Bula do Tensioval para o Profissional

Bula do Tensioval produzido pelo laboratorio Sanval Comércio e Indústria Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Tensioval
Sanval Comércio e Indústria Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO TENSIOVAL PARA O PROFISSIONAL

SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.

Indústria Farmacêutica

R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 56604004 / 56604021 / FAX (11) 5666-8664 - São Paulo -

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Tensioval

Sanval Comércio e Indústria Ltda.

Comprimido revestido de 250 mg

Comprimido revestido de 500 mg

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metildopa

APRESENTAÇÕES

Tensioval comprimido de 250 mg - Embalagens com 20 e 500 comprimidos revestidos.

Tensioval comprimido de 500 mg - Embalagens com 20 e 500 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido de Tensioval 250 mg contém:

metildopa..................................................................................................................................................250mg

excipientes q.s.p.*......................................................................................................................1 comprimido

*celulose microcristalina, croscarmelose sódica, ácido cítrico, edetato dissódico, estearato de magnésio,

povidona, álcool etílico, opadry, dióxido de titânio, corante amarelo tartrazina laca de alumínio e cloreto de

metileno.

Cada comprimido revestido de Tensioval 500 mg contém:

metildopa..................................................................................................................................................500mg

excipientes q.s.p.* ....................................................................................................................1 comprimido

Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza

alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

INFORMAÇÕES TÉCNICA AO PROFISSIONAL DA SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento de hipertensão (leve, moderada ou grave).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A alfa-metildopa vem sendo largamente utilizada e estudada há mais de 50 anos. Estudos, como os de

Gillespie ET al (Circulation,1961), Baylies ET AL (Lancet 1962), Dollery et al (Lancet,1962), e Onesti et

al. (AM .J. Card 1962) comprovaram ao longo dos anos sua eficácia e segurança nos casos de hipertensão

arterial leve - severa. No entanto, nos dias atuais uma de suas melhores indicações é nas desordens

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hipertensivas da gravidez e na hipertensão crônica em pacientes no período gestacional, graças à ampla

experiência obtida quanto à segurança, para a mãe e o feto, de sua utilização nesse período. A hipertensão

durante a gravidez é extremamente comum. Os anti-hipertensivos considerados seguros para uso nesse

período são o labetalol, a alfa-metildopa e a nifedipina. O tratamento da hipertensão arterial de média a

moderada gravidade durante a gravidez pode não reduzir o risco materno ou fetal. Alguns estudos sugerem

uma abordagem medicamentosa apenas quando a hipertensão é severa, para diminuir os riscos maternos e

nesse caso, estudos recentes, como o de Ghanem FA. et al., de 2008, da East Carolina University,

evidenciam que as medicações mais extensivamente usadas com segurança, são a alfametildopa e os beta-

bloqueadores. Há, no entanto, outros estudos, como o estudo Canadense, de 2007, de Von Dadelszen P et al.

que sugerem uma abordagem mais precoce na hipertensão não severa da gravidez, buscando alcançar uma

pressão diastólica entre 80-105 mmHg. Ambos os estudos, no entanto, são unânimes na escolha dos

medicamentos a serem utilizados: a alfa-metildopa, o labetalol e a nifedipina.

Em um estudo da Universidade de Londres, de Khalil A et al., de 2008, com mulheres grávidas, das quais

51 tinham pré-eclâmpsia, 29 hipertensão gestacional e 80, do grupo controle, eram normotensas, dosaram-se

as proteínas anti-angiogênicas e observou-se uma diminuição nos níveis destas últimas nas pacientes com

pré-eclâmpsia sob tratamento para hipertensão, especialmente com alfa-metildopa. Este estudo, portanto,

sugere um possível benefício adicional do uso da alfa-metildopa em pacientes com préeclâmpsia, pois

parece que ela seria capaz de diminuir a produção de um marcador que aumenta a angiogênese na placenta,

o que, em última análise, poderia alterar beneficamente a evolução da doença.

Referências:

1. Clivaz Mariotti L, Saudan P, Landau Cahana R, Pechère-Bertschi A. Hypertension in pregnancy. Rev

Med Suisse. 2007 Sep 12;3(124):2012, 2015-6, 2018 passim;

2. Podymow T, August P. Hypertension in pregnancy- Adv Chronic Kidney Dis. 2007 Apr;14(2):178-90;

3. Ghanem FA, Movahed A. Use of antihypertensive drugs during pregnancy and lactation. Cardiovasc

Ther. 2008 Spring;26(1):38-49;

4. Von Dadelszen P, Menzies J, Gilgoff S, Xie F, Douglas MJ, Sawchuck D, Magee LA. Evidence-based

management for preeclampsia. Front Biosci. 2007 May 1;12:2876-89;

5. Khalil A, Muttukrishna S, Harrington K, Jauniaux E. Effect of antihypertensive therapy with alpha

methyldopa on levels of angiogenic factors in pregnancies with hypertensive disorders.PLoS ONE. 2008 Jul

23;3(7):e2766;

6 Dollery C.T., Harington M. Methyldopa in hyértension clinical and pharmacological studies..The Lancet.

1962;

7. Onesti G., Breast A.N., Novack P., Moyer J.H. Pharmacodynamic Effects and Clinical use of Alpha

Methyldopa in the treatmetn of Essential Hypertension. AM. J. Card 1962 863-867.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Este composto anti-hipertensivo único, metildopa, foi originado de um programa de pesquisa básica voltado

à síntese de antagonistas de transformações bioquímicas de alguns aminoácidos aromáticos em aminas

pressoras.

A metildopa é um inibidor da descarboxilase de aminoácidos aromáticos em animais e seres humanos. O

efeito anti-hipertensivo da metildopa deve-se provavelmente à sua transformação em

alfametilnoradrenalina, que reduz a pressão arterial por estimulação dos receptores inibitórios

alfaadrenérgicos centrais, falsa neurotransmissão e/ou redução da atividade da renina plasmática. A

metildopa demonstrou reduzir a concentração tecidual de serotonina, dopamina, noradrenalina e adrenalina.

Somente a metildopa, o L-isômero da alfametildopa, tem a capacidade de inibir a dopadescarboxilase e de

depletar os tecidos animais de noradrenalina. No homem, a atividade anti-hipertensiva parece ser devida

somente ao L-isômero.

O efeito da metildopa no equilíbrio das aminas adrenérgicas é reversível. No laboratório é relativamente

difícil, com qualquer posologia, evocar a paralisia do controle simpático (isto é, membrana nictitante) como

pode ser feito pela simpatectomia, por meio de agentes bloqueadores ganglionares ou por depleção da ação

de posologias excessivas de reserpina ou guanetidina. Embora o significado dessa observação possa ser

questionado, a experiência clínica indica que ajustes posturais no paciente hipertenso não são tão

gravemente comprometidos pela metildopa como por simpatectomia ou pela utilização de agentes

bloqueadores ganglionares ou guanetidina.

A demonstração laboratorial da farmacologia e da segurança da metildopa é intrigante em razão da estreita

semelhança estrutural com os aminoácidos precursores das aminas responsáveis pela mediação adrenérgica

dos impulsos autonômicos de ocorrência natural. Por exemplo, a DL50 intravenosa aguda é de 1.900 mg/kg

no rato, o que a torna menos tóxica do que a dopa. Por via oral, a toxicidade aguda é de 5.300 a mais de

15.000 mg/kg, dependendo do veículo.

Farmacocinética

A absorção da metildopa demonstra amplas variações individuais. Em dois estudos, sua biodisponibilidade

situou-se na faixa de 8% a 62%.

A metildopa é extensamente metabolizada. Os metabólitos urinários conhecidos são: mono-O-sulfato de

alfametildopa; 3-O-metil-alfametildopa; 3,4-diidroxifenilacetona; alfametildopamina; 3-O-

metilalfametildopamina e seus conjugados.

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Aproximadamente 70% da forma oral do fármaco absorvida é excretada na urina como metildopa e seu

conjugado mono-O-sulfato. A depuração renal é de cerca de 130 mL/min em indivíduos normais e é mais

baixa na presença de insuficiência renal. A meia-vida plasmática da metildopa é de 105 minutos. Após

doses orais, a excreção é essencialmente finalizada em 36 horas.

A metildopa cruza a barreira placentária, aparece no sangue do cordão umbilical e no leite materno.

Farmacodinâmica

A metildopa reduz a pressão arterial tanto na posição deitada quanto na ereta. Normalmente reduz a pressão

arterial na posição deitada de modo muito eficaz e não é freqüente observar hipotensão postural sintomática.

Hipotensões com o exercício e variações diurnas da pressão arterial ocorrem raramente.

A redução máxima da pressão arterial ocorre quatro a seis horas após a administração oral ou intravenosa.

Uma vez atingido um nível de dosagem efetivo, uma resposta uniforme da pressão arterial ocorre em 12 a

24 horas na maioria dos pacientes. Após a descontinuação do medicamento, a pressão arterial geralmente

retorna aos níveis anteriores ao tratamento em 24 a 48 horas.

A metildopa não exerce efeito direto na função cardíaca e geralmente não reduz a taxa de filtração

glomerular, o fluxo sanguíneo renal ou a fração de filtração. O débito cardíaco geralmente se mantém sem

aceleração cardíaca. Em alguns pacientes ocorre redução da frequência cardíaca.

A atividade da renina plasmática normal ou elevada pode diminuir durante o tratamento com a metildopa.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Tensioval (metildopa,) é contraindicado para pacientes:

• Com hepatopatia ativa, tal como, hepatite aguda e cirrose ativa.

• Com hipersensibilidade a qualquer componente do produto (incluindo distúrbios hepáticos associados a

terapia anterior com metildopa) (veja PRECAUÇÕES);

• Em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO).

Este medicamento é contraindicado para o uso em crianças.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Anemia hemolítica adquirida ocorreu raramente em associação com a terapia com a metildopa. Se os

sintomas clínicos indicarem possibilidade de anemia, devem ser feitas determinações da hemoglobina e/ou

do hematócrito. Se houver anemia, deve-se realizar exames laboratoriais adequados para determinar

ocorrência de hemólise. A evidência de anemia hemolítica é indicação para descontinuar o uso do

medicamento. A descontinuação da metildopa isoladamente ou a introdução de corticosteróides geralmente

suscita pronta remissão da anemia. Porém, raramente, essa afecção foi fatal.

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Alguns pacientes em tratamento contínuo com a metildopa desenvolvem teste de Coombs direto positivo.

Conforme relatos de diferentes pesquisadores, a incidência de teste de Coombs positivo oscilou entre 10% e

20%. Raramente ocorre teste de Coombs positivo nos primeiros seis meses de tratamento com a metildopa

e, se não for observado em 12 meses, é improvável que se desenvolva com a administração contínua. Esse

fenômeno também é dependente da dose e sua incidência é mais baixa em pacientes que recebem 1g de

metildopa ou menos por dia. A reversão da positividade do teste de Coombs ocorre em semanas a meses

após a interrupção do medicamento. Se houver necessidade de transfusão, o prévio conhecimento da reação

de Coombs positiva ajudará na avaliação da reação cruzada. Pacientes com teste de Coombs positivo, por

ocasião da reação cruzada, podem apresentar incompatibilidade na reação cruzada secundária. Quando isto

ocorre, deve-se realizar teste de Coombs indireto. Se este for negativo, pode-se realizar a transfusão com

esse sangue, bastando que ele seja compatível na reação cruzada principal. Contudo, se o teste for positivo,

a conveniência da transfusão deve ser determinada por hematologista ou especialista em problemas

transfusionais. Raramente verificou-se leucopenia reversível, com efeito principal nos granulócitos. Ao se

suspender o medicamento, o número de granulócitos retornou prontamente ao normal. Raramente ocorreu

trombocitopenia reversível. Ocorreu ocasionalmente febre nas 3 primeiras semanas de administração da

metildopa. Em alguns casos, essa febre foi associada à eosinofilia ou anormalidades de uma ou mais provas

funcionais hepáticas. Também pode ocorrer icterícia, com ou sem febre, que geralmente se inicia nos

primeiros dois ou três meses de tratamento. Em alguns pacientes, esses achados são compatíveis com os de

colestase. Foram relatados raros casos de necrose hepática fatal. A biópsia do fígado, realizada em vários

pacientes com disfunção hepática, mostrou necrose focal microscópica, compatível com hipersensibilidade a

medicamentos. Durante as primeiras 6 a 12 semanas de tratamento, ou sempre que venha a ocorrer febre

inexplicada, devem ser feitas provas de função hepática, leucometria e contagem diferencial dos glóbulos

sanguíneos. Se ocorrer febre, anormalidades nas provas funcionais hepáticas ou icterícia, deve-se

interromper o tratamento com a metildopa. Quando relacionadas ao uso da metildopa, a temperatura e as

anormalidades da função hepática caracteristicamente retornaram ao normal quando o uso da metildopa foi

interrompido. A metildopa não deve ser reiniciada em tais pacientes. A metildopa deve ser utilizada com

cautela em pacientes com histórico de doenças ou disfunção hepática. Pacientes que estiverem utilizando

metildopa podem requerer doses reduzidas de anestésicos. Se ocorrer hipotensão durante a anestesia, esta,

em geral, poderá ser controlada por vasopressores. Durante o tratamento com a metildopa, os receptores

adrenérgicos continuam sensíveis. A metildopa é removida por diálise, mas, consequentemente, a

hipertensão pode retornar após esse procedimento. Interferências em exames laboratoriais: a metildopa pode

interferir na dosagem de ácido úrico urinário pelo método do fosfotungstato, de creatinina sérica pelo

método do picrato alcalino e de TGO pelo método colorimétrico.

Não há menção de interferência na análise da TGO pelos métodos espectrofotométricos. Uma vez que a

metildopa causa fluorescência em amostras de urina, nos mesmos comprimentos de onda das catecolaminas,

concentrações falsamente elevadas de catecolaminas urinárias podem ser relatadas, o que interferirá no

diagnóstico de feocromocitoma. É importante o reconhecimento desse fenômeno antes que um paciente com

possível feocromocitoma seja submetido à cirurgia. A metildopa não interfere na dosagem do AVM (ácido

vanilmandélico) pelos métodos que convertem o AVM em vanilina. A metildopa não é recomendada para o

tratamento de pacientes com feocromocitoma. Raramente, quando exposta ao ar após a micção, a urina pode

escurecer como resultado da degradação da metildopa ou de seus metabólitos.

Este medicamento contém corante que pode eventualmente causar reações alérgicas

Gravidez e lactação

Categoria de risco B.

Metildopa foi usado sob rigorosa supervisão clínica e obstétrica no tratamento de hipertensão durante a

gravidez. Não houve evidência clínica de que metildopa causasse anormalidades fetais ou afetasse o recém-

nascido. Relatos publicados sobre o uso da metildopa durante todos os trimestres indicam que, se este

medicamento for usado durante a gravidez, as possibilidades de danos fetais parecem remotas. Em estudos

clínicos, o tratamento com metildopa foi associado à melhora na evolução do feto. A maioria das mulheres

nesses estudos estava no 3º trimestre quando o tratamento com a metildopa foi iniciado. A metildopa

atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical. Embora não tenham sido relatados

efeitos teratogênicos evidentes, a possibilidade de dano fetal não pode ser excluída e o uso do medicamento

por mulheres grávidas ou que possam engravidar requer que os benefícios previstos sejam contrapostos aos

possíveis riscos. A metildopa aparece no leite materno; portanto, devem ser tomadas precauções se

metildopa for administrado a mães que estejam amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Uso em idosos

Nos pacientes mais idosos, síncope pode relacionar-se à maior sensibilidade e à vasculopatia aterosclerótica

avançada. Esse tipo de evento pode ser evitado com a administração de doses mais baixas.

Direção de veículos e operação de máquinas

Possíveis efeitos adversos como tontura e aturdimento podem afetar a capacidade de alguns pacientes de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Lítio: quando a metildopa e o lítio são administrados concomitantemente, o paciente deve ser

cuidadosamente monitorado quanto a sintomas de toxicidade por lítio. Outras medicações antihipertensivas:

quando a metildopa é usada em combinação com outros anti-hipertensivos, pode ocorrer potencialização da

ação anti-hipertensiva. Os pacientes deverão ser cuidadosamente acompanhados para detectar reações

adversas ou manifestações incomuns de idiossincrasia medicamentosa. Ferro: vários estudos demonstram

redução da biodisponibilidade da metildopa quando esta é ingerida com sulfato ferroso ou gluconato

ferroso, o que pode afetar adversamente o controle da pressão arterial em pacientes tratados com a

metildopa. Foram relatadas interações com haloperidol.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha a embalagem fechada. Conserve-a em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz

e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem externa.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A metildopa é amplamente excretada pelo rim e os pacientes com insuficiência renal podem responder a

doses menores. Nos pacientes mais idosos, a ocorrência de síncope pode relacionar-se à maior sensibilidade

e à vasculopatia aterosclerótica avançada. Esse tipo de evento pode ser evitado com a administração de

doses mais baixas. A descontinuação de metildopa é seguida pelo retorno da hipertensão (geralmente em 48

horas), que não é complicada por efeito rebote da pressão arterial. O tratamento com metildopa pode ser

iniciado na maioria dos pacientes já em tratamento com outros agentes anti-hipertensivos. Metildopa

também pode ser usado concomitantemente com medicamentos à base de diuréticos tiazídicos/poupadores

de potássio ou com betabloqueadores. Muitos pacientes podem obter controle da pressão com um

comprimido à base de hidroclorotiazida/amilorida e 500 mg de metildopa administrados uma vez ao dia.

Quando se administra a metildopa a pacientes que tomam outros anti-hipertensivos, a dose desses agentes

pode requerer ajuste, a fim de facilitar a transição de tratamento. Se for necessário suspender a(s)

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medicação(ões) anti-hipertensiva(s) anteriores, deve-se retirá-las gradualmente (ver recomendações do

fabricante no caso de descontinuação dessas medicações). Se for acrescentada a um esquema

antihipertensivo, a dose inicial de metildopa deve ser limitada a 500 mg/dia, no máximo, e, quando

necessário, aumentada a intervalos não inferiores a 2 dias.

Adultos

A posologia inicial usual de metildopa é de 250 mg duas ou três vezes ao dia nas primeiras 48 horas. A

seguir, a posologia diária pode ser aumentada ou diminuída, preferivelmente a intervalos não inferiores a 2

dias, até que seja obtida resposta adequada. A posologia diária máxima recomendada é de 3 g. Quando 500

mg de metildopa são associados a 50 mg de hidroclorotiazida, os dois agentes podem ser administrados

juntos uma vez ao dia. Muitos pacientes apresentam sedação durante dois ou três dias no início do

tratamento com metildopa ou quando a dose é aumentada. Nesse último caso, portanto, é conveniente fazer

o aumento na dose da noite.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir, de acordo com as freqüências: muito comuns (>

1/10); comuns (1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras (> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras

(< 1/10.000); desconhecidas (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados).

Metildopa geralmente é bem tolerado; reações adversas significativas não foram freqüentes.

Foram relatadas as seguintes reações adversas:

Sistema Nervoso Central

Comuns: Sedação (geralmente transitória), cefaleia e tontura.

Incomuns: Astenia ou fraqueza, parestesias, distúrbios psíquicos, incluindo pesadelos, redução da acuidade

mental e psicoses ou depressão leves e reversíveis;

Raros: Parkinsonismo, paralisia de Bell, movimentos coreoatetóticos involuntários e sintomas de

isuficiência vascular cerebral (podem ser conseqüentes à redução da pressão arterial).

Desconhecido: Aturdimento.

Cardiovasculares

Comuns: Hipotensão ortostática (reduzir posologia diária), edema (e aumento de peso) geralmente aliviado

pelo uso de um diurético, (Suspenda o uso da metildopa se o edema progredir ou se aparecerem sinais de

insuficiência cardíaca).

Raros: Bradicardia, hipersensibilidade prolongada do seio carotídeo, agravamento da angina.

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Distúrbios gastrintestinais

Comuns: Náuseas, vômito, diarréia, leve secura da boca

Raros: Distensão, prisão de ventre, flatulência, colite, língua dolorida ou "preta", pancreatite, sialoadenite.

Distúrbios hepáticos

Raros: Hepatite, icterícia e testes de função hepática anormais.

Distúrbios hematológicos

Comuns: Teste de Coombs positivo.

Raros: Anemia hemolítica, depressão da medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia,

eosinofilia, testes positivos para anticorpo antinuclear, células LE e fator reumatóide.

Desconhecidas: Eosinofilia.

Alérgicos

Comuns: Febre de origem medicamentosa.

Raros: Síndrome semelhante ao lupo, miocardite e pericardite.

Dermatológicos

Raros: Erupções cutâneas, como eczema ou erupção liquenóide, e necrólise epidérmica tóxica.

Outros

Comuns: Congestão nasal, impotência, diminuição da libido.

Raros: Elevação do nitrogênio ureico no sangue, aumento de volume da mama, ginecomastia, lactação,

amenorreia, artralgia leve com ou sem edema articular e mialgia.

Muito raro: Hiperprolactinemia

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal." (incluindo no espaço o endereço eletrônico atualizado do

NOTIVISA).

10. SUPERDOSE

A superdose aguda pode proporcionar hipotensão aguda e outras respostas atribuíveis ao cérebro e à

disfunção gastrintestinal (sedação excessiva, fraqueza, bradicardia, tontura, aturdimento, prisão de ventre,

distensão, flatulência, diarréia, náuseas, vômito).

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No caso de superdosagem, devem ser empregadas medidas de suporte e sintomáticas. Se a ingestão for

recente, lavagem gástrica ou êmese podem reduzir a absorção. Se a ingestão foi há mais tempo, podem ser

feitas infusões para ajudar a promover a excreção urinária. Além disso, devem ser monitorizados com

especial atenção: freqüência e débito cardíacos, volume sanguíneo, balanço eletrolítico, íleo paralítico,

função urinária e atividade cerebral.

Podem ser indicadas aminas simpatomiméticas (por exemplo: levarterenol, adrenalina, bitartarato de

metaraminol). A metildopa é dialisável.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800722 6001, se você precisar de mais

orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.