Bula do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica para o Profissional

Bula do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO SULBACTAM SóDICA + AMPICILINA SóDICA PARA O PROFISSIONAL

sulbactam sódica + ampicilina sódica

Eurofarma Laboratórios S.A.

Pó para solução injetável

1,5 g (0,5/1,0 g) e 3,0 g (1,0/2,0 g)

 

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RDC Nº 47 de 08/09/2009 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

FORMA FARMACÊUTICS E APRESENTAÇÕES:

sulbactam sódica + ampicilina sódica 1,5 g (0,5/1,0 g) - pó para solução injetável - Embalagens

contendo 20 frascos-ampola acompanhados de 20 ampolas diluente com 3,2 mL de água para injeção.

sulbactam sódica + ampicilina sódica 3,0 g (1,0/2,0 g) - pó para solução injetável - Embalagens

contendo 20 frascos-ampola acompanhados de 20 ampolas diluente com 6,4 mL de água para injeção.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Uso intramuscular e intravenoso

Composição

Cada frasco-ampola de sulbactam sódica + ampicilina sódica 1,5 g (0,5/1,0 g)* contém o equivalente a

0,5 g de sulbactam e 1,0 g de ampicilina.

* Contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio.

Cada frasco-ampola de sulbactam sódica + ampicilina sódica 3,0 g (1,0/2,0 g)** contém o equivalente a

1,0 g de sulbactam e 2,0 g de ampicilina.

** Contém aproximadamente 230 mg (10 mmol) de sódio.

Cada 1,09 g de sulbactam sódica equivalem a 1,00 g de sulbactam base.

Cada 2,13 g de ampicilina sódica equivalem a 2,00 g de ampicilina base.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

 

O medicamento genérico sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável é indicado em infecções

causadas por microrganismos suscetíveis. As indicações mais comuns são as infecções do trato

respiratório inferior e superior incluindo sinusite, otite média e epiglotite; pneumonias bacterianas;

infecções do trato urinário e pielonefrite; infecções intra-abdominais incluindo peritonite, colecistite,

endometrite e celulite pélvica; septicemia bacteriana; infecções da pele e tecidos moles, infecções do osso

e articulações e infecções gonocócicas. Este medicamento pode ser administrado também no peri-

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operatório para reduzir a incidência de infecções em ferimentos pós-operatórios em pacientes submetidos

à cirurgia pélvica e abdominal, nos casos em que a contaminação peritoneal possa estar presente. No

trabalho de parto ou cesárea, sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável pode ser usado

profilaticamente para reduzir a infecção pós-operatória.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Infecções da Pele e Estruturas Dérmicas

Dados de um estudo controlado conduzido em pacientes pediátricos forneceram evidências comprovando

a segurança e a eficácia de sulbactam sódica + ampicilina sódica no tratamento de infecções da pele e

estruturas dérmicas. De 99 pacientes pediátricos avaliados, 60 pacientes receberam tratamento com

sulbactam sódica + ampicilina sódica, e 39 pacientes receberam doses de cefuroxima intravenosa. Este

estudo demonstrou resultados similares entre pacientes tratados com sulbactam sódica + ampicilina

sódica e cefuroxima.

A maioria dos pacientes recebeu tratamento de antimicrobianos orais seguido de tratamento inicial com

administração intravenosa de antimicrobianos parenterais. Conforme o protocolo do estudo, era

necessário que três critérios fossem encontrados antes da transição da terapia intravenosa para oral: 1)

recebimento de no mínimo 72 horas de terapia intravenosa; 2) ausência de registro de febre anterior a 24

horas; e 3) melhora ou cura dos sinais e sintomas da infecção. A escolha do agente antimicrobiano oral

utilizado neste estudo foi determinada pelo teste de susceptibilidade do patógeno original, se isolado, a

agentes orais disponíveis. A duração do tratamento da terapia oral não deveria exceder 14 dias. Em um

outro estudo clínico, a combinação ampicilina/sulbactam foi estudada em comparação com a associação

de clindamicina e tobramicina no tratamento das infecções de pele. Foram incluídos no estudo 60

pacientes, com 31 randomizados para ampicilina/sulbactam e 29 para o braço clindamicina/tobramicina.

Foi relatada cura clínica em 93% dos pacientes tratados com A/S, comparado com 81% no grupo C/T. Ao

final do tratamento, 33% dos pacientes tratados com A/S apresentavam algum patógeno isolado na cultura

final de tratamento; no braço C/T essa frequência foi de 65% (diferença estatisticamente significativa). A

duração do tratamento hospitalar também foi significativamente diferente entre os 2 grupos de tratamento.

Além disso, a adição da sulbactam à ampicilina aumentou a sensibilidade das bactérias à ampicilina de

modo significativo; de modo geral, a resistência bacteriana à ampicilina foi reduzida de 57% para 25%.

(Stromberg et al, 1986)

Infecções Osteoarticulares

Um estudo clínico em uma série limitada de 9 crianças mostrou que o uso sequencial de

Regime Terapêutico Sucesso Clínico Falha Clínica

sulbactam sódica + ampicilina

sódica

51/60 (85%) 9/60 (15%)

Cefuroxima 34/39 (87%) 5/39 (13%)

 

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ampicilina/sulbactam e sultamicilina oral foi efetivo no tratamento de osteomielite e artrite séptica. Todos

os pacientes evoluíram com melhora clínica durante o curso de tratamento parenteral e, após 4 a 6 meses

de tratamento, todas as crianças estavam curadas sem sinais de recorrência da doença. (Aronoff et al,

1986)

Epiglotite

Em um estudo aberto e não comparativo 31 crianças com idade entre 15 meses e 7 anos de idade com

quadro de epiglotite aguda foram tratadas com ampicilina/sulbactam (200 mg/kg/dia + 30 mg/kg/dia) por

via IV, quatro vezes ao dia. A taxa de resposta foi de 96%, com ótima tolerabilidade ao tratamento. (Wald

et al, 1986)

Infecções Ginecológicas

Vários estudos clínicos prospectivos e comparativos demonstraram que a associação

ampicilina/sulbactam é comparável em eficácia à cefoxitina, clindamicina/gentamicina e

metronidazol/gentamicina no tratamento de infecções ginecológica e obstétricas como celulite após

histerectomia, endomiometrite, doença inflamatória pélvica. A taxa de cura com ampicilina/sulbactam

relatada foi de 92,4%, enquanto a taxa de cura com os comparadores foi de 95,1%.

Infecções Intra-abdominais

A utilização de ampicilina/sulbactam foi tão efetiva quanto o uso de gentamicina/clindamicina no

tratamento de infecções intra-abdominais. Em um estudo clínico, 123 pacientes foram randomizados para

receber ampicilina/sulbactam (n=62) ou a associação de clindamicina/gentamicina (n=61). As taxas de

cura clínica foram: A/S: 78%; C/G: 89% (diferença não significativa). (Anon, 1986)

Pneumonia

Um estudo preliminar sugere que a utilização de ampicilina/sulbactam por via IM é efetiva no tratamento

da pneumonia lobar. Nesse estudo, 20 pacientes foram tratados com a associação ampicilina/sulbactam (1

g/500 mg) 3x/dia por 7 dias. Dentro de 24 horas do início do tratamento ocorreu melhora da febre e a

melhora radiológica ocorreu em 17 dos 20 pacientes. (Oviasu & Obasohan, 1987)

Profilaxia Cirúrgica

Em um estudo clínico a utilização de ampicilina/sulbactam é pelo menos tão efetiva quanto o uso de

metronidazol + cefotaxima na prevenção de septicemia após apendicectomia. Nesse estudo, 73 pacientes,

com idade entre 5 e 15 anos, submetidos à apendicectomia de urgência receberam ampicilina (15 mg/kg)/

sulbactam (7,5 mg/kg) ou metronidazol (7,5 mg/kg) + cefotaxima (25 mg/kg) por via intravenosa, com a

primeira dose administrada no momento da indução anestésica. A taxa de infecção pós-cirúrgica foi de

9% no grupo A/S e 14% no grupo M/C (a diferença não foi estatisticamente significativa). (Foster et al,

1986) Em outro estudo clínico, o uso de ampicilina/sulbactam (1 g/1 g, 4 aplicações IV, “em bolus”) foi

comparado com cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, iniciado com a anestesia) na profilaxia em cirurgia de

intestino grosso. Foram incluídos nesse estudo aberto 104 pacientes, que foram randomizados para 1 dos

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2 esquemas de antibioticoterapia. A taxa de septicemia relacionada com a incisão cirúrgica foi de 8,3%

com A/S e 10,3% com cefoxitina (estatisticamente não significativo). (de la Hunt, 1986) A associação

ampicilina/sulbactam também parece ser tão efetiva quanto o uso de ampicilina/metronidazol na

profilaxia de infecções após cirurgia ginecológica. Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego e

placebo- -controlado, 295 pacientes submetidas à cirurgia ginecológica foram randomizadas para

utilização de ampicilina 500 mg/sulbactam 500 mg ou metronidazol 1 g/ampicilina 500 mg. Não houve

diferenças entre os 2 grupos de tratamento com relação ao número de infecções de ferida operatória e

mortalidade por infecção. (Houang et al, 1984)

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres têm demonstrado que a sulbactam é um

fármaco inibidor irreversível da maioria das beta-lactamases importantes que ocorrem em organismos

penicilinoresistentes. Enquanto a atividade antibacteriana do sulbactam é principalmente limitada ao

Neisseriaceae, o potencial de sulbactam sódica em impedir a destruição de penicilinas e cefalosporinas

por organismos resistentes foi confirmado em estudos utilizando cepas resistentes em que a sulbactam

sódica exibiu efeito sinérgico acentuado quando administrada juntamente com penicilinas e

cefalosporinas. Como a sulbactam também se liga a algumas proteínas ligadoras de penicilinas, algumas

cepas suscetíveis tornam-se ainda mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos beta-lactâmicos

isolados. O componente bactericida da combinação é a ampicilina que, assim como as benzilpenicilinas,

atua contra organismos sensíveis durante o estágio ativo de multiplicação por meio da inibição da

biossíntese da parede celular mucopeptídica. A combinação sulbactam sódica/ampicilina sódica é eficaz

contra um amplo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas incluindo: Staphylococcus

aureus e epidermidis (incluindo cepas penicilino-resistentes e algumas meticilino-resistentes);

Streptococcus pneumoniae, Streptococcus faecalis e outros Streptococcus spp.; Haemophilus influenzae e

parainfluenzae (tanto cepas beta-lactamases positivas como negativas); Branhamella catarrhalis;

anaeróbios, incluindo Bacteroides fragilis e espécies relacionadas;

Escherichia coli, Klebsiella spp., Proteus spp. (tanto indol-positivos como indol-negativos), Morganella

morganii, Citrobacter spp., Enterobacter spp., Neisseria meningitidis e Neisseria gonorrhoeae.

Propriedades Farmacocinéticas

A sulbactam/ampicilina difunde-se rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do corpo humano. A

penetração no cérebro e líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas. Altas concentrações

de sulbactam e ampicilina são encontradas no sangue após administração intravenosa ou intramuscular e

ambos compostos têm meias-vidas de aproximadamente 1 hora. A maior parte de sulbactam/ampicilina é

excretada inalterada na urina.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O uso deste medicamento é contraindicado a pacientes com história de reação alérgica a qualquer

 

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penicilina ou a qualquer componente da fórmula.

sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável está classificado na categoria B de risco na gravidez.

Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Reações graves e ocasionalmente fatais de hipersensibilidade (anafiláticas) foram relatadas em pacientes

sob terapia com penicilinas incluindo sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável. Estas reações são

mais prováveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas e/ou reações de

hipersensibilidade a múltiplos alérgenos. Foram relatados casos de indivíduos com história de

hipersensibilidade a penicilinas que apresentaram reações graves quando tratados com cefalosporinas.

Antes da terapia com penicilinas, deve ser feita pesquisa cuidadosa com relação a reações prévias de

hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas e outros alérgenos. Se reação alérgica ocorrer, sulbactam

sódica + ampicilina sódica deve ser descontinuado e uma terapia apropriada instituída. Reações

anafiláticas graves requerem tratamento de emergência imediato com adrenalina. Oxigênio, esteroides

intravenosos e controle das vias aéreas, incluindo intubação, devem ser administrados quando indicado.

Assim como qualquer preparação antibiótica, é essencial a constante observação de sinais de crescimento

de organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção, sulbactam sódica +

ampicilina sódica deve ser descontinuado e terapia apropriada instituída. Diarreia associada a

Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive

sulbactam sódica/ampicilina sódica, podendo variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal. O

tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento excessivo de

cepas de C. difficile. As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de

CDAD. Hipertoxina produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e

mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem requerer

colectomia. CDAD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam diarreia durante o uso de

antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de

antibacterianos, portanto, é necessário cuidado na tomada do histórico médico e acompanhamento. Assim

como qualquer agente sistêmico potente, recomenda-se observação periódica para as possíveis disfunções

dos sistemas orgânicos durante a terapia prolongada, o que inclui os sistemas renal, hepático e

hematopoiético. Isto é particularmente importante em recém-nascidos, especialmente prematuros, e na

primeira infância. Como a mononucleose infecciosa é de origem viral, sulbactam sódica + ampicilina

sódica não deve ser utilizado neste tratamento. Uma alta porcentagem de pacientes com mononucleose

que receberam ampicilina desenvolveram rash cutâneo.

Uso durante a Gravidez e Lactação: Estudos de reprodução animal não revelaram evidência de

alterações na fertilidade ou danos ao feto devido à sulbactam e ampicilina. A sulbactam atravessa a

barreira placentária. Entretanto, a segurança para uso durante a gravidez e lactação não foi estabelecida.

 

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Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas: não há efeitos na habilidade de dirigir e operar

máquinas conhecidos.

Uso em Idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos,

observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens 4.

Contraindicações e 5. Advertências e Precauções.

Uso em Crianças: deve ser feito ajuste de dose conforme o recomendado no item 8. Posologia e Modo

de Usar.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

alopurinol: a administração concomitante de alopurinol e ampicilina aumenta substancialmente a

incidência de rash em pacientes, quando comparada à administração de ampicilina isolada.

aminoglicosídeos: a mistura de ampicilina com aminoglicosídeos in vitro resultou em uma inativação

mútua substancial. Se estes grupos de antibacterianos forem administrados concomitantemente, eles

devem ser administrados em procedimentos independentes com um intervalo mínimo de 1 hora entre um

medicamento e outro (vide item 8. Posologia e Modo de Usar - Estabilidade e Compatibilidade).

anticoagulantes: penicilinas parenterais podem produzir alterações na agregação plaquetária e nos testes

de coagulação. Estes efeitos podem ser potencializados com anticoagulantes. agentes bacteriostáticos

(cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas e tetraciclinas): Agentes bacteriostáticos podem interferir

com o efeito bactericida das penicilinas. Deve-se evitar a terapia concomitante. contraceptivos orais

contendo estrógenos: foram relatados casos de redução da eficácia do contraceptivo oral em mulheres

que estavam recebendo ampicilina, resultando em gravidez não planejada. Embora esta associação seja

fraca, as pacientes devem ser orientadas a utilizar um método contraceptivo alternativo ou adicional

enquanto estiverem recebendo ampicilina. metotrexato: o uso concomitante de metotrexato com

penicilinas resultou em diminuição do clearance de metotrexato e em toxicidade a este fármaco. Os

pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Pode ser necessário um aumento das doses de

leucovorina e administração por períodos mais prolongados. probenecida: a probenecida diminui a

secreção tubular renal da ampicilina e sulbactam quando utilizadas concomitantemente. Este efeito resulta

em concentrações séricas aumentadas e prolongadas, meia-vida de eliminação prolongada e aumento do

risco de toxicidade. interações com Testes Laboratoriais: pode ser observada glicosúria falso-positiva

em urinálise utilizando o reagente de Benedict, reagente de Fehling e de Clinitest

TM

. Após a

administração de ampicilina a mulheres grávidas, foi observada diminuição transitória na concentração

plasmática do estriol conjugado total, glicuronídeo-estriol, estrona conjugada e estradiol. Este efeito

também pode ocorrer com a administração de sulbactam sódica/ampicilina sódica IM/IV.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15

 

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e 30° C), protegido da luz, e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação. A solução

concentrada de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável para administração intramuscular deve

ser utilizada dentro de 1 hora após reconstituição. Após o período de tempo indicado, a solução não

utilizada deve ser descartada. A administração intravenosa pode ser realizada por injeção "em bolus"

num período mínimo de 3 minutos ou pode ser usada em diluições maiores como infusão intravenosa

durante 15 a 30 minutos. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada.

A solução diluída deste medicamento deve ser conservada de acordo com a escolha do diluente

compatível conforme indicado na tabela abaixo.

Diluente

Concentração máxima (mg/mL) Usar no período de:

sulbactam sódica + ampicilina sódica 25º C 4º C

Água para injetáveis

45 (30/15) 8 h -

45 (30/15) - 48 h

30 (20/10) - 72 h

Solução isotônica de cloreto de sódio

Solução de glicose 5 % em água

30 (20/10) 2 h -

3 (2/1) 4 h -

30 (20/10) - 4 h

Solução de Ringer Lactato

45 (30/15) - 24 h

Solução de lactato de sódio M/6

45 (30/15) - 8 h

Solução de glicose 5 % em NaCl 0,45 %

15 (10/5) - 4 h

Solução de açúcar invertido 10 % em água

30 (20/10) - 3 h

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o

prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto

do medicamento.

Características físicas e organolépticas do produto: pó branco ou quase branco livre de impurezas visíveis.

Solução reconstituída: forma uma solução límpida livre de partículas e fibras, depois da reconstituição de

acordo com as instruções.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

INSTRUÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO

sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável pode ser administrado via intramuscular e via

intravenosa. As seguintes diluições podem ser usadas:

 

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RDC Nº 47 de 08/09/2009 

Dose total (g) Dose equivalente de

sulbactam sódica +

ampicilina sódica (g)

Embalagem Volume de

Diluente

(mL)

Concentração final

Máxima (mg/mL)

1,5 0,5 – 1,0 Frasco-ampola

de 20 mL

3,2 125 - 250

3,0 1,0 – 2,0 Frasco-ampola

6,4 125 - 250

Administração Intramuscular

sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável pode também ser administrado por injeção intramuscular

profunda. Caso ocorra dor local, pode-se usar uma solução de cloridrato de lidocaína anidro 0,5% para a

reconstituição do pó. A solução concentrada para administração intramuscular deve ser usada dentro de

uma hora após reconstituição. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser

descartada.

Administração Intravenosa

Para administração intravenosa, sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável deve ser reconstituído

com água para injetáveis, ou com os diluentes relacionados no item “Instruções para Uso”. Para assegurar

a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente. A dose pode ser

administrada por injeção "em bolus" num período mínimo de 3 minutos ou pode ser usada em diluições

maiores como infusão intravenosa durante 15 a 30 minutos. Após o período de tempo indicado, a solução

não utilizada deve ser descartada. sulbactam sódica + ampicilina sódica deve ser reconstituído somente

com os diluentes compatíveis, os quais estão descritos na tabela do item

7. Cuidados de Armazenamento do Medicamento. O prazo de validade de sulbactam sódica +

ampicilina sódica reconstituído com os diferentes diluentes para infusão intravenosa também estão

descritos na tabela item 7. Cuidados de Armazenamento do Medicamento.

Estabilidade e Compatibilidade

A sulbactam sódica é compatível com a maioria das soluções intravenosas, mas o mesmo não é observado

com a ampicilina sódica, e desta maneira sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável é pouco

estável em soluções contendo glicose e outros carboidratos, não devendo ser misturado com produtos

sanguíneos ou hidrolisados de proteínas. sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável é incompatível

com aminoglicosídeos, sendo assim estes medicamentos não devem ser fisicamente misturados no mesmo

frasco.

POSOLOGIA

Uso em Adultos

A dose usual de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável varia de 1,5 g a 12 g por dia em doses

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divididas a cada 6 ou 8 horas até a dose máxima diária de 4 g de sulbactam. Infecções menos graves

podem ser tratadas com administração a cada 12 horas.

Gravidade da

infecção

Dose diária de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável (g)

Leve 1,5 até 3,0 (0,5+1,0 até 1,0+2,0)

Moderada até 6,0 (2,0+4,0)

Grave até 12,0 (4,0+8,0)

Maior ou menor frequência da dose pode ser indicada dependendo da gravidade da doença e da função

renal do paciente. O tratamento é mantido normalmente até 48 horas após febre e outros sintomas

anormais terem desaparecido. O tratamento é administrado normalmente por 5 a 14 dias, mas o período

de tratamento pode ser estendido, ou nos casos de doenças mais graves, ampicilina adicional pode ser

administrada.

No tratamento de pacientes com dieta restritiva de sódio deve-se notar que 1,5 g de sulbactam sódica +

ampicilina sódica injetável contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio. Na profilaxia de

infecções cirúrgicas a dose de 1,5 a 3,0 g de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável deve ser

administrada no início da anestesia, o que permite tempo suficiente para atingir níveis séricos efetivos e

concentração nos tecidos durante a cirurgia. A dose pode ser repetida a cada 6-8 horas. A administração é

usualmente interrompida 24 horas após a maioria dos procedimentos cirúrgicos, a menos que a

continuidade do tratamento com sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável seja indicada. No

tratamento de gonorreia não complicada, sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável deve ser

administrado em dose única de 1,5 g. Concomitantemente deve ser administrado 1,0 g de probenecida por

via oral a fim de permitir concentrações plasmáticas de sulbactam e ampicilina por períodos mais

prolongados.

Uso em Recém-Nascidos, Primeira Infância e Crianças

A dose de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável para a maioria das infecções em recém-

nascidos, na primeira infância e em crianças é de 150 mg/kg/dia (correspondente a 50 mg/kg/dia de

sulbactam e 100 mg/kg/dia de ampicilina). Em recém-nascidos, primeira infância e em crianças a dose é

usualmente administrada a cada 6 ou 8 horas de acordo com a prática usual para ampicilina. Em recém-

nascidos durante a primeira semana de vida (especialmente prematuros), a dose recomendada é de 75

mg/kg/dia (correspondendo a 25 mg/kg/dia de sulbactam e 50 mg/kg/dia de ampicilina) administrada a

cada 12 horas.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina 30 mL/min), a cinética de

eliminação da sulbactam e ampicilina é afetada de maneira similar e, desta maneira, a razão plasmática

entre um e outro fármaco deverá permanecer constante. A dose de sulbactam sódica + ampicilina sódica

injetável em tais pacientes deve ser administrada com menos frequência, de acordo com a prática usual

para ampicilina.

Dose Omitida

O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose

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deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode

comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Assim como outros antibióticos parenterais, o principal efeito adverso observado é dor no local da

aplicação, especialmente associada com a administração intramuscular. Um pequeno número de pacientes

pode desenvolver flebite ou reação no local da injeção após administração intravenosa. Sistemas

sanguíneo e linfático: anemia, anemia hemolítica, trombocitopenia, eosinofilia e leucopenia foram

relatadas durante a terapia com sulbactam sódica + ampicilina sódica. Estas reações são reversíveis com

a descontinuação da terapia e acredita-se que sejam reações de sensibilidade. Gastrintestinais: náusea,

vômito, diarreia, enterocolite e colite pseudomembranosa. Sistema hepatobiliar: bilirrubinemia, função

hepática anormal e icterícia. Sistema imune: reação anafilactoide e choque anafilático. Testes

laboratoriais: elevações transitórias de ALT (TGP) e AST (TGO) transaminases. Sistema nervoso:

relatos raros de convulsões. Sistema urinário e renal: relatos raros de nefrite intersticial. Pele e tecidos

subcutâneos: rash, prurido, outras reações cutâneas, relatos raros de síndrome de Stevens-Johnson,

necrose epidérmica e eritema multiforme. Reações adversas associadas ao uso da ampicilina isolada

podem ser observadas com o uso de sulbactam sódica + ampicilina sódica injetável.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.