Bula do Sigmax para o Paciente

Bula do Sigmax produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Sigmax
Ems Sigma Pharma Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO SIGMAX PARA O PACIENTE

SIGMAX

EMS SIGMA PHARMA LTDA.

Comprimido revestido

25 mg, 50 mg e 100 mg

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

topiramato

APRESENTAÇÕES

SIGMAX®

comprimido revestido:

Comprimidos revestidos de 25 mg de topiramato em embalagens com 10, 20, 30, 60 ou 500 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 50 mg de topiramato em embalagens com 10, 20, 30, 60 ou 500 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 100 mg de topiramato em embalagens com 10, 20, 30, 60 ou 500

comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

SIGMAX comprimido:

Cada comprimido revestido contém 25 mg de topiramato.

Excipientes: amido pré-gelatinizado, lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose

sódica, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, álcool polivinílico + talco +

macrogol e água purificada.

Cada comprimido revestido contém 50 mg de topiramato.

Cada comprimido revestido contém 100 mg de topiramato.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

SIGMAX é indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia recentemente diagnosticada como

em pacientes que recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à monoterapia.

SIGMAX é indicado, para adultos e crianças, como adjuvante no tratamento de crises epilépticas

parciais, com ou sem generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas primárias.

SIGMAX é indicado, também, para adultos e crianças como tratamento adjuvante das crises associadas à

Síndrome de Lennox-Gastaut.

SIGMAX é indicado, em adultos, como tratamento profilático da enxaqueca. O uso de topiramato para o

tratamento agudo da enxaqueca não foi estudado.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

SIGMAX é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no

tratamento da epilepsia e na profilaxia da enxaqueca. O topiramato influencia vários processos químicos

no cérebro, reduzindo a hiperexcitabilidade de células nervosas, que pode causar crises epilépticas e

crises de enxaqueca.

Para o tratamento em pacientes recém diagnosticados com epilepsia que só tomam topiramato ou que

passarão a tomar somente topiramato, o efeito terapêutico foi observado dentro de 2 semanas de

tratamento.

Na terapia associada a outros medicamentos em adultos e crianças com convulsões parciais ou

generalizadas tônicoclônicas, o efeito terapêutico foi observado nas primeiras quatro semanas de

Para a prevenção de enxaqueca em adultos, o efeito terapêutico foi observado dentro do primeiro mês

após início do tratamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar SIGMAX se você for alérgico ao topiramato ou a qualquer ingrediente do produto.

Não deve ser administrado durante a gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avise seu médico sobre problemas de saúde ou alergias que você tem ou teve no passado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins. Ele deverá recomendar que você ingira muito

líquido enquanto estiver se tratando com SIGMAX. Informe seu médico se você apresentar problemas de

visão e/ou dor nos olhos.

Interrupção do tratamento com SIGMAX

Nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia, as drogas antiepilépticas incluindo

o SIGMAX devem ser gradativamente descontinuadas, para minimizar a possibilidade de crises

epilépticas ou aumento da frequência de crises epilépticas.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Verifique sempre se você tem a

quantidade necessária de comprimidos e nunca deixe que faltem.

Nas situações onde a retirada rápida de SIGMAX é por solicitação médica, seu médico deverá realizar

monitoração apropriada.

Insuficiência renal

A principal via de eliminação do topiramato e seus metabólitos é através dos rins. A eliminação pelos rins

é dependente da função renal e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal moderada ou grave

podem levar de 10 a 15 dias para atingir as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, em

comparação com o período de 4 a 8 dias, observado em pacientes com função renal normal.

Em todos os pacientes, a titulação da dose deverá ser orientada pelo resultado clínico (isto é, controle das

crises, evitando efeitos colaterais), considerando-se que indivíduos sabidamente portadores de

insuficiência renal poderão precisar de um tempo mais longo para alcançar o estado de equilíbrio, a cada

dose.

Informe ao seu médico se você tem ou teve problemas renais.

Hidratação

Diminuição e ausência da transpiração foram reportadas em associação com o uso de topiramato. A

diminuição da transpiração e o aumento da temperatura corpórea podem ocorrer especialmente em

crianças jovens expostas ao calor.

A hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. A hidratação pode reduzir o risco

de pedras nos rins. Ingerir líquidos antes e durante atividades como exercícios físicos ou exposição a

temperaturas elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor.

Transtornos do humor / Depressão

Um aumento na incidência de transtornos do humor e depressão tem sido observado durante o tratamento

com topiramato. Informe ao seu médico se você apresentar alterações de humor ou depressão.

Ideação suicida

O uso de medicamentos para tratar a epilepsia, inclusive SIGMAX, aumentam o risco de pensamentos ou

comportamentos suicidas em pacientes que utilizam estes medicamentos para qualquer indicação. O

mecanismo para este risco não é conhecido.

Se em algum momento você tiver pensamentos ou comportamentos suicidas, entre em contato com

seu médico imediatamente.

Cálculos renais (nefrolitíase)

Alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à formação de cálculos renais, podem ter

risco aumentado de formação de cálculo renal e sinais e sintomas associados, tais como cólica renal, dor

renal e dor em flanco (dor na lateral do abdômen).

Fatores de risco de cálculos renais incluem antecedentes de cálculo renal, histórico familiar de nefrolitíase

e hipercalciúria (nível elevado de cálcio na urina). Nenhum desses fatores de risco pode antecipar com

certeza a formação de cálculo durante tratamento com topiramato. Além disso, pacientes utilizando outros

medicamentos associados à possibilidade de ocorrência de nefrolitíase podem ter um risco aumentado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins, ou se há histórico familiar de cálculo renal.

Insuficiência hepática

SIGMAX deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, uma vez que a

depuração do topiramato pode estar reduzida neste grupo de pacientes.

Miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário

Uma síndrome consistindo de miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário tem sido

relatada em pacientes em uso de topiramato. Os sintomas incluem início agudo de redução da acuidade

visual e/ou dor ocular.

Achados oftalmológicos podem incluir miopia, redução da câmara anterior, hiperemia ocular

(vermelhidão) e aumento da pressão intraocular. Midríase (dilatação da pupila) pode ou não estar

presente. Os sintomas ocorrem, caracteristicamente, no primeiro mês após do início do tratamento com

topiramato. Ao contrário do glaucoma de ângulo fechado primário, que é raro em pessoas com menos de

40 anos, o glaucoma agudo de ângulo fechado secundário associado com topiramato tem sido relatado

tanto em pacientes pediátricos como adultos. O tratamento inclui a interrupção do topiramato, o mais

rápido possível de acordo com a avaliação do médico, e medidas apropriadas para reduzir a pressão

intraocular. Estas medidas geralmente resultam na redução da pressão intraocular.

Elevada pressão intraocular de qualquer natureza, se não for tratada, pode acarretar em graves sequelas,

incluindo perda permanente da visão.

Informe seu médico se você apresentar problemas de visão, redução da acuidade visual, miopia,

vermelhidão e/ou dor nos olhos.

Alterações no campo visual

Alterações no campo visual têm sido relatadas em pacientes que receberam topiramato, independente da

pressão intraocular elevada. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram reversíveis após a

interrupção do tratamento com topiramato. Se ocorrerem problemas visuais durante qualquer momento do

tratamento com topiramato, você deve entrar em contato com seu médico, pois ele decidirá se é

necessário interromper o tratamento.

Acidose metabólica

Hipercloremia (aumento de cloro no sangue), hiato não aniônico, acidose metabólica (isto é, redução do

bicarbonato sérico abaixo do intervalo de referência normal na ausência de alcalose respiratória) estão

associados ao tratamento com topiramato. A redução no bicarbonato ocorre geralmente no início do

tratamento, mas pode ocorrer ao longo da duração do tratamento. Dependendo das condições de base,

recomenda-se avaliação adequada, incluindo níveis de bicarbonato sérico, durante o tratamento com

topiramato. Se a acidose metabólica (acidez do sangue) ocorrer e persistir, deve-se considerar redução da

dose ou interrupção do topiramato (usando redução gradual da dose).

Suplementação nutricional

Informe seu médico se você perder peso durante o tratamento com SIGMAX, para que ele possa

considerar a suplementação da dieta ou o aumento da ingestão de alimentos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

SIGMAX age sobre o sistema nervoso central, podendo produzir sonolência, tontura ou outros sintomas

relacionados. Isto pode causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Tais reações podem ser potencialmente

perigosas para pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas.

Certifique-se de que o medicamento não altera seu estado de alerta antes de você dirigir, operar máquinas

ou executar tarefas que podem ser perigosas, caso você não esteja atento.

Gravidez e Amamentação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Seu

médico decidirá se você poderá tomar SIGMAX. Como qualquer outro anticonvulsivante, há um risco

para o feto se você estiver usando SIGMAX durante a gravidez. Informar ao médico se está

amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Interações medicamentosas

Avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive aqueles que você

comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que você esteja

usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando digoxina, anticoncepcionais orais,

metformina ou quaisquer outras drogas antiepilépticas, como fenitoína, carbamazepina, ácido valproico,

fenobarbital e primidona. Você também deve informá-lo caso ingira bebidas alcoólicas ou esteja tomando

drogas que diminuem a atividade do sistema nervoso (depressores do sistema nervoso central), por

exemplo, anti-histamínicos, remédios contra insônia, antidepressivos, calmantes, narcóticos, barbitúricos

ou analgésicos.

- Efeitos do SIGMAX sobre outras drogas antiepilépticas

A associação de SIGMAX a outras drogas antiepilépticas (fenitoína, carbamazepina, ácido valproico,

fenobarbital, primidona) não afeta suas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, exceto,

ocasionalmente, em alguns pacientes, em que a adição de SIGMAX à fenitoína poderá resultar em

aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve possivelmente à inibição de uma enzima

(CYP2C19) que elimina a fenitoína do sangue. Consequentemente deverá ser realizada dosagem do nível

plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com fenitoína que apresente sinais ou

sintomas de toxicidade.

- Efeitos de outras drogas antiepilépticas sobre SIGMAX

A fenitoína e a carbamazepina diminuem as concentrações plasmáticas do SIGMAX. A adição ou

descontinuação da fenitoína ou da carbamazepina ao tratamento com SIGMAX poderá requerer um

ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá ser realizada de acordo com o efeito clínico. Tanto

a adição quanto a retirada do ácido valproico não produzem mudanças clinicamente significativas nas

concentrações plasmáticas de SIGMAX e, portanto, não exigem ajuste da dose do SIGMAX. Os

resultados destas interações estão resumidos na tabela a seguir.

DAE coadministrada Concentração da DAE Concentração de SIGMAX

fenitoína ↔** ↓ (48%)

carbamazepina ↔ ↓ (40%)

ácido valproico ↔ ↔

lamotrigina ↔ ↔

fenobarbital ↔ NE

primidona ↔ NE

↔ = sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração < 15%)

** = concentrações plasmáticas aumentadas em alguns pacientes

↓ = diminuição das concentrações plasmáticas

NE = não estudado

DAE = droga antiepiléptica

- Outras interações medicamentosas

digoxina: Quando o SIGMAX for associado ou descontinuado em pacientes submetidos a tratamento

com a digoxina, recomenda-se atenção à monitoração rotineira e cuidadosa das concentrações no soro de

digoxina.

Anticoncepcionais orais: A possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no

sangramento de escape deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais combinados e

SIGMAX. Informe seu médico se você faz uso de contraceptivos orais contendo estrogênios e apresentar

qualquer alteração em seus padrões menstruais. A eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na

ausência de sangramento de escape.

lítio: Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (18% para ASC) na exposição sistêmica para

o lítio durante a administração concomitante com topiramato 200 mg/dia. Nos pacientes com transtorno

bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afetada durante o tratamento com topiramato em doses de 200

mg/dia; entretanto, foi observado aumento na exposição sistêmica (26% para ASC) depois de doses do

topiramato de até 600 mg/dia. Os níveis do lítio devem ser monitorados quando coadministrados com

topiramato.

risperidona: os estudos de interação droga-droga conduzidos sob condições de dose única e múltipla em

voluntários saudáveis e em pacientes com transtorno bipolar atingiram resultados similares. Quando

administrado concomitantemente com topiramato em doses escalonadas de 100, 250 e 400 mg/dia houve

uma redução na exposição sistêmica (16% e 33% para ASC no estado de equilíbrio nas doses de 250 e

400 mg/dia, respectivamente) da risperidona (administrada em doses que variando de 1 a 6 mg/dia) .

Alterações mínimas na farmacocinética do total de partes ativas (risperidona mais 9-hidróxirisperidona) e

nenhuma alteração para 9-hidróxirisperidona foram observadas. Não houve mudança clinicamente

significativa na exposição sistêmica do total de partes ativas da risperidona ou do topiramato; portanto,

não é provável que esta interação tenha significância clínica.

hidroclorotiazida: Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a

farmacocinética no estado estacionário da hidroclorotiazida (25 mg a cada 24 horas) e do topiramato (96

mg a cada 12 horas) quando administrados isolados ou concomitantemente. Os resultados deste estudo

indicaram que a Cmáx do topiramato aumentou 27% e a ASC aumentou 29% quando a hidroclorotiazida

foi associada ao topiramato. A significância clínica desta alteração é desconhecida. A associação de

hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um ajuste da dose do topiramato. A

farmacocinética da hidroclorotiazida no estado estacionário não foi influenciada significativamente pela

administração concomitante do topiramato. Os resultados laboratoriais clínicos indicaram redução no

potássio sérico após administração do topiramato ou da hidroclorotiazida, sendo maior quando a

hidroclorotiazida e o topiramato foram administrados em combinação.

metformina: Quando SIGMAX é administrado ou retirado em pacientes tratados com metformina, deve-

se dar atenção especial à monitorização rotineira para um controle adequado do diabetes.

pioglitazona: Quando SIGMAX é associado ao tratamento com pioglitazona ou pioglitazona é associada

ao tratamento com SIGMAX, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para

um controle adequado do diabetes.

gliburida: Quando o topiramato é adicionado à terapia da gliburida ou a gliburida é adicionada a terapia

do topiramato, deve dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle

adequado do diabetes.

- Outras Formas de Interação:

Agentes que predispõem ao cálculo renal (nefrolitíase)

SIGMAX pode aumentar o risco de nefrolitíase em pacientes em uso concomitante de outros agentes que

predispõem à nefrolitíase. Durante o tratamento com SIGMAX, tais agentes deverão ser evitados, uma

vez que eles criam um ambiente fisiológico que aumenta o risco de formação de cálculo renal.

ácido valproico

A administração concomitante do topiramato e do ácido valproico foi associada com hiperamonemia

(aumento da amônia no sangue) com ou sem encefalopatia nos pacientes que toleraram uma ou outra

droga isolada. Na maioria dos casos, os sintomas e os sinais cessaram com a descontinuação de uma ou

outra droga. Este evento adverso não é devido a uma interação farmacocinética. Uma associação de

hiperamonemia com monoterapia do topiramato ou do tratamento concomitante com outros

antiepilépticos não foi estabelecida.

Hipotermia, definida como queda não intencional da temperatura corpórea para < 35º C, foi relatada em

associação com o uso concomitante de topiramato e ácido valproico, ambos em conjunto com

hiperamonemia e na ausência de hiperamonemia. Esse evento adverso em pacientes usando

concomitantemente topiramato e ácido valproico pode ocorrer após o início do tratamento com

topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato.

Estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética: Estudos clínicos foram conduzidos

para avaliar a interação medicamentosa farmacocinética potencial entre o topiramato e outros agentes. As

alterações na Cmáx ou na ASC, como resultado das interações, estão descritas a seguir. A segunda coluna

(concentração do fármaco concomitante) descreve o que acontece com a concentração do fármaco

concomitante listado na primeira coluna quando topiramato é associado. A terceira coluna (concentração

do topiramato) menciona como a coadministração do fármaco listado na primeira coluna modifica a

concentração do topiramato.

Resumo dos resultados dos estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética

Fármaco concomitante

Concentração do fármaco

concomitantea Concentração do topiramatoa

amitriptilina ↔

20% de aumento na Cmáx e na ASC do

metabólito nortriptilina

NS

di-hidroergotamina (oral e

subcutânea) ↔ ↔

haloperidol

31% de aumento na ASC do

metabólito reduzido

propranolol

17% de aumento na Cmáx para 4-

hidróxipropranolol (50 mg de

topiramato a cada 12 horas)

9% e 16% de aumento na Cmáx,

9% e 17% de aumento na ASC

(40 mg e 80 mg de propranolol a

cada 12 horas, respectivamente)

sumatriptana (oral e

subcutâneo) ↔ NS

pizotifeno ↔ ↔

diltiazem

25% de diminuição na ASC do

diltiazem e 18% de diminuição na

DEA, e ↔ para DEM*

20% de aumento na ASC

venlafaxina ↔ ↔

flunarizina

16% de aumento na ASC

(50 mg de topiramato a cada 12 horas)b ↔

a

Os valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia

↔ = sem efeito sobre a Cmáx e ASC (alteração < 15%) do componente originário

NS = não estudado

*DEA = des acetil diltiazem, DEM = N-demetil diltiazem

b

A ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na

exposição pode ser atribuído ao acúmulo durante o estado de equilíbrio.

Interação com álcool e depressores do SNC

Não houve avaliação nos estudos clínicos, da administração concomitante de topiramato e álcool ou

outras drogas depressoras do SNC.

Não ingira bebidas alcoólicas durante o tratamento com SIGMAX, pois a combinação dos dois pode

provocar sonolência e tontura.

Interação com alimentos

SIGMAX pode ser tomado com ou sem alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar SIGMAX em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e manter

em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o

medicamento em sua embalagem original.

Aspecto físico

SIGMAX 25 mg: comprimido revestido de cor amarela, circular, biconvexo e monossectado.

SIGMAX 50 mg: comprimido revestido de cor amarela, circular e biconvexo.

SIGMAX 100 mg: comprimido revestido de cor amarela, circular e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em geral, SIGMAX deve ser tomado duas vezes ao dia. Contudo, seu médico poderá recomendar que

você tome o medicamento uma vez ao dia, ou em doses maiores ou menores.

Seu médico começará o tratamento com uma dose baixa, aumentando-a gradativamente, até atingir a dose

adequada ao controle de sua epilepsia. Tome os comprimidos com bastante água, sem partí-los, triturá-los

ou mastigá-los. Se preferir, você pode tomar SIGMAX junto às refeições. Se, acidentalmente, você tomar

uma dose muito grande de SIGMAX, procure imediatamente o seu médico.

Em crianças, o tratamento é iniciado com uma dose baixa que é aumentada gradativamente até atingir a

dose ótima para controle das crises epilépticas.

Para o controle ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se iniciar o tratamento com uma

dose baixa, seguida de titulação até uma dose eficaz.

Recomenda-se não partir os comprimidos.

Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de topiramato para otimizar o tratamento com

SIGMAX. Raramente, o tratamento concomitante com fenitoína poderá exigir o ajuste de dose da

fenitoína para que resultados clínicos ótimos sejam alcançados. A adição ou retirada da fenitoína e da

carbamazepina do tratamento coadjuvante com SIGMAX poderá exigir o ajuste da dose do SIGMAX.

SIGMAX pode ser administrado com ou sem alimentos.

▪ Tratamento adjuvante em epilepsia

Adultos

A dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária varia de 200 mg a 400 mg, dividida

em duas tomadas. Alguns pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de até 1600 mg por dia,

que é a dose máxima. Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com uma dose baixa, seguida por

uma titulação da dose até que se chegue à dose adequada.

O tratamento deve ser iniciado com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma semana.

Posteriormente, a intervalos de 1 ou 2 semanas, a dose deverá ser aumentada de 25 a 50 mg/dia e dividida

em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser orientada pelos resultados clínicos. Alguns pacientes

poderão obter eficácia com uma dose única diária.

Essas recomendações posológicas se aplicam a todos os pacientes adultos, incluindo idosos, desde que

não haja doença renal subjacente. Porém, nos pacientes sob tratamento com hemodiálise, há necessidade

de uma dose suplementar.

Crianças acima de 2 anos de idade

A dose total diária de SIGMAX recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas

tomadas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia)

administrados à noite, durante a primeira semana. Posteriormente, a dose deve ser aumentada em 1 a 3

mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), à intervalos de 1 ou 2 semanas, até alcançar uma resposta clínica

ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica.

Doses diárias de até 30 mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados.

▪ Monoterapia em epilepsia

Quando drogas antiepilépticas concomitantes são retiradas a fim de manter o tratamento com topiramato

em monoterapia, deve-se considerar os efeitos que isto pode ter sobre o controle das crises. Exceto por

razões de segurança que exijam uma retirada abrupta das outras drogas antiepilépticas, recomenda-se a

descontinuação gradual com redução de aproximadamente um terço da dose a cada 2 semanas.

Quando fármacos indutores enzimáticos são retirados, os níveis plasmáticos de topiramato irão aumentar.

Uma diminuição da dose de SIGMAX pode ser necessária, se for clinicamente indicado.

A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg, administrado à noite, por uma semana. Então, a dose

deve ser aumentada em 25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de 1 ou 2 semanas, dividida em duas tomadas. Se

o paciente for incapaz de tolerar o esquema de titulação, aumentos menores ou intervalos mais longos

entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade de titulação devem ser orientadas

pelo resultado clínico.

Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de 100 mg/dia e a dose

diária máxima recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias de epilepsia toleraram

doses de 1000 mg/dia de topiramato em monoterapia. Estas recomendações aplicam-se a todos os adultos,

incluindo idosos sem doença renal subjacente.

Crianças acima de dois anos de idade

Em crianças acima de 2 anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à noite, durante uma semana.

A seguir a dose deve ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de 1 a 2 semanas, dividida em duas

tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar o esquema de titulação da dose, aumentos menores ou

intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade da titulação

devem ser orientadas pelo resultado clínico.

A dose-alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é de 3 a 6 mg/kg/dia.

Crianças com crises de início parcial de diagnóstico recente receberam doses de até 500 mg/dia.

• Enxaqueca

O tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante 1 semana. A dose deve então ser aumentada

em 25 mg/dia, uma vez por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de gradação,

intervalos maiores entre os ajustes de dose podem ser usados.

A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de enxaqueca é 100 mg/dia, divididos em

duas tomadas. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de 50 mg. Pacientes

receberam dose diária total de até 200 mg/dia. A dose e a velocidade de gradação devem ser orientadas

• Populações especiais

Insuficiência renal

Pacientes com insuficiência renal moderada e grave (CLCR <70 mL/min) podem necessitar de uma

redução de dose. É recomendada a administração de metade da dose usual de início e de manutenção.

SIGMAX é removido do plasma por hemodiálise, uma dose suplementar de SIGMAX igual a

aproximadamente metade da dose diária deverá ser administrada nos dias de hemodiálise. Esta dose

suplementar deverá ser dividida em duas tomadas, ao início e ao término da hemodiálise. A dose

suplementar poderá ser ajustada dependendo das características do equipamento de diálise que estiver

sendo utilizado.

Insuficiência hepática

O topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.

Pacientes idosos: as doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há necessidade

de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que você se lembrar. Porém, se você estiver perto

da hora de tomar a próxima dose, não tome a dose que você esqueceu e continue o tratamento

normalmente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram

considerados razoavelmente associados ao uso de topiramato, com base na avaliação abrangente das

informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com o topiramato

não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos

em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um

medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros

medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia –

Pacientes adultos.

As reações adversas relatadas em >1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos

duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na Tabela 1.

As reações adversas com incidência >5% no intervalo de dose recomendado (200 a 400 mg/dia) em

adultos em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia em ordem

decrescente de frequência incluíram sonolência, tontura, fadiga, irritabilidade, perda de peso,

bradipsiquismo (lentificação do pensamento), parestesia (formigamento), diplopia(visão dupla),

coordenação anormal, náusea, nistagmo, letargia, anorexia, disartria (dificuldade para falar), visão turva,

diminuição do apetite, comprometimento de memória e diarreia.

Tabela 1: Reações Adversas Relatadas por > 1% dos Pacientes Adultos Tratados com Topiramato

em Estudos Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Terapia Adjuvante para Epilepsia

topiramato topiramato Placebo

200-400 mg/dia 600-1.000 mg/dia

Classe de Sistema/Órgão (N=354) (N=437) (N=382)

Reação Adversa % % %

Distúrbios do Metabolismo e da

Nutrição

Anorexia 5,4 6,2 1,8

Diminuição do apetite 5,1 8,7 3,7

Transtornos Psiquiátricos

Bradipsiquismo 8,2 19,5 3,1

Transtorno de linguagem expressiva 4,5 9,4 1,6

Estado confusional 3,1 5,0 0,8

Depressão 3,1 11,7 3,4

Insônia 3,1 6,4 4,5

Agressão 2,8 3,2 1,8

Agitação 1,7 2,3 1,3

Raiva 1,7 2,1 0,5

Ansiedade 1,7 6,6 2,9

Desorientação 1,7 3,2 1,0

Humor alterado 1,7 4,6 1,0

Transtornos do Sistema Nervoso

Sonolência 17,8 17,4 8,4

Tontura 16,4 34,1 13,6

Parestesia 8,2 17,2 3,7

Coordenação anormal 7,1 11,4 4,2

Nistagmo 6,2 11,7 6,8

Letargia 5,6 8,0 2,1

Disartria 5,4 6,2 1,0

Comprometimento da memória 5,1 10,8 1,8

Distúrbio de atenção 4,5 11,9 1,8

Tremor 4,0 9,4 5,0

Amnésia 3,4 5,3 1,0

Distúrbio do equilíbrio 3,4 3,9 2,4

Hipoestesia 3,1 5,9 1,0

Tremor intencional 3,1 4,8 2,9

Disgeusia (alteração do paladar) 1,4 4,3 0,8

Comprometimento mental 1,4 5,0 1,3

Distúrbio da fala 1,1 2,7 0,5

Distúrbios Oftalmológicos

Diplopia (visão dupla) 7,3 12,1 5,0

Visão turva 5,4 8,9 2,4

Distúrbio visual 2,0 1,4 0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Náusea 6,8 15,1 8,4

Diarreia 5,1 14,0 5,2

Dor abdominal superior 3,7 3,9 2,1

Constipação 3,7 3,2 1,8

Desconforto estomacal 3,1 3,2 1,3

Dispepsia 2,3 3,0 2,1

Boca seca 1,7 3,7 0,3

Dor abdominal 1,1 2,7 0,8

Distúrbios do Tecido

Musculoesquelético e do Tecido

Conjuntivo

Mialgia 2,0 2,5 1,3

Espasmos musculares 1,7 2,1 0,8

Dor torácica musculoesquelética 1,1 1,8 0,3

Distúrbios Gerais e Condições no

Local da Administração

Fadiga 13,0 30,7 11,8

Irritabilidade 9,3 14,6 3,7

Astenia 3,4 3,0 1,8

Distúrbio da marcha 1,4 2,5 1,3

Investigações

Perda de peso 9,0 11,9 4,2

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em adultos é de 200-400 mg/dia.

Pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em >2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (2 a 16 anos

de idade) em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são

apresentadas na Tabela 2. As reações adversas com incidência >5% no intervalo de dose recomendado (5

a 9 mg/kg/dia) em ordem decrescente de 12iarréia12a incluíram diminuição do apetite, fadiga, sonolência,

letargia, irritabilidade, distúrbio de atenção, perda de peso, agressão, erupção cutânea, comportamento

anormal, anorexia, distúrbio do equilíbrio e constipação.

Tabela 2: Reações Adversas Relatadas por > 2% dos Pacientes Pediátricos Tratados com

Topiramato em Estudos Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Terapia Adjuvante para

Epilepsia

topiramato Placebo

Classe de Sistema/Órgão (N=104) (N=102)

Reação Adversa % %

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição

Diminuição do apetite 19,2 12,7

Anorexia 5,8 1,0

Agressão 8,7 6,9

Comportamento anormal 5,8 3,9

Estado confusional 2,9 2,0

Humor alterado 2,9 2,0

Sonolência 15,4 6,9

Letargia 13,5 8,8

Distúrbio de atenção 10,6 2,0

Distúrbio do equilíbrio 5,8 2,0

Tontura 4,8 2,9

Comprometimento da memória 3,8 1,0

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e

Mediastinais

Epistaxe 4,8 1,0

Constipação 5,8 4,9

Distúrbios do Tecido Cutâneo e

Subcutâneo

Erupção cutânea 6,7 5,9

Distúrbios Gerais e Condições no Local

da Administração

Fadiga 16,3 4,9

Irritabilidade 11,5 8,8

Distúrbio da marcha 4,8 2,0

Perda de peso 9,6 1,0

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em crianças (2-16 anos de idade) é de 5 a

9 mg/kg/dia.

Dados dos estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes adultos

duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 3. As reações

adversas que apresentaram incidência >5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de

de freqüência incluíram parestesia, perda de peso, fadiga, anorexia, depressão, comprometimento da

memória, ansiedade, diarréia, astenia, disgeusia e hipoestesia.

Tabela 3: Reações Adversas Relatadas por >1% dos Pacientes Adultos Tratados com o Topiramato

em Estudos Duplo-Cegos, Controlados de Monoterapia para Epilepsia

topiramato topiramato

50 mg/dia 400 mg/dia

Classe de Sistema/Órgão (N=257) (N=153)

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático

Anemia 0,8 2,0

Anorexia 3,5 12,4

Diminuição do apetite 2,3 2,6

Depressão 4,3 8,5

Ansiedade 3,9 6,5

Bradipsiquismo 2,3 4,6

Transtorno de linguagem expressiva 3,5 4,6

Humor depressivo 0,8 2,6

Humor alterado 0,4 2,0

Alterações de humor 1,6 2,0

Parestesia 18,7 40,5

Comprometimento da memória 1,2 7,2

Disgeusia 2,3 5,9

Hipoestesia 4,3 5,2

Distúrbio do equilíbrio 1,6 3,3

Disartria 1,6 2,6

Distúrbio cognitivo 0,4 2,0

Letargia 1,2 2,0

Comprometimento mental 0,8 2,0

Comprometimento das habilidades psicomotoras 0 2,0

Sedação 0 1,3

Alteração de campo visual 0,4 1,3

Olho seco 0 1,3

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto

Dor de ouvido 0 1,3

Zumbido 1,6 1,3

Dispneia 1,2 2,0

Rinorreia 0 1,3

Diarreia 5,4 6,5

Parestesia oral 1,2 3,3

Boca seca 0,4 2,6

Gastrite 0,8 2,6

Dor abdominal 1,2 2,0

Doença do refluxo gastroesofágico 0,4 2,0

Sangramento gengival 0 1,3

Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo

Erupção cutânea 0,4 3,9

Alopecia 1,6 3,3

Prurido 0,4 3,3

Hipoestesia facial 0,4 2,0

Prurido generalizado 0 1,3

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do

Tecido Conjuntivo

Espasmos musculares 2,7 3,3

Artralgia 1,9 2,0

Espasmos musculares involuntários 0,4 1,3

Distúrbios Renais e Urinários

Nefrolitíase 0 2,6

Disúria 0,8 2,0

Polaciúria 0,8 2,0

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas

Disfunção erétil 0,8 1,3

Distúrbios Gerais e Condições no Local da

Administração

Fadiga 15,2 14,4

Astenia 3,5 5,9

Irritabilidade 3,1 3,3

Perda de peso 7,0 17,0

A dose recomendada para monoterapia em adultos é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em > 2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato (10 a 16 anos

de idade) em estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na

Tabela 4. As reações adversas com incidência >5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem

decrescente de frequência incluíram perda de peso, parestesia, diarreia, distúrbio de atenção, pirexia, e

alopecia.

Tabela 4: Reações Adversas Relatadas por >2% dos Pacientes Pediátricos Tratados com o

Topiramato em Estudos Duplo-Cegos, Controlados de Monoterapia para Epilepsia

Classe de Sistema/Órgão (N=77) (N=63)

Diminuição do apetite 1,3 4,8

Bradipsiquismo 0 4,8

Humor alterado 1,3 4,8

Depressão 0 3,2

Parestesia 3,9 15,9

Distúrbio de atenção 3,9 7,9

Vertigem 0 3,2

Epistaxe 0 3,2

Diarreia 3,9 9,5

Vômitos 3,9 4,8

Alopecia 0 6,3

Pirexia 0 6,3

Astenia 0 4,8

Perda de peso 7,8 20,6

Circunstâncias Sociais

Dificuldade de aprendizado 0 3,2

A dose recomendada para monoterapia em crianças de 10 anos ou mais é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de profilaxia de enxaqueca – Pacientes

adultos

duplo-cegos, controlados por placebo de profilaxia de enxaqueca são apresentadas na Tabela 5. As

reações adversas com incidência >5% na dose recomendada (100 mg/dia) em ordem decrescente de

frequência incluíram parestesia, fadiga, náusea, diarreia, perda de peso, disgeusia, anorexia, diminuição

do apetite, insônia, hipoestesia, distúrbio de atenção, ansiedade, sonolência, e transtorno de linguagem

expressiva.

Tabela 5: Reações Adversas Relatadas por >1% dos Pacientes Adultos Tratados com o Topiramato

em Estudos Duplo-Cegos, Controlados por Placebo de Profilaxia de Enxaqueca

topiramato topiramato topiramato Placebo

50 mg/dia 100 mg/dia 200 mg/dia

Classe de Sistema/Órgão (N=227) (N=374) (N=501) (N=436)

Reação Adversa % % % %

Anorexia 3,5 7,5 7,2 3,0

Diminuição do apetite 5,7 7,0 6,8 3,0

Insônia 4,8 7,0 5,6 3,9

Ansiedade 4,0 5,3 5,0 1,8

Distúrbio de linguagem expressiva 6,6 5,1 5,2 1,4

Depressão 3,5 4,8 7,4 4,1

Humor depressivo 0,4 2,9 2,0 0,9

Estado confusional 0,4 1,6 2,0 1,1

Alterações de humor 1,8 1,3 1,0 0,2

Labilidade de afeto 0,4 1,1 0,2 0,2

Bradipsiquismo 1,8 1,1 3,4 1,4

Parestesia 35,7 50,0 48,5 5,0

Disgeusia 15,4 8,0 12,6 0,9

Hipoestesia 5,3 6,7 7,4 1,4

Distúrbio de atenção 2,6 6,4 9,2 2,3

Sonolência 6,2 5,1 6,8 3,0

Comprometimento da memória 4,0 4,5 6,2 1,6

Amnésia 3,5 2,9 5,2 0,5

Tremor 1,3 1,9 2,4 1,4

Distúrbio do equilíbrio 0,4 1,3 0,4 0

Comprometimento mental 0,4 1,1 1,8 0,9

Visão turva 4,0 2,4 4,4 2,5

Distúrbios do Ouvido e do

Labirinto

Zumbido 0,4 1,3 1,6 0,7

Distúrbios Respiratórios,

Torácicos e Mediastinais

Dispneia 1,3 2,7 1,6 1,4

Epistaxe 0,4 1,1 0,6 0,5

Náusea 9,3 13,6 14,6 8,3

Diarreia 9,3 11,2 10,0 4,4

Boca seca 1,8 3,2 5,0 2,5

Parestesia oral 1,3 2,9 1,6 0,5

Constipação 1,8 2,1 1,8 1,4

Distensão abdominal 0 1,3 0,2 0,2

Desconforto estomacal 2,2 1,3 1,0 0,2

Doença do refluxo gastroesofágico 0,4 1,1 1,2 0,5

Espasmos musculares involuntários 1,8 1,3 1,8 0,7

Fadiga 15,0 15,2 19,2 11,2

Astenia 0,9 2,1 2,6 0,5

Irritabilidade 3,1 1,9 2,4 0,9

Sede 1,3 1,6 1,0 0,5

Perda de peso 5,3 9,1 10,8 1,4

A dose recomendada para profilaxia de enxaqueca é de 100 mg/dia.

Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes adultos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em <1% dos pacientes adultos

tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes adultos tratados

com o topiramato são apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia;

- Distúrbios do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;

- Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição: acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite,

acidose metabólica, polidipsia;

- Transtornos Psiquiátricos: comportamento anormal, anorgasmia, apatia, choro, distração, distúrbio no

desejo sexual, disfemia (“gagueira”), despertar precoce, humor elevado, humor eufórico, afeto embotado,

alucinação, alucinação auditiva, alucinação visual, hipomania, insônia inicial, ausência de

fala espontânea, diminuição da libido, apatia, perda de libido, mania, insônia de manutenção, sensação

orgásmica diminuída, ataque de pânico, distúrbio do pânico, reação de pânico, paranoia, perseveração,

distúrbio de leitura, inquietação, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio, choro excessivo,

pensamento anormal;

- Transtornos do Sistema Nervoso: ageusia, acinesia, anosmia, afasia, apraxia, aura, sensação de

queimação, síndrome cerebelar, distúrbio do ritmo circadiano do sono, falta de coordenação motora,

crises parciais complexas, convulsões, nível de consciência diminuída, tontura postural, hipersecreção

salivar, disestesia, disgrafia, discinesia, disfasia, distonia, tremor essencial, formigamento, convulsão do

tipo grande mal, hiperestesia, hipersônia, hipogeusia, hipocinesia, hiposmia, neuropatia periférica,

parosmia, sono de baixa qualidade, pré-síncope, fala repetitiva, distúrbio sensorial, perda sensorial,

estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), síncope, não-responsividade a estímulo;

- Distúrbios Oftalmológicos: distúrbio de acomodação, percepção de profundidade visual alterada,

ambliopia, blefarospasmo, cegueira transitória, cegueira unilateral, glaucoma, lacrimação aumentada,

midríase, cegueira noturna, fotopsia, presbiopia, escotoma cintilante, escotoma, acuidade visual reduzida;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: surdez, surdez neurossensorial, surdez unilateral, desconforto no

ouvido, audição comprometida;

- Distúrbios Cardíacos: bradicardia, bradicardia sinusal, palpitações;

- Distúrbios Vasculares: rubor, ondas de calor, hipotensão ortostática (pressão baixa), fenômeno de

Raynauds;

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: disfonia, dispneia de exercício, congestão nasal,

hipersecreção sinusal paranasal;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal,

hálito com odor, desconforto epigástrico, flatulência, glossodinia, hipoestesia oral, dor oral, pancreatite,

hipersecreção salivar;

- Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo: anidrose, dermatite alérgica, eritema, erupção cutânea

macular, descoloração da pele, odor anormal da pele, rosto inchado, urticária, urticária localizada.

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: dor no flanco, fadiga muscular,

fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética;

- Distúrbios Renais e Urinários: cálculo uretérico, cálculo urinário, hematúria, incontinência, urgência

urinária, cólica renal, dor renal, incontinência urinária;

- Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas: disfunção sexual;

- Distúrbios Gerais: calcinose, edema facial, sensação anormal, sensação de estar bêbado, sensação de

nervosismo, mal-estar, frio periférico, lentidão;

- Investigações: bicarbonato sanguíneo diminuído, cristais presentes na urina, teste de marcha em tandem

anormal, contagem de leucócitos diminuída.

Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 2% dos pacientes

pediátricos tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes

pediátricos tratados com o topiramato são apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: eosinofilia, leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia;

- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite;

- Transtornos Psiquiátricos: raiva, apatia, choro, distração, transtorno de linguagem importante, insônia

inicial, insônia, insônia de manutenção, alterações de humor, perseveração, distúrbio do sono, ideação

suicida, tentativa de suicídio;

- Transtornos do Sistema Nervoso: distúrbio no ritmo circadiano do sono, convulsão, disartria, disgeusia,

convulsão do tipo grande mal, hipoestesia, comprometimento mental, nistagmo, parosmia, sono de baixa

qualidade, hiperatividade psicomotora, habilidades psicomotoras comprometidas, síncope, tremores;

- Distúrbios Oftalmológicos: diplopia(visão dupla), lacrimação aumentada, visão turva;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: dor de ouvido;

- Distúrbios Cardíacos: palpitações, bradicardia sinusal;

- Distúrbios Vasculares: hipotensão ortostática (pressão baixa);

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal,

rinorreia;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal, boca seca, flatulência, gastrite,

doença do refluxo gastroesofágico, sangramento gengival, glossodinia, pancreatite, parestesia oral,

desconforto estomacal;

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: artralgia, rigidez musculoesquelética,

mialgia;

- Distúrbios Renais e Urinários: incontinência, urgência urinária, polaciúria;

- Distúrbios Gerais: sensação anormal, hipertermia, mal-estar, lentidão.

Dados Pós-Comercialização

Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência

póscomercialização com o topiramato estão a seguir por categoria de frequência com base nas taxas de

relatos espontâneos.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Infecções e infestações: nasofaringite;

- Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia;

- Distúrbios do sistema imunológico: edema alérgico;

- Transtornos psiquiátricos: sensação de desespero;

- Distúrbios oculares: sensação anormal nos olhos, glaucoma de ângulo fechado, edema conjuntival,

distúrbio do movimento ocular, edema na pálpebra, maculopatia, miopia;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse;

- Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: eritema multiforme, edema periorbital, síndrome de Stevens-

Johnson, necrólise epidérmica tóxica;

- Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo: inchaço articular, desconforto em membro;

- Distúrbios renais e urinários: acidose tubular renal;

- Distúrbios gerais e reações no local da administração: edema generalizado, doença do tipo gripe;

- Investigações: aumento de peso.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através de seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Se, acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de SIGMAX, procure imediatamente o seu

médico.

Os sinais e sintomas de uma dose excessiva de SIGMAX são: convulsão, sonolência, distúrbio da fala,

visão borrada, diplopia (visão dupla), atividade mental prejudicada, letargia, coordenação anormal,

estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), hipotensão (pressão baixa), dor abdominal,

agitação, tontura e depressão.

Acidose metabólica grave também pode ocorrer.

Se a ingestão da dose excessiva for recente, o estômago deve ser esvaziado imediatamente por lavagem

ou por indução do vômito. O carvão ativado adsorveu o topiramato “in vitro”. O tratamento deve ser de

suporte. A hemodiálise é um método eficaz para a retirada do topiramato do organismo.. É importante

manter a pessoa bem hidratada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar

de mais orientações sobre como proceder.

Bula do Sigmax
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.