Bula do Sedalêne produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SEDALENE®
dipirona sódica + cloridrato de papaverina +
metilbrometo de homatropina + cloridrato de adifenina
Solução Injetável
Solução Oral (gotas)
Cápsulas
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE
SAÚDE
Sedalêne®
dipirona sódica + cloridrato de papaverina + metilbrometo de homatropina + cloridrato de adifenina
FORMA FARMACÊUTICA:
APRESENTAÇÃO:
Solução Injetável: Embalagens com 2 e 100 ampolas de 2 ml.
Solução Oral (gotas): Frasco com 10 ml.
Cápsulas: Embalagem com 10 cápsulas.
USO INTRAMUSCULAR
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada ml contém:
dipirona sódica...............................................................................500 mg
cloridrato de papaverina..................................................................15 mg
cloridrato de adifenina.....................................................................15 mg
metilbrometo de homatropina...........................................................1 mg
veículo qsp ..........................................................................................1 ml
(veículo: álcool etílico, metabissulfito de sódio, cloreto de sódio, cloridrato de lidocaína, água para injeção)
cloridrato de papaverina..................................................................30 mg
cloridrato de adifenina.....................................................................30 mg
metilbrometo de homatropina........................................................2,5 mg
(veículo: álcool etílico, aromas de abacaxi e maçã, metabissulfito de sódio e água purificada)
Cada ml de Sedalêne® equivale a 25 gotas do produto.
Cada cápsula contém:
dipirona sódica...............................................................................250 mg
cloridrato de papaverina .................................................................15 mg
metilbrometo de homatropina......................................................1,25 mg
excipiente qsp.................................................................................300 mg
(excipiente: fosfato de cálcio dibásico, estearato de magnésio)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
Em função de sua propriedade anticolinérgica, o medicamento é capaz de diminuir a hipermotilidade das vísceras ocas, reduzindo assim a sensação
dolorosa por ela causada. A ação se dá sobre a inervação autônoma da musculatura lisa da parede visceral, ação esta potencializada pelo cloridrato de
papaverina, que exerce sua função diretamente no músculo.
A ação farmacológica de Sedalêne®
é complementada pela dipirona sódica.
Desta forma, Sedalêne®
está indicado:
- como medicação analgésica e antiespasmódica
- no alívio de manifestações dolorosas, em particular nas cólicas hepáticas, renais, gástricas, intestinais ou uterinas
- na analgesia pós-operatória e pós-parto
- nos espasmos cardiovasculares
- para dor de cabeça, enxaqueca e herpes zoster
ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS
A lógica da associação medicamentosa está no uso de substância que ajam em locais diferentes para
potencializar a ação terapêutica desejada, para redução de doses das substâncias e para redução dos
efeitos indesejáveis.
Sedalêne tem indicação para analgesia, sobretudo como antiespasmódico, com ação desejada, sobretudo em trato digestivo e urinário.
Como descrito na primeira parte deste documento, o controle autonômico sobre a musculatura lisa das paredes intestinais se dá pelo sistema nervoso
autônomo parassimpático, através da liberação de acetilcolina, neurotransmissor das fibras pós-ganglionares.
Esta substância estimula a movimentação das alças intestinais do delgado, bem como estômago e colo. O uso de anticolinérgicos, portanto, se justifica pelo
seu mecanismo de ação, direto sobre a gênese do excesso de peristaltismo destas estruturas.
Sabe-se também que a ação destas substâncias se dá em doses relativamente altas. Portanto, a associação de dois anticolinérgicos, um deles com maior
afinidade para receptores muscarínicos M3, permite o uso de doses menores de cada um deles, com redução dos efeitos adversos comuns às substâncias
desta classe terapêutica.
Conforme também descrito, a riqueza de sinapses dos nervos parassimpáticos com neurônios não colinérgicos, permite que parte do peristaltismo
exagerado continue acontecendo, persistindo o espasmo e sua percepção dolorosa. Daí o uso associado da papaverina, com ação relaxante sobre
musculatura lisa, também em contração muscular não induzida pela presença de acetilcolina. A função da papaverina é, neste caso complementar à dos
anticolinérgicos.
Além disso, sabe-se também que o peristaltisrno dos ureteres não é unicamente devido à ação colinérgica. A musculatura da pelve renal tem capacidade de
geração espontânea de potencial de ação, transmitindo-o para a musculatura dos ureteres.
Aqui, a ação da papaverina é desejável, uma vez que além da redução da pressão do sistema coletor
(esta sim induzida pelos anticolinérgicos), há ação direta de relaxamento sobre a musculatura lisa, com potencialização do efeito terapêutico.
Por fim, a dipirona complementa todas estas atividades através da redução da percepção talâmica da dor.
SEGURANÇA
Sedalêne é um produto comercializado há mais de quarenta anos, com enorme volume de vendas. Não há relatos de farmacovigilância que deem conta de
reações adversas importantes com relação ao produto.
Sabemos que a ciência possibilitou o surgimento de medicamentos mais modernos para todas as indicações. Entretanto, pelo exposto, Sedalêne permanece
corno alternativa segura, de fácil acesso à população.
Esperamos ter justificado a associação presente neste produto, com base na lógica que norteia a comercialização de medicamentos com mais de um
princípio ativo.
O Sedalêne®
é uma associação de dipirona sódica, cloridrato de papaverina, metilbrometo de homatropina e cloridrato de adifenina usada no tratamento de
manifestações dolorosas acompanhadas de componente espasmódico.
A fórmula de Sedalêne®
contém dois anticolinérgicos (cloridrato de adifenina e metilbrometo de homatropina), um relaxante muscular (cloridrato de
papaverina) e um analgésico de ação central (dipirona sódica).
METILBROMETO DE HOMATROPINA
É um derivado atropínico com estrutura de amônio quaternário, com diferenças farmacológicas importantes em relação à atropina. Talvez a mais
significativa seja a ausência de efeitos centrais, pela dificuldade de passagem destes compostos pela barreira hematoencefálica. É menos potente que a
atropina na ação antimuscarínica, mas é quatro vezes mais potente como bloqueador ganglionar.
O controle da hipermotilidade gastrintestinal e das estruturas do sistema urinário, é a maior indicação terapêutica do composto.
CLORIDRATO DE ADIFENINA
É outro composto anticolinérgico, utilizado. amplamente nas disfunções autonômicas com reflexo na motilidade do sistema digestório. Estudos
demonstram que a adifenina tem mais afinidade que a homatropina para receptores M3, o que seria interessante do ponto de vista de redução de efeitos
adversos destes compostos.
ASSOCIAÇÃO DE DOIS ANTICOLINÉRGICOS
É sabido que os derivados atropínicos, sejam eles semissintéticos ou naturais, trazem, intrinsecamente, um potencial de efeitos indesejáveis em função da
grande quantidade de receptores nicotínicos presentes no organismo. Assim, a ação sobre glândulas salivares e mucosas, pupilas, nódulo sinusal, etc,
podem constituir obstáculos para o uso clínico destas substâncias.
Uma vez que grande parte destes efeitos é dose dependente, associação de compostos, em geral, é uma estratégia para reduzi-los, uma vez que as doses
individuais de cada composto podem ser menores.
A estratégia se aplica aos dois anticolinérgicos presentes nas preparações de Sedalêne. A possibilidade de efeito aditivo entre um composto com estrutura
quaternária (metilbrometo de homatropina) e um composto mais seletivo para receptores M3 (cloridrato de adifenina), permite que doses pequenas (1 a 2
mg de homatropina e 15 a 30 mg de adifenina) sejam utilizadas, com mais conforto, eficácia e segurança para o paciente.
CLORIDRATO DE PAPAVERINA
A papaverina é uma benzilisoquinolina, composto derivado do ópio com marcada ação relaxante sobre a musculatura lisa. Tanto é que sua utilização em
espasmos arteriais, em que é desejável o relaxamento rápido da musculatura daqueles vasos, ainda hoje é muito grande.
Seu mecanismo molecular de ação é a inibição da fosfodiesterase, com acúmulo intracelular de AMPc e, conseqüentemente relaxamento muscular. É
possível que ação sobre o movimento do cálcio intracelular e sobre a respiração celular também contribuam para a ação farmacológica do composto,
principalmente no que diz respeito ao relaxamento da musculatura uterina e da bexiga urinária. Como relaxante não específico da musculatura lisa, seu
efeito também acontece sobre a musculatura lisa da parede das alças intestinais (independentemente da intervenção colinérgica ou não), e do ureter.
DIPIRONA
É um composto pirazolônico, de utilização mundial como analgésico e antipirético. Aparentemente a dipirona possui vários mecanismos de ação, mas a
principal parece ser uma alteração da percepção central da dor, mais especificamente no tálamo. Além disso, existe a possibilidade de ação periférica, na
modificação do metabolismo do ácido araquidônico, reduzindo a produção de prostaglandinas, e consequentemente a sensibilização dos nociceptores.
Parecem dispensáveis maiores considerações sobre esta substância que acumula anos de estudo e, sobretudo, décadas de utilização clínica.
Referências:
1. Micholet J, Moreau MF, Veyre A et al - Adiphenine_plasma levels and blood-brain barrier crossing in the rat. Eur JDrug Metab Pharmak, 1985; 10:273-
278.
2. Dauphin F, Hamel E - Muscarinic receptor subtype mediating vasodilation in feline middle cerebral artery exhibits M3 pharmacology. Eur J Pharmacol,
1990;178:203-213.
3. Shimizu K, Yoshihara E, Takahashi M et al - Mechanism of relaxant response to papaverine on the smooth muscle of non-pregnant rat uterus. J Smooth
Muscle Res, 2000;36:83-91.
4. Nagasawa K, Takayanagi I, Miyamoto M et al - Antispasmodic action of quaternary compounds administered oraly. J Pharm Pharrnac, 1974;26:833-
835.
5. Dalbasti T, Karabiyikoglu M, Ozdamar N et al - Efficacy of controlled-release papaverine pellets in preventing symptomatic cerebral vasospasm. J
Neurosurg, 2001;95:44-50.
6. Bilgen F, Yaplcl MF, Serbetçioglu A et al - Effect of normothermic papaverine to relieve intraoperative spasm of the internal thoracic artery. Ann
Thorac Surg, 1996;62:769-771.
7. Mazario J, Herrero JF - Antinociceptive effects of metamizol (dipyrone) in rat single motor units. Neuroscience letters, 1999:274:179-182.
8. Eldor A, Polliack G, Vlodavsky I et al - Efects of dipyrone on prostaglandin production by human platelets and cultured bovine aortic endothelial cells.
Thromb Haemostas, 1983;49(2): 132-137.
9. Halfeld G - Uma análise crítica sobre benefícios e riscos da dipirona. Rev Paul Odontol, 1992;6:20-32.
10. Sakata RK, Gozzani JL, Kuniyoshi HS, Ono MT - Estudo duplo cego comparativo, em dose única de acetaminofen, dipirona e placebo no tratamento
da dor pós-operatória. Rev Bras Cir, 1986:76(5):301-304.
11. Edwards JE, Meseguer F, Faura CC et al- Single dose dipyrone for acute postoperative pain. The Cochrane Library, 2004; 2a.edição.
O Sedalêne®
não deve ser administrado a pacientes com intolerância aos derivados pirazolônicos ou ao ácido acetilsalicílico, na porfiria hepática e na
deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. É contra-indicado também para pacientes portadores de glaucoma de ângulo agudo, sobretudo acima de 45
anos, em função da possibilidade de aumento da pressão intra-ocular.
Sedalêne®
também está contra-indicado em: hipertrofia prostática ou patologias ureterais com risco de retenção urinária, íleo paralítico ou estenose do
piloro.
não deve ser administrado a pacientes com alterações hematológicas pregressas importantes, particularmente agranulocitose, qualquer que tenha
sido sua causa.
Agranulocitose: Todos os medicamentos contendo dipirona sódica podem causar agranulocitose, como expressão de hipersensibilidade à droga. Como
trata-se de reação alérgica, o aparecimento do quadro não é dose dependente, podendo acontecer até com doses mínimas.
Todo paciente em uso de Sedalêne®
deve saber que ocorrendo febre, manifestações de angina ou lesões de mucosa oral deve-se interromper imediatamente
a droga e uma avaliação hematológica deve ser feita de urgência. Constatada a agranulocitose, o paciente deve imediatamente ser removido para um
hospital. A manutenção da droga aumenta o risco de mortalidade.
PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o uso em crianças abaixo de 5 kg de peso ou de 3 meses de idade.
Deve ser usado com precaução em condições em que haja taquicardia: tireotoxicose, insuficiência cardíaca, pós-operatório de cirurgias cardíacas, infarto
agudo do miocárdio.
O Sedalêne®
deve ser usado com precaução em insuficiência renal ou hepática.
Deve-se evitar o uso nos três primeiros meses e nas seis últimas semanas de gestação.
Os derivados atropínicos e a dipirona atravessam a barreira placentária e são recuperados no leite materno, não devendo ser administrados a lactantes.
causa diminuição da secreção brônquica, podendo ocasionar o aparecimento de plugs mucosos na árvore brônquica. Cuidado particular deve
ser, então, tomado em pacientes portadores de bronquite crônica.
pode exacerbar o refluxo gastroesofágico, devendo ser usado com precaução em portadores desta condição.
Sedalêne®
potencializa os efeitos do álcool.
O uso concomitante de Sedalêne®
com ciclosporina pode diminuir o nível sanguíneo desta substância.
Deve-se evitar o uso concomitante de Sedalêne®
com clorpromazina, devido ao risco de hipotermia grave.
A adição dos efeitos anticolinérgicos recomenda cuidado com a administração concomitante de Sedalêne®
com: antiparkinsonianos da classe dos
anticolinérgicos, neurolépticos fenotiazídicos, antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 e disopiramida.
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito
terapêutico.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Características físicas e organolépticas:
Solução injetável: líquido límpido amarelado, isento de partículas estranhas.
Cápsula gelatinosa dura: pó branco homogêneo, praticamente inodoro.
Solução oral: líquido límpido amarelado.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Solução injetável
ADULTOS: uma (2 ml) a duas (4 ml) ampolas por via intramuscular, sem ultrapassar a quantidade de 10 ml diários, com intervalo de no mínimo 6 horas
entre as doses. Doses maiores ou mais frequentes, apenas sob supervisão médica.
Solução Oral (gotas)
ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS: 20 a 30 gotas por via oral até 4 vezes ao dia.
CRIANÇAS: 5 a 10 gotas por via oral, até 4 vezes ao dia.
Cada ml de Sedalêne® equivale a 25 gotas do produto.
Cápsulas
ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS: 1 a 2 cápsulas até 4 vezes ao dia.
CRIANÇAS: 1 cápsula até 4 vezes ao dia.
“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”
As seguintes reações adversas e/ou colaterais podem ser observadas com o uso de Sedalêne®:
• Boca seca, ocasionalmente com dificuldade para engolir ou falar. Sede.
• Midríase, fotofobia, cicloplegia, diminuição da secreção lacrimal.
• Pele seca.
• Bradicardia seguida de taquicardia, palpitação e arritmias cardíacas.
• Hipotensão pela ação anticolinérgica da medicação.
• Urgência urinária.
• Redução do tônus e motilidade do trato gastrintestinal, com consequente obstipação
Ocasionalmente podem ocorrer: tonturas e vertigens; vômitos; desequilíbrio; dor retroesternal, devido ao refluxo gastroesofágico; distúrbios
gastrintestinais; cefaléia; “rash” cutâneo; sudorese; sonolência.
Em pacientes hipersensíveis à dipirona, pode ocorrer: choque; agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia; urticária com comprometimento cutâneo,
conjuntival ou de mucosa nasofaríngea; muito raramente, síndrome de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell.
Caso ocorra choque: colocar o paciente deitado, com pernas elevadas e vias respiratórias livres. Diluir 1 ml de epinefrina (1:1000) em 10 ml de água para
injeção e aplicar 1 ml IV. Administrar corticosteróides por via intravenosa em altas doses. Proceder à reposição volumétrica com solução eletrolítica,
plasma, albumina ou substitutos do plasma.
A hipersensibilidade à dipirona pode desencadear crises de broncoespasmo, em pacientes propensos a esta condição.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”
Os sintomas devidos aos atropínicos são: secura da boca, midríase, paralisia de acomodação e principalmente, taquicardia, agitação, confusão e
alucinações, podendo levar ao delírio. Pode ocorrer depressão respiratória.
Tratamento: O tratamento é sintomático, com controle dos ritmos respiratório e cardíaco, em ambiente hospitalar. Esta condição responde bem à
administração de parasimpatomiméticos.
Os sintomas de superdose devidos à dipirona são: mal estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, excitação, convulsões, choque, coma, parada respiratória.
Leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplástica podem ocorrer.
A retenção de sódio e água podem levar a edema agudo de pulmão em cardiopatas.
Lesões hepáticas ou renais podem estar presentes.
Os fenômenos devem ser tratados individualmente, até a eliminação do produto, que pode ser acelerada por diurese forçada ou diálise.
“Em casos de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”