Bula do Tenoxicam produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Tenoxicam
Bula para profissional da saúde
Pó liofilizado para solução injetável
20 MG e 40 MG
Tenoxicam_po_liof_V2_VPS VERSÃO 02 DA RDC 47 - Esta versão altera a VERSÂO 01
tenoxicam
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
Embalagem com 50 frascos-ampolas contendo 20 ou 40 mg de tenoxicam acompanhados de 50 ampolas de
diluente contendo 2 mL de água para injetáveis.
USO INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola de tenoxicam 20 mg contém:
tenoxicam.........................................................................................................................................................20 mg
Excipientes* q.s.p. ...........................................................................................................................1 frasco-ampola
*Excipientes: fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio tribásico
duodecaidratado e manitol
Cada frasco-ampola de tenoxicam 40 mg contém:
tenoxicam.........................................................................................................................................................40 mg
Excipientes** q.s.p. .........................................................................................................................1 frasco-ampola
**Excipientes: fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio tribásico
duodecaidratado, manitol e povidona.
Cada ampola de solução diluente contém:
água para injetáveis........................................................................................................................................... 2 mL
INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tenoxicam está indicado para o tratamento inicial das seguintes doenças inflamatórias e degenerativas, dolorosas
do sistema músculoesquelético:
- artrite reumatóide;
- artrose;
- espondilite anquilosante;
- afecções extra-articulares, como por exemplo, tendinite sem outra especificação, bursite, periartrite dos
ombros (síndrome ombro-mão), ou dos quadris; distensões ligamentares e entorses;
- gota aguda;
- dor pós operatória.
Diversos estudos demonstraram a eficácia de tenoxicam no controle da dor pós-operatória e no alívio de
sintomas associados a artropatias e tendinopatias inflamatórias.
Dor pós-operatória
Merry e cols. avaliaram a eficácia de tenoxicam em dose única intravenosa no pós-operatório de toracotomia.
Quarenta e cinco pacientes foram randomizados para receber placebo, ou uma dose única intravenosa de
tenoxicam 20 mg ou 40 mg no momento do fechamento da parede torácica. Os pacientes tratados com tenoxicam
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apresentaram maior analgesia nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas, mensurada mediante escala visual de 100
mm (tenoxicam 20 mg, 17,4±14,8 mm; tenoxicam 40 mg, 16,5±13,3 mm; placebo, 25,8±12,5 mm [p < 0,05]).
Não se observaram diferenças entre os grupos, em termos de incidência de eventos adversos como náuseas,
vômitos, hemorragias, ou elevação da creatinina1
Elhakim e cols. avaliaram os efeitos de uma dose única intravenosa de tenoxicam no alívio da dor, após a
cesárea, num estudo controlado. Vinte e cinco pacientes receberam 20 mg de tenoxicam em dose única
administrada por via intravenosa no momento da indução anestésica, enquanto outras 25 (vinte e cinco)
pacientes não receberam o anti-inflamatório e serviram como grupo controle. Observou-se redução de 50% no
consumo de opioide nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas, pós-cesárea, nas pacientes tratadas com tenoxicam,
em comparação com o grupo controle. O tempo médio para a primeira solicitação de analgesia aumentou de 25
(vinte e cinco) para 110 (cento e dez) minutos no grupo tenoxicam. Não se observaram diferenças entre os
grupos em relação à incidência de náuseas e vômitos, sangramento e relaxamento uterino, e escore de Apgar dos
recém-nascidos, que também não apresentaram evidências de fechamento prematuro do canal arterioso, ou
hipertensão pulmonar
.
2
Artrite reumatoide, espondilite anquilosante, osteoatrite e gota
Atkinson e cols. compararam o tenoxicam (20 mg ao dia, por via oral) com o piroxicam (20 mg ao dia, por via
oral), em 102 (cento e dois) pacientes, com artrite reumatoide que participaram de um estudo multicêntrico. A
eficácia anti-inflamatória das duas medicações foi equivalente, bem como a incidência de eventos adversos. Seis
pacientes abandoram o estudo por eventos adversos gastrointestinais, três em cada grupo. Os autores concluíram
pela equivalência entre o tenoxicam e o piroxicam, em termos de eficácia e segurança nos pacientes com artrite
reumatoide3
Um grande estudo duplo-cego, multicêntrico e comparativo com piroxicam, com n=1.328, foi conduzido por
Simpson e cols. para investigar a eficácia e segurança do tenoxicam em pacientes, com artrite reumatoide. Os
dois anti-inflamatórios não hormonais promoveram alívio dos sintomas de forma equivalente. A tolerabilidade
também foi semelhante entre os grupos, embora tivessem ocorrido mais eventos gastrointestinais graves, nos
pacientes tratados com piroxicam
4
Uma meta-análise, envolvendo 29 (vinte e nove) estudos realizados no Brasil e Argentina, concluiu pela eficácia
e segurança do tenoxicam. Estes estudos totalizaram 747 (setecentos e quarenta e sete) pacientes com artropatias
inflamatórias e degenerativas, além de afecções extra-articulares (270 (duzentos e setenta) com artrite
reumatoide; 190 (cento e noventa) com osteoartrite do quadril, ou joelho; 250 (duzentos e cinquenta) com
inflamações extra-articulares; 37 (trinta e sete) com gota úrica). Dos pacientes avaliados, 507 (quinhentos e sete)
receberam tenoxicam (76% dos quais utilizaram dose diária de 20 mg) e 240 (duzentos e quarenta) foram
tratados com outros anti-inflamatórios não hormonais em doses equivalentes, em potência ao tenoxicam. Os
resultados mostraram eficácia do tenoxicam, constatada pela melhora dos parâmetros de dor e limitação à
mobilização durante o tratamento, e equivalência em comparação com outros anti-inflamatórios. A tolerabilidade
do tenoxicam foi considerada excelente
5
Um estudo duplo-cego, randomizado e controlado comparou o tenoxicam (20 mg ao dia, por via oral) com o
aceclofenaco (100 mg duas vezes ao dia, por via oral), em 273 (duzentos e setenta e três) pacientes com
espondilite ancilosante, acompanhados, durante 3 (três) meses. Das oito variáveis estudadas (rigidez matinal, dor
articular, uso de paracetamol, teste de Schober modificado, distância entre a vértebra C7 e a crista ilíaca, flexão
lateral da coluna, expansão torácica e distância entre o occipício e a parede), 7 (sete) melhoraram com o
tratamento com tenoxicam ou aceclofenaco, sem diferenças estatísticas entre os grupos. A descontinuação por
falta de eficácia foi semelhante entre os dois grupos (6% para aceclofenaco e 5% para tenoxicam), bem como a
incidência e descontinuação por eventos adversos (42 (quarenta e dois) eventos adversos para aceclofenaco e 37
(trinta e sete) para tenoxicam; 2,2% de descontinuação por evento adverso para aceclofenaco e 1,4% para
tenoxicam). Os autores concluíram pela equivalência entre aceclofenaco e tenoxicam para o tratamento da
espondilite anquilosante
6
Um estudo aberto avaliou a eficácia do tenoxicam no tratamento da crise de gota. Vinte e nove pacientes com
crise aguda de gota úrica foram tratados com uma dose inicial de 40 mg de tenoxicam seguida por 20 mg ao dia
durante 5 (cinco) dias. A tolerabilidade foi excelente (nenhum caso de descontinuação por evento adverso), e a
taxa de resposta foi de 79%
7
Afecções inflamatórias extra-articulares
Fiszman e cols. randomizaram 100 (cem) pacientes com tendinites, ou bursites agudas para tratamento, durante
15 (quinze) dias com tenoxicam (20 mg por dia, por via oral), ou piroxicam (20 mg por dia, por via oral). A
avaliação no 3o
e 7o
dias de tratamento incluiu variáveis como: dor em repouso, sensibilidade, dor em
movimento, edema e limitação funcional. A eficácia foi equivalente nos dois grupos, considerada excelente em
84% dos pacientes de cada grupo, moderada em 12% do grupo tenoxicam e 8% do grupo piroxicam e ruim em
4% do grupo tenoxicam e 8% do grupo piroxicam. A tolerabilidade também foi semelhante entre os grupos8
Tenoxicam pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroides e apresenta propriedades anti-inflamatórias,
analgésicas e também inibidoras da agregação plaquetária.
• Farmacodinâmica
O tenoxicam inibe a biossíntese das prostaglandinas, tanto “in vitro” (vesículas seminais de carneiro), como “in
vivo” (proteção da toxicidade ao ácido araquidônico induzida em camundongos). Testes realizados “in vitro”
com peroxidase de leucócitos sugerem que o tenoxicam pode neutralizar o oxigênio ativo produzido no local da
inflamação. Tenoxicam é um potente inibidor “in vitro” das metaloproteinases humanas (estromelisina e
colagenase) que induzem o catabolismo da cartilagem.
Estes efeitos farmacológicos explicam, pelo menos em parte, a eficácia do tenoxicam no tratamento das doenças
inflamatórias e degenerativas dolorosas do sistema músculo-esquelético. Em animais, o tenoxicam não revelou
qualquer efeito mutagênico, carcinogênico, ou teratogênico.
Como ocorre com outros inibidores das prostaglandinas, estudos toxicológicos em animais revelaram efeitos
renais e gastrintestinais, aumento da incidência de distócias e prolongamento da gestação.
• Farmacocinética
A biodisponibilidade do tenoxicam após administração intramuscular é total, sendo idêntica à obtida após
administração oral. Após a administração intramuscular, tenoxicam alcança concentrações plasmáticas máximas
equivalentes a 90%, ou mais em 15 (quinze) minutos, após a dose.
DISTRIBUIÇÃO - Após administração intravenosa de 20 mg de tenoxicam, os níveis plasmáticos da droga
diminuem rapidamente durante as primeiras duas horas, devido principalmente ao processo de distribuição. Após
este curto período, não se observa diferença nas concentrações plasmáticas, entre a administração intravenosa e
oral. O volume médio de distribuição é de 10-20 L.
A taxa de ligação a albuminas plasmáticas é de 99%. Tenoxicam apresenta boa penetração no líquido sinovial.
Concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de 10 (dez) a 15 (quinze) dias, sem acumulação
imprevista. A concentração média em estado de equilíbrio dinâmico é de 10 mg/mL quando o tenoxicam é
administrado em doses de 20 mg uma vez ao dia, não se modificando mesmo em tratamento de até quatro anos
de duração. Os dados obtidos em estudos com dose única de tenoxicam mostram que cerca de 0,2% da dose de
tenoxicam administrada a lactantes é excretada no leite materno.
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO - A meia-vida de eliminação do tenoxicam é de 72 (setenta e duas) horas
(valores extremos: 42-98 horas). A depuração plasmática total é de 2 mL/min. O tenoxicam é excretado após
biotransformação virtualmente completa, em metabólitos farmacologicamente inativos. Até dois terços da dose
oral administrada, são excretados na urina (principalmente sob forma do metabólito inativo 5-hidroxipiridil) e o
restante pela bile (quantidade importante sob a forma de glicuronoconjugados). A farmacocinética do tenoxicam
é linear em doses de 20 a 200 mg (independentemente da dose).
FARMACOCINÉTICA EM SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECIAIS
Estudos em pacientes idosos, ou com insuficiência renal (clearance da creatinina 12 a 131 mL/min), ou cirrose
hepática sugerem que não é necessário qualquer ajuste na posologia, para se obterem concentrações plasmáticas
semelhantes às observadas em indivíduos saudáveis. Pacientes idosos e com doenças reumáticas apresentam o
mesmo perfil cinético que indivíduos saudáveis. Devido à elevada taxa de ligação proteica do tenoxicam, é
necessário precaução quando os níveis de albuminas plasmáticas estiverem muito reduzidos.
Tenoxicam não deve ser administrado nos seguintes casos:
- pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao tenoxicam;
- pacientes nos quais os salicilatos, ou outros anti-inflamatórios não esteróides tenham induzido sintomas de
asma, rinite, ou urticária;
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- Pacientes que sofram, ou que sofreram de doenças graves do trato gastrintestinal superior, incluindo gastrite,
úlcera duodenal e gástrica.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 (dezoito) anos.
Os anti-inflamatórios não esteroides inibem a síntese renal das prostaglandinas e podem, portanto, determinar
reações indesejáveis sobre a hemodinâmica renal e sobre o equilíbrio hidrossódico. Por este motivo, é importante
controlar adequadamente as funções cardíaca e renal (BUN, creatinina, aparecimento de edemas, aumento de
peso, etc.) quando da administração de tenoxicam a pacientes com risco em potencial de desenvolver
insuficiência renal, tais como: insuficiência renal crônica, portadores de transtornos glomerulares no diabetes
mellitus, insuficiência hepática crônica, insuficiência cardíaca congestiva, hipovolemia, uso concomitante de
medicamentos com conhecido potencial nefrotóxico, diuréticos e corticosteroides. Este grupo de pacientes é
considerado de alto risco no pré e pós-operatório de grandes cirurgias, devido à possibilidade de risco aumentado
de sangramento. Por esta razão, estes pacientes necessitam de um acompanhamento especial durante o período
pós-operatório e de convalescença. Tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode ocasionar perturbação na
hemostasia. Tenoxicam não apresenta influência significativa sobre os fatores de coagulação sanguínea, tempo
de coagulação, tempo de protrombina, ou tempo de tromboplastina ativado. Portanto, pacientes com distúrbios
da coagulação, ou que estejam recebendo medicamentos que possam interferir com a hemostasia devem ser
cuidadosamente observados quando do uso do tenoxicam.
Pacientes em tratamento com tenoxicam que apresentem sintomas de doenças gastrintestinais devem ser
cuidadosamente monitorados. O tratamento com tenoxicam deve ser imediatamente suspenso caso se observe
ulceração péptica e sangramento gastrintestinal. Caso ocorram reações cutâneas graves (por ex.: Síndrome de
Lyell ou Síndrome de Stevens-Johnson) o tratamento deve ser imediatamente suspenso. Recomenda-se exame
oftalmológico em pacientes que desenvolvam distúrbios visuais, uma vez que foram relatados efeitos adversos
oftalmológicos com o uso do tenoxicam. Devido à acentuada ligação do tenoxicam a proteínas plasmáticas,
recomenda-se cautela quando os níveis de albumina plasmática estiverem muito abaixo do normal. Como ocorre
com os demais anti-inflamatórios não esteroides, tenoxicam pode mascarar os sintomas usuais de infecção.
USO DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos nos estudos com animais, não existem dados sobre a
segurança do tenoxicam durante a gravidez. Os anti-inflamatórios não esteroides apresentam um efeito inibidor
sobre a síntese da prostaglandina e, quando administrados durante os últimos meses de gestação, podem
ocasionar obliteração do canal arterial no feto. Quando administrados a termo, prolongam o trabalho de
parturição. O tratamento crônico durante o último trimestre da gravidez deve ser evitado.
Dados obtidos após administração de uma única dose mostram que uma quantidade muito pequena (cerca de
0,2%) de tenoxicam passa para o leite materno. Até o momento, não se dispõe de dados referentes a reações
adversas em lactantes, ou em mulheres que amamentam, em uso de tenoxicam; porém, não se pode excluir esta
possibilidade. Por esta razão, deve-se suspender o aleitamento, ou o tratamento com tenoxicam.
Categoria D de risco na gravidez: O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano; no entanto,
os benefícios potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de
doenças graves, ou que ameaçam a vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
Durante o tratamento com tenoxicam, os pacientes que apresentarem reações adversas tais como vertigens,
Como ocorre com outros anti-inflamatórios não esteroides, o salicilato desloca o tenoxicam dos pontos de
ligação a proteínas, aumentando assim a eliminação e o volume de distribuição do tenoxicam. O tratamento
concomitante com salicilato, ou outros anti-inflamatórios não esteroides deve ser evitado devido ao risco
aumentado de reações adversas gastrintestinais. A administração concomitante de alguns anti-inflamatórios não
esteroides e metotrexato tem sido associada a uma redução da secreção tubular renal do metotrexato, a um
aumento das concentrações plasmáticas do metotrexato, bem como a uma toxicidade grave desta mesma
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substância. Portanto, recomenda-se cautela quando agentes anti-inflamatórios não esteroides, como o tenoxicam,
são administrados concomitantemente com o metotrexato. Não se observou interação clinicamente relevante
num pequeno número de pacientes que receberam tratamento concomitante com sais de ouro, penicilamina, ou
probenecida. Uma vez que o tenoxicam pode diminuir a clearance renal do lítio, a administração concomitante
destas duas substâncias pode ocasionar um aumento das taxas plasmáticas e da toxicidade do lítio. Os níveis
plasmáticos de lítio devem ser cuidadosamente monitorados. Como ocorre com outros agentes anti-inflamatórios
não esteroides em geral, tenoxicam não deve ser administrado concomitantemente com diuréticos poupadores de
potássio. Sabe-se que existe uma interação dessas duas classes de compostos que pode causar hipercalcemia e
insuficiência renal.
Não foi observada interação clinicamente significativa do tenoxicam com a furosemida; porém, o tenoxicam
atenua o efeito da hidroclorotiazida na redução da pressão sanguínea. Como ocorre com outros agentes anti-
inflamatórios não esteroides, o tenoxicam pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores alfa-
adrenérgicos e dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Não foram relatadas interações dos
agentes anti-inflamatórios não esteroides e agentes alfaadrenérgicos de ação central, ou de bloqueadores do canal
de cálcio. Não se observaram interações clinicamente relevantes, quando o tenoxicam foi administrado
concomitantemente com atenolol. Durante os estudos clínicos, não foram relatados casos de interação em
pacientes tratados concomitantemente com digitálicos. Portanto, a administração simultânea de tenoxicam e de
digoxina parece não comportar maiores riscos.
Nas doses recomendadas, não se observou interação na administração do tenoxicam com antiácidos, cimetidina,
varfarina e femprocumona. O efeito clínico dos hipoglicemiantes orais (por ex.: glibornurida, glibenclamida e
tolbutamida) não foi modificado pelo tenoxicam. Nada obstante, recomenda-se controlar cuidadosamente
pacientes que estiverem recebendo concomitantemente anticoagulantes, ou hipoglicemiantes orais.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento apresenta um prazo de validade de 24 meses.
Características do medicamento: Antes da reconstituição, tenoxicam apresenta-se como uma massa amarela,
isento de partículas estranhas.
Após reconstituição com a solução diluente que acompanha o produto, o medicamento torna-se uma solução
límpida, amarela isenta de partículas.
Características do diluente: líquido límpido, incolor, isento de partículas.
Após preparo, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia:
Posologia habitual - Para todas as indicações, exceto na dor pós-operatória e gota aguda, recomenda-se 20 mg
uma vez ao dia. Na dor pós-operatória, a dose recomendada é de 40 mg, uma vez ao dia, durante 5 (cinco) dias e,
nas crises agudas de gota, a dose recomendada é de 40 mg uma vez ao dia, durante 2 (dois) dias e, em seguida,
20 mg diários durante os próximos 5(cinco) dias. Quando indicado, o tratamento pode ser iniciado por via
intramuscular, ou intravenosa uma vez ao dia, durante 1 (um) a 2 (dois) dias e continuado por via oral, ou retal.
Em casos de doenças crônicas, o efeito terapêutico do tenoxicam manifesta-se logo após o início do tratamento;
porém, a resposta aumenta progressivamente, no decorrer do tratamento. Em casos de doenças crônicas, nas
quais é necessário o tratamento por longo prazo, doses superiores a 20 mg devem ser evitadas, pois isto
aumentaria a incidência e a intensidade das reações adversas sem um aumento significativo da eficácia. Para
estes pacientes, pode-se tentar reduzir a dose diária de manutenção para 10 mg.
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Instruções posológicas especiais - Em princípio, a posologia anteriormente recomendada, aplica-se também aos
idosos e a pacientes com doença renal, ou hepática (vide “Precauções e Advertências”). Devido à falta de
experimentação clínica, ainda não foi estabelecida a posologia para crianças e adolescentes.
Modo de Uso
Ao conteúdo do frasco-ampola de tenoxicam, deve-se adicionar todo o conteúdo da ampola de diluente (2 mL de
água para injetáveis). A solução obtida deve ser imediatamente utilizada, por via intramuscular, ou intravenosa.
Tenoxicam não é recomendado para administração por infusão.
Com base em estudos clínicos que incluíram um grande número de pacientes, tenoxicam foi geralmente bem
tolerado na dose recomendada. Em geral, as reações adversas relatadas foram brandas e transitórias. Somente em
uma pequena proporção de pacientes, foi necessário interromper o tratamento devido a reações adversas.
A tolerância local do tenoxicam, quando administrado por via parenteral, foi boa.
Foram observadas as seguintes reações adversas:
Reação comum (> 1/100 e < 1/10), maior que 1% e menor que 10%
- Trato gastrintestinal: desconforto gástrico, epigástrico e abdominal, dispepsia, pirose e náusea;
- Sistema nervoso central: vertigem e cefaleia.
Reação incomum (Infrequente)( > 1/1.000 e < 1/100 ), maior que 0,1% e menor 1%
- Trato gastrintestinal: constipação; diarréia; estomatite; gastrite; vômitos; sangramento gastrintestinal;
úlceras; melena.
- Sistema nervoso central: fadiga; distúrbios do sono; perda do apetite; secura na boca; vertigem.
- Pele: prurido; eritema exantema, erupção cutânea (“rash”).
- Trato urinário e sistema renal: aumento de creatinina; edema.
- Tratos hepáticos e biliares: hiperbilirrubinemia [icterícia não-especificada]; atividade enzimática hepática
aumentada [aumento dos níveis de transaminases e da desidrogenase lática (DHL)].
- Sistema cardiovascular: palpitações.
Reação muito rara (< 1/10.000), menor que 0,01%
- Trato gastrintestinal: úlcera gastroduodenal com perfuração; hematêmese.
- Sistema nervoso central: distúrbios visuais.
- Pele: síndrome de Lyell; síndrome de Stevens-Johnson; reação de fotossensibilidade.
- Sangue: anemia; redução de hemoglobina; agranulocitose; leucopenia; trombocitopenia secundária.
- Reações de hipersensibilidade: dispneia; asma; anafilaxia; angioedema.
- Sistema cardiovascular: pressão sanguínea elevada [valor elevado da pressão arterial, sem o diagnóstico de
hipertensão], principalmente em pacientes, com medicação cardiovascular concomitante.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.