Bula do Telebrix Hystero para o Profissional

Bula do Telebrix Hystero produzido pelo laboratorio Guerbet Produtos Radiológicos Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Telebrix Hystero
Guerbet Produtos Radiológicos Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO TELEBRIX HYSTERO PARA O PROFISSIONAL

TELEBRIX®

HYSTERO

Guerbet Produtos Radiológicos Ltda.

Solução Injetável

Ioxitalamato de meglumina 250 mg I/mL

RCP TX Hystero 18-01-2013 FR_v ES

ioxitalamato de meglumina

250 mg I/mL

Meio de contraste iodado iônico de alta osmolalidade

APRESENTAÇÕES:

Solução injetável.

Caixa hospitalar com 25 frascos-ampola de 20 mL.

USO INJETÁVEL VIA INTRAUTERINA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

ioxitalamato de meglumina (*)............................................................................................... 550,50 mg/mL

Correspondente: ácido ioxitalâmico + meglumina

(excipientes: povidona, sulfito de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, edetato dissódico de cálcio di-hidratado, água

para injeção q.s.p. 1 mL)

(*) equivalente a 250 mg de iodo por mL.

Informações técnicas:

Concentração de iodo: 25% (m/v)

Viscosidade a 20: 220 mPa.s

Viscosidade a 37: 100 mPa.s

Osmolaridade: 3.006 mOsm/L

Osmolalidade: 2.260 mOsm/Kg

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao uso em diagnóstico e indicado para exames de histerossalpingografia.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

TELEBRIX®

HYSTERO foi avaliado durante um ensaio clínico com 52 mulheres com idades entre 20 e 60 anos.

A eficácia de avaliação durante o ensaio clínico foi baseada na avaliação global da qualidade da imagem em dois níveis (útero e

trompas).

A qualidade da imagem foi considerada como excelente/boa em todos os casos, ao nível do útero e em 84,6% no nível das

trompas.

A eficácia de TELEBRIX®

HYSTERO também tem sido objeto de duas relevantes publicações (Preutthipan et al., 2003; Yang et al.,

1989).

Preutthipan S and Linasmita V. A propective comparative study between hysterosalpingography and hysteroscopy in the detection

of intrauterine pathology in patients with infertility. J Obstet Gynaecol Res 2003; 29(1): 33-37.

YANG KN et al. The therapeutic effects of oil-soluble hysterosalpingography contrast medium following water-soluble

hysterosalpingography contrast medium. Chin Med J 1989; 44: 293-297.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

(V: vários) Código ATC: V08AA05

TELEBRIX®

HYSTERO solução injetável por via intrauterina é um meio de contraste iodado de alta osmolalidade, hidrossoluvél.

Propriedades farmacocinéticas

Após a migração tubária, o produto é reabsorvido pela cavidade peritoneal e eliminado por via urinária.

Dados pré-clínicos sobre segurança

Somente se tem observado efeitos em animais com exposições muitos superiores à exposição máxima. Em humanos, no entanto,

há poucos dados clínicos significantes.

Incompatibilidades

Em ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve misturar-se com outros.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este produto está contraindicado para os seguintes casos:

- Hipersensibilidade ao ácido ioxitalâmico ou a algum dos seus excipientes;

- Antecedentes de reações cutâneas maiores, imediatas ou tardias, a injeção de TELEBRIX®

HYSTERO, solução injetável por via

intrauterina;

- Tireotoxicose evidente;

- Administração intravascular;

- Está contraindicada a administração intratecal ou subaracnóidea (ou epidural) de TELEBRIX®

HYSTERO para mielografia,

ventriculografia cerebral ou cisternografia, devido à possiblidade de serem produzidas reações neurotóxicas graves e

potencialmente mortais (por exemplo, mioclonia ou epilepsia);

- Gravidez (confirmada ou suspeita);

- Durante o período menstrual ou em caso de infecção genital aguda.

Uso na gravidez:

Não relacionado propriamente ao produto, a histerossalpingografia não pode ser realizada em caso de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

• Existe risco de alergia, seja qual for a via de administração ou dose.

• O risco de intolerância não pode ser excluído quando medicamentos são administrados no local para contrastar as cavidades do

corpo:

a) A administração por determinadas vias (articular, biliar, intratecal e intrauterina etc.) resulta em certo nível de difusão sistêmica

não desejável, podem ser observados efeitos;

b) A administração oral ou retal implica habitualmente uma difusão sistêmica muito limitada; se a mucosa digestiva é normal,

somente se detecta na urina um máximo de 5% da dose administrada, sendo o restante eliminado com as fezes. No entanto, em

caso de alterações da mucosa, a absorção aumenta e pode ser total e rápida em caso de perfuração, com passagem à cavidade

peritoneal; neste caso, o medicamento é eliminado por via urinária. O eventual surgimento de efeitos sistêmicos dependente da

dose está relacionado com o estado da mucosa digestiva;

c) O mecanismo imunoalérgico não depende da dose e pode ser observado sempre, qualquer que seja a via de administração.

Por conseguinte, a frequência e a intensidade dos efeitos indesejáveis diferem por:

• Medicamento administrado por via intravascular e por certas vias locais;

• Medicamento administrado por via gastrointestinal e baixa absorção em condições normais.

Advertências gerais para todos os meios de contraste iodados:

Hipersensibilidade

Todos os meios de contraste iodados podem causar reações menores ou maiores que podem ser fatais; essas reações podem

ocorrer imediatamente (em 60 minutos) ou tardias (em sete dias) e são frequentemente inesperadas.

Equipamentos de emergência podem ser necessários e devem estar disponíveis se uma reação mais intensa ocorrer.

Alguns mecanismos foram sugeridos:

● Toxicidade direta sobre o endotélio vascular e proteínas tisulares;

● Ação farmacológica que modifica a concentração de determinados fatores endógenos (histamina, frações do complemento,

mediadores inflamatórios), mais frequente em meios hiperosmolares;

● Alergia imediata de tipo IgE dependente ao meio de contraste TELEBRIX®

HYSTERO, solução injetável por via intrauterina

(anafilaxia);

● Reações alérgicas do mecanismo celular (reações cutâneas tardias).

Os pacientes que já sofreram uma reação durante uma administração prévia de meio de contraste iodado apresentam maior risco

de sofrer de nova reação em caso de readministração do mesmo ou outro meio de contraste e, portanto, se consideram pacientes de

risco.

Meio de contraste iodado e tireoide

Antes da administração de meio de contraste iodado, é recomendado certificar que o paciente não irá se submeter à cintilografia

de tireoide, a testes laboratoriais ou receber alguma terapia de iodo radioativo.

Efetivamente, a administração, por qualquer via, de meios de contraste iodado altera as determinações hormonais na captação de

iodo pela glândula tireoide e em metástases do câncer de tireoide até que os níveis de iodo na urina retornem ao normal.

Precauções para uso

- Intolerância ao meio de contraste iodado.

Antes do exame

Identificar pacientes de risco mediante anamnese detalhada.

Aos pacientes que apresentam maior risco de sofrer uma reação de hipersensibilidade se propõe administrar como pré-medicação

corticosteroides e anti-histamínicos H1. No entanto, tal pré-medicação não evita o desencadeamento de um choque anafilático

grave ou fatal.

Durante o exame, é importante:

- Vigilância médica;

- Manter uma via de acesso venoso;

- Imediata disposição de meios necessários para reanimação de urgência.

Depois do exame:

Após o meio de contraste ser administrado, o paciente deve ser monitorado cuidadosamente por pelo menos 30 minutos, uma vez

que os eventos adversos graves podem ocorrer nesse intervalo.

O paciente deve ser alertado da possibilidade de ocorrerem reações tardias (até sete dias).

- Insuficiência renal

Os meios de contraste iodado podem induzir a uma alteração transitória da função renal ou agravar uma insuficiência renal

preexistente. Cabe adotar os seguintes métodos preventivos:

● Identificar pacientes de risco: pacientes desidratados e aqueles com insuficiência renal, diabetes, pacientes com insuficiência

cardíaca grave, pacientes com gamopatia monoclonal (mieloma múltiplo, doença de Waldenstrom), com infarto do miocárdio

recente, com bomba de balão intra-aórtica, com hematócrito reduzido, com hiperuricemia, com antecedentes de insuficiência

renal após a administração de meios de contrastes iodados, crianças com idade inferior a um ano e pacientes idosos

ateromatosos e pacientes com morbidade múltipla;

● Hidratar mediante aporte hidrossódico adequado;

● Evitar medicação nefrotóxica concomitante (se a associação for necessária, monitorar a função renal cuidadosamente). Entre os

medicamentos nefrotóxicos se destacam: inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), aminoglicosídeos,

organoplatinas, altas doses de metotrexato, pentamidina, foscarnete e algumas drogas antivirais (aciclovir, ganciclovir,

valaciclovir, adefovir, cidofovir, tenofovir), vancomicina, anfotericina B, anti-inflamatórios não esteroidais, diuréticos,

imunossupressores como a ciclosporina ou tacrolimus e ifosfamida;

● Tendo em conta que a eliminação é mais lenta em caso de disfunção renal, o intervalo entre dois exames radiológicos com

injeção de meio de contraste deverá ser tão longo como resultado clinicamente aceitável, especialmente em pacientes de risco.

Nesses pacientes, é preferível respeitar um intervalo de ao menos 48 a 72 horas. Se for observada insuficiência renal após o

primeiro exame, deverá ser suspenso qualquer outro exame até que se restabeleça a função renal inicial;

● Prevenir acidose láctica em diabéticos tratados com biguanidas (metformina), monitorando níveis séricos de creatinina (ver

item 6 – Interações medicamentosas – Antidiabéticos do grupo das biguanidas). Os pacientes em hemodiálise podem receber

meios de contrastes iodados, pois são dialisáveis. Convém consultar antes com o serviço de hemodiálise.

- Insuficiência hepática

Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes com insuficiência renal e hepática, devido ao alto risco de reter o meio de

contraste.

- Asma

É preferível um controle da asma antes da injeção do meio de contraste.

Cuidados especiais são necessários quando o paciente sofreu uma crise de asma nos oito dias que antecedem o exame por

exacerbar o risco de broncoespasmo.

- Disfunção da tireoide

Uma injeção de meio de contraste iodado pode causar episódios de hipertireoidismo ou pode induzir ao hipotireoidismo,

particularmente em pacientes que apresentam bócio ou com histórico de distireoidismo. Hipotireoidismo pode também ocorrer em

neonatos que receberam, ou cujas mães receberam, meio de contraste iodado.

Deve ser avaliada e vigiada a função tireoidiana nesses casos.

- Doenças cardiovasculares graves

Em casos de insuficiência cardíaca (inicial ou estabelecida), cardiopatia isquêmica, hipertensão pulmonar arterial ou valvulopatia,

aumenta o risco de edema pulmonar, isquemia miocárdica e desordens rítmicas. Os transtornos hemodinâmicos graves são

exacerbados após a administração do meio de contraste iodado.

- Transtornos do Sistema Nervoso Central

O risco-benefício deve ser avaliado caso a caso:

● Devido ao risco de agravamento dos sintomas neurológicos em pacientes que sofreram um acidente isquêmico transitório,

infarto cerebral agudo, hemorragia intracraniana recente, edema cerebral, epilepsia idiopática ou secundária (tumores,

cicatrizes);

● Em caso de administração por via intra-arterial em paciente alcoólatra (agudo ou crônico) ou que abuse de outras substâncias.

- Feocromocitoma

Os pacientes com feocromocitoma podem sofrer uma crise hipertensiva após a administração e requerer um tratamento específico

antes do exame.

- Miastenia

A administração de meio de contraste pode exacerbar os sintomas.

- Exacerbação de efeitos indesejáveis

Os efeitos indesejáveis dos meios de contraste iodados podem ser exacerbados por excitação, ansiedade ou dor. Isso pode requerer

uma preparação específica que pode incluir sedação.

Advertência referente aos excipientes

Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por 100 mL, o que equivale a dizer que está praticamente “isento

de sódio”.

TELEBRIX®

HYSTERO contém sulfito e pode induzir severas reações alérgicas e broncoespasmo.

Lactação

Apenas uma pequena quantidade de contraste iodado é secretada no leite materno. Entretanto, existe o risco de, em uma única

administração às mães, causar efeitos adversos nos lactentes. É preferível interromper a amamentação por 24 horas após a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

+ Antidiabéticos do grupo das biguanidas (metformina) (ver também item 5. Advertências e precauções – Insuficiência

renal)

1. O tratamento com biguanida pode prosseguir com normalidade em pacientes que apresentem função renal normal.

2. Em caso de insuficiência renal moderada (filtração glomerular calculada [FGC] de 30-59 mL/min/1,73 m2

):

a. os pacientes que recebem um meio de contraste por via intravenosa e tenham uma FGC igual ou superior a 45 mL/min/1,73

m2

podem seguir tomando a biguanida com normalidade;

b. os pacientes que recebem um meio de contraste por via intra-arterial e aqueles que recebem um meio de contraste e tenham

uma FGC compreendida entre 30 e 44 mL/min/1,73 m2

devem suspender a biguanida 48 horas antes do meio de contraste, e

não retornar até 48 horas depois de receber o meio de contraste, se a função renal não se deteriorou.

3. Em pacientes que apresentam uma FGC inferior a 30 mL/min/1,73 m2

(insuficiência renal crônica de grau 4 ou 5) ou uma

enfermidade intercorrente causando função hepática reduzida ou hipóxia as biguanidas estão contraindicadas e, antes de

administrar qualquer meio de contraste iodado, é obrigatório avaliar cuidadosamente a relação risco-benefício.

4. Quando se trata de um exame de urgência, será suspensa a biguanida desde o momento da administração do meio de contraste.

Depois do exame terão que ser monitorados os possíveis sinais de acidose láctica no paciente. Se reiniciará a administração da

biguanida 48 horas depois de administrar o meio de contraste sempre que a creatinina sérica ou a FGC não tenha variado desde

os níveis prévios ao estudo da imagem.

+ Radiofármacos

Em pacientes de risco, existe a possibilidade de que se produza uma crise de hipertireoidismo ou indução de hipotireoidismo.

Os meios de contraste iodados influenciam a captação de iodo radioativo pelos tecidos da tireoide por diversas semanas, que

podem resultar em ligações pobres durante cintilografia tireoidiana e podem reduzir a eficácia do tratamento com o iodo-131.

Se for prevista uma cintilografia renal por injeção de radiofármacos secretados pelos túbulos renais, é preferível realizar antes da

injeção de meio de contraste iodado.

+ Betabloqueadores, substâncias vasoativas, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, antagonistas dos

receptores da angiotensina

Esses medicamentos reduzem a eficácia dos mecanismos de compensação cardiovascular dos transtornos de pressão sanguínea.

As reações de hipersensibilidade podem ser mais graves nos pacientes que estão recebendo betabloqueadores, particularmente se

sofrem de asma brônquica. Esses pacientes podem ser resistentes ao tratamento habitual das reações de hipersensibilidade com

agonistas beta-adrenérgicos.

O médico deve ser informado antes da injeção do meio de contraste iodado e deve dispor de meios de reanimação.

+ Diuréticos

Devido ao risco do diurético induzir a desidratação pelos diuréticos, se requer a hidratação hidroeletrolítica prévia para limitar os

riscos de insuficiência renal aguda.

Em virtude de suas propriedades hiperosmolares, TELEBRIX®

HYSTERO pode exercer um efeito diurético adicional.

+ Interleucina 2

Há um risco de intensificação de reações aos meios de contraste em caso de tratamento recente com interleucina 2 (via

intravenosa): erupção cutânea, crise vasomotora, eritema, febre ou sintomas gripais e, mais raramente, hipotensão, oligúria ou

insuficiência renal.

+ Agentes potencialmente nefrotóxicos (ver também item 5. Advertências e precauções – Insuficiência renal)

+ Agentes fibrinolíticos

Tem sido demonstrado que os meios de contraste alteram os efeitos dos agentes fibrinolíticos in vitro, de maneira dependente da

concentração. Devido a essa inibição enzimática variável de acordo com o agente fibrinolítico, não se devem administrar

simultaneamente os meios de contraste iodados.

+ Outra forma de interação

As altas concentrações de meio de contraste iodado no plasma e na urina podem interferir com a dosagem in vitro de bilirrubina,

proteínas e substâncias inorgânicas (ferro, cobre, cálcio e fosfato). Recomenda-se evitar tais dosagens nas 24 horas seguintes ao

exame.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO

Solução incolor a amarelo pálido que deve ser conservada em temperatura ambiente (temp. entre 15 e 30°C) e protegida da luz.

Este medicamento tem validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A dose deve ser adaptada em função da idade, do peso, da função renal do paciente, do tipo de exame e do volume do órgão a ser

examinado.

Indicações Dose Média

VolumeTotal (mín –

máx) (mL)

Histerossalpingogr

afia

Dose a ser ajustada de acordo com o

volume do útero

5 – 20 mL

O exame deve ser realizado nos doze dias seguintes ao início da menstruação, preferencialmente no décimo dia após o primeiro

dia da menstruação.

TELEBRIX®

HYSTERO não pode ser administrado por via vascular ou intratecal, pois, pode provocar convulsões e levar à morte.

O produto deve ser administrado exclusivamente por via intrauterina.

População geriátrica

HYSTERO deve ser administrado com precaução (ver item 5), a dose eficaz mínima e a pacientes bem hidratados.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, a dose deverá ser reduzida e ser estabelecida uma hidratação suficiente.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Desde a sua comercialização, as reações adversas comunicadas com maior frequência depois da administração de TELEBRIX®

(em

todas as formas farmacêuticas) são hipersensibilidade (especialmente reação anafilática, reação anafilactoide e choque

anafilático), urticária, exantema (especialmente eritema e exantema maculopapular) e reações no ponto da injeção (tais como

edema, dor e inflamação).

As reações de hipersensibilidade são geralmente imediatas (durante a administração ou em uma hora após o início da

administração), mas às vezes tardias (de uma hora a várias horas depois da administração), e se manifestam em forma de reações

cutâneas adversas.

As reações imediatas consistem em um ou vários efeitos sucessivos ou simultâneos, habitualmente com reações cutâneas,

transtornos respiratórios e/ou cardiovasculares que podem representar os primeiros sinais de um choque excepcionalmente fatal.

Na tabela a seguir se refletem as reações adversas por classes de sistemas e órgãos com uma frequência não conhecida (já que não

se pode calcular sobre a base de dados disponíveis).

Resumo das reações adversas relacionadas com TELEBRIX®

HYSTERO ou com qualquer outra forma farmacêutica de TELEBRIX®

depois de sua administração por via intravascular ou por instilação.

Classificação por sistemas e órgãos Frequência: Reação adversa

Transtornos do sistema imunológico Frequência não conhecida: choque anafilático, reação anafilática, reação

anafilactóide, hipersensibilidade

Transtornos endócrinos Frequência não conhecida: crise tirotóxica*, hipertireoidismo*,

Transtornos tireoidianos*

Transtornos do sistema nervoso Frequência não conhecida: temos, vértigem, cefalea

Transtornos vasculares Frequência não conhecida: hipotensão

Transtornos respiratórios, torácicos e

mediastínicos

Frequência não conhecida: parada respiratória, broncoespasmo, edema

laríngeo, dispneia, tosse

Transtornos gastrointestinais Frequência não conhecida: diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais

Transtornos cutâneos e do tecido subcutâneo Frequência não conhecida:

Imediatas: angioedema, urticária, prurido, eritema

Tardias: exantema maculopapular

Transtornos renais e urinários Frequência não conhecida: insuficiência renal aguda, anúria

Transtorno do aparelho reprodutor e da mama Frequência não conhecida: dor pélvia

Transtornos gerais e alterações no local da

administração

Frequência não conhecida: edema, edema facial, mal-estar geral

Explorações clínicas Frequência não conhecida: elevação da creatininemia

* Ver item 5. Meio de contraste iodado e tireoide.

Com outros meios de contraste iodados ou com TELEBRIX®

administrado por outra via distinta, têm sido comunicadas as seguintes

reações adversas, e, portanto, é possível que se produzam também durante o tratamento com TELEBRIX®

.

Classificação por sistemas e órgãos Reação adversa

Transtornos psiquiátricos Alucinações, estado confusional, agitação, ansiedade

Transtornos do sistema nervoso Coma, síncope cerebral, convulsões, paresia/paralisia, parestesias,

amnésia, transtorno da fala, sonolência, disgeusia

Transtornos oculares Transtornos da visão, fotofobia, cegueira transitória

Transtornos do ouvido e do labirinto Transtornos da audição

Transtornos cardíacos Parada cardíaca, infarto do miocárdio, angina de peito, transtornos de

ritmo, taquicardia, bradicardia

Transtornos vasculares Tromboflebite (1)

Pneumonia por aspiração (2), laringoespasmo, sensação de obstrução

laríngea, crise de espirros

Transtornos gastrointestinais Pancreatites (3), íleo (4), hipertrofia parótida, hipersecreção salival

Transtornos da pele e do tecido subcutâneo Síndrome de Stevens-Johnson, necroses epidérmica tóxica, eritema

polimorfo, eczema, eritema

Transtornos musculoesqueléticos e do tecido

conjuntivo

Artralgia (5)

Edema, sensação de calor, dores, extravasamento no local da injeção, dor

no local da injeção, inflamação no local da injeção, necrose no local da

injeção (6)

Explorações clínicas Eletroencefalograma anormal, elevação da amilase sérica

(1) devido a administração intravascular

(2) em pacientes com transtornos da deglutição por via oral

(3) depois de uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

(4) devido a administração gastroentérica

(5) em caso de artrografia

(6) em caso de extravasamento

População pediátrica

O caráter previsível das reações adversas associadas à TELEBRIX®

HYSTERO na população pediátrica é o mesmo que nos adultos.

Não é possível calcular sua frequência a partir dos dados disponíveis.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.