Bula do Ultracet para o Paciente

Bula do Ultracet produzido pelo laboratorio Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ultracet
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO ULTRACET PARA O PACIENTE

ULTRACET®

(cloridrato de tramadol e paracetamol)

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

comprimidos revestidos

37,5 mg de cloridrato de tramadol e 325,0 mg de paracetamol /

comprimido revestido

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BULA PACIENTE

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ultracet®

cloridrato de tramadol e paracetamol

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 37,5 mg de cloridrato de tramadol e 325,0 mg de paracetamol, em embalagens com

10, 20 ou 30 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém 37,5 mg de cloridrato de tramadol e 325,0 mg de paracetamol.

Excipientes: celulose, amido pré-gelatinizado, amidoglicolato de sódio, amido de milho, estearato de magnésio,

hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, pigmento de óxido férrico (amarelo) e cera de

carnaúba.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para dores moderadas a severas de caráter agudo, subagudo e crônico.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O tramadol é um analgésico sintético de ação central. Embora o seu modo de ação não seja totalmente conhecido,

a partir de testes em animais, pelo menos dois mecanismos complementares parecem aplicáveis: ligação do

fármaco e do metabólito M1 aos receptores de -opioide e inibição fraca da recaptação da norepinefrina e da

serotonina.

O paracetamol é outro analgésico de ação central. Embora o sítio e os mecanismos de ação exatos não estejam

claramente definidos, parece que o paracetamol produz analgesia através da elevação do limiar da dor. O

mecanismo potencial pode envolver inibição da via do óxido nítrico mediada por uma variedade de receptores de

neurotransmissores incluindo N-metil-D-aspartato e Substância P.

O início do alívio da dor é rápido (30 a 60 minutos) e, dependendo da intensidade da dor, o efeito analgésico

perdura por até 8 horas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

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Você não deve tomar Ultracet®

se apresentar hipersensibilidade ao tramadol, ao paracetamol ou aos

componentes da fórmula, nas intoxicações agudas por bebidas alcoólicas ou outros analgésicos, hipnóticos e

psicotrópicos ou se estiver em tratamento com medicamentos inibidores da monoaminoxidase (MAO).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Convulsões

Convulsões foram relatadas em pacientes recebendo tramadol na dose recomendada. Relatos espontâneos pós-

comercialização indicam que o risco de convulsões está aumentado com doses de tramadol acima das

recomendadas. O uso concomitante de tramadol aumenta o risco de convulsões em pacientes tomando:

- inibidores seletivos da recaptação da serotonina (antidepressivos ou anoréticos);

- antidepressivos tricíclicos e outros compostos tricíclicos (ex.: ciclobenzaprina, prometazina, etc) ou;

- opioides.

A administração de tramadol pode aumentar o risco de convulsão em pacientes tomando inibidores da MAO,

neurolépticos ou outros fármacos que reduzem o limiar convulsivo.

O risco de convulsões também pode estar aumentado em pacientes com epilepsia, aqueles com história de

convulsões ou em pacientes com risco reconhecido para convulsões [tais como trauma craniano, distúrbios

metabólicos, abstinência de álcool ou drogas, infecções do Sistema Nervoso Central (SNC)]. Na superdose de

tramadol, a administração de naloxona pode aumentar o risco de convulsão.

Reações anafilactoides

Reações anafilactoides sérias e raramente fatais foram relatadas em pacientes recebendo tramadol. Estas reações

ocorrem, geralmente, após a primeira dose. Outras reações relatadas incluem prurido, urticária, broncoespasmo e

angioedema, necrólise epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson. Pacientes com história de reações

anafilactoides à codeína e a outros opioides podem estar sob risco aumentado e, portanto, não devem ser tratados

com Ultracet®

.

Uso em pacientes dependentes de opioides

não deve ser administrado a pacientes dependentes de opioides. O tramadol reinicia a dependência

física em alguns pacientes previamente dependentes de outros opioides. Consequentemente, o tratamento com

não é recomendado em pacientes com tendência para abuso de opioides ou dependentes de opioides.

Uso com depressores do SNC

deve ser usado com cautela e em dose reduzida em pacientes recebendo depressores do SNC como

álcool, opioides, agentes anestésicos, fenotiazinas, tranquilizantes ou sedativos hipnóticos.

Uso com álcool

Alcoólatras crônicos podem estar sob risco aumentado de toxicidade hepática com o uso excessivo de

paracetamol, embora relatos deste evento sejam raros. Os relatos envolvem, em geral, casos de alcoólatras

crônicos graves e as doses de paracetamol na maioria das vezes excedem as doses recomendadas e envolvem

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superdose substancial. Os pacientes que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas devem ser

alertados para não exceder a dose recomendada de Ultracet®

Uso com inibidores da MAO e inibidores seletivos da recaptação da serotonina

deve ser usado com bastante cautela em pacientes sob tratamento com inibidores da monoaminoxidase,

pois os estudos em animais mostraram aumento da incidência de óbito com a administração combinada de

inibidores da MAO e tramadol. O uso concomitante de tramadol com inibidores da MAO ou inibidores seletivos

da recaptação da serotonina aumenta o risco de eventos adversos, incluindo convulsões e síndrome

serotoninérgica.

deve ser usado apenas com cautela especial em pacientes dependentes de opioides, com traumatismo

craniano, choque, nível reduzido de consciência de origem incerta, distúrbios do centro respiratório ou da função

respiratória, pressão intracraniana aumentada.

Em pacientes sensíveis aos opioides, o produto deve ser usado com cautela.

Se houver suspeita de superdose, um tratamento de emergência deve ser imediatamente procurado mesmo se os

sintomas não forem aparentes; o tratamento iniciado 24 horas ou mais após a suspeita de superdose pode ser

ineficaz para evitar lesão hepática ou óbito.

Depressão respiratória

deve ser administrado com cautela em pacientes sob risco de depressão respiratória. Quando grandes

doses de tramadol são administradas com medicamentos anestésicos ou álcool, pode ocorrer depressão

respiratória e tais casos devem ser tratados como superdose. Se a naloxona for administrada, deve-se ter cautela,

pois ela pode precipitar a ocorrência de convulsões.

Aumento da pressão intracraniana ou traumatismo craniano

deve ser usado com cautela em pacientes com pressão intracraniana aumentada ou traumatismo

craniano.

Alterações da pupila (miose) provocadas pelo tramadol podem mascarar a existência, extensão ou curso da

patologia intracraniana. Um alto índice de suspeita de reação adversa deve ser observado ao avaliar o estado

mental alterado destes pacientes se estiverem recebendo Ultracet®

A administração de Ultracet®

pode complicar a avaliação clínica de pacientes com condições abdominais agudas.

Abstinência

Sintomas de abstinência como ansiedade, sudorese, insônia, rigidez, dor, náusea, tremores, diarreia, sintomas do

trato respiratório superior e piloereção podem ocorrer se Ultracet®

for descontinuado de forma abrupta. Ataque

de pânico, ansiedade grave, alucinação, parestesia, tinido e sintomas do SNC não usuais foram também raramente

relatados com a descontinuação abrupta do cloridrato de tramadol. A experiência clínica sugere que os sintomas

de abstinência podem ser aliviados pela redução gradual da medicação.

Disfunção renal

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não foi estudado em pacientes com disfunção renal. A experiência com tramadol sugere que a

disfunção renal resulta em decréscimo da taxa e da extensão de excreção do tramadol e seu metabólito ativo, M1.

Em pacientes com depuração de creatinina menor que 30 mL/min, recomenda-se que o intervalo de

administração de Ultracet®

seja aumentado, não excedendo 2 comprimidos a cada 12 horas.

Disfunção hepática

não foi estudado em pacientes com disfunção hepática e o seu uso não é recomendado em pacientes

com disfunção hepática grave.

Reações cutâneas graves

Reações cutâneas (de pele) graves, tais como pustulose exantematosa aguda generalizada, síndrome de Stevens-

Johnson, e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol.

Seu médico deverá informá-lo(a) sobre os sinais de reações cutâneas (de pele) graves e o uso do medicamento

deverá ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou de qualquer outro sinal de

hipersensibilidade (alergia).

Uso em crianças

A segurança e a eficácia de Ultracet®

não foram estudadas na população pediátrica.

Precauções gerais

A dose recomendada de Ultracet®

não deve ser excedida.

não deve ser coadministrado com outros produtos à base de tramadol ou paracetamol.

Uso em pacientes fisicamente dependentes de opioides

não é recomendado para pacientes dependentes de opioides. Pacientes que tomaram recentemente

quantidades substanciais de opioides podem experimentar sintomas de abstinência. Devido à dificuldade de

avaliar a dependência em pacientes que receberam previamente quantidades substanciais de medicamentos

opioides, Ultracet®

deve ser administrado com cautela em tais pacientes.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Mesmo quando tomado de acordo com as instruções, o medicamento pode modificar reações que necessitam de

muita atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. Isto se aplica particularmente no caso de uso

de bebidas alcoólicas em conjunto com o medicamento.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas.

Gravidez e amamentação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o

seu término. Informe ao médico se está amamentando. Você não deve usar Ultracet®

se estiver grávida ou

amamentando.

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O uso crônico durante a gravidez pode levar à dependência física e sintomas de abstinência no recém-nascido. O

tramadol atravessa a placenta.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Interações medicamentosas

Informe seu médico se você estiver tomando:

- carbamazepina, um medicamento para tratamento da epilepsia, pois este pode reduzir o efeito e diminuir a

duração do efeito analgésico do tramadol;

- inibidores da monoaminoxidase (MAO);

- quinidina;

- varfarina;

- anticonvulsivantes;

- diflunisal;

- inibidores da CYP2D6 (fluoxetina, paroxetina e amitriptilina).

Interação com alimentos

com alimentos não afeta de forma significante a sua taxa ou extensão de absorção.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar Ultracet®

em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimidos de coloração amarelo-clara.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

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Não exceda a dose recomendada.

A dose diária máxima de Ultracet®

é 1 a 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas de acordo com a necessidade para

alívio da dor, até o máximo de 8 comprimidos ao dia. Você pode tomar os comprimidos independentemente das

refeições.

Nas condições dolorosas crônicas, o tratamento deve ser iniciado com 1 comprimido ao dia e aumentado em 1

comprimido a cada 3 dias, de acordo com a sua tolerância, até atingir a dose de 4 comprimidos ao dia. Depois

disso, Ultracet®

pode ser tomado na dose de 1-2 comprimidos a cada 4-6 horas, até o máximo de 8 comprimidos

ao dia.

Nas condições dolorosas agudas, o tratamento pode ser iniciado com a dose terapêutica completa (1-2

comprimidos a cada 4-6 horas), até o máximo de 8 comprimidos ao dia.

Pacientes com disfunção renal

Se você apresenta algum problema no fucionamento dos rins, você deve informar seu médico.

Uso em idosos

Embora os dados disponíveis sobre o uso de Ultracet®

em pacientes geriátricos não sejam amplos, não foram

observadas alterações significativas na farmacocinética do tramadol e do paracetamol nestes pacientes com

função hepática e renal normais. Em geral, a posologia para um paciente idoso deve ser cuidadosamente

selecionada, iniciando com a dose mais baixa recomendada, em função da maior frequência de diminuição das

funções do fígado, dos rins ou do coração e de doença e/ou outros tratamentos concomitantes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE EU DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar o medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue a administração

conforme orientado pelo seu médico. Não dobre a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Eventos adversos relatados em pelo menos 2% dos indivíduos que receberam Ultracet®

para dor crônica em

estudos clínicos são.

Corpo como um todo: fadiga, ondas de calor, sintomas gripais.

Distúrbios cardiovasculares: hipertensão (pressão alta).

Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: dor de cabeça, tontura, hipoestesia (perda ou diminuição da

sensibilidade).

Distúrbios do sistema gastrintestinal: náusea, constipação, boca seca, vômito, dor abdominal, diarreia.

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Distúrbios psiquiátricos: sonolência, insônia, anorexia, nervosismo.

Distúrbios da pele e anexos: prurido, sudorese aumentada, erupção cutânea.

A lista a seguir contem reações adversas que ocorreram com incidência de pelo menos 1% em estudos clínicos

para tratamento da dor aguda e crônica.

Corpo como um todo: astenia, fadiga, ondas de calor.

Sistema nervoso central e periférico: tontura, dor de cabeça, tremor.

Sistema gastrintestinal: dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, boca seca, náusea, vômito.

Distúrbios psiquiátricos: anorexia, ansiedade, confusão, euforia, insônia, nervosismo, sonolência.

Pele e anexos: prurido, erupção cutânea, sudorese aumentada.

Entre estes, os eventos adversos mais comuns foram náusea, tontura, sonolência, constipação, vômito e dor de

cabeça.

A lista a seguir contém eventos adversos clinicamente relevantes que ocorreram com incidência menor que 1%

em estudos clínicos.

Corpo como um todo: dor no peito, rigidez, síncope, síndrome de abstinência, reação alérgica.

Distúrbios cardiovasculares: hipertensão, agravamento da hipertensão, hipotensão, edema dependente.

Sistema nervoso central e periférico: ataxia, convulsões, hipertonia, enxaqueca, agravamento da enxaqueca,

contração involuntária dos músculos, parestesia, estupor, vertigem.

Sistema gastrintestinal: disfagia, melena, edema de língua.

Distúrbios auditivos e vestibulares: zumbido.

Distúrbios do ritmo e batimentos cardíacos: arritmia, palpitação, taquicardia.

Distúrbios do sistema hepático e biliar: função hepática anormal, aumento da TGP (ALT), aumento da TGO

(AST).

Distúrbios do metabolismo e nutricionais: perda de peso, hipoglicemia, aumento da fosfatase alcalina, aumento

de peso.

Distúrbios musculoesqueléticos: artralgia.

Distúrbios plaquetários, hemorrágicos e da coagulação: aumento do tempo de coagulação, púrpura.

Distúrbios psiquiátricos: amnésia, despersonalização, depressão, abuso de drogas, labilidade emocional,

alucinação, impotência, pesadelos, pensamento anormal.

Distúrbios das células vermelhas sanguíneas: anemia.

Sistema respiratório: dispneia, broncoespasmo.

Distúrbios da pele e anexos: dermatite, erupção cutânea eritematosa.

Sistema urinário: albuminúria, distúrbios da micção, oliguria, retenção urinária.

Distúrbios da visão: visão anormal.

Distúrbios das células brancas e sistema retículo-endotelial: granulocitopenia e leucocitose.

Outros eventos adversos que foram relatados durante o tratamento com medicamentos a base de tramadol e cuja

relação de causalidade não foram bem determinadas incluem: vasodilatação, hipotensão ortostática, isquemia do

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miocárdio, edema pulmonar, reações alérgicas (incluindo anafilaxia, urticária, síndrome de Stevens-

Johnson/síndrome da necrólise epidérmica tóxica), disfunção cognitiva, dificuldade de concentração, depressão,

tendência suicida, hepatite, insuficiência hepática e sangramento gastrintestinal. Relatos de anormalidades em

exames laboratoriais incluiram elevação nos testes de creatinina e função hepática. Síndrome serotoninérgica

(cujos sintomas podem incluir alteração da situação mental, hiperreflexia, febre, calafrios, tremor, agitação,

diaforese, convulsões, coma) foi relatada quando o tramadol foi utilizado concomitantemente com outros agentes

serotoninérgicos como inibidores seletivos de recaptação da serotonina e inibidores da MAO. A experiência pós-

comercialização com o uso de produtos que contenham tramadol incluiu raros relatos de“delirium”, miose,

midríase, transtornos da fala e, muito raramente, relatos de transtorno de movimento. A vigilância pós-

comercialização revelou raras alterações do efeito da varfarina, incluindo elevação dos tempos de protrombina.

Foram relatados muito raramento casos de hipoglicemia em pacientes fazendo uso de tramadol. A maoria dos

relatos foi em pacientes com fatores de risco de pré-disposição, incluindo diabetes ou insuficiência renal, ou em

pacientes idosos.

Reações alérgicas (erupção cutânea primária) ou relatos de hipersensibilidade secundária ao paracetamol foram

raros e geralmente controlados pela descontinuação do medicamento e, quando necessário, tratamento

sintomático. Houve vários relatos que sugerem que o paracetamol pode produzir hipoprotrombinemia quando

administrado com compostos com ação semelhante à varfarina. Em outros estudos, o tempo da protrombina não

foi alterado.

Foi verificado através do “Netherlands Pharmacovigilance Center Lareb”, consulta ao banco de dados do CNMM

– Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos e Micromedex®

(Drugdex Evaluation), que há registro da

reação adversa rubor associada ao uso da substância tramadol.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE

MEDICAMENTO?

Sintomas

Os sintomas iniciais de uma dose excessiva de tramadol incluem depressão respiratória (dificuldade para respirar)

e/ou convulsões e do paracetamol, observados dentro das primeiras 24 horas, incluem: anorexia, náusea, vômito,

malestar, palidez e diaforese.

O tramadol: Ao tratar uma dose excessiva de Ultracet*, a atenção principal deve ser para a manutenção de

ventilação adequada e tratamento de suporte. Ao mesmo tempo em que a naloxona reverte alguns, mas não todos

os sintomas de superdose de Ultracet*, o risco de convulsões também é aumentado pela administração de

naloxona. Com base na experiência com tramadol, a hemodiálise não será útil pois ela remove menos de 7% da

dose administrada em um período de 4 horas de diálise.

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O paracetamol: Na superdose de paracetamol, o evento adverso mais grave é a necrose hepática potencialmente

fatal e dependente da dose, podendo ocorrer também, necrose tubular renal, coma hipoglicêmico e

trombocitopenia.

Os sintomas iniciais de uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir náusea, vômito, diaforese e

mal estar geral. Evidência clínica e laboratorial de toxicidade hepática pode não ser aparente antes de 48 a 72

horas após a ingestão.

Em adultos, raramente foi relatada toxicidade hepática com doses agudas de menos de 7,5 a 10 g ou fatalidades

com menos de 15 g.

A experiência clínica sugere que as crianças são menos susceptíveis ao dano hepático que os adultos; no entanto,

a dose mínima tóxica deve ser considerada como 150 mg/kg.

Tratamento

O tratamento imediato inclui suporte da função cardiorespiratória e medidas para reduzir a absorção do

medicamento. Vômito pode ser induzido mecanicamente ou com xarope de ipeca, se o paciente estiver alerta,

seguido pela administração de carvão ativado (1g/kg) após o esvaziamento gástrico. A primeira dose deve ser

acompanhada de um catártico adequado. Se doses repetidas forem necessárias, o catártico deve ser incluído em

doses alternadas. A hipotensão é, em geral, hipovolêmica e deve responder à administração de fluidos.

Vasopressores e outras medidas de suporte devem ser empregados conforme necessário. Em pacientes

inconscientes, um tubo endotraqueal deve ser inserido antes da lavagem gástrica e, quando necessário, para

fornecer respiração assistida.

Atenção meticulosa deve ser dada à manutenção de ventilação pulmonar. Se ocorrer hipoprotrombinemia devido

à dose excessiva de paracetamol, deve-se administrar vitamina K por via intravenosa.

Em adultos e adolescentes, independente da quantidade de paracetamol ingerida, administrar acetilcisteína

imediatamente se a ingestão ocorreu há 24 horas ou menos.

Não esperar o resultado do nível plasmático de paracetamol antes de iniciar o tratamento com acetilcisteína. A

determinação do nível plasmático de paracetamol deve ser realizada o mais breve possível, mas não antes de 4

horas após a ingestão. Os estudos da função hepática devem ser obtidos inicialmente e repetidos a intervalos de

24 horas.

Em crianças, a quantidade máxima ingerida pode ser mais facilmente estimada. Se mais de 150 mg/kg ou

quantidade desconhecida forem ingeridas, o nível plasmático de paracetamol deve ser determinado o quanto

antes, mas não antes de 4 horas após a ingestão.

A acetilcisteína deve ser iniciada e continuada por um curso completo de tratamento se não for possível

determinar o nível de paracetamol e a ingestão exceder 150 mg/kg e sempre que os níveis plasmáticos indicarem

a necessidade.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

Bula do Ultracet
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.