Bula do Tobracin produzido pelo laboratorio Latinofarma Industrias Farmaceuticas Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
TOBRACIN
®
LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA.
Solução Oftálmica Estéril
tobramicina 3 mg/mL
1
COLÍRIO
TOBRACIN®
tobramicina 0,3%
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
APRESENTAÇÃO:
Solução oftálmica estéril.
Frasco plástico gotejador contendo 5 mL de solução oftálmica.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 MESES DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada mL (30 gotas) contém:
3 mg de tobramicina, ou seja, 0,1 mg de tobramicina por gota.
Veículo constituído de: ácido bórico, sulfato de sódio anidro, cloreto de sódio, tiloxapol, hidróxido de
sódio e/ou ácido sulfúrico para ajuste de pH, cloreto de benzalcônio como conservante e água purificada
q.s.p. 1mL.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
TOBRACIN®
Solução Oftálmica é um antibiótico tópico indicado para o tratamento de infecções
externas dos olhos e seus anexos, causadas por bactérias sensíveis à tobramicina.
Um estudo comparativo entre a solução oftálmica de tobramicina e a solução oftálmica de norfloxacino
demostrou eficácia e segurança similares no tratamento de infecções externas oculares.(1)
(1) JACOBSON, JA, et al. Safety and efficacy of topical norfloxacin versus tobramycin in the treatment
of external ocular infections. Antimicrob Agents Chemother, 32(12): 1820-4, Dec 1988.
Os estudos in vitro têm demonstrado que a tobramicina é ativa contra cepas sensíveis dos seguintes
microrganismos: Staphylococci, inclusive S. aureus e S. epidermidis (coagulase positivos e coagulase
negativos), incluindo cepas resistentes à penicilina. Streptococci, inclusive algumas espécies do grupo A
beta-hemolítico, algumas espécies não hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae.
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus
mirabilis, Morganella morganii, maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H.
aegyptius, Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria. Os estudos
de sensibilidade bacteriana demonstram que muitos microrganismos resistentes à gentamicina conservam
a sensibilidade à tobramicina.
Este medicamento é contraindicado para pessoas que tenham sensibilidade conhecida a qualquer
componente da fórmula.
Gravidez: Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses de idade.
2
ADVERTÊNCIAS: Não deve ser injetado. Exclusivamente para uso oftálmico. Sensibilidade à aplicação
tópica de aminoglicosídeos pode ocorrer em alguns pacientes. Se houver qualquer reação alérgica, o uso
do medicamento deve ser interrompido. Deve-se retirar as lentes de contato antes de utilizar o
medicamento. Não deve-se utilizar lentes de contato se houver sinais e sintomas de infecção ocular
bacteriana.
PRECAUÇÕES: Se o paciente utilizar antibióticos por muito tempo, microrganismos resistentes podem
se desenvolver, inclusive fungos. Se houver uma superinfecção, o oftalmologista deverá indicar a terapia
adequada.
CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E DIMINUIÇÃO DA FERTILIDADE: Não foram realizados
estudos para avaliar o potencial carcinogênico ou mutagênico. Nenhuma diminuição da fertilidade foi
observada em estudos com ratos administrados com tobramicina em doses de 50 e 100 mg/kg/dia por via
subcutânea.
GRAVIDEZ: Categoria B: Os estudos de reprodução realizados em três espécies diferentes de animais,
com doses até 33 vezes maiores que a dose sistêmica humana, não mostraram influência sobre a
fertilidade ou danos ao feto pela tobramicina, não havendo, entretanto, estudos adequados e bem
controlados em mulheres grávidas. Como os estudos em animais nem sempre podem prever as respostas
humanas, TOBRACIN®
Solução Oftálmica não deve ser usado durante a gravidez, a menos que seu uso
seja indispensável.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
LACTANTES: Não se sabe se a administração tópica de tobramicina pode resultar em absorção
sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite humano. Como muitas drogas são
excretadas no leite humano, recomenda-se ter cuidado quando TOBRACIN®
solução Oftálmica for
administrado a uma mulher lactante.
CRIANÇAS: A segurança e eficácia do uso em crianças abaixo de 2 meses de idade não foram
estabelecidas.
Nenhuma interação clinicamente relevante foi descrita com aplicação tópica ocular deste medicamento.
Armazene o frasco de TOBRACIN®
Solução Oftálmica em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC). A
validade do produto é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o
prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 28 dias.
TOBRACIN®
Solução Oftálmica é uma solução incolor. Antes de usar, observe o aspecto do
medicamento. Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Não deve ser injetado. Exclusivamente para uso oftálmico. Para evitar possível contaminação do frasco,
não se deve tocar a ponta do frasco em qualquer superfície. Nos casos leves a moderados, pingar 1 a 2
gotas no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 horas. Nos casos de infecções graves, pingar 2 gotas no olho de
hora em hora até melhorar e depois reduza a dose antes de interromper o tratamento.
3
Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de
TOBRACIN®
Solução oftálmica. As seguintes reações adversas são classificadas de acordo com a
seguinte convenção: muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento),
comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento), ou muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam
este medicamento). Dentro de cada um-grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por
ordem decrescente de gravidade.
Distúrbio do Sistena Imune Incomum: hipersensibilidade
Distúrbio do Sistema Nervoso Incomum: dor de cabeça
Distúrbios oculares Comum: desconforto ocular e hiperemia ocular
Incomum: ceratite, abrasão da córnea, deficiência visual,
visão turva, eritema palpebral, edema conjuntival, edema
palpebral, dor nos olhos, olho seco, secreção ocular,
prurido ocular e aumento do lacrimejamento
Doenças na pele e tecidos subcutâneos Incomum: urticária, dermatite, madarose, leucoderma,
prurido e pele seca
Outras reações adversas identificadas a partir da vigilância pós-comercialização, incluem o seguinte (as
frequências não puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis):
Distúrbios oculares Alergia ocular, irritação nos olhos e prurido palpebral
Doenças na pele e tecidos subcutâneos Erupção cutânea
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm , ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.