Bula do Teolong produzido pelo laboratorio Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
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TEOLONG®
teofilina anidra
ABBOTT LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA.
Cápsulas
100 mg e 200 mg
,
BU 04_TEOLONG_Bula_Profissional
1
MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
(teofilina anidra) cápsulas com microgrânulos de liberação prolongada:
100 mg: embalagem com 30 cápsulas.
200 mg: embalagem com 30 cápsulas.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 16 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de TEOLONG®
100 mg contém:
teofilina (eq a 100,00 mg de teofilina anidra)................................................102,56 mg
Excipientes: amido, goma laca, sacarose e talco.
200 mg contém:
Teofilina (equivalente a 200,00 mg de teofilina anidra)...............................205,12 mg
III) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
TEOLONG®
é destinado ao tratamento e prevenção de broncoespasmo devido à asma e doença
obstrutiva crônica de vias aéreas.
não é indicado para o tratamento da crise de asma ou broncoespasmo agudo.
A Teofilina não deve ser utilizada como fármaco de primeira escolha no tratamento de asma em
crianças.
Dados de eficácia
Um estudo avaliou a importância da teofilina na melhora dos sintomas de inflamação das vias
aéreas em pacientes com asma leve. Cinquenta e seis pacientes com asma leve foram randomizados
em um grupo de tratamento (n=41) com teofilina, com dose diária de 4 a 6 mg/kg por 16 semanas e
um grupo controle (n=15) sem outras medicações, exceto uso de beta-2 agonista se necessário.
Foram avaliados os linfócitos T periféricos CD3+, CD4+ e CD8+ e a função pulmonar. O estudo
evidenciou diferenças significativas nos linfócitos CD4+ e CD8 + após a teofilina e comparados ao
grupo controle (p< 0,005). Além disso, a teofilina melhorou significantemente os escores de
sintomas clínicos (p< 0,005) e o número de crises de asma. Os autores concluiram que baixas doses
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de teofilina oral podem melhorar significantemente a inflamação da via aérea em pacientes com
asma leve.
Um estudo de meta-análise de estudos randomizados, placebo controlados, avaliou a eficácia de
teofilina oral em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica estável (DPOC), e a análise
funcional incluiu os valores de VEF1 e CVF pré e pós-teofilina. Um total de 18 estudos foram
incluídos nesta meta-análise. A diferença significativa com intervalo de confiança 95% (95% IC)
superior ao placebo para VEF1 e CVF foram 0,108L (0,0053-0,163) e 0,186(0,036-0,336),
respectivamente, e o VEF1 e CVF melhoraram 0,096L (0,044-0,147) e 0.242L (0,11-0,374),
respectivamente. Os autores concluíram que a teofilina oral melhora ambos o VEF1 e CVF de
pacientes com DPOC estável.
Referências Bibliográficas
Huang SD, Yang J, Zhang SY, Tian LQ, Pan QH, et al. “Clinical efficacy of low dose oral
theophyline for treating mild asthma”: Nan Fang Yi Da Xue Bao. 2006; 26(3): 325-7.
Monfino NA, Zang P, et al. “A meta-analysis on efficacy of oral theophiline in patients with stable
COPD”: Int J Crohn Obstruct Pulmon Dis. 2006; 1(3): 261-6.
A teofilina é um broncodilatador, estruturalmente classificado como uma metilxantina (derivados
de purina). Seu amplo espectro farmacêutico inclui:
Efeitos no sistema respiratório:
Relaxamento do músculo liso dos brônquios e dos vasos sanguíneos pulmonares;
Melhora do clearance mucociliar;
Inibição da liberação de mediadores de mastócitos e de outras células inflamatórias;
Redução da gravidade da broncoconstrição;
Redução da gravidade das reações asmáticas agudas e tardias;
Aumento da contratilidade do diafragma.
Efeitos extrapulmonares:
Diminuição da sensação da dispnéia;
Dilatação de vasos sangüíneos;
Relaxamento do músculo liso (exemplo: vesícula biliar e trato gastrintestinal);
Inibição da contratilidade uterina;
Inotropismo e cronotropismo cardíaco positivo;
Estimulação do músculo esquelético;
Aumento do débito urinário;
Estimulação de glândulas endócrinas e exócrinas (exemplo: aumenta a secreção de ácido
clorídrico no estômago, aumenta a liberação de catecolaminas pela glândula adrenal).
O mecanismo de ação da teofilina não é totalmente conhecido ainda. A inibição da fosfodiesterase
e a elevação do AMP-c intracelular podem ser significantes apenas em concentrações acima do
limite superior da faixa terapêutica. Outros mecanismos que foram postulados incluem o
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antagonismo do receptor da adenosina, o antagonismo da prostaglandina e a translocação do cálcio
intracelular. Entretanto, esses efeitos também só ocorrem com doses mais altas de teofilina.
Farmacocinética
A teofilina é completamente absorvida após administração oral. A administração juntamente com
alimentos pode interferir na taxa de absorção (atraso ou aceleração) ou liberação inesperada de alta
quantidade do fármaco (“dose-dumping”) e na biodisponibilidade relativa da dosagem na forma de
liberação prolongada.
A ação broncodilatadora da teofilina se correlaciona com a sua concentração no plasma. Os efeitos
terapêuticos ótimos na presença de um risco calculável de efeitos colaterais são obtidos com níveis
plasmáticos de 8-20 mcg/mL.
Aproximadamente 60% da teofilina no plasma é ligada a proteínas na faixa terapêutica efetiva
(aproximadamente 40% nos neonatos e nos adultos com cirrose do fígado). A droga se distribui da
corrente sangüínea para todos os compartimentos do organismo, com exceção do tecido adiposo. A
teofilina é eliminada por biotransformação hepática e excreção renal. Adultos excretam cerca de 7 a
13% da dose intacta na urina. A teofilina é principalmente excretada pelos rins na população
pediátrica. Neonatos excretam cerca de 50% da droga inalterada e parcelas substanciais na forma
de cafeína.
Concentração plasmática efetiva: 5-12 µg/mL (não exceder 20 µg/mL).
Os metabólitos principais são o 1,3-dimetil ácido úrico (aproximadamente 40%), 3-metilxantina
(aproximadamente 36%) e 1-metil ácido úrico (aproximadamente 17%). Destes, o 3-metilxantina é
farmacologicamente ativo, mas em menor proporção do que a teofilina. O metabolismo de primeira
passagem hepática da teofilina difere substancialmente entre os indivíduos, resultando em grandes
variações interindividuais de clearance, concentrações séricas e meias-vidas de eliminação.
Os principais fatores que influenciam o clearance da teofilina são: idade; peso corpóreo; dieta;
tabagismo (o metabolismo da teofilina é mais rápido em fumantes); uso de medicações específicas
(Ver Interações); doenças e/ou alterações funcionais do coração, pulmões ou fígado; infecções
virais.
Disfunções renais podem resultar no acúmulo de metabólitos de teofilina, alguns dos quais são
farmacologicamente ativos. O clearance também é reduzido na presença de estresse físico e
hipotireoidismo grave, e é aumentado na presença de psoríase grave.
A taxa de eliminação é inicialmente dependente da concentração, mas ocorre um efeito de
saturação em concentrações séricas na faixa terapêutica superior. Desse modo, pequenos aumentos
na dose resultam em um aumento desproporcional nos níveis da teofilina.
A meia-vida da teofilina no plasma é também sujeita à grande variação. É de sete a nove horas em
pacientes adultos asmáticos, não-fumantes, saudáveis, sem nenhuma outra doença intercorrente,
quatro a cinco horas nos fumantes, três a cinco horas nas crianças e pode ser de mais de 24 horas
em bebês prematuros e em pacientes com doença pulmonar, insuficiência cardíaca ou doença de
fígado.
Dados pré-clinicos
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A teofilina é embriotóxica e teratogênica, e mostra efeitos sobre a fertilidade masculina e feminina
em animais, dependendo da dose.
Em coelhos, os efeitos teratogênicos ocorrem com 5 vezes a concentração plasmática terapêutica
alvo para humanos.
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é contraindicado a pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à teofilina
ou à qualquer componente da fórmula do produto.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentaram infarto do
miocárdio recente e pacientes com taquiarritmia aguda.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
TEOLONG®
deve ser administrado com cautela e somente se necessário nos seguintes casos:
Angina instável
Pacientes com risco de taquiarritmia
Hipertensão grave
Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica
Hipertireoidismo
Histórico de epilepsia
Úlcera gástrica e/ou úlcera duodenal
Porfiria
deve ser administrado com cautela em pacientes com prejuízo da função hepática ou
renal.
O uso da teofilina em pessoas idosas, pacientes com múltiplas patologias que estão gravemente
enfermos e/ou que estejam sob cuidado intensivo, é associado a um risco mais elevado de
toxicidade. A monitoração terapêutica da droga deve, portanto, ser executada.
No caso de um efeito insuficiente da dose recomendada e no caso de eventos adversos, a
concentração plasmática de teofilina deve ser monitorada.
Doença febril aguda
Febre diminui a depuração da teofilina. Pode ser necessário reduzir a dose para evitar a intoxicação.
Uso na gravidez
A segurança de teofilina, que cruza a barreira placentária, ainda não foi estabelecida, devido a não
existência de estudos bem controlados e adequados em mulheres grávidas.
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não deve ser utilizado durante a gravidez, principalmente durante o primeiro
trimestre, e só deve ser administrado às gestantes se estritamente necessário.
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Durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez, a teofilina não deve ser administrada a menos
que os benefícios compensem claramente os riscos, pois a droga pode produzir efeitos
simpatomiméticos no feto.
A ligação a proteínas no plasma e o clearance da teofilina podem diminuir enquanto a gravidez
progride; consequentemente, a redução da dose pode ser necessária a fim de evitar efeitos adversos.
O tratamento com teofilina no fim da gravidez pode inibir a contratilidade uterina. Neonatos
expostos no período pré-natal necessitam ser monitorados com atenção a sinais de efeitos induzidos
pela teofilina.
Período de amamentação: a teofilina é excretada no leite materno. Portanto, neonatos e lactentes
de mães que estão em tratamento com teofilina devem ser monitorados com atenção a sinais de
efeitos induzidos pela teofilina (as concentrações terapêuticas séricas podem ser produzidas na
criança).
A amamentação deve idealmente ocorrer imediatamente antes de uma dose da droga. As mães que
requerem doses terapêuticas elevadas devem interromper a amamentação.
Fertilidade
Não existem dados clínicos sobre fertilidade em seres humanos. Os dados não clínicos sobre a
teofilina revelam efeitos adversos sobre a fertilidade do homem e da mulher.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Categoria de Risco: C
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Mesmo quando administrada como prescrita, a teofilina pode afetar as habilidades do indivíduo
para dirigir veículos, operar maquinários ou trabalhar de maneira segura sob circunstâncias
perigosas.
Isto se aplica particularmente quando o medicamento é tomado juntamente com álcool ou outras
drogas que podem afetar habilidades motoras.
Interações com outras xantinas, betasimpatomiméticos, cafeína e substâncias similares têm sido
relatadas.
A teofilina pode ter seu tempo de meia-vida mais curto e/ou a biodisponibilidade e eficácia
diminuídas em fumantes e quando administrada com pentobarbital, a dose de teofilina pode
precisar de um aumento.
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Fármaco Tipo de interação Efeito*
álcool Uma única dose grande de
álcool (3mL/kg de uísque)
diminui o clearance da teofilina
por até 24 horas.
Aumento de 30 %
alopurinol Diminuição do clearance da
teofilina em dose de alopurinol
maior ou igual a 600 mg/dia.
Aumento de 25%
aminoglutetimida Aumento do clearance da
teofilina por indução da
atividade da enzima
microssomal.
Diminuição de 25%
barbitúricos (especialmente
pentobarbital)
Biodisponibilidade diminuída
e/ou meia-vida mais curta.
Diminuição da eficácia da
teofilina
carbamazepina Similar a aminoglutetimida Diminuição de 30%
cimetidina++
Diminuição do clearance da
teofilina por diminuição do
citocromo P450 1 A 2
Aumento de 70%
ciprofloxacino** Similar a cimetidina Aumento de 40%
claritromicina Similar a eritromicina Aumento de 25%
diazepam Benzodiazepínicos aumentam a
concentração no SNC de
adenosina, um potente
depressor do SNC, enquanto a
teofilina bloqueia os receptores
de adenosina.
Doses maiores de diazepam
podem ser necessárias para
produzir os níveis desejáveis
de sedação. A descontinuação
da teofilina sem redução da
dose de diazepam pode
resultar em depressão
respiratória
digoxina Digoxina pode diminuir os
níveis séricos da teofilina.
Diminuição de~27,5%
diltiazem e outros
bloqueadores de canais de
cálcio
Pode diminuir o clearance da
teofilina e elevar os níveis da
teofilina no plasma.
--
dissulfiram Diminuição do clearance da
teofilina por inibição da
hidroxilação e da demetilação
Aumento de 50%
diuréticos Aumento da atividade diurética --
enoxacino** Similar a cimetidina Aumento de 300%
eritromicina O metabólito da eritromicina
por inibição do citocromo P450
3A3.
Aumento de 35%. As
concentrações séricas de
eritromicina, no steady state,
diminuem a uma quantidade
similar.
contraceptivos orais
contendo estrogênio
Contraceptivos orais contendo
estrogênio diminuem o
clearance da teofilina de modo
dose-dependente. O efeito da
Aumento de 30%
7
progesterona no clearance da
teofilina é desconhecido.
fluvoxamina Similar a cimetidina Similar a cimetidina.
formoterol Interação não competitiva Efeitos eosinopênicos e
hipocalêmicos podem ocorrer.
halotano O halotano sensibiliza o
miocárdio a catecolaminas,
teofilina aumenta a liberação
de catecolaminas endógenas.
Risco aumentado de arritmias
ventriculares.
imipenem Pode diminuir o clearance da
teofilina e elevar os níveis de
vacina contra Influenza Pode diminuir o clearance da
isoniazida Pode diminuir o clearance da
Interferon alfa-A
recombinante humano
Diminui o clearance da
Aumento de 100%
isoproterenol (IV) Aumenta o clearance da
Diminuição de 20%
lítio A teofilina aumenta o
clearance renal do lítio
A dose de lítio necessária para
se obter uma concentração
sérica terapêutica aumentou
em média 60%.
macrolídeos (josamicina,
espiramicina)
metotrexato (MTX) Diminui o clearance da
teofilina.
Aumento de 20% após uma
baixa dose de MTX. Altas
doses de MTX podem ter um
efeito maior.
mexiletina Similar ao dissulfiram Aumento de 80%
moricizina Aumento do clearance da
pentoxifilina Diminuição do clearance da
fenobarbital Similar a aminoglutetimida Diminuição de 25% após duas
semanas utilizando o
fenobarbital simultaneamente.
fenitoína A fenitoína aumenta o
clearance da teofilina por
aumentar a atividade da enzima
microssomal. A teofilina
diminui a absorção da fenitoína
As concentrações de teofilina
e fenitoína séricas diminuem
cerca de 40%.
8
primidona Diminuição da
biodisponibilidade e/ou meia-
vida mais curta
propafenona Diminuição do clearance da
teofilina e interação
farmacológica
Aumento de 40%. O efeito
beta-2 bloqueador pode
diminuir a eficácia da
propranolol+
Similar à cimetidina e
interação farmacológica
Aumento de 100%. O efeito
rifampicina Aumento do clearance da
teofilina por aumentar a
atividade do citocromo P450
1A2 e 3A3
Diminuição de 20-40%
sulfimpirazona Aumento do clearance da
teofilina por aumento na
demetilação e hidroxilação.
Diminuição do clearance renal
de teofilina.
tacrina Similar a cimetidina, aumenta
também o clearance renal da
Aumento de 90%
tiabendazol Diminuição do clearance da
Aumento de 190%
ticlopidina Diminuição do clearance da
Aumento de 60%
troleandomicina Similar a eritromicina Aumento de 33-100%
dependendo da dose de
troleandomicina
verapamil Similar ao dissulfiram Aumento de 20%
zileuton Aumento da Cmax e meia-vida
da teofilina
Aumento de 73% e 24%,
respectivamente.
* Efeito médio na concentração de teofilina no steady state ou outro efeito clínico por interações
farmacológicas. Os pacientes podem apresentar mudanças maiores na concentração sérica de
teofilina do que o valor listado.
** Outras quinolonas (exemplo: pefloxacin, ácido pipemídico) podem também potencializar os
efeitos dos medicamentos que contém teofilina.
+ O uso concomitante com teofilina pode enfraquecer os efeitos de outros beta-bloqueadores.
++ Há também relatos de toxicidade por teofilina quando administrada concomitantemente com
ranitidina.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC) e proteger da luz e umidade.
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, se armazenado nas condições indicadas, se manterá próprio para consumo pelo prazo
de validade de 36 meses.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
100 mg possui cápsula, de corpo incolor e tampa verde transparente contendo
microgrânulos de cor branco-amarelado.
200 mg possui cápsula, de corpo e tampa incolor e transparente contendo
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
As doses de teofilina devem ser ajustadas com base na eficácia e tolerabilidade individual.
Idealmente, a dose deve ser ajustada após a determinação da concentração de teofilina no plasma
(Faixa alvo: 8-20 mcg/mL).
O monitoramento dos níveis de teofilina é indicado particularmente na ocorrência de eventos
adversos ou resposta inadequada.
Quando a dose inicial estiver sendo determinada, toda pré-medicação com teofilina ou compostos
de teofilina devem ser levados em consideração, devido à necessidade de redução de dose.
A dose deve ser calculada com base no peso corpóreo ideal, pois a teofilina não se distribui no
tecido adiposo.
A eliminação da teofilina é comumente reduzida em pacientes com insuficiência cardíaca,
insuficiência renal, hipoxemia grave, função hepática comprometida, pneumonia, infecção viral
(especialmente influenza), em idosos e em pacientes em uso de certas drogas (ver interações).
Portanto, esses pacientes requerem doses mais baixas e é necessário cautela quando a dose for
aumentada.
Existem também relatos de redução do clearance de teofilina depois de tuberculose e vacinação
contra influenza e uma redução na dose pode ser necessária em tais casos.
As doses devem ser espaçadas a intervalos regulares durante um período de 24 horas.
As cápsulas devem ser engolidas inteiras com bastante líquido após as refeições, mas podem ser
abertas, se necessário, e o conteúdo deve ser engolido sem mastigar.
A dose diária de manutenção de teofilina para adultos e crianças a partir de 16 anos é de 11-13
mg/kg de peso corpóreo.
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Fumantes precisam de uma dose relativamente maior de teofilina do que adultos não fumantes
devido ao clearance aumentado. Deve-se ter cautela quando a dose for ajustada em ex-fumantes
recentes devido à elevação dos níveis de teofilina.
Por contraste, a eliminação de teofilina é reduzida em pacientes idosos (acima de 60 anos de idade).
O tempo total de liberação do medicamento são 5 horas. A dose liberada por unidade de tempo é:
- Após 1 hora - 13% a 38%;
- Após 2 horas - 25% a 50%;
- Após 3 horas e meia - 37% a 65%;
- Após 5 horas – não menos que 85%.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Reações adversas podem ser agravadas em pacientes com hipersensibilidade individual ou por
superdose (concentração de teofilina no plasma acima de 20 mcg/mL).
Os seguintes efeitos colaterais são associados ao tratamento com drogas que contenham a teofilina:
Alterações do sistema imune: reações de hipersensibilidade
Alterações metabólicas e nutricionais: hipocalemia: hiperglicemia, hiperuricemia, desequilibrio
eletrolítico.
Alterações psiquiátricas: agitação, inquietação, irritabilidade, nervosismo.
Alterações do sistema nervoso: cefaleia, insônia, tremores, convulsões.
Alterações cardíacas: aumento da frequência cardíaca, frequência cardíaca irregular, palpitação,
arritmia, arritmia ventricular, taquicardia, taquicardia sinusal, taquicardia supraventricular,
taquicardia atrial e flutter atrial, extra-sístoles ventriculares, fibrilação atrial ou flutter atrial.
Alterações vasculares: hipotensão, choque.
Alterações gastrointestinais: náusea e vômito, diarréia, outras desordens gastrointestinais
incluindo sangramento gastrintestinal, dor abdominal, hematêmese.
A doença do refluxo gastroesofágico existente pode ser agravada durante a noite devido ao
relaxamento do esfíncter esofágico. A aspiração pode provocar asma noturna.
Alterações músculo-esqueléticas e de tecido conectivo: rabdomiólise.
Alterações renais e urinárias: aumento do débito urinário, falência renal aguda.
Exames laboratoriais: aumento dos níveis sanguíneos de cálcio e creatinina, diminuição da
pressão arterial, equilíbrio ácido-básico anormal.
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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.