Bula do Tevacarbo produzido pelo laboratorio Teva Farmacêutica Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
TEVACARBO®
(carboplatina)
Teva Farmacêutica Ltda.
Solução injetável
10 mg/mL
TEVA FARMACÊUTICA LTDA. - BRASIL.
carboplatina
APRESENTAÇÕES
Solução injetável 10 mg/mL.
(carboplatina) é apresentado em embalagem contendo 01 frasco-ampola com 5 mL – 100 mg
(carboplatina) é apresentado em embalagem contendo 01 frasco-ampola com 15 mL – 150 mg
(carboplatina) é apresentado em embalagem contendo 01 frasco-ampola com 45 mL – 450 mg
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO
Composição
Cada mL de TEVACARBO®
(carboplatina) contém:
carboplatina........................................................ 10 mg
Excipientes: manitol, água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A carboplatina, princípio ativo de TEVACARBO®
solução injetável, faz parte da segunda geração de derivados da cisplatina que mostram
atividade antineoplásica contra uma série de malignidades.
TEVACARBO®
(carboplatina) solução injetável está indicado no tratamento de estados avançados do carcinoma de ovário de origem
epitelial (incluindo tratamentos de segunda linha e paliativo em pacientes que já tenham recebido medicamentos contendo cisplatina). Está
também indicado no tratamento do carcinoma de pequenas células de pulmão, nos carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço e nos
carcinomas de cérvice uterina.
Oitenta e oito pacientes com câncer epitelial de ovário fase IIB -III foram randomizados para receber em primeira linha cisplatina como único
agente (100 mg/m2
) mensal ou carboplatina (400 mg/m2
) mensal de até 5 ciclos. Crossover para o análogo inverso ocorreu com a progressão
ou a falta de resposta. O número mediano de episódios de vômitos por ciclo com cisplatina foi 16 e com carboplatina 2 (p < 0,001). No braço
cisplatina 27/40 (67,5%) desenvolveram toxicidade renal leve, 9/ 40 (22,5%) neurotoxicidade OMS grau 1 e 18/ 40 (45%) evidência de
ototoxicidade em audiometria. No braço carboplatina não foi observada neuro ou ototoxicidade e 1/40 (2,5%) desenvolveram toxicidade renal
OMS grau 1. Mielossupressão e anemia foram mais comuns com carboplatina, mas apenas um episódio de trombocitopenia grau IV foi visto
com a primeira linha de carboplatina.
A taxa de resposta clínica (CR + PR) para a cisplatina foi de 19 /40 e para carboplatina 27/40. A sobrevida atuarial para o grupo cisplatina em
24 meses foi de 50% e para o grupo de carboplatina 58%, sem diferença significativa. Carboplatina parece ser menos tóxica do que a
cisplatina, com taxas de sobrevida e resposta semelhantes ¹.
Meta-análise de 17 ensaios clínicos randomizados, compreendendo 4.920 pacientes, que comparam regimes à base de platina como
tratamento de primeira linha para carcinoma de pequenas células de pulmão mostrou que regimes a base de platina foram associados com
uma sobrevivência ligeiramente superior em um ano (RR = 1,08, IC de 95 % 1,01-1,16, p = 0,03), melhor resposta parcial (RR = CI 1,11, 95
% 1,02-1,21, p = 0,02) e com um maior risco de anemia, náuseas e neurotoxicidade. Regimes baseados em cisplatina melhoraram a sobrevida
em 1 ano (RR = 1,16, 95% CI 1,06-1,27, p = 0,001), resposta completa (RR = 2,29, 95% CI 1,08-4,88, p = 0,03) e resposta parcial (RR =
1,19, IC de 95% 1,07-1,32, p = 0,002), com um aumento do risco de anemia, neutropenia, neurotoxicidade e náuseas. Por outro lado, os
regimes baseados em carboplatina não aumentaram a taxa de sobrevivência em 1 ano (RR = 0,95, 95% CI 0,85-1,07, p = 0,43). Houve
diferença estatisticamente significativa entre o efeito da cisplatina em comparação com carboplatina (p = 0,05) ².
Quinze pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço recorrente, previamente tratados com quimioterapia de indução (Cisplatina e 5-FU),
seguido por quimio e radioterapia foram tratados com carboplatina AUC 5 e paclitaxel 175 mg/m2
por via intravenosa a cada 3 semanas.
Todos os pacientes foram avaliados quanto à resposta e toxicidade. Após três ciclos de quimioterapia, observou-se uma resposta completa
(6,6%) e 7 respostas parciais (46,6%), com uma taxa de resposta geral de 53,2% (IC 95 % 26,6-78,7 %). Doença estável foi observada em 2
pacientes (13,3%) e doença progressiva foi observada em cinco pacientes (33,3 %). A toxicidade foi leve: foi registrado um caso de
toxicidade G3 (neutropenia) e nenhum efeito colateral G4. Os autores concluem que a combinação de carboplatina e paclitaxel foi bem
tolerada e pode ser administrada com segurança a pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço recorrente como tratamento de segunda linha
³.
Referências:
1. Adams M et al. A Comparison of the Toxicity and Efficacy of Cisplatin and Carboplatin in Advanced Ovarian Cancer. Acta Oncologica
1989, Vol. 28, No. 1 , Pages 57-60.
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2. Rajeswaran A et al. Efficacy and side effects of cisplatin- and carboplatin-based doublet chemotherapeutic regimens versus non-platinum-
based doublet chemotherapeutic regimens as first line treatment of metastatic non-small cell lung carcinoma: A systematic review of
randomized controlled trials. Lung Cancer 2008, 59(1):1-11.
3. Ferrari D et al. Safety and efficacy of the combination carboplatin and paclitaxel in patients (pts) with recurrent head and neck squamous
cell carcinoma (HNSCC). Journal of Clinical Oncology, 2006 ASCO Annual Meeting Proceedings (Post-Meeting Edition). Vol 24, No 18S
(June 20 Supplement), 2006: 15534.
Propriedades Farmacodinâmicas
Grupo farmacodinâmico: a carboplatina é um agente antineoplásico composto de platina.
Mecanismo de ação: a carboplatina se liga ao DNA através de ligações cruzadas nas duas cadeias, alterando a configuração da hélice e
inibindo sua síntese. O efeito é provavelmente independente do ciclo.
Propriedades farmacodinâmicas: a carboplatina é um composto de platina, cis-diamina (1,1-ciclobutanodicarboxil) platina, com efeito
antineoplásico. As propriedades bioquímicas são similares às da cisplatina.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: Após dose única por via intravenosa, sob infusão por 60 minutos, a concentração plasmática de platina total e platina livre (ultra
filtrada) apresenta redução bifásica conforme cinética de primeira ordem. A meia-vida inicial da platina livre é da ordem de magnitude de 1 a
2 horas e a meia-vida final é de 3 a 6 horas. A platina total tem a mesma meia-vida inicial, enquanto que a meia-vida final é mais baixa
(aproximadamente 24 horas). Uma relação aproximadamente linear entre a dose (na área de 300 – 500 mg/m2
) e a AUC plasmática de platina
total e livre é atingida. Repetidas doses de carboplatina durante 4 dias consecutivos não causam acúmulos de platina no plasma. Após 24
horas da administração da dose, 85% da platina plasmática está ligada a proteínas.
Distribuição: o volume de distribuição para carboplatina é de 16 litros.
Eliminação: a carboplatina é excretada principalmente através da urina, na qual 30% da dose é secretada inalterada. Em pacientes com
clearance de creatinina de 60 mL/min ou mais, 65% e 70% da dose é recuperada após 12 e 24 horas respectivamente. O clearance total da
carboplatina é de 4,4 litros/hora.
Dados de segurança pré-clínicos
A DL50 da carboplatina intravenosa é de 150 e 61 mg/kg para camundongos e ratos respectivamente e acima de 31,1 mg/kg para cães. Os
principais órgãos atingidos após administração única foram sistema hematolinfopoiético, rins e trato gastrintestinal. Efeitos tóxicos após
repetidas doses foram investigados em camundongos, ratos e cães. Os principais órgãos atingidos foram sistema hematolinfopoiético, trato
gastrintestinal, rins, fígado e órgãos reprodutivos de ambos machos e fêmeas.
O tratamento de ratos, machos e fêmeas, com carboplatina intravenosa antes do acasalamento e até a implantação, causou aumento da
letalidade fetal e diminuição de fetos vivos. O tratamento de ratas grávidas com carboplatina intravenosa durante a organogenese (dias 7 – 17)
causou retardo no desenvolvimento e crescimento fetal e crescimento pós-natal lento. O tratamento sem interrupção de ratas a partir do 17º
dia de gravidez, passando pelo período de amamentação, até o desmame, não causou qualquer efeito no nascimento, na viabilidade ou no
desenvolvimento da prole.
Carboplatina apresentou-se genotóxica na maioria dos testes in vitro e in vivo que foram conduzidos.
Estudos de toxicidade demonstraram que o extravasamento da injeção causa necrose tissular.
A administração de TEVACARBO®
(carboplatina) está contraindicada a pacientes com insuficiência renal grave, mielodepressão grave e/ou
na presença de sangramento volumoso. Está também contraindicada a pacientes com hipersensibilidade à carboplatina ou a outros compostos
contendo platina (por exemplo, cisplatina) e a pacientes grávidas ou que estejam amamentando.
Gerais
TEVACRBO®
(carboplatina) deve apenas ser administrado sob constante supervisão de médicos experientes em terapia citotóxica.
Monitoração cuidadosa da toxicidade é mandatória, particularmente no caso de administração de altas doses.
A carboplatina é um fármaco altamente tóxico, com estreito índice terapêutico e é improvável que ocorra efeito terapêutico sem alguma
evidência de toxicidade.
Função da Medula Óssea
A supressão da medula óssea (leucopenia, neutropenia e trombocitopenia) é dose-dependente e é a toxicidade dose-limitante da carboplatina.
Contagens de células sanguíneas periféricas devem ser realizadas em intervalos frequentes (por exemplo semanalmente) em pacientes que
estão recebendo carboplatina. Embora na dose recomendada a toxicidade hematológica da carboplatina seja moderada e reversível,
mielossupressão grave (especialmente trombocitopenia) pode ocorrer em pacientes com insuficiência renal e em pacientes que estejam
concomitantemente recebendo ou que receberam medicamentos mielosupressores ou terapia radioativa. O critério de ajuste de dose para
pacientes que apresentam mielosupressão após uma dose de carboplatina está descrito no item 8. Posologia e Modo de usar. O nadir (efeito
deteriorante máximo) para as plaquetas verifica-se, em geral, entre os dias 14 e 21 após o tratamento inicial e, para os leucócitos, entre os dias
14 e 28. As contagens mínimas devem ser de 50.000/mm3
para as plaquetas e de 2.000/mm3
para os leucócitos. No caso de contagens
inferiores, deve-se suspender a terapia até que haja recuperação completa, o que ocorre normalmente em 5 a 6 semanas. Nos casos mais
graves, pode ser necessária uma transfusão sanguínea de apoio, uma vez que a anemia é cumulativa. Como alternativa para redução da dose, a
administração da dose terapêutica total pode ser atrasada até a recuperação das contagens de neutrófilos e plaquetas (valores maiores ou
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iguais a 2.000/mm3
e 100.000/mm3
, respectivamente). O tratamento da toxicidade hematológica grave pode requerer cuidados de suporte,
agentes anti-infecciosos para infecções complicadas, transfusões de produtos sanguíneos, resgate com medula óssea autóloga, transplante de
células-tronco periféricas e fatores estimulantes de colônia.
Função Renal
A carboplatina é excretada principalmente na urina e a função renal deve ser monitorada em pacientes que estejam recebendo este
medicamento. O clearance de creatinina parece ser a medida mais sensível para a função renal em pacientes que estão recebendo este
medicamento. O critério de ajuste de dose para pacientes que apresentam função renal prejudicada está descrito no item “Posologia”.
Diferentemente da cisplatina, a hidratação pré e pós tratamento não são necessárias com a carboplatina, que é um fármaco que possui um
potencial de nefrotoxicidade baixo, entretanto, a terapia prévia com cisplatina ou administração concomitante com outros fármacos
nefrotóxicos (exemplo: antibióticos aminoglicosídeos) podem aumentar o risco de nefrotoxicidade (vide item 6. Interações Medicamentosas).
Sistema Nervoso Central / Funções Auditivas
Devem ser realizadas regularmente monitorações e avaliações neurológicas antes e após o tratamento, particularmente em pacientes
previamente tratados com cisplatina e em pacientes com mais de 65 anos de idade.
A toxicidade neurológica periférica é geralmente rara e branda. A carboplatina pode causar ototoxicidade cumulativa e a frequência e
gravidade dos distúrbios auditivos aumenta nos esquemas posológicos com altas doses ou doses repetidas, ou no caso de tratamento prévio
com cisplatina (também ototóxica). Audiogramas devem ser realizados antes do início da terapia e durante o tratamento ou quando houver
sintomas auditivos. A deterioração clinicamente importante da função auditiva pode requerer modificações da dose ou descontinuação da
terapia.
Efeitos gastrintestinais
A carboplatina pode induzir emese. A incidência e gravidade da emese pode ser reduzida pelo pré-tratamento com antieméticos ou através da
administração da carboplatina em infusão intravenosa por 24 horas, ou como administração intravenosa em doses fracionadas em 5 dias
consecutivos ao invés de uma infusão única.
Inibidores seletivos dos receptores serotonérgicos do tipo 3 (5HT3) (exemplo: ondansetron) ou benzamidas substituídas (exemplo:
metoclopramida) podem ser particularmente efetivos, e a terapia combinada pode ser considerada para pacientes que apresentam efeitos
emetogênicos graves ou persistentes.
Reações de hipersensibilidade
Assim como com outros compostos contendo complexos de platina, reações alérgicas à carboplatina foram relatadas. Os pacientes devem ser
monitorados quanto a possíveis reações alérgicas anafilactóides, e equipamento e medicações apropriados devem estar prontamente
disponíveis para tratar tais reações (por exemplo, anti-histamínicos, corticosteróides, epinefrina, oxigênio) sempre que TEVACARBO®
for
administrado.
Mutagenicidade e carcinogenicidade
Estudos em animais demonstraram que a carboplatina é mutagênica e teratogênica. A carboplatina pode causar dano fetal quando
administrada a mulheres grávidas. Não foi estudado o potencial carcinogênico da carboplatina, embora compostos com mecanismo de ação
semelhante tenham sido relatados como carcinogênicos.
Efeitos Imunossupressores / Aumento da suscetibilidade a infecções
Administração de vacinas vivas ou vivas-atenuadas em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos incluindo carboplatina
pode resultar em infecções sérias ou fatais. Vacinação com vacinas atenuadas deve ser evitada em pacientes recebendo TEVACARBO®
.
Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto, a resposta a estas vacinas pode ser diminuída.
Uso em Crianças
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
Uso em Idosos
Dos 789 pacientes inicialmente tratados no estudo de terapia combinada (NCIC e SWOG), 395 pacientes foram tratados com carboplatina em
combinação com a ciclofosfamida. Destes, 141 tinham mais que 65 anos de idade e 22 deles tinham 75 anos ou mais. Neste estudo a idade
não foi um fator prognóstico de sobrevivência. Em relação à segurança, pacientes idosos tratados com a carboplatina estavam mais propensos
a desenvolver trombocitopenia grave quando comparados aos pacientes mais jovens. Em dados combinados de 1942 pacientes (414 com 65
anos ou mais) que receberam a carboplatina como agente único para diferentes tipos de tumores, uma incidência similar dos eventos adversos
foi observada nos pacientes com 65 anos ou mais e em pacientes com idade inferior a 65 anos. Outras experiências de relatos clínicos não
identificaram respostas diferentes entre os pacientes idosos e os mais jovens, mas a sensibilidade maior de alguns pacientes idosos não pode
ser descartada. A função renal deve ser considerada na seleção da dose da carboplatina devido à função renal dos idosos muitas vezes estar
diminuída (vide item 8. Posologia e Modo de usar).
Uso durante a Gravidez
A carboplatina pode causar danos ao feto quando administrado a mulheres grávidas. TEVACARBO®
deve ser utilizado em mulheres grávidas
apenas em situações de risco de morte ou diante da impossibilidade de uso de medicamentos seguros ou quando outros medicamentos são
ineficazes.
Caso TEVACARBO®
seja utilizado durante a gravidez, ou se a paciente engravidar durante o tratamento, a paciente deverá ser alertada sobre
os riscos potenciais para o feto. As mulheres em idade fértil devem ser alertadas a evitar a gravidez durante o tratamento com
TEVACARBO®
é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente em caso de suspeita de gravidez.
Uso durante a Lactação
Não está claramente estabelecido se a carboplatina ou seus metabólitos contendo platina são excretados no leite materno. No entanto, devido
ao risco potencial de reações adversas sérias em lactentes, caso o fármaco passe para o leite, a amamentação deve ser descontinuada durante a
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
TEVACARBO®
(carboplatina) é, na maioria das vezes, utilizado em combinação com fármacos antineoplásicos que possuem efeitos
citotóxicos similares. Nessas circunstâncias, é provável a ocorrência de toxicidade aditiva.
O uso concomitante de TEVACARBO®
e outros agentes mielossupressores ou radioterapia pode potencializar a toxicidade hematológica.
Uma incidência aumentada de vômitos tem sido relatada quando a carboplatina e outros fármacos emetogênicos são administrados
concomitantemente ou quando a carboplatina é administrada a pacientes recebendo terapia emetogênica prévia.
A administração concomitante de carboplatina e aminoglicosídeos resulta em risco aumentado de nefrotoxicidade e/ou ototoxicidade, e os
fármacos devem ser utilizados concomitantemente com cautela. O uso de outros fármacos nefrotóxicos resulta em potencialização dos efeitos
renais pela carboplatina.
A carboplatina interage com o alumínio levando à formação de um precipitado preto de platina e perda da potência. Kits de infusão
intravenosa, agulhas, cateteres e seringas contendo alumínio não devem ser utilizados para administração.
TEVACARBO®
(carboplatina) apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, devendo ser armazenado em
temperatura ambiente (abaixo de 25°C).
O medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: TEVACARBO®
apresenta-se na forma de solução límpida, incolor ou levemente amarelada e isenta
de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
TEVACARBO®
(carboplatina) pode ser administrado tanto como agente único ou em combinação com outros medicamentos antineoplásicos.
deve ser utilizado apenas por via intravenosa e deve ser administrado por infusão IV por um período de no mínimo 15
minutos.
A dose de carboplatina pode ser determinada através de: 1) Função Renal e 2) Área de superfície corporal.
1) Determinação de dose de carboplatina baseada na função renal:
Atualmente a maneira mais segura e aceitável de determinar a dose de carboplatina é através da função renal utilizando a TFG do paciente
(taxa de filtração glomerular) e da fórmula de Calvert para obter a AUC (área sob a curva) recomendada, normalmente no intervalo de 4 – 8
mg/mL x min, dependendo do protocolo, status pré-tratamento, radioterapia concomitante ou comorbidades que possam afetar a função renal
do paciente. Este método considera o impacto do tratamento prévio na função renal, que pode requerer doses mais baixas para pacientes com
função renal debilitada. A dosagem por este método é calculado em “mg” e não por mg/m2
.
Fórmula de Calvert:
Dose total (mg) = (AUC estabelecida) x (TFG + 25).
2) Dose de carboplatina baseada na Área de Superfície Corporal:
Alternativamente, a dose pode ser baseada na área de superfície corporal do paciente (m2
). Se o paciente for obeso ou tiver grave retenção de
fluidos, o peso corporal ideal pode ser usado para estimar a dose.
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Terapia como agente único
A dose única inicial recomendada é de 360 a 400 mg/m2
Terapia concomitante
A carboplatina tem sido utilizada concomitantemente com outros fármacos antineoplásicos e a posologia varia de acordo com o protocolo
adotado. Deve-se realizar os ajustes de dose necessários, de acordo com o esquema posológico utilizado e com os resultados da
monitorização hematológica. Em combinação com outros agentes citotóxicos, a dose inicial de carboplatina recomendada é de 300 mg/m2
Como regra geral, a administração de TEVACARBO®
deve ser feita em intervalos cíclicos de 4 semanas. A dose terapêutica de carboplatina
deve ser ajustada de acordo com a situação da medula óssea e função renal, conforme descrito a seguir:
Medula óssea: a determinação do nadir hematológico durante o tratamento com TEVACARBO®
é recomendada para ajuste de dose. Para
pacientes que apresentem contagem de plaquetas e neutrófilos acima de 100.000 e 2.000/mm3
respectivamente, a dose de carboplatina pode
ser aumentada 25%. Entretanto, doses maiores que 125% da dose inicial não são recomendadas. Para pacientes que apresentem contagem de
plaquetas e neutrófilos nos intervalos de 100.000 a 50.000 e de 2.000 a 500/mm3
respectivamente, não é necessário ajuste de dose. Para
pacientes que apresentem toxicidade hematológica moderada a grave (como, por exemplo, contagem de plaquetas e neutrófilos abaixo de
50.000 e 500/mm3
respectivamente), uma redução de dose de 25% deve ser considerada, tanto em terapia única como em terapia combinada.
Na presença de fatores de risco tais como baixo status de performance, terapias extensivas anteriores com mielossupressores e/ou idade
superior a 65 anos, a redução da dose de 20 – 25% é aconselhável; cuidados também são necessários quando TEVACARBO®
for
administrado a pacientes que receberam previamente tratamento com fármacos nefrotóxicos, como a cisplatina.
A carboplatina interage com o alumínio levando à formação de um precipitado e perda da potência; portanto, não utilize materiais contendo
partes de alumínio na preparação ou administração de TEVACARBO®
Antes da administração, inspecione visualmente se há material particulado ou descoloração na solução de TEVACARBO®
. Use a solução
assim que possível após a preparação; a infusão deve ser finalizada dentro de 24 horas após a preparação e qualquer resíduo deve ser
descartado (vide item 8. Posologia e Modo de usar - Cuidados de Administração).
Uso em Crianças
Não há informações suficientes que permitam recomendações posológicas específicas.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
A carboplatina interage com o alumínio constituinte de agulhas, seringas e cateteres, levando à formação de um precipitado e perda
da potência. Não se deve, portanto, utilizar materiais contendo partes de alumínio que possam entrar em contato com carboplatina
na sua preparação ou administração.
Antes de sua administração, esse produto pode ser diluído com solução glicosada a 5% para infusão, numa concentração de 0,1 mg/mL.
não contém qualquer tipo de conservante. O produto é acondicionado em frascos-ampola para dose única e deve-se descartar
qualquer resíduo não utilizado. Para reduzir o risco de contaminação microbiana, recomenda-se que a diluição do produto para infusão seja
realizada imediatamente antes do uso e que o procedimento de infusão se inicie o mais rapidamente possível após a preparação da solução.
Antes da administração, soluções de TEVACARBO®
devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de material particulado ou
mudança na coloração. A infusão deve ser completada dentro de 24 horas após a preparação e qualquer resíduo deve ser descartado.
Cuidados especiais para infusões IV prolongadas: a carboplatina diluída em solução de cloreto de sódio a 0,9% e armazenada a 25°C sofre
degradação de, aproximadamente, 5% da concentração inicial em 24 horas. Além disso, as soluções de cloreto de sódio a 0,9% não são
consideradas apropriadas para a infusão pelo risco de conversão à cisplatina, com possibilidade de aumento da toxicidade. Dessa forma,
recomenda-se não diluir TEVACARBO®
em solução de cloreto de sódio a 0,9% quando se pretende realizar infusão IV prolongada.
Conservação
(carboplatina) deve ser conservado em temperatura ambiente (abaixo de 25°C).
apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, desde que respeitados os cuidados de
armazenamento. Não use medicamentos após o vencimento do prazo de validade.
O medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.
Precauções especiais de utilização e manipulação
Precauções usuais para manuseio e preparo de medicamentos citotóxicos devem ser realizados durante a reconstituição e administração de
A equipe deve ser treinada com boas técnicas para reconstituição e manuseio. Não é recomendável a manipulação de agentes citotóxicos,
como a carboplatina, por mulheres grávidas.
A preparação deve ser realizada numa área reservada em fluxo laminar vertical, com a bancada de trabalho coberta com material descartável
constituído por papel absorvente de um lado e plástico de outro.
Deve-se tomar cuidado para evitar a inalação de partículas e a exposição da pele à carboplatina.
Roupas protetoras adequadas devem ser usadas, tais como, luvas de PVC, óculos de segurança, bata protetora e máscaras descartáveis.
Recomenda-se checar se os encaixes do conjunto de seringas estão firmes para evitar vazamentos.
Em caso de contato acidental com os olhos, lavar com água ou solução salina. Se a pele entrar em contato com o medicamento, lavar com
muita água e, nos dois casos, procurar auxílio médico. Procure imediatamente um médico caso TEVACARBO®
seja ingerido ou inalado.
Todos os materiais, agulhas, seringas, frascos e outros itens que tiveram contato com medicamentos citotóxicos devem ser incinerados.
Excreções também devem ser tratadas da mesma forma. Superfícies contaminadas devem ser lavadas com grande quantidade de água.
Recomenda-se a utilização de seringas "Luer-Lock" ajustáveis e de largo diâmetro interno para minimizar a pressão e eventual formação de
"aerossol". A formação de "aerossol" pode ser diminuída pela utilização, durante a preparação, de agulha com vácuo.
Precauções especiais para eliminação dos materiais utilizados na preparação do produto
Os materiais utilizados na preparação das soluções de carboplatina, ou materiais usados para proteção corporal, devem ser colocados num
saco de polietileno duplamente selado e incinerados a 1100ºC.
Procedimentos em caso de Extravasamento
Em caso de extravasamento, o acesso à área afetada deve ser restringido. Utilizar dois pares de luvas (borracha látex), máscara respiratória,
bata protetora e óculos de segurança. Limitar a extensão do extravasamento utilizando uma toalha absorvente ou grânulos adsorventes. Pode-
se também utilizar ácido sulfúrico 3M com permanganato de potássio 0,3M (2:1) ou hipoclorito de sódio 5%. Reunir o material
absorvente/adsorvente e outros resultantes do extravasamento e colocá-los num recipiente de plástico estanque, rotulando-o de acordo com o
conteúdo. Os resíduos citotóxicos devem ser considerados perigosos ou tóxicos e claramente rotulados "RESÍDUO CITOTÓXICO PARA
INCINERAÇÃO A 1100ºC". Estes resíduos devem ser incinerados a essa temperatura durante, pelo menos, 1 segundo. Lavar o restante da
área de extravasamento com quantidade abundante de água.
Dose Omitida
Como TEVACARBO®
é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o
caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose
pode comprometer a eficácia do tratamento.
Muitos efeitos colaterais do tratamento com TEVACARBO®
(carboplatina) são inevitáveis devido as suas ações farmacológicas. No entanto,
os efeitos adversos são geralmente reversíveis se detectados precocemente.
As reações adversas como relatadas para os vários sistemas são as seguintes:
Tumores benignos, malignos e inespecíficos: raros casos de desenvolvimento de leucemias mielóides agudas e síndromes mielodisplásicas
foram observados em pacientes que foram tratados com carboplatina, principalmente quando tratados em combinação com outros agentes
potencialmente leucemogênicos.
Sangue e sistema linfático: a principal toxicidade dose-limitante da carboplatina é a supressão da medula óssea, que é manifestada pela
trombocitopenia, leucopenia, neutropenia e/ou anemia. A mielosupressão é relacionada à dose. O nadir de plaquetas e leucócitos/granulócitos
normalmente ocorre duas a três semanas após a administração do fármaco. Recuperação é geralmente adequada a fim de permitir a
administração subsequente de dose de carboplatina após 4 semanas da administração anterior. Anemia (hemoglobina abaixo de 11 g/dL), que
pode ser sintomática, ocorre em grande parte dos pacientes. Este efeito pode ser cumulativo e transfusões podem ser necessárias
particularmente em pacientes sob terapia prolongada (exemplo: mais de 6 ciclos). Sequelas clínicas de medula óssea/toxicidade hematológica
tais como febre, infecções, sepse/choque séptico e hemorragia podem ser observadas.
Metabolismo e nutrição: podem ocorrer anormalidades dos eletrólitos (hipocalemia, hipocalcemia, hiponatremia e/ou hipomagnesia).
Sistema nervoso: neuropatias periféricas podem ocorrer, principalmente na forma de parestesias e uma diminuição dos reflexos dos tendões
profundos. O efeito, mais comum em pacientes acima de 65 anos de idade, parece ser cumulativo, ocorrendo principalmente em pacientes
recebendo terapia prolongada e/ou naqueles que receberam terapia anterior com cisplatina. Os efeitos no sistema nervoso central também
podem ocorrer. Em alguns casos a neurotoxicidade observada com a carboplatina pode ser um efeito retardado da terapia prévia com
cisplatina.
Olhos: anormalidades visuais, com perda visual transitória (que pode ser completa para luz e cores) ou outros distúrbios podem ocorrer em
pacientes tratados com carboplatina. Melhora e/ou recuperação total da visão geralmente ocorre dentro de semanas após a interrupção do
fármaco. Cegueira cortical foi relatada em pacientes com alteração de função renal recebendo altas doses de carboplatina.
Ouvido e labirinto: tinido e perda auditiva foram relatados em pacientes recebendo carboplatina. O risco de ototoxicidade pode ser
aumentado pela administração concomitante de outros fármacos ototóxicos (por exemplo, aminoglicosídeos).
Cardíaco: insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronariana isquêmica (por exemplo: infarto do miocárdio, parada cardíaca,
angina e isquemia do miocárdio).
Vascular: eventos cerebrovasculares.
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Gastrintestinal: náuseas e/ou vômitos, que são geralmente leves a moderados em relação à gravidade, podem ocorrer dentro de 6 a 12 horas
após a administração de TEVACARBO®
, podendo persistir por até 24 horas ou mais. Outras reações gastrintestinais como mucosite, diarreia,
constipação e dor abdominal também foram relatadas.
Hepatobiliar: podem ocorrer elevações leves e geralmente transitórias nas concentrações de fosfatase alcalina sérica, aspartato
aminotransferase ou bilirrubina. Anormalidades substanciais nos testes de funções hepáticas foram relatadas por pacientes tratados com
carboplatina que receberam altas doses de carboplatina e transplante autólogo de medula óssea.
Sistema imune: reações alérgicas a carboplatina têm sido relatadas. E incluem: reações de anafilaxia/anafilactóides, hipotensão,
broncoespasmos e pirexia. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em poucos minutos após administração intravenosa da carboplatina.
Pele e tecido subcutâneo: podem ocorrer raramente dermatites esfoliativas. Casos de rash eritematoso, pruridos, urticária e alopecia
relacionados ao uso de carboplatina têm sido observados.
Musculoesquelético e de tecido conectivo: mialgia / artralgia.
Renal e urinário: insuficiência renal aguda tem sido raramente reportada. Síndrome hemolítico-urêmica. Elevações leves e transitórias de
concentrações de creatinina sérica e de nitrogênio sanguíneo podem ocorrer. Risco de nefrotoxicidade induzida pela carboplatina (como, por
exemplo, clearance de creatinina diminuído) é maior em altas doses ou em pacientes previamente tratados com cisplatina.
Geral: astenia, sintomas semelhantes à gripe e reações no local da injeção.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há antídoto conhecido para a superdosagem com carboplatina. Portanto, todas as medidas possíveis devem ser tomadas para se evitar a
superdosagem, o que inclui estar ciente do perigo potencial de superdosagem, cálculo cuidadoso da dose a ser administrada e disponibilidade
de recursos diagnósticos e terapêuticos adequados. Superdosagem aguda com carboplatina pode resultar em aumento dos seus efeitos tóxicos
esperados (por exemplo, mielossupressão grave, vômitos e náuseas intratáveis, toxicidade neurosensorial grave, insuficiências renal e
hepática, etc.) Pode ocorrer óbito. A hemodiálise é efetiva e, mesmo assim, parcialmente, até 3 horas após a administração, uma vez que
ocorre ligação rápida e extensiva da platina às proteínas plasmáticas. Sinais e sintomas de superdosagem devem ser tratados com medidas de
suporte. O uso de carboplatina em doses acima das recomendadas tem sido relacionado com perda de visão.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
MS n°: 1.5573.0008
Farm. Resp.: Mônica Riyoko Nekozuka – CRF-SP nº: 16.970
Fabricado por:
Pharmachemie BV
Haarlem - Holanda
Importado e distribuído por:
Teva Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935 – Prédio B – 1º Andar
São Paulo - SP
CNPJ nº 05.333.542/0001-08
Marca registrada de Teva Pharmaceutical Industries Ltd.
Atendimento ao Consumidor:
SAC Teva 0800-777-8382
www.tevabrasil.com.br
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TEVA FARMACÊUTICA LTDA. - BRASIL.
VENDA SOB PRECRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Lote, fabricação e validade: vide cartucho.
Documento referência: bula do Platamine®
CS.
Anexo B
Histórico de Alteração para a Bula
20
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bula
Data do
expediente
N°. expediente Assunto Data do
N°. expediente Assunto Data da aprovação Itens de
bula 21
Versões
(VP/VPS)22
Apresentações
relacionadas 23
04/04/2014 0133903136 Inclusão Inicial
de Texto de
Bula – RDC
60/12.
04/04/2014 PARA QUÊ ESTE
MEDICAMENTO É
INDICADO?
COMO ESTE
MEDICAMENTO
FUNCIONA?
QUANDO NÃO DEVO
USAR ESTE
MEDICAMENTO?
O QUE DEVO
SABER ANTES DE
ONDE, COMO E POR
QUANTO TEMPO
POSSO GUARDAR
ESTE
COMO DEVO USAR
O QUE DEVO FAZER
QUANDO EU ME
ESQUECER DE
QUAIS OS MALES
QUE ESTE
PODE ME CAUSAR?
VP - BU_04
VPS - BU_04
5mL
15mL
45mL
O QUE FAZER SE
ALGUÉM USAR UMA
QUANTIDADE
MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE
INDICAÇÕES
RESULTADOS DE
EFICÁCIA
CARACTERÍSTICAS
FARMACOLÓGICAS
CONTRA-
ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
CUIDADOS DE
ARMAZENAMENTO
DO MEDICAMENTO
POSOLOGIA E
MODO DE USAR
REAÇÕES
ADVERSAS
SUPERDOSE
DIZERES LEGAI
18/12/2014 NÃO
DISPONÍVEL
Notificação de
Alteração de
Texto de Bula –
RDC 60/12.