Bula do Toragesic para o Profissional

Bula do Toragesic produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Toragesic
Ems Sigma Pharma Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO TORAGESIC PARA O PROFISSIONAL

Toragesic®

trometamol cetorolaco

EMS Sigma Pharma Ltda.

Solução injetável

30 mg/mL

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I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÃO

Solução injetável de 30 mg/mL em embalagens com 3 ampolas de 1mL ou 2 mL.

VIA INTRAVENOSA E INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução contém:

trometamol cetorolaco ................................................... 30 mg

excipiente* q.s.p................................................................1 mL

Excipientes: álcool etílico, hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água para injeção.

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Toragesic®

está indicado para o controle, em curto prazo, da dor aguda de intensidade moderada a grave, que requeira analgesia

equivalente a um opioide, como nos pós-operatórios. Não está indicado para condições nas quais a dor é crônica.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Toragesic®

em dose única ou em múltiplas doses de 10 a 30 mg por via intramuscular ou intravenosa promove analgesia equivalente

às doses padrão de alguns opioides.1, 2 ,3

Pacientes tratados com Toragesic®

apresentam uma diminuição de 25% a 50% do consumo de opioides durante as primeiras 24 a 48

horas do pós-operatório de diversos tipos de cirurgia de médio e grande porte.4, 5, 6, 7

Quando administrado por via intramuscular ou intravenosa, uma dose única de cetorolaco 30 mg foi significativamente superior ao

diclofenaco 75 mg.8

Referências bibliográficas

1. Powell H,Smallman JM,Morgan M.Comparison of intramuscular ketorolac and morphine in pain control after aparotomy.

Anaesthesia 1990;45:538-42.

2. Eberson CP, Pacicca DM, Ehrlich MG. The role of Ketorolac in decreasing lenght of stay and narcotic zcomplications in the

postoperative pediatric orthopaedic patient. J Pediatr Orthop 1999;19(5):688-96.

3. Lieh-Lai MW, Kauffmann RE, Uy HG, et al. A randomized comparison of ketorolac tromethamine and morphine for

postoperative analgesia in critically ill children. Crit Care Med 1999;27(12):2786-91.

4. Freedland SJ, Blanco-Yarosh M, Sun JC, et al. Ketorolac-based analgesia improves outcomes for living kidney donors.

Transplantation 2002; 73(5):741-5.

5. O’Donovan S, Ferrara A, Larach S, Williamson P. Intraoperative use of Toradol facilitates outpatient hemorrhoidectomy. Dis

Colon Rectum 1994;37(8):793-9.

6. Coloma M, White PF, Huber Jr PH, et al. The effect of ketorolac on recovery after anorectal surgery: intravenous versus local

administration. Anesth Analg 2000;90:1107-10.

7. Pernice LM, Bartalucci B, Bencini L, et al. Early and late (ten years) experience with circular stapler hemorrhoidectomy. Dis

Colon Rectum 2001;44(6):836-41.

8. Morrow BC, Bunting H, Milligan KR. A comparison of diclofenac and ketorolac for postoperative analgesia fallowing day-case

artroscopy of the knee joint. Anesthesia 1993;48:585-7.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Toragesic®

é um potente analgésico da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), com propriedade analgésica, anti-

inflamatória e antipirética. Inibe a síntese de prostaglandina por meio da inibição do sistema de enzima ciclo-oxigenase. Toragesic®

é uma mistura racêmica de enantiômeros, com a forma (-)S exercendo a atividade analgésica. Este medicamento não apresenta efeito

significativo sobre o sistema nervoso central (SNC) em animais nem propriedade sedativa ou ansiolítica. Não é um opioide e não tem

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efeito nos receptores opioides centrais. Não possui efeito intrínseco sobre a respiração e não exacerba a depressão respiratória

causada pelos opioides ou por sedação.

Farmacocinética

Absorção

Após a administração intramuscular em voluntários jovens e saudáveis, o cetorolaco é rápida e completamente absorvido, com um

pico médio de concentração plasmática de 2,2 – 3,0 µg/mL, ocorrendo, em média, 50 minutos após uma dose única de 30 mg.

Já com a administração intravenosa de uma dose única de 10 mg no mesmo tipo de população, o pico médio de concentração

plasmática é de 2,4 µg/mL, ocorrendo, em média, de 5,4 minutos após a administração da dose.

Na infusão contínua, após uma dose inicial de 30 mg em voluntários jovens e sadios, o pico médio de concentração plasmática

ocorreu após cerca de cinco minutos e, mantendo-se infusão de 5 mg/h, mantém-se a concentração plasmática nos mesmos níveis

daqueles atingidos com doses de 30 mg intramuscular a cada seis horas.

Distribuição

A farmacocinética do cetorolaco em adultos jovens e sadios é linear após dose única e doses múltiplas por via IM ou IV. As

concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio dinâmico (steady-state) são alcançadas após a quarta dose, quando Toragesic®

é

administrado em bolus IV a cada seis horas a adultos jovens e sadios.

Mais de 99% do cetorolaco no plasma é ligado às proteínas, com um volume médio de distribuição de 0,15 L/kg após a

administração IM e IV de doses únicas de 10 mg em adultos jovens e saudáveis. A ligação às proteínas plasmáticas é independente

da concentração. Como cetorolaco é um fármaco muito potente e presente em baixas concentrações no plasma, não se espera que ele

desloque as ligações proteicas de outras medicações.

Praticamente todo o medicamento circulante no plasma (96%) está na forma inalterada ou como seu metabólito farmacologicamente

inativo p-hidroxicetorolaco.

O cetorolaco atravessa a placenta em, aproximadamente, 10% da concentração sérica materna e tem sido detectado no leite materno

em baixas concentrações.

Metabolismo

Este medicamento é amplamente metabolizado no fígado, principalmente por meio da conjugação com o ácido glicurônico e em

menor grau por p-hidroxilação.

Eliminação

A principal via de excreção do cetorolaco e seus metabólitos é renal. Aproximadamente 92% da dose administrada é encontrada na

urina, cerca de 40% como metabólitos e 60% como fármaco inalterado.

Aproximadamente outros 6% da dose são excretados nas fezes. Em média, a meia-vida plasmática terminal é de 5,3 horas, variando

de 2,4 a 9,2 horas, e a depuração plasmática total é de cerca de 0,023 L/h/kg, em indivíduos jovens e saudáveis.

Farmacocinética em situações clínicas especiais

Idosos (³ 65 anos de idade)

Nos idosos, a meia-vida plasmática terminal de Toragesic®

é prolongada, quando comparada com adultos jovens e saudáveis, sendo

em média de sete horas, variando de 4,3 a 8,6 horas. A depuração plasmática total pode estar reduzida para cerca de 0,019 L/h/kg,

também em comparação à de adultos jovens sadios.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de Toragesic®

está diminuída, como se percebe por meio de uma meia-vida

plasmática prolongada e a depuração plasmática total reduzida, quando comparada com adultos jovens e sadios. A taxa de eliminação

é reduzida proporcionalmente ao grau de insuficiência renal, exceto para pacientes com insuficiência renal grave, nos quais existe

maior depuração de cetorolaco que o estimado a partir do grau de insuficiência renal isolada.

Insuficiência hepática

Pacientes com insuficiência hepática não apresentam alterações clínicas importantes na farmacocinética de Toragesic®

apesar de

haver aumento estatisticamente significativo do tmáx e da meia-vida terminal, em comparação com voluntários adultos jovens e

sadios.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Toragesic®

assim como os outros AINEs, é contraindicado a pacientes com história de sangramento ou perfuração gastrintestinal ou

de úlcera péptica ou hemorragia digestiva recorrente (dois ou mais episódios distintos e comprovados de ulceração ou sangramento).

Assim como nos outros AINEs, Toragesic®

é contraindicado a pacientes com insuficiência cardíaca severa.

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é contraindicado a pacientes com insuficiência renal moderada ou grave (creatinina sérica > 442 µmol/L) ou a pacientes

sob-risco de falência renal causada pela redução da volemia ou desidratação, pois pode ocorrer toxicidade renal.

também é contraindicado durante o trabalho de parto e o parto, por causa do seu efeito inibidor da síntese de

prostaglandinas, o que pode afetar adversamente a circulação fetal e inibir as contrações uterinas, aumentando assim o risco de

hemorragia uterina.

é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao cetorolaco ou outros AINEs e a pacientes nos quais o ácido

acetilsalicílico ou outros inibidores da síntese de prostaglandina induzem reações alérgicas (reações do tipo anafiláticas graves foram

observadas nesses pacientes).

está contraindicado como analgesia profilática em grandes cirurgias, por causa da inibição da agregação plaquetária, e no

intraoperatório, por causa do aumento do risco de sangramento. Toragesic®

inibe a função plaquetária e, por isso, é contraindicado a

pacientes com sangramento cerebrovascular suspeito ou comprovado, a pacientes submetidos a cirurgias com alto risco de

hemorragia ou hemostasia incompleta e àqueles sob-risco de sangramento.

é contraindicado a pacientes que usam ácido acetilsalicílico ou outros AINEs

não deve ser usado para administração neuroaxial (epidural ou espinhal), por causa do seu componente alcoólico.

As associações entre Toragesic®

e oxipenfilina e entre Toragesic®

e probenecida são contraindicadas (vide item “Interações

medicamentosas).

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O uso concomitante de Toragesic®

com outros AINEs, incluindo os inibidores seletivos de ciclo-oxigenase-2, deve ser evitado.

Para minimizar os eventos indesejáveis, deve-se utilizar a menor dose e o menor tempo de tratamento necessário para o controle dos

sintomas.

Efeitos hematológicos: Toragesic®

inibe a agregação plaquetária, reduz as concentrações de tromboxano e prolonga o tempo de

sangramento. Diferentemente dos efeitos prolongados do ácido acetilsalicílico, a função plaquetária volta ao normal dentro de 24 a

48 horas depois que Toragesic®

é descontinuado. Deve-se ter muito cuidado no uso de Toragesic®

em pacientes com distúrbios de

coagulação. Esses pacientes devem ser monitorados rigorosamente. Apesar dos estudos não indicarem uma interação significativa

entre Toragesic®

e varfarina ou heparina, o uso concomitante de Toragesic®

com terapias que afetam a hemostasia, incluindo doses

terapêuticas de anticoagulantes (varfarina), baixa dose profilática de heparina (2.500 – 5.000 unidades a cada 12 horas) e dextran,

pode estar associado com aumento do risco de sangramento. A administração de Toragesic®

a esses pacientes deve ser feita com

extremo cuidado, e esses pacientes devem ser monitorados cuidadosamente.

Na experiência pós-comercialização, foram relatados hematomas e outros sinais de hemorragia da cicatriz cirúrgica em associação ao

uso perioperatório de Toragesic®

Os médicos devem estar cientes do risco potencial de sangramento quando a hemostasia é crítica,

em casos como ressecção de próstata, amidalectomias ou em cirurgias cosméticas.

Pacientes idosos: têm mais riscos de apresentar efeitos indesejáveis que pacientes jovens. Esse risco relacionado à idade é comum a

todos os medicamentos e a todos os AINEs. Comparados a adultos jovens, nos idosos Toragesic®

apresenta uma meia-vida

plasmática maior, e o clearance plasmático pode estar reduzido.

Recomenda-se a menor dose possível nesses pacientes.

Retenção hídrica e edema: foram relatados retenção hídrica, hipertensão e edema com o uso de Toragesic®

e, portanto, deve ser

usado com cuidado em pacientes com descompensação cardíaca ou hipertensão ou condições similares.

Reações cutâneas: reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e

necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em associação com o uso de AINEs. Os pacientes estão mais expostos

a essas reações no início do tratamento. Toragesic®

deve ser descontinuado ao primeiro aparecimento de erupção cutânea, lesão nas

mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Ulceração gastrintestinal, sangramento e perfuração: sangramentos gastrintestinais, ulcerações ou perfurações podem ser fatais

em pacientes tratados com todos AINEs, incluindo Toragesic®

a qualquer tempo do tratamento, com ou sem sintomas de alerta ou

história pregressa de eventos gastrintestinais graves. Pacientes idosos apresentam maior frequência de eventos adversos,

principalmente sangramentos e perfurações gastrintestinais, podendo ser fatais. Pacientes debilitados têm menor tolerância a

ulcerações e sangramentos que os demais pacientes. A história pregressa de doença ulcerativa péptica aumenta a possibilidade do

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desenvolvimento de complicações gastrintestinais durante a terapia com Toragesic®

.

A maioria dos eventos gastrintestinais fatais associados a anti-inflamatórios não esteroides ocorreu em pacientes debilitados e / ou

idosos. Quanto maior a dose de AINEs, incluindo Toragesic®

, maior o risco de ocorrer sangramento gastrintestinal, perfuração ou

ulcerações, principalmente em pacientes com úlceras complicadas com hemorragias ou perfurações e em idosos com dose diária

média superior a 60 mg/dia. O risco de ocorrer sangramento gastrintestinal clinicamente importante é dose dependente. Os pacientes

devem iniciar o tratamento com a menor dose possível. Para esses pacientes e para os pacientes que fazem uso de medicamentos que

aumentem o risco de problemas gastrintestinais (por exemplo: ácido acetilsalicílico), deve ser considerada a terapia associada com

agentes protetores da mucosa gástrica (por exemplo: misoprostol ou inibidores da bomba de prótons).

Os AINEs devem ser administrados com cautela a pacientes com doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de

Crohn), uma vez que pode ocorrer exacerbação dessas doenças. Pacientes com histórico de toxicidade gastrintestinal, particularmente

quando idosos, devem relatar qualquer sintoma abdominal incomum (especialmente sangramento gastrintestinal). Na presença de

sangramentos ou perfurações gastrintestinais, o tratamento com Toragesic®

deve ser suspenso.

Pacientes que recebem tratamentos concomitantes que aumentem o risco de ulcerações ou sangramento, como corticoides orais,

anticoagulantes (por exemplo: varfarina), inibidores seletivos da recaptação de serotonina ou agentes antiplaquetários (por exemplo:

ácido acetilsalicílico) devem ter cautela (vide item “Interações medicamentosas”).

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares: foram relatados retenção hídrica, hipertensão e edema durante a terapia com AINEs

em pacientes com histórico de hipertensão e / ou insuficiência cardíaca congestiva de leve a moderada.

Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de coxibes e alguns AINEs (principalmente em altas doses) pode estar

associado a pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo: infarto do miocárdio e acidente vascular

cerebral), principalmente em altas doses. Apesar do cetorolaco não ter aumentado os eventos trombóticos, como infarto do

miocárdio, não há dados suficientes para excluir esse risco.

Pacientes com pressão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronariana, doença arterial periférica e / ou

distúrbio cerebrovascular só devem ser tratados com Toragesic®

após avaliação cuidadosa. Deve-se avaliar criteriosamente o uso do

medicamento em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares (por exemplo: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes

mellitus e tabagismo).

Efeito renal: como outros AINEs, Toragesic®

deve ser usado com cautela em paciente com insuficiência renal ou história de

doença renal por ser um inibidor potencial da síntese de prostaglandina. Pode ocorrer toxicidade renal com Toragesic®

e com outros

AINEs em pacientes com redução da volemia ou outra condição que diminua o fluxo sanguíneo renal, situações nas quais as

prostaglandinas renais desempenham papel importante na manutenção da perfusão renal. Nessas situações a administração de

Toragesic®

ou de outro AINE pode causar inibição dose dependente da formação de prostaglandina e desencadear insuficiência

renal. Os pacientes com maior risco de apresentar essa reação são aqueles com insuficiência renal, hipovolemia, insuficiência

cardíaca, insuficiência hepática, os que usam diuréticos e idosos. A suspensão de Toragesic®

ou de outros AINEs é geralmente

seguida do retorno da função renal ao estado pré-tratamento.

Efeitos anafiláticos: ocorrem principalmente, mas não exclusivamente, em pacientes com história de hipersensibilidade ao ácido

acetilsalicílico, outros AINEs ou Toragesic®

e incluem, mas não estão limitados a: anafilaxia, broncoespasmo, rubor, erupção

cutânea, hipotensão, edema laríngeo e angioedema.

deve ser usado com cautela em pacientes com história de asma e com síndrome completa ou parcial de pólipo nasal,

angioedema e broncoespasmo.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Idosos acima de 65 anos de idade: a depuração de Toragesic®

pode ser mais lenta, e essa população é mais sensível aos efeitos

adversos dos AINEs. Portanto, deve-se ter mais cuidado e reduzir a dose nesses casos.

Recomenda-se a dose mais baixa dentro do intervalo sugerido (vide item “Advertências e precauções”).

Insuficiência renal: uma vez que Toragesic®

e seus metabólitos são excretados basicamente pelos rins, em pacientes com clearance

de creatinina reduzido, ocorrerá diminuição da depuração do fármaco. Toragesic®

é contraindicado em casos de insuficiência renal

moderada ou grave (creatinina sérica > 442 µmol/L) e deve ser usado com cautela em casos de insuficiência renal leve (creatinina

sérica 170 – 442 µmol/L). Esses pacientes devem receber uma dose reduzida à metade (não excedendo 45 mg/dia). Toragesic®

não é

significativamente dialisável.

Nas crianças (≥ 2 anos) que receberem dose única IV de cetorolaco (0,5 a 0,6 mg/kg): o volume de distribuição e os valores de

depuração foram maiores que as dos adultos, provavelmente por causa do maior volume líquido corporal e / ou menor ligação

proteica em crianças. Os valores da meia-vida de eliminação do cetorolaco foram semelhantes.

Gestação e lactação

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

deve ser usado durante a gestação e lactação somente se o benefício potencial justificar o potencial risco para o feto (vide

itens “Farmacocinética” e “Contraindicações”).

O prolongamento do período de gestação e / ou atraso no parto foram observados em ratos.

Teratogenicidade: não houve evidência de teratogenicidade em ratos ou coelhos estudados em doses tóxicas de Toragesic®

para as

mães.

Fertilidade: o uso de Toragesic®

, assim como de qualquer medicamento inibidor da ciclo-oxigenase e da síntese de prostaglandinas,

pode prejudicar a fertilidade e não é recomendado a mulheres que estejam tentando engravidar. A retirada de Toragesic®

deve ser

considerada em mulheres com dificuldade em engravidar ou que estejam em investigação de infertilidade.

Efeitos sobre a capacidade de operar máquinas ou dirigir veículos:

Alguns pacientes podem apresentar sonolência, tontura, vertigem, insônia ou depressão com o uso de Toragesic®

Durante o

tratamento, o paciente não deve dirigir veículo ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Até o momento, não há informações de que Toragesic®

(trometamol cetorolaco) possa causar doping.

A duração do tratamento à base de cetorolaco se restringirá a:

Injetável: Não deve ser superior a dois dias

As doses se restringirão a:

Dose máxima para jovens: 90 mg/dia

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os AINEs podem potencializar o efeito de anticoagulantes, como a varfarina (vide item “Advertências e precauções”).

Há aumento do risco de sangramento gastrintestinal quando agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de

serotonina são combinados com AINEs.

Em pacientes em uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs, o risco de reações adversas graves relacionadas aos AINEs pode estar

aumentado.

Quando Toragesic®

é administrado concomitantemente à oxpentofilina, ocorre aumento da tendência de sangramento (vide item

“Contraindicações”).

O tratamento concomitante com probenecida é contraindicado devido à diminuição da depuração plasmática e do volume de

distribuição de Toragesic®

, com consequentes aumentos da concentração plasmática e na meiavida do medicamento (vide item

Tem sido relatado que alguns medicamentos inibidores da síntese da prostaglandina reduzem a depuração do metotrexato e

possivelmente aumentem sua toxicidade.

A inibição da depuração renal do lítio, levando ao aumento de sua concentração plasmática, tem sido relatada com alguns

medicamentos inibidores da síntese de prostaglandina. Existem relatos de aumento da concentração plasmática de lítio durante a

terapia com Toragesic®

.

Toragesic®

não altera a ligação proteica da digoxina. Estudos in vitro indicam que, em concentrações terapêuticas de salicilato (300

mg/mL), a ligação de Toragesic®

foi reduzida em, aproximadamente, 99,2% a 97,5%, representando aumento potencial na

concentração plasmática deste medicamento livre em duas vezes.

As concentrações terapêuticas de digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não

alteram a ligação proteica de Toragesic®

reduziu a resposta diurética da furosemida em indivíduos sadios e normovolêmicos em aproximadamente 20%. Portanto,

deve-se ter cuidado especial em pacientes com descompensação cardíaca.

Os AINEs podem reduzir o efeito de diuréticos e anti-hipertensivos. O risco de insuficiência renal aguda, geralmente reversível, pode

aumentar em alguns pacientes com comprometimento da função renal (por exemplo: pacientes desidratados e idosos), quando

inibidores da ECA e / ou antagonistas de angiotensina II são combinados com AINEs. No entanto, a combinação deve ser

administrada com cautela, especialmente em idosos. A dose nesses pacientes deve ser adequadamente ajustada. A função renal deve

ser avaliada após o início da terapia combinada e, a partir desse momento, monitorada periodicamente.

Demonstrou-se que Toragesic®

reduz a necessidade de analgesia concomitante com opioide quando é utilizado para o alívio da dor

pós-operatória.

Abuso / dependência: Toragesic®

é isento de potencial de dependência. Não foram observados sintomas de abstinência após sua

descontinuação abrupta.

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7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter em temperatura ambiente (15ºC à 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Prazo de validade:

Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução injetável: líquido límpido, levemente amarelado

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Toragesic®

pode ser usado por via intramuscular (IM),em dose única ou doses múltiplas, e por via intravenosa (IV), em bolus ou em

infusão. As doses IV em bolus devem ser administradas em período mínimo de 15 segundos.

A administração IM deve ser feita de forma lenta e profunda no músculo.

O efeito analgésico começa em cerca de 30 minutos, com efeito máximo em uma a duas horas após sua administração. A duração da

analgesia é geralmente de quatro a seis horas.

não deve ser usado para administração epidural ou espinhal (vide item “4. Contraindicações”).

Deve-se corrigir a hipovolemia antes da administração de Toragesic®

assim como de outros AINEs, pois esses medicamentos só

devem ser utilizados em pacientes com volemia e balanço eletrolítico adequados.

Observações especiais

Posologia

A dosagem deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e da resposta do paciente. Deve ser administrada a menor dose

eficaz. Pode-se suplementar essa dosagem com baixas doses de opioides, conforme a necessidade, a não ser que haja contraindicação.

Quando utilizado em associação com Toragesic®

a dose diária de opioide é geralmente menor que a normalmente necessária.

Duração do tratamento

Em adultos e crianças, a duração máxima de doses múltiplas de Toragesic®

IM ou IV em bolus não deve exceder dois dias, por causa

da possibilidade de aumento de eventos adversos com o uso prolongado. A duração máxima para uso de Toragesic®

em infusão IV

em adultos não deve exceder 24 horas.

Dose única (IM ou IV):

Pacientes adultos: 10 a 60 mg IM ou 10 a 30 mg IV, de acordo com a intensidade da dor.

Pacientes com 65 anos ou mais de idade ou em pacientes com insuficiência renal: 10 a 30 mg IM ou 10 a 15 mg IV.

Crianças com 2 anos ou mais de idade: 1,0 mg/kg IM ou 0,5 a 1,0 mg/kg IV.

Doses múltiplas (IM ou IV):

Pacientes adultos: a dose máxima diária não deve exceder 90 mg. A dose recomendada é de 10 a 30 mg IM, a cada quatro a seis

horas, até um máximo de 90 mg/dia ou 10 a 30 mg como dose inicial IV em bolus, seguido de 10 a 30 mg a cada seis horas,

conforme a necessidade, até um máximo de 90 mg/dia ou ainda 30 mg de dose inicial IV, seguida de infusão contínua de até 3,75

mg/h em até 24 horas.

Pacientes com 65 anos ou mais de idade ou em pacientes com insuficiência renal: a dose máxima diária não deve exceder 60 mg para

idosos e 45 mg para pacientes com insuficiência renal. A dose recomendada é 10 a 15 mg IM, a cada quatro a seis horas, conforme a

necessidade, e a dose máxima diária não deve exceder 60 mg ou 10 a 15 mg IV, a cada seis horas, conforme a necessidade e dose

máxima diária também de 60 mg. A infusão contínua não é recomendada nessa população, por causa da experiência limitada.

Crianças com 2 anos ou mais de idade: 1,0 mg/kg IM ou 0,5 a 1,0 mg/kg IV, seguido de 0,5 mg/kg IV a cada seis horas.

Incompatibilidades

não deve ser misturado em pequeno volume (por exemplo, em uma seringa) com sulfato de morfina, cloridrato de

petidina, cloridrato de prometazina ou cloridrato de hidroxizina, uma vez que ocorrerá precipitação do medicamento.

é compatível com solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico), dextrose (soro glicosado) 5%, Ringer, Ringer-

Lactato ou solução Plasmalyte quando misturados nas soluções IV que contêm garrafas ou bolsas-padrão de administração, este é

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compatível com aminofilina, cloridrato de lidocaína, sulfato de morfina, cloridrato de epiridina, cloridrato de dopamina, insulina

regular humana e heparina sódica. A compatibilidade com outros medicamentos é desconhecida.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Distúrbios do trato Gastrintestinal: os eventos adversos mais comumente observados são os gastrintestinais. Úlceras pépticas ou

não, perfuração ou sangramento gastrintestinal, algumas vezes fatais, podem ocorrer principalmente em idosos. Dor / desconforto

abdominal, anorexia, obstipação, diarreia, dispepsia, eructação, flatulência, plenitude, gastrite, sangramento gastrintestinal,

hematêmese, náusea, esofagite, pancreatite, ulceração / perfuração gastrintestinal, estomatite, estomatite ulcerativa, vômito, boca

seca, sangramento retal, melena, exacerbação de colite ou doença de Crohn foram relatados durante a administração.

Infecção: meningite asséptica.

Distúrbio do sistema linfático e sangue: trombocitopenia.

Distúrbios do sistema imunológico: anafilaxia, reações anafilactoides, reações anafilactoides como anafilaxia, pode ter resultado

fatal, reações de hipersensibilidade como broncoespasmo, rubor, erupção cutânea, hipotensão e edema laríngeo.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia, hipercalemia e hiponatremia.

Distúrbios psiquiátricos: pensamentos anormais, depressão, insônia, ansiedade, nervosismo, reações psicóticas, sonhos anormais,

alucinações, euforia, dificuldade de concentração e sonolência.

Distúrbios no sistema nervoso central: cefaleia, hipercinesia, parestesia, tontura, convulsões e paladar anormal.

Distúrbios visuais: visão anormal.

Distúrbios auditivos: zumbido, diminuição da audição e vertigem.

Distúrbios no trato urinário e rins: insuficiência renal aguda, aumento da frequência urinária, nefrite intersticial, síndrome

nefrótica, retenção urinária, oligúria, síndrome hemolítico urêmica, dor em flanco (com ou sem hematúria).

Como as outras drogas que inibem a síntese de prostaglandina renal, hipercalemia, hiponatremia, elevação da ureia e da creatinina

sérica.

Assim como outras drogas que inibem a síntese de prostaglandinas renais, podem ocorrer, após uma dose de Toragesic®

, sinais de

insuficiência renal, como elevação de creatinina e potássio, dentre outros.

Distúrbios no sistema cardiovascular: bradicardia, palpitação e insuficiência cardíaca.

Distúrbios no sistema vascular: hipertensão, hipotensão, hematoma, rubor, palidez e hemorragia pós-operatória.

Dados de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem que o uso de coxibe e alguns AINHs (particularmente em altas doses) podem

estar associados a um pequeno aumento dos riscos de eventos trombóticos arteriais (por exemplo.: infarto do miocárdio ou acidente

vascular cerebral). No entanto, não foi demonstrado aumento nos eventos trombóticos, como infarto do miocárdio, com cetorolaco,

mas não há dados suficientes para excluir o risco.

Distúrbio no sistema reprodutor feminino: infertilidade.

Distúrbios no sistema respiratório: asma, dispneia, edema pulmonar.

Distúrbios hepatobiliares: hepatites, icterícia colestática, falência hepática.

Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos: dermatite esfoliativa, erupção maculopapular, prurido, urticária, púrpura, angioedema,

sudorese, reações bolhosas, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito rara).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo: mialgia.

Distúrbios gerais e no local de administração: sede excessiva, astenia, edema, reações no local da aplicação da injeção, febre e dor

torácica.

Exames: tempo de sangramento aumentado, aumento da ureia sérica, aumento da creatinina, testes de função hepática anormais.

Bula Profissional

Na experiência pós-comercialização, hematomas pós-operatórios e outros sinais de sangramento em feridas foram relatados em

associação com uso de Toragesic®

.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.