Bula do Tacrofort produzido pelo laboratorio Ucb Biopharma S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Tacrofort®
Meizler UCB Biopharma S.A.
cápsula gelatinosa dura
1 mg e 5 mg
tacrolimo monoidratado
Cápsula gelatinosa dura
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÃO
apresenta-se na forma de cápsula gelatinosa dura. Este medicamento está disponível nas
concentrações de 1,0 mg (cápsulas de cor branca) e 5,0 mg (cápsulas de cor rosa). Caixas contendo 50
cápsulas para cada apresentação.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de 1 mg contém:
tacrolimo monoidratado ....................................................................................... 1,022 mg
(equivalente a 1,0 mg de tacrolimo)
excipientes: hipromelose, lactose, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.
Cada cápsula de 5 mg contém:
tacrolimo monoidratado ....................................................................................... 5,11 mg
(equivalente a 5,0 mg de tacrolimo)
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Tacrofort®
é recomendado depois de você ser submetido a um transplante de rim ou fígado para evitar
que o seu sistema imunológico rejeite o órgão transplantado. É recomendado que Tacrofort®
seja
utilizado concomitantemente com corticosteroides.
Tacrofort®
é um medicamento que reduz a resposta do seu sistema imunológico, evitando que o seu
organismo rejeite o órgão que você recebeu.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao tacrolimo ou a
qualquer componente da fórmula do medicamento.
Uma vez que Tacrofort®
pode provocar alterações do funcionamento do rim ou fígado, seu médico irá
solicitar exames de sangue com frequência.
Em pacientes que foram submetidos a transplante de rim, o tratamento com Tacrofort®
pode provocar o
aparecimento de diabetes que se manifesta por aumento da frequência de micção, aumento da sede ou do
apetite. Portanto, informe seu médico se você apresentar algum destes sintomas.
O tratamento com Tacrofort®
irá diminuir a sua imunidade e você estará mais sujeito a contrair infecções
graves ou oportunistas ou piorar infecções pré-existentes, que podem levar a condições potencialmente
sérias e fatais [por exemplo, leucoencefalopatia multifocal progressiva associada ao vírus JC (John
Cunningham)]. Assim, é importante relatar ao seu médico se você tiver febre. Um distúrbio
linfoproliferativo relacionado à infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) foi relatado em receptores de
órgãos transplantados imunossuprimidos. O risco de distúrbio linfoproliferativo é maior em crianças
menores que estão sob o risco da infecção primária por EBV enquanto estão imunossuprimidas ou que
passam a receber Tacrofort®
após um longo período de terapia de imunossupressão. Devido ao risco de
supressão excessiva do sistema imunológico, o qual pode aumentar a susceptibilidade a infecções, a
combinação de terapias imunossupressoras deve ser utilizada com cautela.
Se você apresentar aumento da pressão sanguínea durante o tratamento com Tacrofort®
, seu médico
poderá receitar-lhe medicamentos anti-hipertensivos.
Como em pacientes recebendo outros imunossupressores, pacientes recebendo Tacrofort®
tem um risco
aumentado de desenvolver doenças malignas da pele. Portanto, a exposição ao sol e à luz ultravioleta
deve ser limitada através do uso de roupas protetoras e um protetor solar com alto fator de proteção.
Se você apresentar aumento da espessura do coração durante o tratamento com Tacrofort®
poderá reduzir a dose ou interromper o tratamento.
Tacrofort®
pode causar neurotoxicidade e nefrotoxicidade, particularmente quando usado em doses
elevadas.
Deve-se tomar cuidado ao utilizar tacrolimo com outros medicamentos nefrotóxicos. Em particular, para
evitar excesso de nefrotoxidade, Tacrofort®
não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina. O
uso de Tacrofort®
ou ciclosporina deve ser descontinuado pelo menos 24 horas antes do início do uso do
outro. Em situações de concentrações elevadas de Tacrofort®
ou de ciclosporina, o uso do outro
medicamento deve ser adiado.
Os níveis de potássio no sangue deverão ser monitorados e diuréticos poupadores de potássio não devem
ser utilizados durante a terapia com Tacrofort®
.
Alguns pacientes tratados com tacrolimo relataram problemas do sistema nervoso (encefalopatias), tais
como a síndrome da encefalopatia posterior reversível (PRES).
Casos de aplasia pura da série vermelha (PCRA) foram relatados em pacientes tratados com tacrolimo.
Todos os pacientes apresentavam fatores de risco para PRCA, tais como infecção por parvovírus B19,
doença subjacente ou medicamentos concomitantes associados com PRCA.
Perfuração gastrintestinal foi relatada em pacientes tratados com tacrolimo, embora todos os casos
tenham sido considerados como complicação da cirurgia de transplante ou acompanhados por infecção,
divertículo ou neoplasia maligna. Como a perfuração gastrintestinal é considerada um evento
clinicamente importante, que pode resultar em uma condição séria ou com risco de vida, se você
apresentar qualquer sintoma, contate seu médico imediatamente para que tratamentos adequados,
incluindo cirurgia, sejam considerados.
O tacrolimo pode provocar alterações no eletrocardiograma (prolongamento do intervalo QT e Torsade de
Pointes).
Pacientes com comprometimento da função dos rins e do fígado
Se você recebeu um transplante de fígado e este não está funcionando bem, a utilização de Tacrofort®
pode ser associada com o risco aumentado de desenvolvimento de insuficiência dos rins relacionada aos
níveis elevados de tacrolimo no sangue total. Neste caso, o médico irá acompanhá-lo de perto até o final
do tratamento e, se necessário, fará ajustes na dose de Tacrofort®
Gravidez e Amamentação
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O tacrolimo é transferido
através da placenta. Tacrofort®
deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício para a mãe
justificar o risco potencial ao feto.
Uma vez que o tacrolimo é excretado no leite humano, a amamentação deve ser interrompida durante o
tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgiãodentista.
Interações Medicamentosas
Alguns medicamentos podem interferir com a ação de Tacrofort®
. Portanto, converse com o médico
antes de tomar qualquer outro medicamento.
Alguns medicamentos que podem aumentar a concentração de Tacrofort®
no sangue são:
- bloqueadores de canal de cálcio: diltiazem, nicardipina, nifedipina, verapamil;
- antibióticos macrolídeos: claritromicina, eritromicina, trolenadromicina;
- agentes antifúngicos (para tratar micoses): clotrimazol, fluconazol, itraconazol, cetoconazol,
voriconazol;
- agentes gastrintestinais pró-cinéticos: cisaprida, metoclopramida;
- inibidores de bomba de próton: lansoprazol, omeprazol;
- outros medicamentos: amiodarona, bromocriptina, cloranfenicol, cimetidina, ciclosporina, danazol,
etinilestradiol, metilprednisolona, inibidores de protease do HIV (ritonavir, nelfinavir, saquinavir),
inibidores de protease do vírus da hepatite C (telaprevir, boceprevir), nefazodona, hidróxido de magnésio
e alumínio.
Alguns medicamentos que podem diminuir a concentração de Tacrofort®
- anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína;
- antimicrobianos: rifabutina, caspofungina, rifampicina;
- fitoterápicos: Erva de São João;
- outros medicamentos: sirolimo.
Aumento da toxicidade renal foi observado após a administração concomitante de tacrolimo com
anfotericina B ou ibuprofeno.
A administração concomitante de ciclosporina e tacrolimo não é recomendada.
Durante o tratamento com Tacrofort®
você não deve tomar nenhuma vacina sem antes consultar o
médico, pois a vacina pode não atuar como deveria.
Interação com alimentos
Foi relatado que a administração concomitante com suco de toranja (grapefruit) aumentou a concentração
mínima sanguínea total de tacrolimo em pacientes receptores de transplante hepático. Portanto, você não
deve tomar suco de toranja (grapefruit) durante o tratamento com Tacrofort®
A presença de alimentos no estômago diminui a absorção do tacrolimo.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que
acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de
doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Tacrofort®
deve ser armazenado em temperatura ambiente (15°C a 30ºC), protegido da luz e umidade.
Quando armazenado sob as condições recomendadas, o prazo de validade do produto é de 24 meses a
partir da data de fabricação impressa no material de embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
é um medicamento que apresenta-se na forma de cápsula gelatinosa dura. Está disponível nas
concentrações de 1,0 mg (cápsulas de cor branca) e 5,0 mg (cápsulas de cor rosa).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A dose inicial será calculada pelo médico de acordo com o seu peso e com o tipo de órgão que você
recebeu.
Resumo das recomendações de dose oral inicial e as concentrações no sangue total
População de pacientes Dose oral inicial*
Concentrações mínimas no
sangue total
Adultos – transplante renal 0,2 mg/kg/dia
Mês 1 – 3: 7-20 ng/mL
Mês 4 – 12: 5-15 ng/mL
Adultos – transplante hepático 0,10 – 0,15 mg/kg/dia Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL
Crianças – transplante hepático 0,15 – 0,20 mg/kg/dia Mês 1 – 12: 5-20 ng/mL
*Nota: dividida em duas doses, administradas a cada 12 horas
Transplante de Fígado
Se possível, o tratamento será iniciado com Tacrofort®
cápsulas. Se a terapia intravenosa for necessária,
a mudança de solução injetável para cápsulas é recomendada assim que a terapia oral puder ser tolerada.
Isso usualmente ocorre em 2-3 dias. A dose inicial de Tacrofort®
não deve ser administrada antes de 6
horas depois do transplante. Se você estiver recebendo infusão intravenosa, a primeira dose da terapia oral
deve ser administrada de 8-12 horas depois da descontinuação da infusão intravenosa. A dose oral inicial
de Tacrofort®
cápsulas é de 0,10-0,15 mg/dia, dividida em duas tomadas, com intervalo de 12 horas.
Em pacientes receptores de transplante hepático, a administração concomitante com suco de toranja
(grapefruit) aumenta as concentrações mínimas de tacrolimo no sangue.
Seu médico irá ajustar a dose com base na avaliação clínica de rejeição e tolerabilidade. Doses menores
podem ser suficientes como terapia de manutenção. Uma terapia conjunta com
corticosteroides adrenais é recomendada logo após o transplante.
Transplante de Rim
Para o transplante de rim, dose oral inicial de Tacrofort®
cápsulas é de é 0,2 mg/kg/dia administrada a
cada 12 horas em duas doses. A dose inicial de Tacrofort®
pode ser administrada 24 horas depois do
transplante, mas deve ser adiada até o funcionamento do rim se recuperar (como indicado, por exemplo,
pela creatinina sérica ≤ 4mg/dL). Pacientes negros podem requerer doses mais elevadas para alcançar
concentrações sanguíneas comparáveis.
Tempo após o
transplante
Caucasianos N=114 Negros N=56
Dose
Concentrações
Mínimas
Dia 7 0,18 mg/kg 12 ng/mL 0,23 mg/kg 10,9 ng/mL
Mês 1 0,17 mg/kg 12,8 ng/mL 0,26 mg/kg 12,9 ng/mL
Mês 6 0,14 mg/kg 11,8 ng/mL 0,24 mg/kg 11,5 ng/mL
Mês 12 0,13 mg/kg 10,1 ng/mL 0,19 mg/kg 11,0 ng/mL
Pacientes Pediátricos
Pacientes pediátricos que recebem transplante de fígado e que não tem comprometimento do
funcionamento dos rins ou fígado antes da cirurgia requereram e toleraram doses mais elevadas que os
adultos para alcançar concentrações sanguíneas similares. Portanto, é recomendado que a terapia seja
iniciada em crianças com uma dose intravenosa inicial de 0,03-0,05 mg/kg/dia e uma dose oral inicial de
0,15-0,20 mg/kg/dia. Ajustes na dose podem ser necessários. A experiência em pacientes pediátricos
receptores de transplante de rim é limitada.
Pacientes com Disfunção do Rim ou do Fígado
Devido ao potencial de toxicidade para os rins, pacientes com comprometimento do funcionamento dos
rins ou do fígado devem receber as menores doses das faixas de dose intravenosa e oral recomendadas.
Reduções adicionais na dose abaixo dessas faixas podem ser necessárias. A terapia de Tacrofort®
usualmente deve ser adiada em até 48 horas ou mais se você apresentar diminuição na frequência de
urinar após a cirurgia (oligúria pósoperatória).
Conversão de um Tratamento Imunossupressivo para Outro
Tacrofort®
não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina. Tacrofort®
ou ciclosporina devem ser
descontinuados no mínimo 24 horas antes de iniciar o outro. Na presença de concentrações elevadas de
ou ciclosporina, a administração do medicamento deve, em geral, ser adiada.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se você se esquecer de tomar Tacrofort®
, tome a dose recomendada assim que se lembrar. Se estiver
muito próximo da próxima tomada, pule a dose esquecida e tome a próxima dose na hora recomendada.
Não tome o dobro da dose para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Transplante de fígado
As reações adversas observadas com maior frequência durante o tratamento com Tacrofort®
são:
tremores, dor de cabeça, diarreia, aumento da pressão arterial, náuseas e comprometimento do
funcionamento dos rins. Algumas vezes, a diarreia foi associada com náusea e vômito. Hipercalemia
(níveis de potássio aumentados no sangue) e hipomagnesemia (níveis de magnésio aumentados no
sangue) ocorreram em pacientes recebendo terapia com Tacrofort®
.
Hiperglicemia (níveis aumentados de glicose no sangue) também foi observada em muitos pacientes;
alguns necessitaram terapia com insulina.
Os eventos adversos relatados por mais de 15% dos pacientes receptores de transplante hepático tratados
com tacrolimo em dois estudos clínicos incluem: dor de cabeça, tremor, dificuldade para dormir,
parestesia (sensação de formigamento na pele), diarreia, náusea, constipação (prisão de ventre), teste de
função do fígado anormal, falta de apetite, vômito, pressão alta, funcionamento anormal dos rins, níveis
aumentados de creatinina, níveis aumentados de ureia no sangue, infecção do trato urinário, oligúria
(diminuição do volume de urina), níveis aumentados de potássio, níveis diminuídos de potássio, aumento
de glicose no sangue, níveis diminuídos de magnésio no sangue, anemia (redução dos glóbulos vermelhos
do sangue), leucocitose (aumento dos glóbulos brancos do sangue), trombocitopenia, dor abdominal, dor,
febre, cansaço, dor nas costas, ascite (coleção de líquido na cavidade abdominal ou nos tecidos), edema
periférico, derrame pleural, atelectasia (colabamento pulmonar), dificuldade para respirar, coceira,
erupção cutânea.
Transplante de rim
infecção, tremor, aumento da pressão arterial, redução do funcionamento do rim, constipação, diarreia,
dor de cabeça, dor no abdômen e dificuldade para dormir.
Os eventos adversos relatados por mais de 15% dos pacientes receptores de transplante renal tratados com
Tacrofort®
foram: tremor, dor de cabeça, dificuldade para dormir, parestesia (sensação de formigamento
na pele), tontura, diarreia, náusea, constipação (prisão de ventre), vômito, dispepsia (azia), aumento da
pressão arterial, dor no peito, aumento da creatinina, infecção do trato urinário, níveis baixos de fósforo
no sangue, níveis baixos de magnésio no sangue, níveis aumentados de lipídios no sangue, níveis
aumentados de potássio no sangue, Diabetes Mellitus, níveis baixos de potássio no sangue, níveis
aumentados de glicose no sangue, edema, anemia (redução dos glóbulos vermelhos do sangue),
leucopenia (redução dos glóbulos brancos do sangue), infecção, edema periférico, cansaço, dor
abdominal, febre, dor nas costas, dispepsia (azia), aumento da tosse, dor nas articulações, erupção na pele,
coceira.
Reações Adversas Menos Frequentemente Relatadas
Os eventos adversos a seguir foram relatados tanto em receptores de transplante de fígado como de rins,
que foram tratados com tacrolimo nos estudos clínicos.
Sistema Nervoso: sonhos anormais, agitação, amnésia (perda de memória), ansiedade, confusão,
convulsão, choro, depressão, vertigem, euforia, instabilidade emocional, encefalopatia, acidente vascular
cerebral hemorrágico, alucinações, dor de cabeça, hipertonia, incoordenação, insônia, monoparesia,
contrações involuntárias de músculos, compressão de nervo, nervosismo, neuralgia, neuropatia,
parestesia, paralisia flácida, redução da habilidade psicomotora, psicose, quadriparesia, sonolência,
pensamento anormal, escrita prejudicada;
Órgãos dos Sentidos: visão anormal, ambliopia (visão turva), dor de ouvido, otite média, ruídos nos
ouvidos (zumbidos);
Gastrintestinal: anorexia (falta de apetite), colangite, icterícia colestática, duodenite, dispepsia (azia),
disfagia (dificuldade para engolir), esofagite, flatulência, gastrite, gastroesofagite, hemorragia
gastrintestinal, aumento de gama-GT, perfuração gastrintestinal, hepatite, hepatite granulomatosa, íleo,
aumento do apetite, icterícia, dano hepático, teste da função hepática anormal, náusea, náusea e vômito,
esofagite ulcerativa, candidíase oral, pseudocistite pancreática, distúrbio retal, estomatite, vômito;
Cardiovascular: eletrocardiograma anormal, angina no peito, arritmia, fibrilação atrial, “flutter” atrial,
falência cardiopulmonar, distúrbio cardiovascular, falência cardiorespiratória, dor no peito, tromboflebite
profunda (inflamação de veia), eletrocardiograma anormal, ecocardiograma anormal, complexo QRS do
eletrocardiograma anormal, seguimento ST do eletrocardiograma anormal, redução da frequência
cardíaca, hemorragia, hipotensão, síncope (desmaio), hipotensão postural, distúrbio vascular periférico,
flebite, taquicardia, trombose, vasodilatação;
Urogenital: insuficiência renal aguda, albuminúria, neuropatia por vírus BK, espasmos da bexiga, cistite,
disúria (dor para urinar), hematúria (urina com sangue), hidronefrose, falência renal, necrose tubular
renal, noctúria (aumento da frequência urinária à noite), oligúria, piúria, nefropatia tóxica, incontinência
de esforço, frequência urinária incontinência urinária, retenção urinária, vaginite;
Metabólico/Nutricional: acidose, aumento da fosfatase alcalina, alcalose, aumento das transaminases
(SGPT/SGOT), decréscimo do bicarbonato, bilirrubinemia, aumento da ureia sanguínea, desidratação,
aumento da gama-GT, cicatrização anormal, hipercalcemia, hipercolesterolemia, hiperlipemia,
hiperfosfatemia, hiperuricemia, hipervolemia, hipocalcemia, hipoglicemia, hipocalemia,
hipomagnesemia, hiponatremia (níveis diminuídos de sódio no sangue), hipofosfatemia, hipoproteinemia,
aumento da desidrogenase lática, edema periférico, ganho de peso;
Endócrino: Síndrome de Cushing, Diabetes Mellitus;
Hematático/Linfático: distúrbio na coagulação, equimose, aumento do hematócrito, hemoglobina
anormal, anemia hipocrômica, leucocitose, leucopenia, policitemia, diminuição da protrombina,
decréscimo do ferro sérico, trombocitopenia;
Diversos: abdômen aumentado, abscesso, lesão acidental, reações alérgicas, celulite, calafrios, quedas,
mal estar, síndrome gripal, edema generalizado, hérnia, mobilidade reduzida, dor, peritonite, reações de
fotossensibilidade, sépsis (infecção generalizada), intolerância à temperatura, ulceração;
Musculoesquelético: artralgia (dor nas articulações), cãibras, espasmos generalizados, disfunção
articular, cãibras nas pernas, mialgia, miastenia (fraqueza muscular), osteoporose;
Respiratório: asma, bronquite, aumento da tosse, dispneia, enfisema, soluços, distúrbio pulmonar,
função pulmonar reduzida, pneumotórax, edema pulmonar, faringite, derrame pleural, pneumonia,
distúrbio respiratório, rinite, sinusite, alteração na voz;
Pele: acne, alopecia (queda de cabelo), dermatites esfoliativas, dermatites fúngicas (inflamação da pele
causada por fungos), herpes simples, herpes zoster, hirsutismo (aumento de pelos no corpo), neoplasia
cutânea benigna, manchas na pele, alteração cutânea, ulceração cutânea, sudorese.
Reações adversas relatadas após o início da comercialização
Os eventos adversos a seguir foram relatados durante a experiência de comercialização mundial de
Uma vez que tais eventos são relatados voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto,
são associados com doenças concomitantes, terapias com diversos medicamentos e procedimentos
cirúrgicos, nem sempre é possível estabelecer uma estimativa confiável de sua frequência ou estabelecer a
relação de causalidade com a exposição ao medicamento.
Houve casos raros de relatos espontâneos de hipertrofia do miocárdio associada com manifestação clínica
de disfunção ventricular em pacientes recebendo terapia com Tacrofort®
Outros eventos incluem:
Cardiovascular: fibrilação atrial, “flutter” atrial, arritmia cardíaca, parada cardíaca, onda T do
eletrocardiograma anormal, rubor, infarto do miocárdio, isquemia do miocárdio, derrame pericárdico,
prolongamento do intervalo QT, Torsade de Pointes, trombose venosa profunda nos membros,
extrasístole ventricular, fibrilação ventricular;
Gastrintestinal: estenose do ducto biliar, colite, enterocolite, gastroenterite, doença do refluxo
gastroesofágico, citólise hepática, necrose hepática, hepatotoxicidade, esvaziamento gástrico reduzido,
gordura hepática, esteatose hepática, ulceração bucal, pancreatite hemorrágica, pancreatite necrosante,
úlcera gástrica, doença hepática venooclusiva;
Hematológico/Linfático: agranulocitose, coagulação intravascular disseminada, anemia hemolítica,
neutropenia, pancitopenia, aplasia pura da série vermelha, púrpura trombocitopênica, púrpura
trombocitopênica trombótica;
Metabólico/Nutricional: glicosúria, aumento da amilase incluindo pancreatite, perda de peso;
Diversos: “ondas” de calor e frio, nervosismo, acessos de calor, falência múltipla dos órgãos, disfunção
primária do enxerto;
Sistema Nervoso: Síndrome do túnel do carpo, infarto cerebral, hemiparesia, leucoencefalopatia,
desordem mental, mudez, síndrome de encefalopatia posterior reversível (PRES), leucoecefalopatia
multifocal progressiva, quadriplegia, desordens da fala, síncope;
Respiratório: Síndrome da angústia respiratória aguda, doença pulmonar intersticial, infiltração
pulmonar, angústia respiratória, falência respiratória;
Pele: Síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica;
Outros sentidos: cegueira, cegueira cortical, perda da audição incluindo surdez, fotofobia;
Urogenital: falência renal aguda, cistite hemorrágica, síndrome urêmica hemolítica, desordem da micção.
Alterações de exames laboratoriais
A creatinina sérica, o potássio e a taxa de glicose em jejum devem ser avaliados regularmente. O
monitoramento de rotina dos sistemas metabólico e hematológico deve ser realizado conforme indicação
clínica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.