Bula do Tapazol produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Biolab Sanus Tapazol (Paciente) – 09/2014
TAPAZOL®
tiamazol
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
5mg
10mg
MODELO DE BULA
DO PACIENTE
Tapazol®
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES:
Comprimido de 5 mg caixa com 100 comprimidos.
Comprimido de 10 mg caixa com 50 comprimidos.
USO ORAL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Comprimido
5 mg:
Cada comprimido contém 5 mg de principio ativo :
tiamazol...................................................................... 5 mg
Excipientes: lactose, talco, estearato de magnésio, amido.
10 mg:
Cada comprimido contém 10 mg de principio ativo :
tiamazol...................................................................... 10 mg
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Tapazol®
é indicado para o tratamento do hipertireoidismo (funcionamento aumentado da
tireoide).
O tiamazol, substância ativa do Tapazol®
, inibe a síntese dos hormônios tireoidianos, sendo
assim eficaz no tratamento do hipertireoidismo. A droga não inativa a tiroxina e a
triiodotironina que estejam armazenadas na tireoide ou estejam circulando no sangue, nem
interfere na eficácia de hormônios tireoidianos administrados por via oral ou parenteral.
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Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade aos
componentes da fórmula e por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Informe seu médico a
ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
A agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos no sangue) é potencialmente uma reação
adversa grave. Os pacientes devem ser orientados para comunicar ao seu médico qualquer
sintoma de agranulocitose, tais como febre ou dor de garganta. A droga deve ser descontinuada
na presença de agranulocitose, anemia aplástica (diminuição na produção das células do
sangue), hepatite (doença no fígado) ou dermatite esfoliativa (doença na pele que causa
descamação). A função da medula óssea deve ser monitorada.
Apesar de ter menor incidência que o propiltiouracil, devido à similaridade de toxicidade no
fígado entre o tiamazol e o propiltiouracil, deve ser dada atenção às reações hepáticas
(relacionadas ao fígado) graves que têm ocorrido com ambas as drogas. Raros relatos de
hepatite fulminante, necrose hepática, encefalopatia (condição clínica decorrente do mau
funcionamento do fígado) e morte têm sido reportados. Avaliação da função hepática deve ser
realizada quando aparecerem sintomas sugestivos de disfunção do fígado, tais como anorexia
(distúrbio alimentar), coceira, dor no quadrante superior direito do abdômen, etc. O tratamento
deve ser imediatamente interrompido se houver evidência clinicamente significativa de
anormalidade hepática, incluindo os valores alterados das enzimas hepáticas. Os pacientes que
estão recebendo tiamazol devem ficar sob estrita vigilância e devem ser orientados sobre a
necessidade de relatar imediatamente qualquer evidência de doença, particularmente dor de
garganta, erupções cutâneas (feridas na pele), febre, dor de cabeça ou mal-estar geral. Em tais
casos, devem ser feitas contagens de glóbulos brancos e contagens diferenciais para determinar
se houve desenvolvimento de agranulocitose. Devem ser tomados cuidados especiais com
pacientes que estão recebendo drogas que causam agranulocitose.
Cuidados com os dentes: os efeitos dos agentes anti tireoidianos, como o tiamazol, sobre a
medula óssea podem resultar no aumento da incidência de infecção microbiana, demora na
cicatrização e sangramento gengival. Se ocorrer leucopenia (redução do número de glóbulos
brancos) ou trombocitopenia (redução do número de plaquetas), o tratamento dentário deve ser
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adiado até que a contagem sanguínea tenha retornado ao normal, e os pacientes devem ser
orientados sobre como proceder uma higiene oral adequada, incluindo cuidado no uso de escova
de dentes, fio dental e palitos de dente.
Monitoração do paciente: devido ao tiamazol poder causar hipoprotrombinemia (diminuição
nos níveis de protrombina – elemento da coagulação sanguínea) e hemorragia, o tempo de
protrombina deve ser monitorado durante a terapia com a droga, especialmente antes de alguma
cirurgia. É necessária monitoração periódica da função tireoidiana.
Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. O tiamazol pode
causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas, apesar de não haver evidências
clínicas. O tiamazol atravessa facilmente a barreira placentária e pode induzir bócio (aumento
do volume da tireoide) e mesmo cretinismo (deficiência mental causada pelo hipotireoidismo)
no feto em desenvolvimento. Além disso, raros casos de defeitos congênitos, como aplasia de
pele (doença em que algumas áreas da pele estão ausentes), manifestada pelos defeitos no couro
cabeludo; atresia esofágica (estreitamento do esôfago) com fístula (abertura) traqueoesofágica; e
atresia coanal com mamilos ausentes / hipoplásticos, têm ocorrido em crianças nascidas de mães
que receberam tiamazol durante a gravidez. Se o tiamazol for usado durante a gravidez ou se a
paciente engravidar durante o tratamento, deve ser alertada quanto ao risco potencial ao feto.
Desde que os defeitos congênitos acima foram reportados em crianças nascidas de pacientes
tratadas com tiamazol, pode ser apropriado usar outros agentes em mulheres grávidas
necessitando de tratamento para hipertireoidismo.
Tapazol®
, usado criteriosamente, é uma droga eficaz no hipertireoidismo complicado pela
gravidez. Em muitas mulheres grávidas, a disfunção tireoidiana diminui à medida que a
gravidez evolui; consequentemente é possível uma redução na dose. Em alguns casos, o uso de
poderá ser descontinuado 2 ou 3 semanas antes do parto.
Lactação – Pacientes pós-parto recebendo tiamazol não devem amamentar. A droga é excretada
no leite humano e é contraindicada a mulheres que estão amamentando.
Pediatria – Os agentes anti tireoidianos são frequentemente usados no tratamento de
hipertireoidismo em crianças. As crianças parecem responder aos medicamentos anti
tireoidianos tão bem quanto os adultos. Os estudos farmacocinéticos conduzidos em crianças
também não revelaram qualquer alteração específica da população pediátrica.
Geriatria (idosos) – Um estudo demonstrou que a agranulocitose (diminuição dos glóbulos
brancos) é mais comum em pacientes idosos do que em pacientes com 40 anos de idade ou em
pacientes tomando mais do que 40 mg de tiamazol por dia.
Este medicamento contém LACTOSE.
Interações medicamentosas: Anticoagulantes (orais) – A atividade de anticoagulantes pode ser
aumentada, podendo aumentar o riso de sangramentos.
Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos (propranolol, por exemplo)– Hipertireoidismo pode
causar um aumento na eliminação dos betabloqueadores. Uma redução na dose dos
bloqueadores beta-adrenérgicos pode ser necessária.
Glicosídeos digitálicos (digoxina, por exemplo) – Os níveis sanguíneos de digitálicos podem ser
aumentados; uma dosagem menor de glicosídeos digitálicos pode ser requerida.
Teofilina – A eliminação da teofilina pode diminuir quando pacientes hipertireoideos num
regime estável de teofilina tornam-se eutireoideos; uma dose menor de teofilina pode ser
necessária.
Interferência em exames laboratoriais: Agentes anti tireoidianos podem interferir nos testes de
captação de iodo radioativo, sendo necessária a retirada do agente anti tireoidiano, 5 ou mais
dias antes dos testes para prevenir interferência.
As concentrações sanguíneas de enzimas do fígado, bilirrubina e lactato desidrogenase e o
tempo de protrombina podem estar diminuídos, podendo indicar efeitos tóxicos no fígado ou
estar associado com esplenomegalia (aumento do volume do baço).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
Mantenha Tapazol®
em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Tapazol®
comprimido 5 e 10 mg: comprimidos branco, circular, biconvexo, sulcado.
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada (via oral) para evitar
riscos desnecessários.
Tapazol®
é administrado por via oral, em dose única diária ou em 3 doses iguais a intervalos de
aproximadamente 8 horas.
Adultos: a dose diária inicial é de 15 mg para o hipertireoidismo leve, 30 a 40 mg para o
hipertireoidismo moderadamente grave e 60 mg para o hipertireoidismo grave. A dose de
manutenção é de 5 a 15 mg/dia.
Crianças: inicialmente, a dose diária é de 0,4 mg/kg de peso corporal. A dose de manutenção é
de aproximadamente a metade da dose inicial.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Você deve tomar Tapazol®
conforme a receita médica. Se você se esquecer de tomar uma dose,
procure tomá-la assim que possível. Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a
dose esquecida e volte ao seu esquema normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como febre, dor de garganta,
redução ou perda de apetite, coceira, dor no quadrante superior direito do abdômen, erupção
cutânea, dor de cabeça e mal-estar geral.
As reações adversas de maior importância (muito menos comuns que as de menor importância)
incluem:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): a
inibição da mielopoiese (agranulocitose, granulocitopenia e trombocitopenia), anemia aplástica,
hipoprotrombinemia.
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Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Nefrite (inflamação nos rins).
As seguintes reações adversas não tiveram a sua frequência determinada: febre medicamentosa,
síndrome semelhante ao lúpus, síndrome insulino-autoimune (que pode resultar em coma
hipoglicêmico), hepatite (inflamação no fígado, observando-se um amarelamento da pele que
pode persistir por várias semanas após a interrupção da droga), periartrite (inflamação dos
tecidos que envolvem uma articulação).
Reações adversas de menor importância incluem:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): erupção
cutânea, urticária, náusea, vômito, dor de cabeça.
As seguintes reações adversas não tiveram a sua frequência determinada: dor epigástrica (dor no
estômago), artralgia (dor nas articulações), parestesia (sensação de frio, calor, formigamento,
pressão), perda do paladar, perda anormal do cabelo, mialgia (dores musculares), prurido
(coceira), sonolência, neurite (inflamação do nervo), edema (inchaço), vertigem, pigmentação
da pele, icterícia, sialadenopatia (inflamação nas glândulas salivares) e linfadenopatia
(crescimento das glândulas linfáticas). Deve ser notado que cerca de 10% dos pacientes com
hipertireoidismo não tratados apresentam leucopenia (contagem de leucócitos de menos de
4000/mm3
), frequentemente com granulocitopenia relativa.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço
de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas: Os sintomas podem incluir náusea, vômito, dor epigástrica, dor de cabeça, febre, dor
articular, prurido (coceira) e edema (inchaço). A anemia aplástica (pancitopenia) ou
agranulocitose pode ser manifestada em horas ou dias. As reações menos frequentes são
hepatite, síndrome nefrótica, dermatite esfoliativa, neuropatias e estimulação ou depressão do
SNC. Apesar de não estar bem estudada, a agranulocitose induzida pelo tiamazol geralmente é
associada com doses de 40mg ou mais em pacientes com mais de 40 anos de idade. Não há
informação disponível sobre a dose letal média da droga ou da concentração de tiamazol nos
fluidos orgânicos relacionados com toxicidade e/ou morte.
Biolab Sanus Tapazol (Paciente) – 09/2014
Tratamento: Ao tratar uma superdosagem, o médico deverá considerar a possibilidade de
superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e outros parâmetros do paciente para que
escolha a conduta correta.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações.