Bula do Timoneo produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
TIMONEO®
(maleato de timolol)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Solução
5mg/mL
Timoneo®
– solução - Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
maleato de timolol
APRESENTAÇÕES
Embalagem contendo 5mL de solução oftálmica estéril.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OFTÁLMICA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução de Timoneo contém:
timolol (equivalente a 6,8 mg de maleato de timolol) .............................................................................5mg
excipientes q.s.p. .....................................................................................................................................1mL
(fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, cloreto de benzalcônio e água).
– solução - Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
TIMONEO®
é indicado para a redução da pressão intraocular elevada. Em estudos clínicos, o
maleato de timolol reduziu a pressão intraocular de:
- pacientes com hipertensão ocular;
- pacientes com glaucoma crônico de ângulo aberto;
- pacientes afácicos com glaucoma;
- alguns pacientes com glaucoma secundário;
- pacientes com ângulos estreito e histórico de fechamento de ângulo estreito espontâneo ou
induzido iatrogenicamente no olho contralateral, no qual é necessária a redução da pressão
intraocular (veja 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
também é indicado como terapia concomitante para pacientes com glaucoma pediátrico
inadequadamente controlado com outra terapia antiglaucomatosa.
Em estudos clínicos, maleato de timolol geralmente foi eficaz em mais pacientes e produziu efeitos
adversos menos graves e em menor quantidade que a pilocarpina ou a epinefrina.
A exemplo do que ocorre com o uso de outros medicamentos antiglaucomatosos, foi relatada
diminuição da resposta a maleato de timolol por alguns pacientes após tratamento prolongado.
Contudo, em estudos clínicos, nos quais 164 pacientes foram observados durante pelo menos três
anos, não foi registrada diferença significativa na pressão intraocular média após a estabilização
inicial. maleato de timolol também foi administrado a pacientes com glaucoma que usavam lentes de
contato duras convencionais e foi, geralmente, bem tolerado.
maleato de timolol não foi estudado em pacientes que utilizam lentes feitas de materiais diferentes
do polimetilmetacrilato.
Em estudos multiclínicos controlados, incluindo pacientes com pressões intraoculares não tratadas >
22 mmHg, maleato de timolol 0,25% ou 0,5%, administrado duas vezes ao dia, causou maior
redução da pressão intraocular do que a administração de solução de pilocarpina a 1%, 2%, 3% ou
4%, 4 vezes ao dia, ou de solução de cloridrato de epinefrina a 0,5%, 1% ou 2%, administrada duas
vezes ao dia.
Nos estudos multiclínicos que compararam maleato de timolol com a pilocarpina, 61% dos pacientes
tratados com maleato de timolol apresentaram redução da pressão intraocular para menos de 22
mmHg em comparação com 32% dos pacientes tratados com a pilocarpina.
Para os pacientes que completaram esses estudos, a redução média da pressão no final do estudo, em
relação ao período pré-tratamento, foi de 30,7% para os pacientes tratados com maleato de timolol e
de 21,7% para os pacientes tratados com pilocarpina.
Nos estudos multiclínicos que compararam o maleato de timolol com a epinefrina, 69% dos
pacientes tratados com maleato de timolol apresentaram redução da pressão intraocular para menos
de 22 mmHg em comparação com 42% dos pacientes tratados com epinefrina. Para os pacientes que
completaram esses estudos, a redução média da pressão ao final do estudo em relação ao período
pré-tratamento, foi de 33,2% para os pacientes tratados com maleato de timolol e de 28,1% para os
pacientes tratados com epinefrina.
maleato de timolol reduz as pressões intraoculares elevadas e normal, associadas ou não ao
glaucoma. A pressão intraocular elevada é um fator de risco importante na patogênese da perda do
campo visual glaucomatoso. Quanto maior a pressão intraocular, maior a probabilidade de perda do
campo visual glaucomatoso e de lesão ao nervo óptico.
A ação do maleato de timolol geralmente tem início rápido, ocorrendo aproximadamente 20 minutos
após a aplicação tópica no olho. A redução máxima da pressão intraocular ocorre no período de uma
a duas horas. Uma redução significativa é mantida por até 24 horas com maleato de timolol solução
0,25% ou 0,5%. A duração prolongada dessa ação permite o controle da pressão intraocular durante
as horas normais de sono. Repetidas observações, no decorrer do período de três anos, indicam que
o efeito redutor da pressão intraocular do maleato de timolol é bem mantido.
O mecanismo exato da ação redutora da pressão intraocular do maleato de timolol ainda não está
claramente estabelecido, embora um estudo com fluoresceína e estudos tonográficos indiquem que
sua ação predominante possa estar relacionada à redução na formação do humor aquoso.
Timoneo®
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Entretanto, em alguns estudos, foi também observado ligeiro aumento na facilidade de escoamento.
Ao contrário dos mióticos, maleato de timolol reduz a pressão intraocular com pouco ou nenhum
efeito na acomodação ou no tamanho pupilar.
Portanto, as alterações da acuidade visual em decorrência de acomodação aumentada são incomuns;
visão turva ou embaçada e cegueira noturna produzidas pelos mióticos não são evidentes. Além
disso, em pacientes com catarata, a incapacidade de ver ao redor das opacidades
lenticulares quando a pupila está contraída por mióticos é evitada. Quando o tratamento com
mióticos for trocado por maleato de timolol, pode ser necessário avaliar a acuidade visual assim que
os efeitos dos mióticos tiverem desaparecido.
Farmacologia Clínica
Mecanismo de ação
O maleato de timolol é um agente bloqueador não seletivo de receptor betadrenérgico, que não
apresenta atividades simpatomimética intrínseca, depressora miocárdica direta ou anestésica local
(estabilizadora da membrana) significativas. O maleato de timolol combina-se de forma reversível
com uma parte da membrana celular, o receptor betadrenérgico, inibindo assim a resposta biológica
usual que ocorreria com o estímulo desse receptor. Esse antagonismo competitivo específico
bloqueia o estímulo dos receptores betadrenérgicos pelas catecolaminas,
apresentando atividade de estímulo betadrenérgico (agonista), quer se originem de uma fonte
endógena ou exógena. A reversão desse bloqueio pode ser conseguida pelo aumento da
concentração do agonista, que irá restaurar a resposta biológica usual.
Farmacocinética
Em um estudo de concentração plasmática do fármaco realizado em seis indivíduos, determinou-se a
exposição sistêmica ao timolol após administração de maleato de timolol 0,5% duas vezes ao dia. A
média de concentração plasmática máxima após a administração matinal foi de 0,46 ng/mL e após
administração vespertina foi de 0,35 ng/mL.
Farmacodinâmica
O bloqueio do receptor betadrenérgico reduz o débito cardíaco tanto em indivíduos saudáveis como
em pacientes com doença cardíaca. Em pacientes com comprometimento grave da função
miocárdica, o bloqueio do receptor betadrenérgico pode inibir o efeito estimulatório do sistema
nervoso simpático, necessário para manter a função cardíaca adequada.
O bloqueio do receptor betadrenérgico dos brônquios e bronquíolos resulta em aumento da
resistência das vias aéreas, decorrente da não reação da atividade parassimpática. Esse efeito em
pacientes com asma ou outras condições broncoespásmicas é potencialmente perigoso.
Timoneo®
é contraindicado para pacientes com:
- doença reativa das vias aéreas, asma brônquica (ou histórico de asma brônquica) ou doença
pulmonar obstrutiva crônica grave;
- bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus,
insuficiência cardíaca manifesta, choque cardiogênico;
- hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Assim como ocorre com outros medicamentos de uso tópico oftálmico, TIMONEO®
pode ser
absorvido sistemicamente. As mesmas reações adversas que podem ocorrer após a administração
sistêmica de bloqueadores betadrenérgicos podem ocorrer após administração tópica.
Reações cardiorrespiratórias
A insuficiência cardíaca deve ser adequadamente controlada antes do início do tratamento com
TIMONEO®
. Pacientes com histórico de doença cardiovascular, incluindo insuficiência cardíaca,
devem ser observados para sinais de deterioração destas doenças, e a frequência do pulso deve ser
verificada.
Devido ao efeito negativo no tempo de condução, os betabloqueadores devem ser prescritos com
cautela para pacientes com bloqueio cardíaco de 1º grau.
Reações respiratórias e cardíacas, inclusive morte por broncoespasmo de pacientes com asma, e
raramente morte em associação com insuficiência cardíaca foram relatadas após a administração de
.
Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), TIMONEO®
deve ser usado com
cautela, e apenas se o benefício potencial superar o risco potencial.
Timoneo®
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Problemas vasculares
Pacientes com distúrbios/doenças circulatórias periféricas graves (ex. formas graves da doença de
Raynaud ou síndrome de Raynaud) devem ser tratados com cautela.
Mascaramento de sintomas de hipoglicemia em pacientes com diabetes mellitus
Agentes bloqueadores betadrenérgicos devem ser administrados com cautela em pacientes sujeitos a
hipoglicemia espontânea ou pacientes diabéticos (especialmente àqueles com diabetes instável) que
estão recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Agentes bloqueadores betadrenérgicos
podem mascarar os sinais e sintomas de hipoglicemia aguda.
Mascaramento da tireotoxicose
Agentes bloqueadores betadrenérgicos podem mascarar determinados sinais clínicos do
hipertireoidismo (ex. taquicardia). Pacientes com suspeita de desenvolvimento de tireotoxicose
devem ser gerenciados com cuidado para evitar a retirada abrupta do agente betadrenérgico, o que
pode precipitar uma crise de tiroide.
Anestesia cirúrgica
A necessidade ou conveniência da retirada de agentes bloqueadores betadrenérgicos antes de
grandes cirurgias é controversa. Se necessário durante a cirurgia, os efeitos dos agentes
bloqueadores betadrenérgicos podem ser revertidos por doses suficientes de agonistas adrenérgicos
(veja 10. SUPERDOSE).
Outros
Pacientes em tratamento com bloqueadores betadrenérgicos por via sistêmica e que estejam em
tratamento com TIMONEO®
devem ser observados quanto ao potencial efeito aditivo, seja na
pressão intraocular ou nos conhecidos efeitos sistêmicos do bloqueio betadrenérgico. Não se
recomenda o uso tópico de dois bloqueadores betadrenérgicos.
Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o
ângulo. Isso requer a constrição da pupila com um miótico. TIMONEO®
tem pouco ou nenhum
efeito sobre a pupila. Quando TIMONEO®
for utilizado para reduzir a pressão intraocular elevada
de pacientes com glaucoma de ângulo fechado, deverá ser administrado em associação com um
miótico e não isoladamente.
Houve relato de descolamento da coroide com a administração de terapia supressora do humor
aquoso (por exemplo, timolol, acetazolamida) após procedimentos de filtração.
contém cloreto de benzalcônio como conservante, que pode ser absorvido por lentes de
contato gelatinosas. Portanto, TIMONEO®
não deve ser aplicado quando essas lentes estiverem
sendo utilizadas. As lentes devem ser retiradas antes da aplicação das gotas e devem ser recolocadas
somente quinze minutos após a aplicação.
Risco de reação anafilática
Enquanto estiverem tomando betabloqueadores, pacientes com histórico de atopia ou de reação
anafilática grave a uma variedade de alérgenos podem ser mais responsivos às estimulações
repetidas com tais alérgenos, tanto por estimulações acidentais, como para fins diagnósticos ou
terapêuticos Esses pacientes podem não responder a doses usuais de epinefrina utilizadas para tratar
reações anafilactoides.
Gravidez e amamentação: categoria de risco C
não foi estudado na gravidez humana. O uso de TIMONEO®
exige que os benefícios
previstos sejam confrontados com os possíveis riscos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
O timolol é detectável no leite humano. Em razão do potencial para causar reações adversas graves
em bebês, deve-se decidir entre interromper a amamentação ou descontinuar o uso do medicamento,
considerando-se a importância do medicamento para a mãe.
Pacientes pediátricos
O uso de TIMONEO®
não é recomendado em crianças abaixo de 2 anos de idade. Deve ser usado
com cuidado no tratamento de crianças acima de 2 anos de idade.
A dose usual inicial é de uma gota de TIMONEO®
no(s) olho(s) afetado(s) a cada 12 horas.
Pacientes idosos
Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos (a partir de 65 anos de idade).
Este medicamento pode causar doping.
Dirigir e operar máquinas: Existem efeitos adversos associados ao uso deste produto que podem
afetar a capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas (veja 9. REAÇÕES ADVERSAS).
Embora maleato de timolol usado isoladamente tenha pouco ou nenhum efeito sobre o tamanho da
pupila, foi relatada ocasionalmente midríase resultante da terapia concomitante com maleato de
timolol e epinefrina.
Houve relato de bloqueio betadrenérgico sistêmico potencializado (por exemplo, diminuição da
frequência cardíaca, depressão) durante tratamento combinado com inibidores do CYP2D6 (como
quinidina, SSRIs) e timolol.
É possível que ocorram efeitos aditivos e desenvolvimento de hipotensão e/ou bradicardia acentuada
quando TIMONEO®
for administrado juntamente com um bloqueador dos canais de cálcio oral,
medicamentos depletores de catecolaminas, antiarrítmicos, parassimpatomiméticos
ou agentes betabloqueadores.
Os betabloqueadores orais podem exacerbar a hipertensão de rebote, que pode ser provocada pela
retirada da clonidina.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C). Proteger da luz e umidade.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência: TIMONEO®
é uma solução límpida.
Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Não deixe que a ponta do frasco toque o(s) olho(s) ou as áreas ao redor do(s) olho(s). A fim de
evitar uma possível contaminação, mantenha a ponta do frasco fora do contato com qualquer
superficie.
NÃO TOQUE A PONTA DO FRASCO NOS OLHOS OU NAS PÁLPEBRAS.
Se manuseados inadequadamente, os medicamentos oftálmicos podem ser contaminados por
bactérias comuns, conhecidas por causar infecções oculares. O uso de medicamentos oftálmicos
contaminados pode causar lesões oculares graves e perda da visão. Se você suspeitar que seu
medicamento possa estar contaminado ou se você desenvolver uma infecção ocular, contate seu
médico imediatamente.
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
A dose inicial usual é uma gota de TIMONEO®
no(s) olho(s) afetado(s), 2 vezes ao dia.
Se necessário, pode ser instituída terapia concomitante com outros agentes redutores da pressão
intraocular e TIMONEO®
. O uso de dois agentes bloqueadores betadrenérgicos não é recomendado
(veja 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Em alguns pacientes, a redução da pressão intraocular provocada pelo TIMONEO®
pode requerer
algumas semanas para se estabilizar;
portanto, a avaliação da resposta deverá incluir a determinação da pressão intraocular após
aproximadamente 4 semanas de tratamento com TIMONEO®
. Se a pressão intraocular se mantiver
em níveis satisfatórios, muitos pacientes podem ser colocados em um esquema terapêutico de dose
única diária.
Quando se utiliza a oclusão nasolacrimal ou se fecha as pálpebras, durante 2 minutos, a absorção
sistêmica é reduzida. Isto pode resultar num aumento da atividade local.
Como transferir pacientes de outras terapias
Quando um paciente é transferido de uma terapia com outro agente betabloqueador oftálmico tópico,
esse agente deve ser interrompido após a dose diária e a terapia com TIMONEO®
deve ser iniciada
no dia seguinte, com uma gota de TIMONEO®
no(s) olho(s) afetado(s) duas vezes ao dia.
Quando um paciente é transferido de uma monoterapia com agente antiglaucomatoso que não seja
um betabloqueador, deve-se continuar o uso do medicamento e acrescentar uma gota de
TIMONEO®
em cada olho(s) afetado(s) duas vezes ao dia. No dia seguinte, interrompa
completamente o agente antiglaucomatoso previamente usado e continue com TIMONEO®
.
O maleato de timolol é geralmente bem tolerado. Foram relatadas as seguintes reações adversas com
maleato de timolol, tanto em estudos clínicos como após a comercialização do medicamento:
Timoneo®
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Sentidos: sinais e sintomas de irritação ocular, incluindo queimação e pontadas, conjuntivite,
blefarite, ceratite, diminuição da sensibilidade corneana, ressecamento dos olhos. Distúrbios visuais,
incluindo alterações na refração (em alguns casos, decorrente da retirada da terapia miótica),
diplopia, ptose, descolamento da coroide após cirurgia de filtração e zumbido no ouvido (veja 5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Cardiovasculares: bradicardia, arritmia, hipotensão, síncope, bloqueio cardíaco, acidente vascular
cerebral, isquemia cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, palpitação, parada cardíaca, edema,
claudicação, fenômeno de Raynaud e mãos e pés frios.
Respiratório: broncoespasmo (predominantemente em pacientes com doença broncoespástica
preexistente), insuficiência respiratória, dispneia e tosse.
Corpo como um todo: cefaleia, astenia, fadiga e dor torácica.
Pele: alopecia, erupção cutânea psoriasiforme ou exacerbação da psoríase.
Hipersensibilidade: sinais e sintomas de reações alérgicas, incluindo anafilaxia, angioedema,
urticária, erupção cutânea localizada ou generalizada.
Sistema nervoso/psiquiátrico: tontura, depressão, insônia, pesadelos, perda da memória,
agravamento dos sinais e sintomas de Miastenia gravis e parestesia.
Digestivo: náusea, diarreia, dispepsia, boca seca e dor abdominal.
Geniturinário: diminuição da libido, doença de Peyronie e disfunção sexual.
Imunológico: lúpus eritematoso sistêmico.
Músculo-esquelético: mialgia.
Efeitos adversos potenciais
Os efeitos adversos relatados na experiência clínica com o maleato de timolol oral sistêmico podem
ser considerados efeitos adversos potenciais do maleato de timolol oftálmico.
Também foram relatados efeitos adversos cuja relação causal com a terapia com maleato de timolol
não foi estabelecida: edema macular cistoide afácico, congestão nasal, anorexia, efeitos no SNC (por
exemplo, alterações comportamentais, incluindo confusão, alucinações, ansiedade, desorientação,
nervosismo, sonolência e outros distúrbios psíquicos), hipertensão, fibrose retroperitoneal e
pseudopenfigoide.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.