Bula do Spidufen produzido pelo laboratorio Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Spidufen®
Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda
Granulado
Ibuprofeno arginina
770 mg (400 mg de ibuprofeno + 370 mg de arginina)
1155 mg (600 mg de ibuprofeno + 555 mg de arginina).
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ibuprofeno arginina
APRESENTAÇÕES
Granulado sabor damasco para solução oral 770 mg* (*equivalente a 400 mg de ibuprofeno e 370 mg de arginina) Embalagens com 6 ou 20
envelopes de 3 g.
Granulado sabor menta anis para solução oral 770 mg* (*equivalente a 400 mg de ibuprofeno e 370 mg de arginina) Embalagens com 10 envelopes
de 3 g.
Granulado sabor damasco para solução oral 1155 mg** (**equivalente a 600 mg de ibuprofeno e 555 mg de arginina) Embalagens com 10 envelopes
Granulado sabor menta anis para solução oral 1155 mg** (**equivalente a 600 mg de ibuprofeno e 555 mg de arginina) Embalagens com 10
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Granulado para solução oral 770 mg*
Cada envelope com 3 g de granulado contém:
ibuprofeno arginina..................................................................................................................................................................................................770 mg*
(*equivalente a 400 mg de ibuprofeno e 370 mg de arginina)
Excipientes: bicarbonato de sódio, sacarina sódica, aspartame, sacarose e aroma de damasco..............................................................................q.s.p. 3 g
ibuprofeno arginina...................................................................................................................................................................................................770 mg*
Excipientes: bicarbonato de sódio, sacarina sódica, aspartame, sacarose, aroma de menta e aroma de anis .........................................................q.s.p. 3 g
Granulado para solução oral 1155 mg**
ibuprofeno arginina...............................................................................................................................................................................................1155 mg**
(**equivalente a 600 mg de ibuprofeno e 555 mg de arginina)
Excipientes: bicarbonato de sódio, sacarina sódica, aspartame, sacarose e aroma de damasco............................................................................. q.s.p. 3 g
Excipientes: bicarbonato de sódio, sacarina sódica, aspartame, sacarose, aroma de menta e aroma de anis........................................................ q.s.p. 3 g
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Spidufen®
400 é indicado para:
- Alívio da dor leve ou moderada: cefaleia, nevralgias, dismenorreia, pós-cirúrgico dental e dores dentárias, musculares, traumáticas e como
coadjuvante no tratamento da dor da artrite reumatóide.
- Febre e tratamento sintomático da gripe.
600 é indicado para:
- Alívio da dor leve ou moderada: cefaleia, nevralgias, dismenorreia, pós-cirúrgico dental e dores dentárias, musculares, traumáticas.
600 também está indicado como coadjuvante no tratamento da dor da artrite reumatóide e da osteoartrite e em outras doenças musculares e
ósseas que se manifestem com dor e inflamação.
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
A eficácia analgésica do ibuprofeno arginina foi pesquisada e demonstrada em diversos estudos clínicos controlados e abertos e em vários tipos de
dor.
O ibuprofeno arginina foi avaliado comparativamente a dipirona intramuscular demonstrando eficácia analgésica semelhante na dor pós-operatória de
artroplastia de quadril (De Miguel Rivero C. e cols., 1997). Também foi comparado ao sulfato de morfina intramuscular, demonstrando que a
analgesia promovida pelo ibuprofeno arginina é clinicamente indistinguível da morfina na dose de 5 a 10 mg intramuscular, em pacientes submetidos
a cirurgias ortopédicas. (Mansfield M. e cols., 1996).
A eficácia de Spidufen®
no tratamento da cefaleia foi demonstrada em estudo randomizado, controlado e duplo-cego na dose de 400 mg. Os
resultados mostraram uma redução estatisticamente significante da intensidade da dor após 1, 2, 4 e 6 horas da administração da medicação. (Sandrini
G. e cols., 1998).
Castelo-Branco avaliou Spidufen®
na dose de 600mg, 4 vezes ao dia no tratamento da dismenorreia primária em 854 mulheres em um estudo aberto.
Uma melhora significativa da dor foi observada após 15 minutos da administração do medicamento (p<0,001) em 82,2% das pacientes. Um total de
97,6% já havia relatado alívio da dor após 30 minutos de tratamento. Ibuprofeno arginina se mostrou eficaz e com rápido início de ação no tratamento
da dismenorreia primária, de acordo com este estudo.
Em outro estudo, setenta pacientes submetidos a remoção de terceiros molares retidos foram distribuídos aleatoriamente para receber quatro horas
após a cirurgia, uma única dose oral de 400 mg de ibuprofeno arginina ou 550 mg de naproxeno. Houve uma redução estatisticamente significativa
nos níveis de dor de forma mais rápida com o ibuprofeno arginina. A diferença da intensidade da dor durante 60 minutos mostrou-se
significativamente maior com o ibuprofeno arginina do que com o naproxeno. Uma supressão completa da dor em 60 minutos após a medicação foi
obtida em 12/28 pacientes (42,9%) do ibuprofeno arginina e de 5/32 pacientes (15,6%) no grupo tratado com o naproxeno, respectivamente (p =
0,04). A avaliação global dos medicamentos pelos pacientes mostrou ibuprofeno mais eficaz do que o naproxeno. (Polati e cols., 1998)
Em um estudo duplo cego realizado com 500 pacientes com dor de dente em pós-operatório, comparou ibuprofeno arginina com ibuprofeno
convencional. Os resultados demonstraram que o ibuprofeno arginina proporcionou uma analgesia eficaz e segura e foi superior ao ibuprofeno
convencional, tanto no alívio da dor obtida como também no tempo para o início do alívio da dor. Os pacientes tratados com ibuprofeno arginina
classificaram a sua eficácia global mais elevada e mais rápida do que os pacientes tratados com ibuprofeno convencional. Os eventos adversos foram
semelhantes nos dois grupos. (Mehlisch e cols., 2002)
A eficácia antitérmica do ibuprofeno arginina foi pesquisada e demonstrada em diversos estudos clínicos, principalmente com crianças que
apresentavam febre de etiologia variada, tendo sido considerada similar a do acetaminofeno (paracetamol) e a da aspirina. Em estudo comparativo
com o acetaminofeno, os índices de redução foram de 68,8% e 35,5%, respectivamente. (Figueras Nadal C. e cols., 2002).
Farmacodinâmica
O ibuprofeno é um medicamento analgésico e antiinflamatório com considerável atividade antipirética.
Quimicamente é o precursor dos derivados fenilpropiônicos de atividade antiinflamatória. A atividade analgésica é do tipo não-narcótica.
Como para outros antiinflamatórios não esteróides, o mecanismo de ação do ibuprofeno é ligado a inibição reversível da enzima cicloxigenase
(COX), responsável pela conversão do ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos, reduzindo a síntese de tromboxanos (TXA2), prostaciclina
(PGI2) e prostaglandina (PG).
Os experimentos indicam que o ibuprofeno pode inibir os efeitos de ácido acetilsalicílico (AAS) em doses baixas sobre agregação plaquetária quando
os medicamentos são administrados concomitantemente. Em um estudo, após a administração de uma única dose de 400 mg de ibuprofeno, tomado
em até 8 horas antes ou após 30 minutos da administração de AAS (81 mg), é verificada uma diminuição do efeito de AAS sobre a formação de
tromboxano e sobre a agregação plaquetária. Todavia, a exiguidade de dados e a incerteza relativa a outras aplicações em situação clínica não
permitem conclusões definitivas sobre o uso continuado de ibuprofeno, aparentemente não há efeitos clinicamente relevantes com o uso ocasional de
ibuprofeno.
Farmacocinética
- Absorção
Ibuprofeno (derivado do ácido fenilpropiônico) é um composto racêmico em que o enantiômero S(+) possui quase toda a atividade farmacológica.
Spidufen®
, com a presença de um aminoácido básico como a arginina, permite a solubilização do ibuprofeno e garante uma ótima e rápida absorção
do componente ativo após a administração oral.
Experiências com seres humanos demonstraram que Spidufen®
permite, em comparação com as formas farmacêuticas tradicionais de ibuprofeno,
uma absorção mais rápida (o pico das concentrações é mais precoce) com uma biodisponibilidade plasmática significativamente mais elevada na
primeira hora posterior a administração do fármaco.
De fato, o pico da concentração plasmática é atingido aproximadamente em 15 a 30 minutos, e os níveis plasmáticos são evidenciados após 5 a 10
minutos após a administração oral. Esse aspecto se apresenta vantajoso especialmente nas condições clínicas (ex.: dor intensa) nas quais é preferível
um efeito analgésico particularmente rápido.
- Distribuição
O volume de distribuição é de 0,8 a 0,11 l/kg. O ibuprofeno se espalha lentamente no líquido sinovial, alcançando uma concentração notavelmente
mais baixa em relação às plasmáticas medidas no mesmo período. A ligação das proteínas plasmáticas, principalmente com albumina, é de 99%.
- Metabolismo
A fonte principal do metabolismo é o fígado, onde o ibuprofeno é convertido em derivados hidroxilados [(+)-2-(p-(2-hidroxipropil-metil-propil)fenil)
ácido propiônico], carboxilase [(+)-2-(p-(2-carboxipropil)fenil) ácido propiônico] e relativos conjugados ß-1-0 glucurônicos, todos inativos.
- Eliminação.
A eliminação de ibuprofeno é prevalentemente renal sob a forma de metabólitos inativos. A meia vida de ibuprofeno é ao redor de 1,8 a 2 horas. A
administração de Spidufen®
não evidenciou fenômenos de acúmulo do medicamento ou seus metabólitos e a excreção é praticamente completa após
24 horas.
Dados pré-clínicos de segurança
Estudos relativos à validação da toxicidade pré-clínica subcrônica e crônica em experimento em animais demonstraram lesões e ulcerações do trato
gastrointestinal. Estudos em ratos e camundongos não comprovaram efeitos carcinogênicos do ibuprofeno. Em animais, a administração de inibidores
da síntese de prostaglandina demonstrou provocar um aumento da perda de pré e pós-operação e mortalidade de embriões. Além disso, um aumento
de incidência de varias más formações, inclusive cardiovasculares, foi relatado em animais aos quais foram administrados inibidores da síntese das
prostaglandinas, durante o período organogenético.
Spidufen®
não deverá ser utilizado se o paciente:
- Apresentar hipersensibilidade ao princípio ativo “ibuprofeno arginina” ou a qualquer um dos excipientes;
- Apresentar reações de hipersensibilidade (ex: broncoespasmo, asma, rinite ou urticária) em resposta ao ácido acetilsalicílico (AAS) ou a outros
medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais;
- Apresentar histórico de sangramento ou perfuração gastrointestinal, relacionado a tratamento anterior com anti-inflamatórios não esteroidais;
- Apresentar úlcera/hemorragia péptica ativa ou histórico de recorrência (dois ou mais episódios diferentes de ulceração ou sangramento
demonstrado);
- Apresentar outro sangramento ativo, como vascular cerebral ou colite ulcerosa;
- Apresentar sinais de insuficiência hepática ou renal grave;
- Apresentar sinais de insuficiência cardíaca grave não controlada;
- Apresentar diátese hemorrágica.
- Apresentar Doença de Crohn.
não deve ser utilizado na gravidez, durante o terceiro trimestre.
contém aspartame e é contraindicado para pacientes com fenilcetonúria.
Este medicamento não deve ser utilizado por menores de 12 anos sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Categoria de risco: C (1° e 2° trimestres de gravidez) e D (3° trimestre de gravidez).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Os efeitos indesejados de Spidufen®
podem ser minimizados com o uso de doses de eficácia mais baixas e a menor duração de
tratamento possível, apenas para controle dos sintomas.
Um monitoramento adequado e instruções corretas são necessários em pacientes com anamnese positiva para hipertensão e/ou
insuficiência cardíaca congestiva leve a moderada, pois Spidufen®
em associação ao tratamento de anti-inflamatórios não esteróides
(AINES) apresentou retenção de líquidos e edema.
Estudo clínico e dados epidemiológicos sugerem que o uso de ibuprofeno arginina especialmente em dose elevada (2400 mg/dia) e em
tratamentos de longo prazo pode estar associado com pequena elevação do risco de eventos tromboembólicos arteriais (ex: infarto do
miocárdio ou AVC). Em geral, estudos epidemiológicos não sugerem que doses baixas de ibuprofeno arginina (≤ 1200 mg/dia) esteja
associada a um risco maior de infarto do miocárdio.
Os pacientes com hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, cardiopatia isquêmica avaliada, doença arterial periférica e/ou doença
cérebro-vascular devem ser tratados com ibuprofeno apenas após avaliação cuidadosa. Considerações também devem ser feitas antes de se iniciar um
tratamento de longa duração em pacientes com fatores de risco para eventos cardiovasculares (ex: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus,
tabagismo).
O uso de Spidufen®
concomitante com AINES que incluem inibidores seletivos de ciclooxigenase-2 (COX- 2) deve ser evitado.
Deve-se aconselhar cuidado a pacientes que recebem medicamentos concomitantes, que poderiam aumentar o risco de ulceração e sangramento, como
corticosteróides orais, anticoagulantes, como varfarina, inibidores da captação seletiva de serotonina ou agentes antiplaquetários, como ácido
acetilsalicílico.
Quando se notar hemorragia ou ulceração gastrointestinal em pacientes que tomam Spidufen®
, o tratamento deve ser suspenso.
Os AINES devem ser administrados com cautela em pacientes com histórico de doença gastrointestinal (colite ulcerosa e doença de Crohn) uma vez
que tais condições podem levar a efeitos indesejados.
deve ser interrompido em caso de erupção cutânea, lesão de mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Graves reações cutâneas, algumas das quais fatais, incluindo dermatite exfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise tóxica epidérmica, foram
reportadas muito raramente em associação ao AINEs. Nas primeiras fases da terapia dos pacientes aparentemente sofreram maior risco: a reação se
verifica em maior parte nos casos no primeiro mês de tratamento.
Deve ser adotada cautela no tratamento de pacientes com precedentes de broncoespasmos especialmente se seguido do uso de outros medicamentos, e
quando há redução das funções renais, hepáticas ou cardíacas. Nesses pacientes é aconselhável recorrer ao monitoramento periódico dos parâmetros
clínicos e laboratoriais, especialmente em caso de tratamento prolongado.
Deve-se ter cuidado com pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, ou outras doenças do colágeno;
Embora raro, mas caso ocorram alterações oculares (ambliopia, diplopia) no decorrer do tratamento com ibuprofeno, deve-se interromper o
tratamento e fazer exames oftalmológicos.
AINEs podem produzir alteração nos resultados dos testes de função hepática.
É necessário cuidado em pacientes com distúrbios de coagulação e com insuficiência hepática, cardíaca ou renal.
O ibuprofeno pode mascarar sinais objetivos e subjetivos de infecção. Em casos isolados, já foi descrita exarcebação de inflamações infecciosas (ex:
desenvolvimento de fascite necrosante) em conexão temporal com o uso de AINES. Portanto, o tratamento com ibuprofeno em pacientes com
infecção deve ser realizado com cuidado.
Spidufen®
600 contém 84,32 mg de sódio e Spidufen®
400 contém 56,96 mg de sódio respectivamente, podendo levar a retenção de líquidos em
pacientes que adotam dieta pobre em sódio. Essas informações devem ser consideradas no caso de pacientes que adotam uma dieta pobre em sódio.
Pacientes com raro problema de intolerância hereditária a frutose, má absorção de glicose e galactose ou insuficiência de sacarose-isomaltose não
devem ingerir este produto.
Uso em Idosos
Pacientes idosos apresentam aumento da frequência de reações adversas aos anti-inflamatórios não esteróides, especialmente hemorragias, úlceras ou
perfurações gastrointestinais as quais podem ser fatais.
Em idosos e pacientes com histórico de úlcera, sobretudo se complicado por hemorragia ou perfuração, o risco de hemorragia gastrointestinal,
ulceração ou perfuração é mais alto com doses maiores de anti-inflamatórios não esteróides. Esses pacientes devem iniciar tratamento com a dose
mais baixa possível. O uso concomitante de agentes protetores (inibidores de bomba de prótons) deve ser considerado para esses pacientes e também
pacientes que tomam doses baixas de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros medicamentos que possam aumentar o risco de eventos gastrointestinais.
Pacientes com histórico de toxicidade gastrointestinal, em especial idosos, devem mencionar qualquer sintoma gastrointestinal incomum (sobretudo
hemorragia gastrintestinal) em específico nas fases iniciais do tratamento.
Gravidez e Lactação
, como de qualquer fármaco inibidor da síntese de prostaglandinas e da ciclooxigenase é desaconselhado às mulheres que
pretendem engravidar. A administração de Spidufen®
deve ser suspensa nas mulheres com problemas de fertilidade ou que estão submetidas a
investigações sobre a fertilidade.
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento fetal. Dados de estudos epidemiológicos
levantam a questão de um aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores de síntese de prostaglandinas no início da gravidez.
Acredita-se que o risco está associado com aumento da dose e duração do tratamento.
Durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, Spidufen®
não deve ser administrado, a menos que seja claramente indispensável. Se Spidufen®
for usado em mulheres que pretendem engravidar, ou durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, a dose e duração do tratamento deve ser a
menor possível, de acordo com a prescrição médica.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese da prostaglandina podem expor o feto a:
- toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro dos dutos arteriosos e hipertensão pulmonar);
- disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidroaminose.
Mãe e bebê, no final da gravidez, podem estar expostos à:
- possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregador que pode ocorrer mesmo depois de poucas doses;
- inibição das contrações uterinas, resultando em trabalho de parto retardado ou prolongado.
e produtos de sua decomposição passam, em mínimas concentrações, ao leite materno. Como ainda não se conhecem efeitos danosos ao
bebê, em geral não há necessidade de interromper a amamentação em casos de tratamento de curto prazo, na dose recomendada para dor e febre leves
e moderadas.
Categoria de risco: C (1° e 2° trimestres de gravidez) e D (3° trimestre de gravidez).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
pode causar sonolência, vertigens e depressão, podendo comprometer a capacidade de guiar veículos e o uso de maquinários. Deve-se
utilizar com cautela para os pacientes cujas atividades requerem estado de alerta caso seja observado sonolência, vertigem ou depressão durante o
Os AINES podem reduzir o efeito da furosemida e de diuréticos tiazídicos, provavelmente pela retenção de sódio associada a inibição da
prostaglandina- sintetase a níveis renais, e outros medicamentos contra hipertensão. Em alguns pacientes com as funções renais comprometidas (por
exemplo, pacientes desidratados ou pacientes idosos com as funções renais comprometidas) a co-administração de um inibidor de enzima conversora
de angiotensina (ECA) ou de um antagonista da angiotensina II e de agentes que inibem o sistema da ciclooxigenase (COX) pode levar à deterioração
das funções renais, que compreende uma possível insuficiência renal aguda, geralmente reversível.
Essas interações devem ser levadas em conta em pacientes que tomam Spidufen®
concomitante com inibidores de enzima conversora de angiotensina
(ECA). Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela, especialmente em pacientes idosos.
Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve ser levado em consideração o monitoramento das funções renais após o início da terapia
concomitante.
Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.
Anticoagulantes: os AINES podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, como a varfarina. O tempo de protrombina deve ser atentamente
controlado durante as primeiras semanas do tratamento combinado e a dosagem dos anticoagulantes pode precisar ser reajustada.
Agentes antiagregantes e inibidores seletivos da re-captação de serotonina (ISRSs): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal.
O efeito hipotensivo dos beta-bloqueadores pode ser reduzido.
A associação com aspirina ou outros AINEs é proibida, o ibuprofeno pode de fato reduzir o efeito cardioprotetor do ácido acetilsalicílico se tomado
concomitantemente.
Ibuprofeno (como outros AINES) deve ser usado com cautela em combinação com o AAS ou outras drogas anti-inflamatórias não esteróides e
corticosteróides sistêmicos: esse uso irá aumentar o risco de reações adversas a droga, no trato gastrointestinal.
Dados de literatura indicam que o ibuprofeno pode inibir os efeitos do AAS em baixas doses sobre agregação das plaquetas, quando os medicamentos
são administrados concomitantemente. Porém, as limitações desses dados e as incertezas sobre a extrapolação de dados in vivo para a situação clínica
não permitem conclusões definitivas sobre o uso continuado de ibuprofeno, e não há efeitos clinicamente relevantes no uso ocasional de ibuprofeno.
Foram relatados na literatura casos isolados de níveis plasmáticos elevados de digoxina, fenitoína e lítio como resultado da terapia combinada com
ibuprofeno.
Ibuprofeno pode elevar os níveis de metotrexato no plasma.
O tratamento concomitante com zidovudina e ibuprofeno pode aumentar o risco de hematoses e hematomas em pacientes hemofílicos
HIV(+).
O uso concomitante de ibuprofeno e tacrolimus pode aumentar o risco de nefrotoxicidade devido à redução da síntese renal de
prostaglandinas.
Ibuprofeno eleva o efeito hipoglicêmico de agentes hipoglicemiantes orais e da insulina. Pode ser necessário um ajuste da dose.
Interações com exames laboratoriais
O uso de Spidufen®
pode interagir com a realização de exames laboratoriais em:
- Prolongação no tempo de sangramento até 1 dia após a descontinuação do tratamento;
- Redução na concentração de glicose no soro;
- Redução no clearance de creatinina;
- Redução no hematócrito ou hemoglobina;
- Aumento na uréia, concentração de creatinina no soro e potássio sérico;
- Prova de função hepática (pode haver elevação das transaminases).
- A administração concomitante de ibuprofeno com baixa dose de ácido acetilsalicílico pode prejudicar a inibição de COX-1 e a
agregação das plaquetas pela baixa dose de AAS.
Spidufen®
granulado sabor menta anis é válido por 24 meses.
granulado sabor damasco é válido por 36 meses.
O medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C). Protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
granulado para solução oral é um pó branco com sabor levemente adocicado de damasco ou menta anis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Spidufen®
deve ser administrado somente por via oral.
Posologia
400
- Adultos: Dores leves ou moderadas; estados febris e gripe; dismenorreia: 1 envelope de 400 mg, 3 vezes ao dia.
- Coadjuvante no tratamento da dor da artrite crônica: No início do tratamento, aconselha-se uma dose diária de 1200 mg a 1600 mg divididas em 3
ou 4 administrações, podendo, se for necessário, aumentá-la gradualmente até 2400 mg (800 mg ou 2 envelopes), 3 vezes ao dia.
- Crianças com mais de 12 anos de idade: A dose diária recomendada é de 20 mg/kg dividida em 3 administrações.
Em casos de artrite reumatóide juvenil, a dose pode ser aumentada para 40 mg/kg/dia, dividida em 3 administrações. A dose máxima diária, para
crianças pesando menos de 30 kg, é de 800 mg.
600
- Adultos: Dores leves ou moderadas; estados febris e gripe; dismenorreia: 1 envelope de 600 mg, 2 vezes ao dia.
- Coadjuvante no tratamento da dor de processos artríticos crônicos: No início do tratamento, aconselha-se uma dose diária de 1200 mg a 1600 mg
divididas em 3 ou 4 administrações, podendo, se necessário, ser aumentada gradualmente até 2400 mg diários, dose que não se aconselha ser
ultrapassada.
Em casos de coadjuvantes no tratamento de artrite reumatóide juvenil, a dose pode ser aumentada para 40mg/kg/dia, divida em 3 administrações. A
dose máxima diária, para crianças pesando menos de 30 kg, é de 800 mg.
Modo de usar
Deve-se diluir o envelope do granulado de Spidufen®
juntamente com água ou outro líquido. Pode ser tomado sozinho ou com alimentos. Em geral,
recomenda-se tomá-lo durante as refeições ou imediatamente depois de comer, para reduzir a possibilidade de ocorrência de distúrbios gástricos.
Com o auxílio de uma tesoura cortar o envelope, dissolver todo o conteúdo em meio copo de água e agitar vigorosamente com uma colher. Ingerir
imediatamente a solução.
Spidufen®
é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas.
Em doses diárias superiores a 1000 mg, o ibuprofeno pode prolongar o tempo de sangramento.
Os eventos adversos descritos e citados abaixo são aqueles mais frequentes à classe dos anti-inflamatórios:
“Reação muito comum (≥1/10): Diarreia e dispepsia”.
“Reação comum (≥1/100 e <1/10): Dor abdominal, pirose gástrica, náusea, flatulência, desconforto abdominal, cefaleia, vertigem, distúrbios da pele,
erupções cutâneas e rash cutâneo.”
“Reação incomum (≥1/1.000 e <1/100): úlcera péptica, vômito, hemorragia gastrointestinal, melena, gastrite, estomatite, confusão, sonolência,
prurido, urticária, púrpura, angioedema, exantema, reações alérgicas, asma, agravamento da asma, broncoespasmo, dispneia”.
“Reação rara (≥1/10.000 e <1.000): perfuração gastrointestinal, constipação, hematemese, estomatite ulcerativa, colite agravada, doença de Crohn
agravada, distúrbios de audição (zumbido), alterações visuais (visão turva, ambliopia, distúrbio da visão de cores), trombocitopenia, agranulocitose,
anemia aplástica, granulocitopenia, anemia hemolítica, hematúria, disúria, distúrbio hepático, icterícia, alteração da função hepática (aumento de
transaminases) e anafilaxia”.
“Reação muito rara (<1/10.000): obnubilação, meningite, reação bolhosa, eritema multiforme, dermatite exfoliativa, síndrome de Stevens Johnson,
necrólise tóxica epidérmica, vasculite alérgica, nefrite intersticial, necrose papilar, insuficiência renal aguda e insuficiência renal”.
As reações com frequência desconhecidas são: anorexia, febre, insuficiência cardíaca, hipertensão, trombose arterial, depressão, reação psicótica,
agravamento de reações cutâneas, rigidez músculo-esquelética, aumento da uricemia, retenção de sódio e líquidos (edema), distúrbios menstruais,
lesão hepática, hepatite e icterícia hepatocelular, uma vez que não há como estimar frequência com base nos dados disponíveis.
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.
Notificação de Evento Adverso
Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos adversos. Notifique qualquer evento adverso
ao SAC Zambon (0800 017 70 11 ou www.zambon.com.br).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou
para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.