inicial de RENITEC®
deve ser baixa (5 mg ou menos) para determinar o efeito inicial na pressão arterial. A
posologia, então, deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente.
Posologia na insuficiência renal: geralmente, o intervalo entre as doses de enalapril deve ser prolongado e/ou a
posologia diminuída.
Disfunção Renal Depuração Plasmática de
Creatinina (mL/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Leve Menor que 80 e maior que 30
mL/min
5 mg – 10 mg
Moderada Menor ou igual a 30 e maior que
10 mL/min
2,5 mg – 5 mg
Grave
(normalmente esses pacientes
estão sob diálise†
)
Menor ou igual a 10 mL/min 2,5 mg nos dias de
diálise††
†
Veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise.
††
O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for submetido à diálise, a posologia deve ser
ajustada à resposta da pressão arterial.
Insuficiência cardíaca/disfunção ventricular esquerda assintomática: a dose inicial para pacientes com
insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção ventricular esquerda assintomática é de 2,5 mg e deve ser
administrada sob rígida supervisão médica para se determinar o efeito inicial na pressão arterial. RENITEC®
pode ser utilizado para o controle da insuficiência cardíaca sintomática, geralmente com diuréticos e, quando
apropriado, com digitálicos. Na ausência de hipotensão sintomática, após o início da terapia de insuficiência
cardíaca com RENITEC®
ou após o controle efetivo da hipotensão, a dose deve ser aumentada gradualmente até
a dose de manutenção usual de 20 mg, administrada em dose única diária ou dividida em duas doses, conforme
tolerado pelo paciente. Essa titulação da dose pode ser realizada em um período de 2 a 4 semanas ou menos,
quando a presença de sinais ou sintomas residuais de insuficiência cardíaca indicarem. Em pacientes com
insuficiência cardíaca sintomática, esse esquema posológico foi eficaz para reduzir a mortalidade.
A pressão arterial e a função renal devem ser rigorosamente monitorizadas antes e depois de iniciado o
tratamento com RENITEC®
(veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), pois foram relatadas hipotensão e,
mais raramente, consequente insuficiência renal. Em pacientes que utilizam diuréticos, a dose deverá ser
reduzida, se possível, antes do início do tratamento com RENITEC®
. O aparecimento de hipotensão após a dose
não implica que ela voltará a ocorrer durante a terapia crônica e não impede o uso
continuado de RENITEC®
. O potássio sérico também deverá ser monitorizado (veja INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS).
Em geral, RENITEC®
é bem tolerado. Em estudos clínicos, a incidência global de reações adversas não foi maior
com RENITEC®
do que com placebo. Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e transitórias e não
requereram a interrupção do tratamento.
As seguintes reações adversas foram associadas ao uso de RENITEC®
: tontura e cefaleia foram as reações mais
comumente relatadas; fadiga e astenia foram relatadas por 2% a 3% dos pacientes. Outras reações adversas
ocorreram em menos de 2% dos pacientes e incluíram hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas,
diarreia, cãibras musculares, erupções cutâneas e tosse; menos frequentemente, houve relatos de disfunção renal,
insuficiência renal e oligúria.
Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote e/ou laringe e
extremidades foi relatado raramente (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Em casos muito raros, foi
relatado angioedema intestinal com inibidores da enzima conversora de angiotensina, inclusive com o enalapril.
Reações adversas que ocorreram muito raramente em estudos clínicos controlados ou após a comercialização
incluem:
Cardiovasculares: infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (possivelmente decorrentes de hipotensão
excessiva em pacientes de alto risco [veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES]), dor torácica, distúrbios do
ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris e fenômeno de Raynaud.
Endócrino: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH).
Gastrintestinais: íleo paralítico, pancreatite, insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou colestática),
icterícia, vômitos, constipação, estomatite, dor abdominal, dispepsia, anorexia.
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Sistemas nervoso/psiquiátrico: depressão, confusão mental, sonolência, insônia, nervosismo, parestesia,
vertigem, anormalidades no padrão de sonhos.
Metabolismo: foram relatados casos de hipoglicemia em pacientes diabéticos recebendo agentes antidiabéticos
orais ou insulina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Respiratórios: infiltrados pulmonares, broncospasmo/asma, dispneia, rinorreia, dor de garganta e rouquidão.
Pele: diaforese, eritema polimorfo, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica, pênfigo, prurido, urticária, alopecia.
Outros: impotência, flushing (vermelhidão repentina da pele, principalmente no rosto, pescoço e parte superior
do tórax), alteração do paladar, visão embaçada, glossite e zumbido.
Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir alguns, ou todos, dos seguintes sintomas: febre, serosite,
vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, fator antinúcleo positivo, VHS elevada, eosinofilia e leucocitose.
Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.
Achados de testes laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrão
raramente foram associadas com a administração de RENITEC®
. Foram observados aumentos de ureia sanguínea
e creatinina sérica e elevações das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica, geralmente reversíveis com a
descontinuação de RENITEC®
. Ocorreram hipercalemia e hiponatremia.
Foram relatadas reduções de hemoglobina e hematócrito.
Após a comercialização, foram relatados alguns casos de neutropenia, trombocitopenia, depressão de medula
óssea e agranulocitose, para os quais não se pôde excluir relação causal com o uso de RENITEC®
.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Há poucos dados disponíveis sobre a superdose em seres humanos. As principais características de superdose
relatadas até o momento consistem em hipotensão acentuada que começa cerca de 6 horas após a ingestão dos
comprimidos, simultaneamente com bloqueio do sistema renina-angiotensina e estupor. Após ingestão de 300 mg
e 440 mg de enalapril, foram relatados níveis séricos de enalaprilato 100 e 200 vezes mais altos, respectivamente,
do que os observados usualmente depois de doses terapêuticas.
O tratamento recomendado para a superdose é a infusão intravenosa de solução salina normal. Se disponível, a
infusão de angiotensina II pode ser benéfica. Se a ingestão for recente, deve-se induzir o vômito. O enalaprilato
pode ser removido da circulação sistêmica por hemodiálise (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES,
Pacientes sob Hemodiálise).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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