Bula do Tylex para o Paciente

Bula do Tylex produzido pelo laboratorio Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Tylex
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO TYLEX PARA O PACIENTE

TYLEX®

(fosfato de codeína e paracetamol)

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

comprimidos

7,5 mg de fosfato de codeína e 500 mg de paracetamol /

comprimido;

30 mg de fosfato de codeína e 500 mg de paracetamol /

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Tylex

7,5 mg / 30 mg

paracetamol, fosfato de codeína

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 7,5 mg de fosfato de codeína e 500 mg de paracetamol em embalagens com 12 comprimidos e

comprimidos de 30 mg de fosfato de codeína e 500 mg de paracetamol em embalagens com 12, 24 e 36

comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Tylex

7,5 mg contém:

paracetamol …………………….. 500 mg

fosfato de codeína …………….. 7,5 mg

Excipientes: amido, bissulfito de sódio, celulose pó, docusato de sódio/ benzoato de sódio, estearato de magnésio.

30 mg contém:

paracetamol 500 mg

fosfato de codeína 30 mg

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

7,5 mg é indicado para o alívio de dores de intensidade leve.

30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de

traumatismo (entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós extração dentária, neuralgia,

lombalgia, dores de origem articular e condições similares.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Tylex®

é uma combinação de dois analgésicos, codeína e paracetamol, que proporciona alívio de dores de

intensidade leve a intensa.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

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Não utilize Tylex®

se você apresenta alergia conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer um dos

outros componentes do medicamento.

Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que foram

submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A codeína é um agente opioide. Pode ocorrer tolerância, dependência psicológica e física com o uso prolongado

e/ou de doses altas.

A codeína deve ser usada com cautela em pacientes em risco para efeitos aditivos no sistema nervoso central

(SNC), distúrbios convulsivos, lesões na cabeça e em condições na qual a pressão intracraniana está elevada.

A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com diminuição da reserva brônquica, asma brônquica,

edema pulmonar, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda ou distúrbios obstrutivos do

intestino e em pacientes com risco de íleo paralítico.

A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com comprometimento renal e hepático.

Morte relacionada ao metabolismo ultrarrápido de codeína em morfina: Depressão respiratória e morte ocorreram

em crianças que receberam codeína no período pós-operatório após tonsilectomia e/ou adenoidectomia e

apresentavam evidência de serem metabolizadores ultrarrápidos de codeína (ou seja, múltiplas cópias do gene

para a isoenzima 2D6 do citocromo P450 ou concentrações altas de morfina). Também ocorreram mortes em

lactentes que foram expostos a altos níveis de morfina no leite materno, pois suas mães eram metabolizadoras

ultrarrápidas de codeína. Crianças com apneia obstrutiva do sono tratadas com codeína para dor após

tonsilectomia e/ou adenoidectomia podem ser particularmente sensíveis aos efeitos depressores respiratórios da

codeína que foi rapidamente metabolizada em morfina. Produtos contendo codeína são contraindicados para o

tratamento de dor pós-operatória em todos os pacientes pediátricos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou

adenoidectomia.

Metabolizadores ultrarrápidos de codeína: Estes indivíduos convertem codeína em seu metabólito ativo, morfina,

mais rápida e completamente do que outras pessoas. Esta conversão rápida resulta em níveis séricos de morfina

maiores do que os esperados. Mesmo com esquemas de dose registrados, os indivíduos que são metabolizadores

ultrarrápidos podem ter depressão respiratória fatal ou de ameaça à vida ou apresentar sinais de superdose (tais

como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial). Ao prescrever produtos contendo codeína, os

profissionais da saúde devem escolher a menor dose eficaz pelo menor período de tempo e informar aos pacientes

e cuidadores sobre estes riscos e sobre os sinais de superdose de morfina.

Produtos com codeína devem ser descontinuados no primeiro sinal de toxicidade e auxílio médico deve ser

buscado o mais rápido possível.

Advertência de superdose: Administrar mais do que a dose recomendada (superdose) pode causar dano hepático.

Em caso de superdose, procure auxílio médico imediatamente. Um cuidado médico rápido é fundamental para

adultos, assim como para crianças, mesmo se você não perceber nenhum sinal ou sintoma.

Reações cutâneas sérias, como pustulose exantemática generalizada aguda, Síndrome de Stevens Johnson e

necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol. Pacientes

devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas graves, e o uso do medicamento deve ser

descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

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Advertência sobre o uso de álcool: Pacientes alcoólatras devem perguntar aos seus médicos se eles podem fazer

uso de paracetamol ou outro analgésico ou antipirético (produtos para adultos).

Para produtos contendo um sulfito como excipiente: Este produto contém um sulfito que pode causar reações do

tipo alérgicas incluindo sintomas anafiláticos e episódios asmáticos de risco à vida ou de menor gravidade em

determinadas pessoas susceptíveis. A prevalência geral de sensibilidade ao sulfito na população geral é

desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais frequentemente em pessoas

asmáticas do que em não asmáticas.

Gravidez e amamentação

Não há estudos clínicos adequados e bem controlados da combinação de codeína e paracetamol em gestantes ou

lactantes.

Gravidez

 Codeína

A codeína atravessa a placenta. Recém-nascidos que foram expostos à codeína no útero podem desenvolver

síndrome de abstinência (síndrome de abstinência neonatal) após o parto. Infarto cerebral foi relatado neste

contexto.

 Paracetamol

Quando administrado à mãe em doses recomendadas, o paracetamol atravessa a placenta e alcança a circulação

fetal em 30 minutos após a ingestão e é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato fetal.

Amamentação

Em doses recomendadas, a codeína e seus metabólitos ativos estão presentes no leite materno em concentrações

muito baixas.

Em mulheres com metabolismo normal de codeína (atividade normal de CYP2D6), a quantidade de codeína

secretada no leite materno é baixa e dependente da dose. Apesar do uso comum dos produtos contendo codeína

para tratar a dor pós-parto, relatos de eventos adversos em lactentes são raros. No entanto, algumas mulheres são

metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Estas mulheres atingem níveis séricos maiores do que os esperados do

metabólito ativo da codeína, a morfina, levando a níveis maiores do que os esperados de morfina no leite materno

e altos níveis séricos de morfina potencialmente perigosos para os bebês amamentados. Portanto, o uso materno

de codeína pode potencialmente levar a reações adversas graves em lactentes, incluindo morte.

Se os sintomas de toxicidade por opioide se desenvolverem na mãe ou lactente, todos os medicamentos contendo

codeína devem ser interrompidos e analgésicos não-opioides devem ser prescritos como alternativa.

O paracetamol é excretado no leite materno em concentrações baixas (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida).

A ingestão materna de paracetamol em doses recomendadas não apresenta um risco ao lactente.

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A combinação de codeína e paracetamol não deve ser usada durante a gravidez ou lactação, a menos que o

potencial benefício do tratamento para a mãe supere os possíveis riscos ao feto em desenvolvimento ou lactente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia da administração de Tylex

em crianças com menos de 12 anos de idade ainda não foi

estabelecida e, portanto, seu uso não é recomendado.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas.

Interações medicamentosas

Depressores do SNC

O uso concomitante com depressores do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, barbitúricos, hidrato de

cloral, benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de ação central) pode causar depressão

aditiva no SNC.

Analgésicos opioides

Uso concomitante com outros agonistas de receptor opioide pode causar depressão aditiva no SNC, depressão

respiratória e efeitos hipotensores.

Inibidores de CYP2D6

Acredita-se que a analgesia da codeína seja dependente da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 catalisada pela

o-demetilação para formar o metabólito ativo morfina, embora outros mecanismos tenham sido citados. Foram

descritas interações com quinidina, metadona e paroxetina (inibidores de CYP2D6) levando à diminuição de

concentrações plasmáticas de morfina, o que pode ter potencial para diminuir a analgesia da codeína.

Compostos semelhantes à varfarina

Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente possui pequeno ou nenhum efeito no

índice de normatização internacional (INR) em pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina; no

entanto, há controvérsia em relação à possibilidade do paracetamol potencializar os efeitos anticoagulantes da

varfarina e outros derivados cumarínicos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

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ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15C e 30C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

7,5 mg e Tylex®

30 mg são comprimidos brancos ou levemente cinzentos, arredondados e sulcados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de acordo

com o processo doloroso, recomenda-se:

7,5 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.

30 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.

Em adultos, nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios,

traumatismos graves, neoplasias) recomendam-se 2 comprimidos a cada 6 horas, não ultrapassando o máximo de

8 comprimidos de Tylex®

7,5 mg ou Tylex®

30 mg em um período de 24 horas.

A dose diária máxima para adultos é de:

- fosfato de codeína: 240mg, a cada 24 horas.

- paracetamol: 4000mg, a cada 24 horas.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar, desde que siga as orientações quanto ao uso e que

não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

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Dados de estudos clínicos

A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27 estudos

clínicos randomizados, controlados por placebo, de dose única ou doses múltiplas, no tratamento da dor

secundária à cirurgia dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide.

A tabela a seguir inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a incidência foi

maior do que a do placebo e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência de < 1%.

Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com codeína/paracetamol em 27 estudos

clínicos randomizados controlados por placebo.

Classe de

Sistema / Órgão

Termo

Preferencial

Codeína/Paracetamol

dose única de 30/300

mg-1000 mg

(N=337)

% (frequência)

dose única de 60

mg/600-1000 mg

(N=965)

múltiplas doses de 30-

60mg/300-1000 mg

(N=249)

Placebo

(N=1017)

%

Distúrbios

Gastrintestinais

Constipação - - 7,2 (comum) -

Boca seca - 1,0 (comum) - -

Náusea 12,8 (muito comum) 11,3 (muito comum) 16,5 (muito comum) 7,8

Vômito 8,3 (comum) 8,2 (comum) 8,8 (comum) 4,6

Distúrbios do

Sistema Nervoso

Tontura 5,6 (comum) 4,7 (comum) 9,6 (comum) 2,6

Sonolência 3,6 (comum) 7,5 (comum) 10,8 (muito comum) 2,8

Gerais e

Condições do

Local de

Administração

Hiperidrose (suor

excessivo)

- 1,0 (comum) - -

Dados pós-comercialização

Reações adversas ao medicamento (ADRs) identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína,

paracetamol ou a combinação estão incluídas na tabela a seguir, a partir de taxas de relato espontâneo. As

frequências são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:

7

Muito comum ≥1/10

Comum ≥1/100 e <1/10

Incomum ≥1/1.000 e <1/100

Rara ≥1/10.000 e <1/1.000

Muito rara <1/10.000

Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

Reações adversas ao medicamento identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína,

paracetamol ou a combinação por categoria de frequência estimada a partir de taxas de relato espontâneo‡

Classe de Sistema/Órgão

Categoria da Frequência Evento Adverso por Termo Preferencial

Distúrbios Gastrintestinais

Muito rara Dor abdominal

Muito rara Dispepsia (dificuldade de digestão)

Distúrbios do Sistema Imune

Muito rara Reação anafilática

Muito rara Hipersensibilidade (reação alérgica)

Exames Laboratoriais

Muito rara Aumento de transaminases (enzimas intracelulares)†

Distúrbios do Sistema Nervoso

Muito rara Dor de cabeça

Muito rara Sedação

Distúrbios Psiquiátricos

Muito rara Agitação

Muito rara Dependência

Muito rara Síndrome de retirada do medicamento

Muito rara Humor eufórico

Distúrbios Respiratórios, Torácicos

e Mediastinais

Muito rara Broncoespasmo (contração da musculatura dos brônquios)

Muito rara Dispneia (falta de ar)

Muito rara Depressão respiratória

Muito rara Angioedema (inchaço da derme e submucosa)

Distúrbios vasculares

Muito rara Rubor (vermelhidão da pele)

Distúrbios de Pele e do Tecido

Subcutâneo

Muito rara Prurido (coceira)

Muito rara Erupção cutânea

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Muito rara Urticária

Baixo nível de elevações de transaminases pode ocorrer em alguns pacientes recebendo doses

recomendadas de paracetamol; estas elevações não foram acompanhadas de insuficiência hepática e

geralmente foram resolvidas com o tratamento contínuo ou descontinuação de paracetamol.

Exposição do paciente foi estimada pelo cálculo a partir de dados de vendas do IMS MIDAS™.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE

MEDICAMENTO?

Riscos de superdose por codeína incluem astenia, parada cardiorrespiratória, edema cerebral, coma, estado

confusional, dependência do medicamento, fadiga, hipotensão, hipóxia, íleo paralítico, miose, insuficiência renal,

depressão respiratória e insuficiência respiratória, letargia, vômito e síndrome de retirada.

Em particular, agitação e/ou convulsões podem ocorrer em crianças jovens após superdose.

Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer toxicidade hepática após ingestão de mais de 7,5 a

10 gramas durante um período de 8 horas ou menos. Fatalidades são pouco frequentes (menos de 3-4% dos casos

não tratados) e foram raramente relatadas com superdoses de menos de 15 gramas. Em crianças (< 12 anos de

idade), uma superdose aguda de menos de 150 mg/kg não foi associada com toxicidade hepática. Os sintomas

iniciais após uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir: anorexia, náusea, vômito, diaforese,

palidez e mal-estar geral. Evidência clínica e laboratorial de toxicidade hepática podem não ser aparentes até 48 a

72 horas pós-ingestão.

Toxicidade grave ou fatalidades foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol em

crianças jovens, possivelmente devido a diferenças na maneira em que as mesmas metabolizam paracetamol.

Os eventos clínicos a seguir associados com a superdose de paracetamol que, se observados com superdose são

considerados esperados, incluindo eventos fatais devido à insuficiência hepática fulminante ou suas sequelas.

Reações adversas ao medicamento identificadas com superdosagem de paracetamol.

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais:

Anorexia

Distúrbios Gastrintestinais:

Vômito, náusea, desconforto abdominal

Distúrbios Hepatobiliares:

Necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia, desconforto hepático

Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração:

Palidez, hiperidrose, mal-estar

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Exames Laboratoriais:

Aumento de bilirrubina sérica, aumento de enzimas hepáticas, aumento da proporção do índice de

normatização internacional (INR), tempo de protrombina prolongado, aumento de fosfato sérico,

aumento de lactato sérico

Os seguintes eventos clínicos são sequelas da insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se estes eventos

ocorrerem no contexto de insuficiência hepática aguda associados com superdose de paracetamol (adultos e

adolescentes ≥ 12 anos de idade: >7,5 g em 8 horas; crianças < 12 anos de idade: > 150 mg/kg em 8 horas),eles

são considerados esperados.

Sequelas esperadas para insuficiência hepática aguda associadas com superdose de paracetamol

Infecções e Infestações:

Sepse, infecção fúngica, infecção bacteriana

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático:

Coagulação intravascular disseminada, coagulopatia, trombocitopenia

Hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica, Acidose láctica

Distúrbios do Sistema Nervoso:

Coma (com superdose massiva de paracetamol ou superdose por múltiplos medicamentos),

encefalopatia, edema cerebral

Distúrbios Cardíacos:

Cardiomiopatia

Distúrbios Vasculares:

Hipotensão

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais:

Insuficiência respiratória

Pancreatite, hemorragia gastrintestinal

Distúrbios Renais e Urinários:

Insuficiência renal aguda

Falência múltipla de órgãos

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

Bula do Tylex
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.