Bula do Solupren produzido pelo laboratorio Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SOLUPREN®
(succinato sódico de metilprednisolona)
Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.
Pó Liofilizado Injetável + solução diluente
125 mg e 500 mg
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succinato sódico de metilprednisolona
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado 125 mg em embalagens com 25 frascos-ampola e 25 ampolas com 2 mL de diluente bacteriostático.
Pó liofilizado de 500 mg em embalagens com 25 frascos-ampola e 25 ampolas com 8 mL de diluente bacteriostático.
USO INTRAVENOSO / INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém o equivalente à:
125 mg 500 mg
succinato sódico de metilprednisolona............................................................................................................ 184 mg* 736 mg**
excipientes: fosfato de sódio dibásico............................................................................................................. q.s. q.s.
* equivalente à 131,25 mg de metilprednisolona
** equivalente à 525 mg de metilprednisolona
Cada ampola de diluente bacteriostático contém:
2 mL 8 mL
álcool benzílico.............................................................................................................................................. 18,9 mg 75,6 mg
água para injetáveis........................................................................................................................................ q.s. q.s.
Reconstituir o produto apenas com o diluente que acompanha a embalagem.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é destinado ao tratamento das seguintes condições:
Distúrbios Endócrinos
Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; pode ser necessário o uso
de análogos sintéticos associados a mineralocorticoides; a suplementação com mineralocorticoides é de especial importância nos primeiros
anos de vida).
Insuficiência adrenocortical aguda (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; pode ser necessária a suplementação com
mineralocorticoides, particularmente quando se usa análogos sintéticos).
No pré-operatório ou em caso de trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência adrenal comprovada ou quando é duvidosa a
reserva adrenocortical.
Hiperplasia adrenal congênita. Tireoidite não supurativa. Hipercalcemia associada a câncer.
Distúrbios Reumáticos
Como terapia adjuvante para administração a curto prazo em episódios agudos ou de exacerbação de bursite aguda e subaguda,
epicondilite, tenossinovite aguda não específica, artrite gotosa aguda, artrite psoriática, espondilite anquilosante, osteoartrite pós-
traumática, sinovite de osteoartrite, artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (casos selecionados podem exigir terapia de
manutenção com doses baixas).
Doenças do Colágeno e do Complexo Imunológico
Durante períodos de exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus eritematoso sistêmico (e nefrite lúpica),
dermatomiosite sistêmica (polimiosite), cardite reumática aguda, poliarterite nodosa, síndrome de Goodpasture.
Doenças Dermatológicas
Pênfigo, dermatite esfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, micose fungoide, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson),
psoríase grave, dermatite seborreica grave.
Estados Alérgicos
Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em casos de: asma brônquica,
dermatite atópica, rinite alérgica sazonal ou perene, dermatite de contato, doença do soro, reações de hipersensibilidade a medicamentos,
reações tipo urticária pós-transfusões, edema agudo não infeccioso de laringe (a epinefrina é o fármaco de primeira escolha).
Doenças Oftálmicas
Processos inflamatórios e alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como: herpes zoster oftálmico, coriorretinite,
neurite óptica, oftalmia simpática, conjuntivite alérgica, irite, iridociclite, uveíte difusa posterior e coroidite, inflamação da câmara
anterior, úlceras marginais da córnea de origem alérgica e queratite.
2
Doenças Gastrintestinais
Para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em casos de colite ulcerativa e enterite regional.
Doenças Respiratórias
Sarcoidose sintomática, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando usado concomitantemente com quimioterapia
antituberculose apropriada, pneumonite por aspiração, beriliose, síndrome de Loeffler que não pode ser controlada por outros meios.
Distúrbios Hematológicos
Anemia hemolítica adquirida (autoimune), trombocitopenia secundária em adultos, anemia hipoplástica congênita (eritroide), púrpura
trombocitopênica idiopática em adultos (somente por via intravenosa; a administração intramuscular é contraindicada) e eritroblastopenia.
Doenças Neoplásicas
No tratamento paliativo de leucemia e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.
Estados Edematosos
Para induzir a diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica, sem uremia, do tipo idiopático ou aquela devido ao lúpus
eritematoso.
Sistema Nervoso
Edema cerebral de origem tumoral primária ou metastática e/ou associada à terapia cirúrgica ou radioterapia. Exacerbações agudas de
esclerose múltipla.
Outras Indicações
Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando usado conjuntamente com quimioterapia antituberculose
apropriada. Triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdico. Prevenção de náuseas e vômitos associados à quimioterapia de
câncer. Transplante de órgãos.
O succinato sódico de metilprednisolona mostrou-se eficaz no tratamento da artrite reumatoide, inclusive da forma juvenil e da artrite
idiopática1,2
.
O succinato sódico de metilprednisolona apresentou eficácia no tratamento das manifestações clínicas do lupus eritematoso sistêmico3
O succinato sódico de metilprednisolona mostrou eficácia no tratamento de distúrbios hematológicos, tais como: aplasia de células
vermelhas, hemangioma e síndrome de Kasabch-Merritt4,5
Referências Bibliográficas
1 - Walters HT, Cawley MID. Combined suppressive drug treatment in severe refractory rheumatoid disease: an analysis of the relative
effects of parenteral methylprednisolone, cyclophosphamide and sodium aurothiomalate. Ann Rheum Dis 1988; 47: 924-9.
2 - mith MD, et al. The clinical and immunological effects of pulse methylprednisolone therapy in rheumatoid arthritis I: clinical effects. J
Rheumatol 1988; 15: 229-32.
3 - Badsha H, Edwards CJ. Intravenous pulses of methylprednisolone for systemic lupus erythematosus. Semin Arthritis Rheum 2003; 32:
370-7.
4 - Özsoylu S, et al. Megadose methylprednisolone therapy for Kasabach-Merritt syndrome. J Pediatr 1996; 129: 947.
5 - Kadikoylu G, et al. High-dose methylprednisolone therapy in pure red cell aplasia. Ann Pharmacother 2002; 36: 55-8.
Propriedades Farmacodinâmicas
A metilprednisolona é um potente esteroide anti-inflamatório. Ela tem maior potência anti-inflamatória que a prednisolona e menor
tendência que a prednisolona de induzir a retenção de sódio e água.
O succinato sódico de metilprednisolona possui ação metabólica e anti-inflamatória semelhante à metilprednisolona. Quando
administrados por via parenteral e em quantidades equimolares, os dois compostos apresentam bioequivalência. A potência relativa do
succinato sódico de metilprednisolona e do succinato sódico de hidrocortisona, como demonstrado pela depressão da contagem de
eosinófilos, após a administração intravenosa, é de pelo menos quatro para um. Isto está em comum acordo com a potência oral relativa da
metilprednisolona e hidrocortisona.
Propriedades Farmacocinéticas
A farmacocinética da metilprednisolona é linear, independente da rota de administração.
Absorção - Após uma dose intramuscular de 40 mg de succinato sódico de metilprednisolona a 14 voluntários masculinos, adultos e
saudáveis, o pico da concentração média de 454 ng/mL foi atingido em 1 hora. Na 12ª hora, a concentração plasmática de
metilprednisolona reduziu para 31,9 ng/mL. Nenhuma metilprednisolona foi detectada após 18 horas da administração da dose. Baseado na
curva área-sob-tempo-concentração, uma indicação do total do fármaco absorvido, o succinato sódico de metilprednisolona intramuscular
foi equivalente à mesma dose administrada via intravenosa.
Resultados de um estudo demonstraram que o éster succinato sódico de metilprednisolona é rápida e extensivamente convertido na parte
ativa da metilprednisolona após todas as vias de administração. A extensão da absorção de metilprednisolona livre após administração
intravenosa e intramuscular foram equivalentes e significativamente maiores do que aquelas observadas após administração de solução e
comprimidos orais. Uma vez que a extensão da metilprednisolona absorvida após tratamento intravenoso e intramuscular foi equivalente,
apesar da maior quantidade de éster hemissuccinato alcançando a circulação geral após administração intravenosa, parece que o éster é
convertido no tecido após injeção intramuscular com subsequente absorção como metilprednisolona livre.
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Distribuição - A metilprednisolona é amplamente distribuída nos tecidos, atravessa a barreira hematoencefálica e é secretada no leite
materno. Seu volume aparente de distribuição é de aproximadamente 1,4 L/Kg. A ligação da metilprednisolona a proteínas plasmáticas em
humanos é de aproximadamente 77%.
Metabolismo - Em humanos, a metilprednisolona é metabolizada no fígado a metabólitos inativos; os principais são 20α-
hidroximetilprednisolona e 20β-hidroximetilprednisolona. O metabolismo hepático ocorre primariamente via CYP3A4. (Para uma lista das
interações medicamentosas baseadas no metabolismo mediado pela CYP3A4, vide “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”.) A
metilprednisolona, como qualquer substrato CYP3A4, também pode ser um substrato para o transporte da proteína p-glicoproteína pelos
transportadores de múltiplas drogas (ABC), influenciando na distribuição do tecido e interações com outros medicamentos.
Eliminação - A meia-vida de eliminação média para a metilprednisolona total está em uma faixa de 1,8 a 5,2 horas. Seu clearance total é
de aproximadamente 5 a 6 mL/min/kg.
Dados Pré-Clínicos de Segurança
Com base em estudos convencionais de segurança farmacológica e toxicidade de dose repetida, não foram identificados riscos inesperados.
As toxicidades observadas nos estudos de dose repetida são as que se espera com a exposição contínua a esteroides adrenocorticais
exógenos.
Carcinogênese - Não foram realizados estudos de longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico.
Mutagênese - Não houve evidência de um potencial de mutações genéticas e cromossômicas quando testado em estudos limitados
executados em células de mamíferos e bactérias.
Toxicidade Reprodutiva – Os corticosteroides demonstraram reduzir a fertilidade quando administrados a ratos.Os corticosteroides foram
evidenciados como teratogênicos em várias espécies quando fornecidos em doses equivalentes a uma dose humana. Nos estudos de
reprodução animal, os glicocorticoides, como metilprednisolona, demostraram indução a malformações (malformações esqueléticas e nas
fendas palatinas) e retardo no crescimento intrauterino.
5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
6. INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
8. POSOLOGIA E MODO
DE USAR
Efeitos Imunossupressores/Aumento da Susceptibilidade a Infecções
Os corticosteroides podem aumentar a susceptibilidade a infecções, podem mascarar alguns sinais de infecção, e novas infecções podem
surgir durante o seu uso. Pode haver diminuição da resistência e dificuldade de localizar a infecção com o uso de corticosteroides.
Infecções com qualquer patógeno, incluindo vírus, bactérias, fungos, protozoários ou helmintos, em qualquer local do corpo, podem estar
associadas ao uso isolado de corticosteroides ou em combinação com outros agentes imunossupressores que afetem a imunidade celular ou
humoral, ou a função dos neutrófilos. Essas infecções podem ser leves, mas podem também ser graves e, algumas, fatais. Com o aumento
nas doses de corticosteroides, a taxa de ocorrência de complicações infecciosas aumenta.
Indivíduos que estão sob o uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico são mais susceptíveis a infecções do que indivíduos
sadios. Catapora (varicela) ou sarampo, por exemplo, podem apresentar um curso mais sério ou mesmo fatal em crianças não imunizadas
ou adultos em terapia com corticosteroides.
A administração de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados é contraindicada a pacientes recebendo doses imunossupressoras de
corticosteroides. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas a pacientes recebendo doses
imunossupressoras de corticosteroides; no entanto, a resposta a essas vacinas pode estar diminuída. Os procedimentos de imunização
preconizados podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides.
O uso de corticosteroides em tuberculose ativa deve ser restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais se utiliza o
corticosteroide associado a um adequado esquema antituberculose para controlar a doença.
Se corticosteroides forem indicados em pacientes com tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, deve-se exercer uma cuidadosa
vigilância, pois pode ocorrer reativação da doença. Durante terapia prolongada com corticosteroide, esses pacientes devem receber
quimioprofilaxia.
Foi relatada a ocorrência de sarcoma de Kaposi em pacientes recebendo terapia com corticosteroide. A descontinuação do corticosteroide
pode resultar em remissão clínica.
A função dos corticosteroides em choque séptico é controversa e estudos recentes relatam efeitos benéficos e negativos. Mais
recentemente, os corticosteroides suplementares foram sugeridos como benéficos para pacientes com choque séptico estabelecido que
apresentam insuficiência adrenal. No entanto, seu uso rotineiro em choques sépticos não é recomendado. Uma revisão sistemática de curso
curto mostrou que os corticosteroides de alta dosagem não suportam seu uso. No entanto, meta-análises e uma revisão sugerem que cursos
maiores (5-11 dias) de corticosteroides de baixa dosagem podem reduzir a mortalidade, especialmente em pacientes com choque séptico
dependentes de vasopressores.
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Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob
imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados
para o diagnóstico precoce e tratamento.
Efeitos no Sistema Imunológico
Reações alérgicas podem ocorrer. Devido à ocorrência de raros casos de reações de pele e reações anafiláticas/anafilactoides em pacientes
em terapia com corticosteroide, devem ser tomadas as precauções adequadas antes da administração, especialmente quando o paciente
apresentar antecedentes de alergia a qualquer fármaco.
Efeitos Endócrinos
Em pacientes sob terapia com corticosteroides sujeitos a estresse não usual, é indicado o aumento de dosagem de corticosteroides de ação
rápida antes, durante e depois do período de estresse.
Doses farmacológicas de corticosteroides administrados por períodos prolongados podem resultar em supressão hipotálamo-hipófise-
adrenal (HPA) (insuficiência adrenocortical secundária). O grau e a duração da insuficiência adrenocortical produzida é variável entre os
pacientes e depende da dose, frequência, tempo de administração e duração da terapia com glicocorticoide. Este efeito pode ser
minimizado pelo uso de terapia de dias alternados.
Adicionalmente, a insuficiência adrenal aguda levando a um desfecho fatal pode ocorrer se os glicocorticoides forem retirados
abruptamente.
A insuficiência adrenocortical secundária induzida por medicamento pode, então, ser minimizada pela redução gradativa da dose. Esse tipo
de insuficiência relativa pode persistir por meses após a descontinuação da terapia; portanto, em qualquer situação de estresse que ocorrer
durante esse período, a terapia hormonal deve ser reintroduzida.
A "síndrome de abstinência" do esteroide, aparentemente não relacionada à insuficiência adrenocortical, também pode ocorrer após a
descontinuação abrupta de glicocorticoides. Esta síndrome inclui sintomas tais como: anorexia, náusea, vômito, letargia, cefaleia, febre,
artralgia, descamação, mialgia, perda de peso e/ou hipotensão.
Acredita-se que estes efeitos são devidos mais à mudança brusca na concentração de glicocorticoide do que aos baixos níveis de
corticosteroide.
Como glicocorticoides podem produzir ou agravar a síndrome de Cushing, estes devem ser evitados em pacientes com doença de Cushing.
Há um efeito aumentado dos corticosteroides em pacientes com hipotireoidismo.
Metabolismo e Nutrição
Corticosteroides, incluindo metilprednisolona, podem aumentar a glicose sanguínea, piorar diabetes pré-existente, e predispor os pacientes
em terapia de longa duração com corticosteroide ao diabetes mellitus.
Efeitos Psiquiátricos
Podem aparecer transtornos psíquicos durante o uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, oscilações de humor, alterações
de personalidade e depressão grave, até manifestações claramente psicóticas. Além disso, a instabilidade emocional ou tendências
psicóticas já existentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
Reações adversas psiquiátricas potencialmente graves podem ocorrer com esteroides sistêmicos. Os sintomas surgem tipicamente dentro
de poucos dias ou semanas após o início do tratamento. A maioria das reações melhora após redução da dose ou retirada, embora
tratamento específico possa ser necessário. Efeitos psicológicos foram relatados após a retirada dos corticosteroides; a frequência é
desconhecida.
Pacientes/cuidadores devem ser incentivados a procurar atenção médica se o paciente desenvolver sintomas psicológicos, especialmente se
há suspeita de humor deprimido ou ideação suicida. Pacientes/cuidadores devem estar atentos para possíveis distúrbios psiquiátricos que
podem ocorrer durante ou imediatamente após a diminuição gradual da dose/retirada dos esteroides sistêmicos.
Efeitos no Sistema Nervoso
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes com epilepsia.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em doentes com miastenia gravis (vide “Efeitos Músculo-esqueléticos”).
Embora os ensaios clínicos controlados tenham mostrado que os corticosteroides são eficazes em acelerar a resolução de exacerbações
graves de esclerose múltipla, eles não mostram que os corticosteroides afetam o histórico natural ou o desfecho da doença. Os estudos
mostram que doses relativamente altas de corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.
Vários eventos médicos foram relatados em associação com as vias de administração intratecal/epidural (vide ”REAÇÕES
ADVERSAS”).
Há relatos de lipomatose epidural em pacientes que usam corticosteroides, normalmente com o uso de doses altas a longo prazo.
Efeitos Oculares
Os corticosteroides devem ser utilizados cuidadosamente em pacientes com herpes simples ocular, devido à possível perfuração da córnea.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir cataratas subcapsulares posteriores e cataratas nucleares (particularmente em
crianças), exoftalmia, ou aumento da pressão intraocular, que pode resultar em glaucoma com possível dano do nervo óptico. O
estabelecimento de infecções oculares secundárias devido a viroses ou fungos pode ser intensificado em pacientes recebendo
glicocorticoides.
O tratamento com corticoesteroides foi associado à retinopatia serosa central, que pode levar ao descolamento da retina.
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Efeitos Cardíacos
Efeitos adversos dos glicocorticoides no sistema cardiovascular, como dislipidemia e hipertensão, podem predispor os pacientes tratados,
com fatores de risco cardiovascular existentes, a outros efeitos cardiovasculares se forem utilizados doses elevadas e períodos prolongados.
Assim, os corticosteroides devem ser empregados criteriosamente em tais pacientes e deve-se dar atenção às modificações de risco e
monitorização cardíaca adicional se necessário. Dose baixa e terapia em dias alternados pode reduzir a incidência de complicações no
tratamento com corticosteroide.
Há relatos de arritmias cardíacas e/ou colapso circulatório e/ou parada cardíaca após administração intravenosa rápida de doses maciças de
succinato sódico de metilprednisolona (superiores a 0,5 g, administradas em um período inferior a 10 minutos). Verificou-se bradicardia
durante ou após a administração de doses maciças de succinato sódico de metilprednisolona, que pode não estar relacionada com a
velocidade ou duração da infusão.
Os corticosteroides sistêmicos devem ser usados com cautela, e somente se estritamente necessário, em casos de insuficiência cardíaca
congestiva.
Efeitos Vasculares
Foi relatada a ocorrência de trombose, incluindo tromboembolismo venoso, com o uso de corticosteroides. Consequentemente, os
corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes que apresentam ou estão predispostos a distúrbios tromboembólicos. Os
esteroides devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão.
Efeitos Gastrintestinais
Não há nenhum acordo universal sobre se corticosteroides por si só são responsáveis por úlceras pépticas encontradas durante a terapia; no
entanto, a terapia com glicocorticoides pode mascarar os sintomas da úlcera péptica de forma que perfuração ou hemorragia possa ocorrer
sem dor significativa. O uso conjunto com AINEs pode aumentar o risco de desenvolvimento de úlceras gastrintestinais.
Os corticosteroides devem ser utilizados com cautela em pacientes com colite ulcerativa não específica se houver probabilidade de
perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica, diverticulite, anastomose intestinal recente, ou úlcera péptica ativa ou latente.
Efeitos Hepatobiliares
Altas doses de corticosteroides podem produzir pancreatite aguda. Lesão hepática induzida por fármacos, tais como a hepatite aguda pode
resultar de uso da metilprednisolona pulsada cíclica (geralmente em doses de 1 mg/dia). O tempo de início da hepatite aguda pode ser
várias semanas ou mais. A resolução do evento adverso foi observado depois que o tratamento foi descontinuado.
Efeitos Músculo-esqueléticos
Uma miopatia aguda foi relatada com o uso de altas doses de corticosteroides, na maioria das vezes ocorrendo em pacientes com distúrbios
de transmissão neuromuscular (por exemplo, miastenia gravis) ou em pacientes recebendo terapia concomitante com anticolinérgicos, tais
como fármacos bloqueadores neuromusculares (por exemplo, pancurônio). Essa miopatia aguda é generalizada, pode envolver músculos
oculares e respiratórios, e pode resultar em quadriparesia. Elevações da creatina quinase podem ocorrer. Podem ser necessárias semanas ou
anos até que ocorra melhora ou recuperação clínica após a interrupção do uso de corticosteroides.
A osteoporose é um comum, porém raramente reconhecido efeito adverso associado ao uso prolongado de altas doses de glicocorticoides.
Distúrbios Renais e Urinários
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência renal.
Investigações
Doses médias e altas de hidrocortisona ou cortisona podem causar elevação na pressão arterial, retenção salina e de água, e aumento da
excreção de potássio. Esses efeitos são menos prováveis de ocorrer com os derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses.Uma
dieta com restrição de sal e suplementação de potássio pode ser necessária. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.
Lesões, Envenenamento e Complicações Procedimentais
Os corticosteroides sistêmicos não são indicados e, portanto, não devem ser utilizados para tratar lesões cerebrais traumáticas; um estudo
multicêntrico revelou um aumento da mortalidade em 2 semanas e em 6 meses após a lesão em pacientes tratados com succinato sódico de
metilprednisolona em comparação com placebo. Não foi estabelecida uma associação causal com o tratamento com succinato sódico de
metilprednisolona.
Outros
Uma vez que as complicações do tratamento com glicocorticoides dependem da dose e da duração do tratamento, deve-se avaliar a relação
risco-benefício para cada caso individual quanto à dose e duração do tratamento, e quanto ao uso de terapia diária ou intermitente.
Deve-se utilizar a dose mais baixa possível de corticosteroide para o controle das condições sob tratamento e, quando for possível a
redução na dose, esta deve ser gradual.
Agentes antiinflamatórios não esteroidais e ácido acetilsalicílico devem ser usados com cautela quando em conjunto com corticosteroides.
Crise de feocromocitoma, que pode ser fatal, foi relatada após a administração de corticosteroides sistêmicos. Corticosteroides só devem
ser administrados em pacientes com suspeita de feocromocitoma ou feocromocitoma identificado após uma avaliação apropriada de
risco/benefício.
Este medicamento pode causar doping.
Uso em Crianças
O conservante álcool benzílico tem sido associado a eventos adversos graves, incluindo a “Síndrome de Gasping” e à morte em pacientes
pediátricos.
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Embora as doses terapêuticas normais desse medicamento forneçam quantidades de álcool benzílico substancialmente menores que as
relatadas em associação com a “Síndrome de Gasping”, a quantidade mínima de álcool benzílico que pode causar toxicidade não é
conhecida.
O risco de toxicidade do álcool benzílico depende da quantidade administrada e da capacidade hepática de desintoxicação da substância
química. Crianças prematuras e que nasceram com peso baixo estão mais propensas a desenvolver a toxicidade.
Caso utilizado em neonato, deverá ser utilizada para reconstituição do produto apenas água para injetáveis e a ampola do diluente
bacteriostático não deve ser utilizada.
O crescimento e o desenvolvimento de lactentes e crianças em terapia prolongada com corticosteroide devem ser cuidadosamente
observados. O crescimento pode ser suprimido em crianças recebendo a longo prazo e diariamente, a terapia de dose dividida com
glicocorticoide e, portanto, o uso de tal regime deve ser restrito às indicações mais urgentes. A terapia com glicocorticoide em dias
alternados geralmente evita ou minimiza este efeito colateral.
Lactentes e crianças em terapia prolongada com corticosteroide estão em risco especial de aumento da pressão intracraniana.
Doses elevadas de corticosteroides podem produzir pancreatite em crianças.
Fertilidade
Os corticosteroides demonstraram comprometer a fertilidade em estudos em animais (vide “Dados Pré-Clínicos de Segurança“ do item
“2. RESULTADOS DE EFICÁCIA”).
Gravidez
Alguns estudos em animais mostraram que os corticosteroides, quando administrados à mãe em altas doses, podem provocar malformações
fetais. Contudo, os corticosteroides não parecem causar anomalias congênitas quando administrados a mulheres grávidas. Entretanto, como
os estudos em humanos não podem excluir a possibilidade de danos, SOLUPREN deve ser utilizado durante a gravidez somente se
claramente necessário.
Alguns corticosteroides atravessam facilmente a placenta. Um estudo retrospectivo apresentou aumento na incidência de nascimentos com
baixo peso em crianças nascidas de mães recebendo corticosteroides. Crianças nascidas de mães que receberam doses substanciais de
corticosteroides durante a gravidez devem ser observadas cuidadosamente e avaliadas quanto aos sinais de insuficiência adrenal, embora
insuficiência adrenal neonatal pareça ser rara em crianças que foram expostas no útero a corticosteroides.
Não se conhecem os efeitos dos corticosteroides no trabalho de parto e no nascimento.
Foi observada catarata em crianças nascidas de mães tratadas com corticosteroides a longo prazo durante a gravidez.
O álcool benzílico pode atravessar a placenta, vide “ADVERTENCIAS E PRECAUÇÕES” subitem “Uso em crianças”.
SOLUPREN é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Lactação
Os corticosteroides são excretados no leite humano.
Os corticosteroides distribuídos para o leite materno podem suprimir o crescimento e interferir na produção endógena de glicocorticoide
em lactentes. Como estudos de reprodução adequados não foram realizados em seres humanos com glicocorticoides, estes fármacos devem
ser administrados a lactantes apenas se for considerado que os benefícios da terapia compensam os riscos potenciais para o lactente.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de corticosteroides na habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi sistematicamente avaliado. Efeitos indesejáveis, tais como
tontura, vertigem, distúrbios visuais e fadiga, são possíveis após o tratamento com corticosteroides. Se forem afetados, os pacientes não
A metilprednisolona é um substrato da enzima citocromo P450 (CYP) e é metabolizada principalmente pela enzima CYP3A4. A CYP3A4
é a enzima dominante da subfamília CYP mais abundante no fígado de humanos adultos. Ela catalisa a 6β-hidroxilação de esteroides, a
etapa metabólica da Fase I essencial para ambos os corticosteroides endógenos e sintéticos. Muitos outros compostos também são
substratos da CYP3A4, alguns dos quais (assim como outros fármacos) mostraram alterar o metabolismo de glicocorticoide por indução ou
inibição da enzima CYP3A4.
Inibidores da CYP3A4 – Os fármacos que inibem a atividade da CYP3A4 geralmente diminuem o clearance hepático e aumentam a
concentração plasmática de medicamentos que são substratos da CYP3A4, como metilprednisolona. Na presença de um inibidor da
CYP3A4, a dose de metilprednisolona pode precisar ser ajustada para evitar a toxicidade por esteroide.
Indutores da CYP3A4 – Os fármacos que induzem a atividade da CYP3A4 geralmente aumentam o clearance hepático, resultando em
diminuição da concentração plasmática de medicamentos que são substratos da CYP3A4. A coadministração pode exigir um aumento da
dose de metilprednisolona para atingir o resultado desejado.
Substratos do CYP3A4 – Na presença de outro substrato da CYP3A4, o clearance hepático da metilprednisolona pode ser afetado
exigindo ajustes de dose correspondentes. É possível que os eventos adversos associados ao uso individual de cada fármaco possam ser
mais prováveis de ocorrer com a coadministração.
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Efeitos não mediados pela CYP3A4 – Outras interações e efeitos que ocorrem com a metilprednisolona estão descritos na Tabela 1 a
seguir.
A Tabela 1 fornece uma lista e descrições das interações medicamentosas ou efeitos mais comuns e/ou clinicamente importantes com a
metilprednisolona.
Tabela 1. Interações/efeitos importantes de medicamentos ou substâncias com a metilprednisolona
Classe do Fármaco ou Tipo
- FÁRMACO ou SUBSTÂNCIA
Interação / Efeito
Antibacteriano
- ISONIAZIDA
INIBIDOR DA CYP3A4
Adicionalmente, há um efeito potencial de aumento da
metilprednisolona sobre a taxa de acetilação e clearance da
isoniazida.
Antibiótico, Antituberculoso
- RIFAMPICINA
INDUTOR DA CYP3A4
Anticoagulantes (orais) O efeito da metilprednisolona sobre os anticoagulantes orais é
variável. Há relatos de aumento, assim como de diminuição dos
efeitos dos anticoagulantes quando administrados
concomitantemente com corticosteroides. Portanto, os índices
de coagulação devem ser monitorados para manter os efeitos
anticoagulantes desejados.
Anticonvulsivantes
- CARBAMAZEPINA
INDUTOR DA CYP3A4 (e SUBSTRATO)
- FENOBARBITAL
- FENITOÍNA
INDUTORES DA CYP3A4
Anticolinérgicos
- BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Os corticosteroides podem influenciar o efeito de
anticolinérgicos.
1) Uma miopatia aguda foi relatada com o uso concomitante de
doses elevadas de corticosteroides e anticolinérgicos, tais como
fármacos bloqueadores neuromusculares (vide ”Efeitos
Músculoesqueléticos” do item “ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES”).
2) O antagonismo dos efeitos de bloqueio neuromuscular de
pancurônio e vecurônio foi relatado em pacientes tomando
corticosteroides. Esta interação pode ser esperada com todos os
bloqueadores neuromusculares competitivos.
Anticolinesterásicos Os esteroides podem reduzir os efeitos dos anticolinesterásicos
em miastenia grave.
Antidiabéticos Devido ao fato dos corticosteroides poderem aumentar as
concentrações sanguíneas de glicose, podem ser necessários
ajustes de dose de agentes antidiabéticos.
Antieméticos
- APREPITANTO
- FOSAPREPITANTO
INIBIDORES DA CYP3A4 (e SUBSTRATOS)
Antifúngicos
- ITRACONAZOL
- CETOCONAZOL
Antivirais
- INIBIDORES DA HIV - PROTEASE
1) Inibidores da protease, tais como indinavir e ritonavir,
podem aumentar as concentrações plasmáticas de
corticosteroides.
2) Os corticosteroides podem induzir o metabolismo de
inibidores de protease de HIV, resultando em concentrações de
plasma reduzidas.
Inibidores da Aromatase
- AMINOGLUTETIMIDA
A supressão adrenal induzida pela aminoglutetimida pode
agravar as alterações endócrinas causadas pelo tratamento
prolongado com glicocorticoide.
Bloqueador do Canal de Cálcio
- DILTIAZEM
INIBIDOR DA CYP3A4 (e SUBSTRATO)
Contraceptivos (orais)
- ETINILESTRADIOL / NORETINDRONA
- SUCO DE GRAPEFRUIT (TORANJA) INIBIDOR DA CYP3A4
Imunossupressor
- CICLOSPORINA
1) Ocorre inibição mútua do metabolismo com o uso
concomitante de ciclosporina e metilprednisolona, que pode
aumentar as concentrações plasmáticas de um ou ambos os
fármacos. Portanto, é possível que os eventos adversos
associados ao uso individual de cada fármaco possam ser mais
prováveis de ocorrer após a administração concomitante.
2) Foram relatadas convulsões com o uso concomitante de
metilprednisolona e ciclosporina.
- CICLOFOSFAMIDA
- TACROLIMO
SUBSTRATOS DA CYP3A4
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Antibacteriano Macrolídeo
- CLARITROMICINA
- ERITROMICINA
- TROLEANDOMICINA
Fármacos Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINEs)
- altas doses de ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
1) Pode haver aumento da incidência de sangramento
gastrintestinal e ulceração quando os corticosteroides são
administrados com AINEs.
2) A metilprednisolona pode aumentar o clearance de altas
doses de ácido acetilsalicílico, o que pode ocasionar uma
diminuição de níveis séricos de salicilato. A interrupção do
tratamento com metilprednisolona pode ocasionar aumento nos
níveis séricos de salicilato, o que poderia levar a um risco maior
de toxicidade por salicilato.
Agentes Depletores de Potássio Quando os corticosteroides são administrados
concomitantemente com agentes depletores de potássio (por
exemplo, diuréticos), os pacientes devem ser cuidadosamente
observados para o desenvolvimento de hipocalemia. Há
também um aumento do risco de hipocalemia com o uso
concomitante de corticosteroides com anfotericina B, xantenos,
ou agonistas beta-2.
Incompatibilidades
Para evitar problemas de compatibilidade e estabilidade, é recomendado que o succinato sódico de metilprednisolona seja administrado
separadamente de outros compostos administrados por via intavenosa.
Fármacos fisicamente incompatíveis em solução com succinato sódico de metilprednisolona incluem, mas não são limitados a, alopurinol
sódico, cloridrato de doxapram, tigeciclina, cloridrato de diltiazem, gluconato de cálcio, brometo de vecurônio, brometo de rocurônio,
besilato de cisatracúrio, glicopirrolato, propofol (vide “Incompatibilidades” do item “POSOLOGIA E MODO DE USAR”, para
informações adicionais).
SOLUPREN deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz.
Após a reconstituição, SOLUPREN deverá ser utilizado imediatamente.Para reconstituição, usar apenas o diluente que acompanha a
embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: pó branco a quase branco, amorfo, inodoro, higroscópico e isento de materiais estranhos.
Após diluição: Solução límpida, com todo conteúdo dissolvido.
Diluente: líquido límpido, incolor com um leve odor de álcool benzílico e isento de materiais estranhos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
SOLUPREN pode ser administrado por injeção ou infusão intravenosa (IV) ou por injeção intramuscular (IM).
O método de primeira escolha para uso inicial em emergências é a injeção intravenosa. Vide na Tabela 2 as doses recomendadas. A dose
pode ser reduzida para lactentes e crianças, mas deve ser selecionada com base mais na gravidade da condição e na resposta do paciente do
que na idade ou peso do paciente. A dose pediátrica não deve ser inferior a 0,5 mg/kg a cada 24 horas.
Tabela 2. Doses recomendadas de SOLUPREN
Indicação Dosagem
Terapia adjuvante em condições de risco à vida Administrar 30 mg/kg IV por um período de, pelo menos, 30
minutos. Essa dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas por até 48
horas.
Distúrbios reumáticos não responsivos à terapia padrão (ou durante
episódios de exacerbação)
Administrar como pulsoterapia IV por pelo menos 30 minutos. O
esquema pode ser repetido se não houver melhora dentro de uma
semana após a terapia ou conforme as condições do paciente.
1 g/dia, IV, por 1 a 4 dias ou
1 g/mês, IV, por 6 meses
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Lúpus eritematoso sistêmico não responsivo à terapia padrão (ou
durante episódios de exacerbação)
1 g/dia, IV, por 3 dias
Esclerose múltipla não responsiva à terapia padrão (ou durante
1 g/dia, IV, por 3 ou 5 dias
Estados edematosos, tais como glomerulonefrite ou nefrite lúpica,
não responsivos à terapia padrão (ou durante episódios de
exacerbação)
30 mg/kg, IV, em dias alternados, por 4 dias ou
1 g/dia, IV, por 3, 5 ou 7 dias
Prevenção de náusea e vômito associados à quimioterapia para
câncer
Para quimioterapia leve a moderadamente emetogênica:
Administrar 250 mg IV por pelo menos 5 minutos, 1 hora antes do
início da quimioterapia. Repetir a dose de metilprednisolona no
início e no final da quimioterapia.
Uma fenotiazina clorada pode ser usada também com a primeira
dose de metilprednisolona para aumento do efeito.
Para quimioterapia gravemente emetogênica:
Administrar 250 mg IV por pelo menos 5 minutos com doses
adequadas de metoclopramida ou butirofenona, 1 hora antes da
quimioterapia. Repetir a dose de metilprednisolona no início e no
final da quimioterapia.
Como terapia adjuvante em outras indicações A dose inicial variará de 10 a 500 mg IV, dependendo da condição
clínica.
Doses maiores podem ser necessárias para o controle a curto prazo
de condições graves e agudas. Doses iniciais até 250 mg devem ser
administradas IV por um período de pelo menos 5 minutos,
enquanto doses maiores devem ser administradas por pelo menos
30 minutos. Doses subsequentes podem ser administradas IV ou IM
em intervalos determinados pela condição clínica e resposta do
paciente.
Compatibilidade e Estabilidade
A compatibilidade intravenosa e a estabilidade das soluções isoladas de SOLUPREN, ou associadas a outros fármacos em misturas
intravenosas, depende do pH da mistura, da concentração, do tempo, da temperatura e da capacidade da metilprednisolona se solubilizar.
Portanto, para evitar problemas de compatibilidade e estabilidade, é recomendado que SOLUPREN seja administrado separadamente de
outros medicamentos sempre que possível, como push através de um equipo de medicamento intravenoso, ou como uma solução
intravenosa (vide “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS” e “Reconstituição” abaixo para informações adicionais).
Reconstituição
Para preparar as soluções para infusão intravenosa, primeiro reconstituir SOLUPREN conforme indicado. A terapia pode ser iniciada com
a administração intravenosa de SOLUPREN por um período de pelo menos 5 minutos (por exemplo, doses até 250 mg) ou de pelo menos
30 minutos (por exemplo, doses de 250 mg ou mais). As doses subsequentes podem ser suspensas e administradas de maneira similar.
Como recomendação geral, os medicamentos para uso parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração
antes da administração sempre que a solução e o recipiente o permitam.
Diluição da Solução Reconstituída
Se desejado, o medicamento pode ser administrado em soluções diluídas pela mistura do produto reconstituído com dextrose a 5% em
água, solução salina isotônica ou dextrose a 5% em cloreto de sódio a 0,45% ou 0,9%.
VPS
125 MG PÓ LIOF INJ CX 25
FA VD INC + 25 AMP DIL
(BACTERIOSTÁTICO) X 2
ML
500 MG PÓ LIOF INJ CX 25
(BACTERIOSTÁTICO) X 8
05/07/2013 0542328/13-7
10457 – SIMILAR -
Inclusão inicial de
texto de bula - RDC
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Não há síndrome clínica da superdosagem aguda com corticosteroides. Relatos de toxicidade aguda e/ou morte após superdosagem de
corticosteroides são raros. Em caso de superdosagem, não há antídoto específico disponível; o tratamento é sintomático e de apoio. A
metilprednisolona é dialisável.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.