Bula do Sulpan produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
SULPAN
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Cápsula Gelatinosa Dura
1 mg + 25 mg
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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
SULPAN®
sulpirida
bromazepam
APRESENTAÇÃO
Cápsulas 25 mg + 1 mg: embalagem com 20.
USO ORAL. USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém 25 mg de sulpirida e 1 mg de bromazepam.
Excipientes: lactose monoidratada, talco, estearato de magnésio e hietelose.
SULPAN é indicado para o tratamento de pacientes que apresentam sintomas de ansiedade, tensão, excitação, insônia,
tristeza, depressão e inibição psicomotora. Mostra-se particularmente útil nas manifestações psicossomáticas (doença do
corpo em que a causa principal é de ordem psicológica), como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive
neurose cardíaca) (síndrome clínica caracterizada por palpitação, falta de ar, respiração difícil, reclamações subjetivas de
esforço e desconforto, tudo após um esforço físico leve), reumatológicas, geniturinárias, enjoos, dor de cabeça de tensão,
asma, etc. Depressões reativas, neuroses (desordens de sentidos e movimentos), alcoolismo, labilidade emocional e afetiva
(mudança rápida e imotivada do humor ou estado de ânimo, sempre acompanhada de extraordinária intensidade afetiva) e
psicopatologia geriátrica (algumas doenças psiquiátricas no idoso) são condições que respondem bem à terapêutica com
SULPAN.
SULPAN é composto por sulpirida e bromazepam. O bromazepam age sobre o sistema nervoso central, apresentando
atividade ansiolítica (que controla a ansiedade) e tranquilizante. A sulpirida atua como neuroléptico (medicamento para
tratamento psiquiátrico ou de doenças mentais), apresentando propriedade antidepressiva, ansiolítica e antiemética (para
evitar vômitos e enjoos). A ação combinada das duas substâncias permite utilizar doses menores de cada uma, com
potencialização dos seus efeitos terapêuticos e redução das reações adversas.
SULPAN não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- pacientes com hipersensibilidade (alergia ou intolerância) à sulpirida, ao bromazepam ou a qualquer componente da
fórmula;
- pacientes com tumor dependente de prolactina (hormônio secretado pela hipófise), por exemplo, prolactinomas da
glândula pituitária (tumor da hipófise que causa secreção excessiva do hormônio prolactina) e câncer de mama.
- pacientes portadores de “miastenia gravis” (doença que acomete os nervos e os músculos);
- pacientes com diagnóstico ou suspeita de feocromocitoma (tumor da medula da glândula suprarrenal);
- utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide “O que devo saber
antes de usar este medicamento?”);
- porfiria aguda (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas).
ADVERTÊNCIAS
- A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma relacionado aos batimentos do
coração) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de
arritmias ventriculares graves (descompasso dos batimentos do coração) como torsades de pointes (tipo de alteração grave
nos batimentos cardíacos).
Antes da administração de SULPAN e, se possível, de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se
monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias, como por exemplo:
- bradicardia (frequência cardíaca menor que 55 bpm);
- desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue);
- prolongamento congênito do intervalo QT;
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- tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia considerável (< 55 bpm), hipocalemia,
condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide item Interações Medicamentosas).
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes idosos com demência e
tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos
cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a
administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve
ser usada com cuidado em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral (derrame cerebral).
- Assim como com outros neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente
fatal, caracterizada por elevação anormal da temperatura corporal, rigidez muscular e disfunção relacionada ao sistema
nervoso autônomo. Informe ao médico caso você tenha febre de origem desconhecida, pois neste caso, SULPAN deve ser
descontinuado.
- Quando o tratamento com neurolépticos é absolutamente necessário e caso você seja portador do mal de Parkinson,
informe ao médico, pois neste caso, a sulpirida pode ser utilizada, porém com cuidado.
- Pacientes idosos com psicose relacionada à demência e tratados com medicamentos antipsicóticos apresentam aumento do
risco de morte. Embora os casos de óbito em ensaios clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos
óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou
infecciosos (exemplo: pneumonia). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos
atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está claro o
quanto este achado de mortalidade aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas
características dos pacientes.
- Casos de tromboembolismo venoso (obstrução da veia por um coágulo de sangue), algumas vezes fatais, foram reportados
com medicamentos antipsicóticos. Converse com seu médico caso você apresente fatores de riscos para tromboembolismo,
pois neste caso, SULPAN deve ser utilizado com cuidado (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
- A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma
história familiar de câncer de mama devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
PRECAUÇÕES
Deve-se ter cuidado caso você apresente diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou fatores de risco para diabetes e
esteja iniciando o tratamento com sulpirida, uma vez que existem relatos de aumento da taxa de açúcar no sangue em
pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos. Deve-se realizar uma monitorização adequada da taxa de
açúcar no sangue. Os neurolépticos podem diminuir o limiar epileptogênico (limiar que gera uma crise epiléptica) e alguns
casos de convulsão foram relatados com o uso de sulpirida (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Portanto, caso você tenha histórico de epilepsia, deverá ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com
SULPAN.
Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, SULPAN pode ser administrado com um
sedativo (calmante).
Foram reportados leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue), neutropenia (diminuição do número de neutrófilos
no sangue) e agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue como basófilos, eosinófilos e
neutrófilos) no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo SULPAN. Infecções inexplicáveis ou febre podem
ser evidências de discrasias sanguíneas (alterações das células do sangue) (como as descritas acima) e requerem
investigação hematológica imediata.
SULPAN possui efeito anticolinérgico e, portanto, deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma
(aumento da pressão intraocular), íleo paralítico (parada do funcionamento do intestino), estenose digestiva congênita
(obstrução intestinal desde o nascimento), retenção urinária (incapacidade da bexiga de esvaziar-se, parcial ou
completamente) ou hiperplasia (aumento) de próstata.
SULPAN deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido ao risco de
crise hipertensiva. O médico deve realizar monitoramento adequado.
Gravidez
Em razão das experiências limitadas, o uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez.
Os neonatos expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo SULPAN, durante o terceiro trimestre da gravidez correm
o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas extrapiramidais (alterações neurológicas que levam a distúrbios
do equilíbrio e da movimentação) e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto (vide “Quais
os males que este medicamento pode me causar?”). Existem relatos de agitação, hipertonia (aumento anormal do tônus
muscular), hipotonia (flacidez muscular), tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação.
Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.
Amamentação
Informar ao médico se você está amamentando.
A sulpirida é excretada no leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada durante o tratamento com SULPAN.
Populações especiais
Pacientes idosos: como com outros neurolépticos, SULPAN deve ser usado com cuidado em pacientes idosos, pois a
sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência, vide “O que devo
saber antes de usar este medicamento?”.
Pacientes com insuficiência renal: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal.
Pacientes com insuficiência respiratória crônica: deve-se ter particular cuidado devido ao risco de depressão respiratória.
Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se
ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação.
Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.
Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA (na composição da cápsula) que pode causar reações de
natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações medicamento-medicamento
Associação contraindicada
Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos dos neurolépticos e
da levodopa ou dos medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol).
Associações não recomendadas
Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes
(vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”):
Medicamentos que induzem a diminuição dos batimentos do coração como betabloqueadores, bloqueadores de canal de
cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos (classe de medicamentos usados no tratamento de doenças
do coração).
Medicamentos que induzem hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue): diuréticos hipocalêmicos,
laxativos, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no
sangue) deve ser corrigida.
Medicamentos para arritmia como quinidina, disopiramida, amiodarona e sotalol.
Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio,
bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino.
Associações que devem ser consideradas
Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade aumentada de ocorrer queda súbita da pressão arterial
ao ficar em pé.
Depressores do Sistema Nervoso Central incluindo narcóticos (substâncias que reduzem o nível de consciência),
analgésicos, anti-histamínicos (medicamentos para alergia), barbitúricos (medicamentos derivados do ácido barbitúrico, tais
como, anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), benzodiazepínicos e outros ansiolíticos (medicamentos que
aliviam os transtornos da ansiedade), clonidina e derivados.
Antiácidos e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, SULPAN deve ser
administrado no mínimo duas horas antes desses medicamentos.
Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos
primeiros sinais de neurotoxicidade (intoxicação neurológica).
Interações medicamento-substância química
Associação não recomendada
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Álcool: aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser
ingeridos durante o tratamento com SULPAN.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Deve-se evitar calor excessivo (temperatura superior a 40ºC), proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Cápsula dura de gelatina, cor amarelo ouro opaco, contendo pó fino branco, praticamente inodoro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral.
3 a 4 cápsulas diárias, podendo atingir 6 cápsulas em casos severos. As doses de manutenção situam-se entre 1 e 2 cápsulas.
A posologia deve ser ajustada pelo médico conforme a resposta de cada paciente.
Não há estudos dos efeitos de SULPAN administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Interrupção do tratamento
Pacientes sob tratamentos prolongados ou com altas doses do produto não devem interromper o seu uso abruptamente. A
suspensão do uso do produto antes do período indicado pelo médico pode resultar no insucesso do tratamento.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da
dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser
administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação comum (ocorre entre
1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento), reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação
muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), desconhecido (não pode ser
estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios autonômicos
Crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).
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Distúrbios do sangue e sistema linfático (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Incomum: leucopenia;
Desconhecida: neutropenia e agranulocitose.
Distúrbios do sistema imunológico
Desconhecida: reações anafiláticas: urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), dispneia
(dificuldade respiratória, falta de ar), hipotensão (pressão baixa), e choque anafilático (reação alérgica grave).
Distúrbios endócrinos
Comum: hiperprolactinemia (aumento da concentração do hormônio prolactina que estimula secreção de leite).
Distúrbios psiquiátricos
Comum: insônia.
Desconhecida: confusão.
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: sedação ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (alterações do movimento como tremores e rigidez muscular)
(estes sintomas geralmente são reversíveis após administração de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo,
tremor, acatisia (inquietação).
Incomum: hipertonia, discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo), distonia (contrações musculares
involuntárias).
Rara: crises oculógiras (contração dos músculos extraoculares).
Desconhecida: síndrome Neuroléptica Maligna, hipocinesia (movimentos diminuídos ou lentos da musculatura), discinesia
tardia (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos, após a administração de neuroléptico por mais de 3 meses.
Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas), convulsão.
Distúrbios cardíacos
Rara: arritmia ventricular, fibrilação ventricular (arritmia cardíaca caracterizada por disparos elétricos rápidos e
extremamente descoordenados no coração), taquicardia ventricular (ritmo cardíaco acelerado).
Desconhecida: prolongamento do intervalo QT, parada cardíaca, torsades de pointes, morte súbita (vide “O que devo saber
antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios vasculares
Incomum: hipotensão ortostática (queda súbita da pressão arterial ao ficar em pé).
Desconhecida: tromboembolismo venoso, embolismo pulmonar (presença de um coágulo na artéria pulmonar ou um de
seus ramos), trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo dentro de uma veia), aumento da pressão
arterial (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios gastrintestinais
Incomum: hipersecreção salivar (aumento do fluxo salivar).
Distúrbios hepatobiliares
Comum: aumento das enzimas do fígado.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Comum: rash máculo-papular (pequenas lesões vermelhas arredondadas e placas vermelhas no corpo e membros).
Distúrbios músculo-esqueléticos e do tecido conectivo
Desconhecida: torcicolo, trismo (contração dolorosa da musculatura da mandíbula).
Gravidez e condições no puerpério e perinatais
Desconhecida: sintomas extrapiramidais, síndrome de abstinência neonatal (vide item “Gravidez”).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama
Comum: dor nas mamas, galactorreia (produção de leite fora do período pós-parto ou de lactação);
Incomum: aumento das mamas, amenorreia (ausência de menstruação), orgasmo anormal, disfunção erétil (impotência
sexual);
Desconhecida: ginecomastia (aumento das mamas em homens).
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Distúrbios gerais
Comum: aumento de peso;
Sensação de fadiga (cansaço).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe
também a empresa através do seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
A superdosagem manifesta-se por intensificação dos efeitos do produto: sonolência, estados confusionais, perda da
consciência. Podem ainda ocorrer hipotensão grave, arritmias cardíacas, convulsões, depressão, hipotermia (temperatura do
corpo mais baixa que o normal), reações extrapiramidais. A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada.
Podem ocorrer manifestações discinéticas (movimentos involuntários anormais do corpo) com torcicolo espasmódico,
protusão da língua e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma
e até a morte.
Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos.
A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise.
A superdosagem de bromazepam pode levar a areflexia (ausência de reflexo neurológico), apneia (ausência transitória da
respiração espontânea), hipotensão, depressão cardiorrespiratória (diminuição dos batimentos cardíacos e movimentos
respiratórios) e coma. Os efeitos de depressão respiratória são mais sérios em pacientes com doença respiratória.
O tratamento é sintomático, não existe um antídoto específico. Medidas de suporte devem ser instituídas, bem como
supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia
ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere. Reações extrapiramidais graves podem ser tratadas com
medicamentos antiparkinsonianos ou anti-histamínicos por via venosa.
Caso ocorram sintomas extrapiramidais severos, devem-se administrar anticolinérgicos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem
ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.