Bula do Riopan para o Profissional

Bula do Riopan produzido pelo laboratorio Takeda Pharma Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Riopan
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BULA COMPLETA DO RIOPAN PARA O PROFISSIONAL

RIOPAN®

Takeda Pharma Ltda.

Suspensão – 80mg/ml

BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009

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APRESENTAÇÃO

Suspensão de 80 mg/ml. Frascos de 240 ml (sabor menta).

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada ml da suspensão contém 80 mg de magaldrato (aluminato de magnésio hidratado, contendo no mínimo 80% de magaldrato anidro).

Excipientes: hipromelose, dimeticona, ciclamato de sódio, goma arábica, mentol, óleo de hortelã-menta, sulfato de prata, gliconato de clorexidina e

água purificada.

1. INDICAÇÕES

Na hiperacidez gástrica e na flatulência decorrentes de qualquer etiologia. Pirose, esofagite de refluxo, gastrite aguda e crônica, úlcera gástrica e

duodenal. Distúrbios funcionais do estômago (intolerância a certos alimentos ou medicamentos), irritação gástrica devido ao consumo de álcool, fumo

ou café. Riopan

Plus é especialmente indicado quando os distúrbios acima se acompanharem de retenção de gases, eructações freqüentes,

meteorismo, aerofagia ou distensão abdominal.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O uso de antiácidos como o magaldrato na terapia dos transtornos cloridropépticos mantém sua importância devido à capacidade comprovada de

neutralização quase imediata do pH intragástrico, o que se reflete na redução da sintomatologia.1

A eficácia clínica está estabelecida há várias décadas,

e recentes evidências indicam que o uso de antiácidos como primeiro passo na terapêutica escalonada (step-up) das doenças ácido-relacionadas é tão

eficaz quanto o uso dos IBPs, além de econômica.2,3

A ação do magaldrato sobre o pH intragástrico foi avaliada em um estudo comparativo em

voluntários adultos com um antiácido à base de carbonato de cálcio e carbonato de magnésio (doses equimolares) e com um placebo; a pH-metria

intragástrica por um período de três horas mostrou elevação consistente do pH durante os primeiros 30 minutos após a administração dos antiácidos,

com diferença significativa em relação ao placebo (p<0,05). Somente o Riopan

Plus proporcionou aumento estatisticamente significativo do pH

durante os primeiros 5 minutos, demonstrando um início de ação mais rápido.4

Estes resultados confirmam os observados em um estudo sobre o perfil

circadiano do pH gástrico em pacientes sob cuidados intensivos tratados com magaldrato: 10 ml a cada duas horas mantiveram o pH entre 6 e 7 num

período de 24 horas.5

Nos sintomas de refluxo gastroesofágico, magaldrato proporcionou o desaparecimento dos sintomas em 73,9% dos pacientes em

comparação com 81,6% do alginato de sódio (NS).6

Magaldrato (100 mmol/dia) foi comparado com ranitidina (300 mg/dia) na cicatrização de úlceras

gástricas e foi mais eficaz do que a ranitidina contra dor noturna (p<0,05). As taxas de cicatrização após quatro semanas foram respectivamente de

65% e 79%, e de 80% e 83% após oito semanas. Admitindo-se um processo de cicatrização contínua, metade das áreas das úlceras estava cicatrizada

em 2,5 semanas com magaldrato e em 3 semanas com ranitidina (p>0,05).7

Um estudo comparativo com cimetidina (duplo-cego, double-dummy) com

controle endoscópico em pacientes com úlcera duodenal demonstrou índice de cicatrização de 80% com magaldrato e de 55% com o bloqueador de

H2 ao final de oito semanas de tratamento, embora as dores diurnas e noturnas tenham diminuído igualmente em ambos os grupos.8

Em um estudo

nacional, doses muito baixas de magaldrato (88 mmol/dia) foram comparadas mediante controle endoscópico com a dose padrão de cimetidina (800

mg/dia) na cicatrização de úlceras duodenais, tendo-se relatado índices de cicatrização de 80,8% com magaldrato (10 ml após o desjejum e o almoço e

20 ml ao deitar) e de 88% com cimetidina (400 mg pela manhã e à noite) (sem significância estatística) após oito semanas de terapia, confirmando que

o magaldrato é tão eficaz quanto a cimetidina na cicatrização da úlcera péptica.9

Em um estudo multicêntrico com 1.196 pacientes que apresentavam

gastrite, mais de 70% dos sintomas analisados haviam desaparecido com o uso de magaldrato na dose de 800 mg quatro vezes ao dia por quatro

semanas.10

Na gastrite hemorrágica aguda, observou-se controle da hemorragia em 89% dos pacientes com a administração de magaldrato.11

Outro

estudo relatou controle completo da hemorragia gástrica em 92% dos casos tratados com magaldrato.12

A profilaxia de hemorragia gastrintestinal em

pacientes com doenças graves, hospitalizados por longos períodos, foi avaliada em comparação com placebo, tendo-se verificado a ocorrência de

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sangramento em 23% dos pacientes tratados com placebo e em 1,9% dos tratados com magaldrato (800 mg a cada 4 h) (p<0,01), o que levou à

conclusão de que o magaldrato é um antiácido eficaz e seguro na prevenção de hemorragias em pacientes hospitalizados.13

O uso de dimeticona para

redução de gases em processos gastrintestinais visa a complementar a terapêutica básica e permitir melhora da sintomatologia, uma vez que de 50 a

60% de todos os pacientes com sintomas digestivos têm transtornos funcionais do trato gastrintestinal.14

Um estudo duplo-cego comparando os efeitos da

dimeticona e do placebo sobre sintomas digestivos relacionados principalmente com a presença de gases mostrou melhora altamente significativa (p<0,001)

dos sintomas combinados com inclusão de dimeticona. A alteração na freqüência dos sintomas relacionados ao gás também apresentou uma diferença

significativa (p<0,001) a favor da dimeticona, assim como a gravidade dos sintomas (p<0,001). Adicionalmente, a escala global de avaliação revelou

benefícios altamente significativos da dimeticona em comparação com placebo, demonstrando que a dimeticona é um agente eficaz e seguro para a melhora

dos sintomas dos transtornos funcionais do trato digestivo superior.14

A eficácia da dimeticona sobre os sintomas gastrintestinais relacionados com a

presença de gases foi comprovada em um estudo duplo-cego, cruzado, comparativo com placebo. Os resultados mostraram que 82% dos pacientes

tratados com dimeticona se beneficiaram da terapia, em comparação com 35% dos que tomaram placebo (p<0,05), melhorando todos os sintomas

relativos à presença de gases. Da mesma forma, a melhora observada com a dimeticona foi muito mais rápida do que a vista com placebo (p<0,05). A

preferência pela dimeticona foi significativamente maior do que por placebo (p<0,01).15

Referências bibliográficas:

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acute upper gastrointesinal distress. Curr Ther Res Clin Exp 1974;16(6):617-20.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O magaldrato (aluminato de magnésio hidratado), princípio ativo de Riopan

Plus, não é uma simples mistura física dos dois componentes - magnésio

e alumínio - mas uma monossubstância em que estes elementos são ligados de maneira a formar uma entidade química. Como se comprovou

experimentalmente, a atividade adsorvente e neutralizante deste composto é bastante elevada, superando consideravelmente a proporcionada por uma

simples mistura. Uma vez que a ativação intragástrica de Riopan

Plus (liberação dos hidróxidos de alumínio e magnésio) é proporcional ao grau de

acidez gástrica, o seu efeito neutralizante se adapta automaticamente às necessidades momentâneas de cada caso, evitando a neutralização total ou até

a formação de um meio gástrico alcalino, indesejável por várias razões. Por esta autorregulação, o pH obtido pelo Riopan

Plus oscila dentro da faixa

ideal de pH, de 3,5 a 5,0, não ultrapassando este último valor mesmo com administrações repetidas e prolongadas. Ao mesmo tempo, Riopan

Plus

adsorve e inativa a lisolecitina e os ácidos biliares que, na ocorrência de refluxo duodenogástrico, desempenham papel importante como fatores

etiopatogênicos da úlcera péptica e da esofagite. A dimeticona age fisicamente reduzindo a tensão superficial das bolhas de gás formadas por razões

diversas no tubo digestivo, eliminando-as. Não sendo absorvida, a tolerabilidade da dimeticona é excelente, não tendo sido relatados quaisquer efeitos

colaterais com o seu uso, mesmo por tempo prolongado.

Propriedades farmacodinâmicas

O magaldrato presente em Riopan

Plus é um composto de estrutura química uniforme formado por uma ligação firme de hidróxido de alumínio e

hidróxido de magnésio, que se apresenta como substância finamente dividida e, portanto, de grande superfície total com forte atividade superficial, o

que explica em parte sua alta capacidade de neutralização (tamponamento) e a rapidez do seu efeito. A ação do magaldrato está baseada na

neutralização do ácido gástrico: 800 mg de magaldrato neutralizam cerca de 18-25 mEq de ácido clorídrico. A atividade antiácida é atribuída à ligação

de prótons aos íons sulfato e hidróxido da camada intersticial entrelaçada, fazendo com que a estrutura entrelaçada se decomponha durante a

neutralização. Também ocorre ligação “dose-dependente” e “pH-dependente” a ácidos biliares e lisolecitina. Em complemento à sua capacidade de

neutralização, o magaldrato contribui para a atividade de citoproteção da mucosa pela estimulação da síntese de prostaglandina E2 (PGE2) endógena.

Relatou-se, ainda, que ocorre um aumento da gastrina sérica basal e uma diminuição da densidade das células-G antrais, permanecendo inalterada a

secreção de ácido gástrico na administração de magaldrato, refletindo uma ação direta independente do pH sobre as células–G antrais. A dimeticona é

uma mistura de dimetilpolissiloxanos que têm atividade antiflatulente e antifisética. Atua no estômago e nos intestinos alterando a tensão superficial

das bolhas de gás e do muco, permitindo sua coalescência, o que resultará na aceleração da passagem do gás através o trato digestivo, além de

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participar do processo de citoproteção, de melhorar os sintomas do refluxo gastroesofágico e de inibir na concentração de 64-128 mg/l o crescimento

de cepas de Helicobacter pylori.

Propriedades farmacocinéticas

O magaldrato não é absorvido no trato gastrintestinal. Durante o processo de neutralização, pequenas quantidades de íons magnésio e alumínio são

liberadas e, durante o trânsito intestinal, convertidas em fosfatos solúveis e excretadas pela evacuação. A mesma proporção de cátions é absorvida.

Um pequeno aumento no nível de alumínio sérico pode ocasionalmente ser encontrado estável em pessoas com função renal saudável. A dimeticona

não é absorvida no trato digestivo, sendo excretada de forma inalterada pelas fezes.

Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade aguda para antiácidos não foi determinada devido à baixa absorção (10% para magnésio e cerca de 1% para alumínio) e excreção renal

relativamente rápida. Em pacientes com função renal prejudicada podem ocorrer altos níveis plasmáticos e teciduais de alumínio (depósitos de

alumínio predominantemente nos nervos e no tecido ósseo) e fenômenos de superdose. No tratamento a longo-prazo com antiácidos contendo

alumínio pode ocorrer redução da absorção de fosfato. O potencial mutagênico do magaldrato ainda não foi suficientemente investigado. Para

compostos de alumínio não há evidência relevante de potencial mutagênico. Não há estudos sobre potencial carcinogênico do magaldrato nem da

dimeticona, nem estudos sobre embriotoxicidade em animais. Não há evidência de algum risco ou malformação em humanos. Efeitos embriotóxicos e

fetotóxicos foram observados com outros compostos de alumínio. Estudos em ratos mostraram aumento da mortalidade pós-natal e desenvolvimento

neuromotor retardado.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Insuficiência renal. Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade. Não existe experiência suficiente no tratamento desta faixa etária com o

produto.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A não ser em indicações muito especiais sob cuidadosa supervisão médica, aconselha-se não ultrapassar a dose máxima de oito comprimidos ou 80 ml

da suspensão (16 colheres de chá) por dia nem administrar esta dose diária máxima durante período superior a duas semanas. Se os sintomas

persistirem por mais de duas semanas durante o tratamento, deve-se realizar um exame clínico para excluir a presença de alguma doença maligna. O

pH elevado do suco gástrico aumenta o risco de colonização da mucosa gástrica por organismos patogênicos, os quais podem, por exemplo,, levar a

uma incidência maior de pneumonia nosocomial em pacientes sujeitos a ventilação artificial. Um comprimido mastigável de Riopan

Plus contém

cerca de 1,014 g de sorbitol, ou seja, até 8,1 g de sorbitol são ingeridos diariamente quando se observam as instruções posológicas.

Gravidez e lactação: Durante a gravidez, Riopan

Plus deve ser usado apenas por curto período a fim de evitar sobrecarga de alumínio para o feto.

Estudos em animais demonstraram que os sais de alumínio podem ter efeitos prejudiciais sobre a descendência. Os compostos de alumínio passam

para o leite. Devido à baixa absorção, acredita-se não haver risco para o recém-nascido.

Categoria B de risco na gravidez (magaldrato); categoria C de risco na gravidez (dimeticona) - Este medicamento não deve ser utilizado por

mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou

após o seu término. Informe seu médico se estiver amamentando.

Pacientes pediátricos: Riopan

Plus não deve ser administrado a crianças menores de 12 anos.

Pacientes idosos: Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso de Riopan

Plus por pacientes idosos.

Pacientes portadores de nefropatias: Não devem fazer uso prolongado da dose máxima, exceto sob expressa recomendação e vigilância médica.

Pacientes com função renal prejudicada (clearance de creatinina <30 ml/min): Somente devem fazer uso de Riopan

plus com regular monitoração dos

níveis séricos de magnésio e alumínio. O nível sérico de alumínio não deve ultrapassar 40 ng/ml.

Pacientes que necessitam de diálise: Devem ter cuidadosa e particular atenção devido à possível relação entre elevados níveis de alumínio sérico e o

desenvolvimento de encefalopatias. No tratamento a longo-prazo, as concentrações de alumínio no sangue devem ser avaliadas regularmente e não

exceder 40 ng/ml.

No diabetes mellitus: O comprimido mastigável de Riopan

Plus contém amido de milho. Riopan

Plus não contém sacarose.

RIOPAN

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Da mesma forma que outros preparados antiácidos, Riopan

Plus pode reduzir a absorção de medicamentos como tetraciclinas, derivados de

quinolonas (ciprofloxacino, ofloxacino e norfloxacino), digoxina, benzodiazepínicos, bisfosfonatos, derivados imidazólicos (fluconazol e outros),

cimetidina, compostos de ferro, indometacina, isoniazida, clorpromazina e hormônios tireoidianos. Portanto, a administração de outros medicamentos

deve ser feita com um intervalo de uma a duas horas após a administração de Riopan

Plus. A absorção de levodopa aumenta quando administrada

simultaneamente com Riopan

Plus. Pode-se observar uma possível potencialização dos efeitos anticoagulantes dos derivados da cumarina.

A administração concomitante de antiácidos contendo alumínio e bebidas ácidas (sucos de fruta, vinho, etc.) aumenta a absorção intestinal do

alumínio. O mesmo se aplica a comprimidos efervescentes contendo ácido cítrico ou tartárico.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

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Conservar o produto à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Manter o frasco de Riopan

Plus suspensão ao abrigo da luz, dentro da embalagem do

produto.

Riopan

Plus suspensão : após aberto, válido por 6 semanas (45 dias). Evite o congelamento da suspensão.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Plus suspensão tem cor branco-acinzentada e sabor e odor característicos de menta.

Plus comprimidos mastigáveis são redondos, de cor branca a levemente amarelada, odor de menta.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Em casos de distúrbios gástricos leves, como distúrbios funcionais do estômago (intolerância a certos alimentos ou medicamentos), irritação gástrica

devido ao consumo de álcool, fumo ou café, especialmente quando associados a quadros de flatulência e distensão abdominal por excesso de gases, a

dose recomendada é de um comprimido ou duas colheres de chá (10 ml) da suspensão quando da ocorrência de sintomas, quatro vezes ao dia, de

preferência uma hora após as refeições e ao deitar, ou a critério médico. Não ultrapassar a dose máxima de oito comprimidos ou 80 ml da suspensão

por dia. Esta dose máxima não deve ser administrada por período superior a duas semanas. Em casos de gastrite ou úlcera gástrica, um comprimido ou

duas colheres de chá (10 ml), quatro vezes ao dia (sempre uma hora após as principais refeições e antes de deitar). Esta medicação deve ser mantida

por pelo menos quatro semanas. Quando necessário, esta dose pode ser aumentada para até oito comprimidos ou 16 colheres de chá (80 ml) da

suspensão ao dia. Conforme indica a experiência, a úlcera duodenal requer doses maiores e medicação regular. Nestes casos recomendam-se, salvo

prescrição médica diferente, um a dois comprimidos ou duas a quatro colheres de chá (10 a 20 ml) da suspensão, sete vezes ao dia (uma e três horas

após as principais refeições e antes de deitar). Estudos recentes mostram que doses muito menores de magaldrato (3,2 g/dia, divididos em duas a três

tomadas) são tão eficazes no tratamento da úlcera duodenal quanto as altas doses tradicionalmente usadas. Este tratamento deve ser continuado por no

mínimo quatro semanas após o desaparecimento dos sintomas. Os comprimidos, de sabor agradável, não devem ser deglutidos por inteiro, mas

mastigados e dissolvidos inteiramente na boca. O frasco da suspensão deve ser agitado antes de ser usado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos relatados com o uso deste medicamento são em geral leves e transitórios, variando sua incidência e intensidade de paciente a

paciente, raramente requerendo a suspensão da medicação.

Reação muito comum (>1/10): fezes amolecidas

Reação muito rara (<1/10.000): diarréia.

Reações de freqüência desconhecida (seja pela escassa descrição em literatura ou por se tratar de reações derivadas de situações clínicas específicas):

o sorbitol, constituinte de Riopan

Plus comprimidos mastigáveis, pode causar desconforto estomacal (dispepsia). Com uso prolongado de altas doses

em pacientes com insuficiência renal, o alumínio pode ser depositado no tecido nervoso e ósseo e pode ocorrer depleção de fosfato.

Em caso de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também a empresa através do seu

serviço de atendimento.

10. SUPERDOSE

Até o momento não foram relatados sintomas relacionados a superdose. Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito acima das

preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.