Bula do Unifenitoin para o Paciente

Bula do Unifenitoin produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Unifenitoin
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO UNIFENITOIN PARA O PACIENTE

UNIFENITOIN®

(fenitoína sódica)

União Química Farmacêutica Nacional S.A

Solução injetável

50 mg/mL

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fenitoína sódica

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução injetável 50 mg/mL: embalagem contendo 50 ampolas de 5 mL.

USO ENDOVENOSO OU INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL contém:

fenitoína sódica ................................................................................................50 mg

Veículo: propilenoglicol, hidróxido de sódio, álcool etílico e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

UNIFENITOIN é destinado ao tratamento de:

- crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos devido a alterações no cérebro)

durante ou após neurocirurgia;

- crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir) generalizadas e

crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de controle) (lobo

psicomotor e temporal);

- estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

UNIFENITOIN é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia (transtorno

caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro devido à súbita descarga dos

neurônios, excessiva e desordenada). O principal local de ação parece ser a região do cérebro que inibe a

propagação das crises epilépticas.

Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são alcançados em pelo menos 7 a 10 dias após o início do

tratamento com doses recomendadas de 300 mg/dia.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

UNIFENITOIN é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento

ou a outras hidantoínas.

UNIFENITOIN solução injetável é contraindicado em pacientes que apresentam síndrome de Adams-

Stokes (desmaio causado por bloqueio cardíaco), bloqueio A-V de 2º e 3º graus (retardo ou bloqueio total

na condução do impulso do coração), bloqueio sino-atrial (tipo de bloqueio na propagação dos impulsos

elétricos no coração) e bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) sinusal.

Este medicamento não deve ser utilizado, por mulheres grávidas sem orientação. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

Os medicamentos que tratam a epilepsia não devem ter seu uso interrompido abruptamente devido ao

possível aumento na frequência de crises, incluindo status epilepticus (quadro onde o paciente passa a ter

crises convulsivas constantes).

Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do tratamento ou

substituição por uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto, no evento de reação

alérgica ou reação de hipersensibilidade (alergia ou intolerância), uma rápida substituição para uma

terapia alternativa pode ser necessária. Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento

antiepiléptico (que trata a epilepsia) não pertencente à classe das hidantoínas.

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Pode ocorrer hipotensão (pressão baixa), especialmente após a administração endovenosa de doses

elevadas de fenitoína administradas em alta velocidade. Após a administração de fenitoína, reações

cardiovasculares graves e fatalidades foram relatadas com depressão na condução atrial e ventricular e

fibrilação ventricular (alterações na transmissão elétrica para a manutenção do ritmo cardíaco e arritmia

cardíaca potencialmente letal, caracterizada por disparos de impulsos elétricos rápidos descoordenados

nos ventrículos do coração). Complicações graves são principalmente relatadas em idosos e pacientes

gravemente debilitados. Portanto, o seu médico deverá realizar um monitoramento cuidadoso da pressão

sanguínea e do ECG (eletroencefalograma), necessário durante a administração de altas doses de

UNIFENITOIN por via endovenosa, podendo ser necessária a redução na velocidade de administração ou

interrupção da administração.

Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca (condição em que o

coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo) ou infarto do

miocárdio (lesão de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio).

Reações na pele com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) tem

sido reportadas com o uso da fenitoína. Se os sinais da Síndrome de Stevens-Johnson ou da necrólise

epidérmica tóxica [como por exemplo: rash (lesões avermelhadas) ou lesões de pele na forma de bolhas e

que também podem acometer a mucosa com evolução progressiva e que podem determinar um quadro

muito grave ao paciente, ou se houver suspeita de lúpus eritematoso] surgirem, o tratamento com

UNIFENITOIN deve ser interrompido. Se o rash for do tipo moderado (semelhante ao sarampo ou

escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do rash. Caso o rash

reapareça ao reiniciar o tratamento, UNIFENITOIN ou outra fenitoína estão contraindicados.

Irritação dos tecidos e inflamação podem ocorrer no local da injeção de fenitoína. Edema (inchaço),

descoloração e dor no local da injeção (descrito como “Síndrome da luva púrpura”) tem sido reportados

após injeção na veia periférica de fenitoína. Irritação dos tecidos pode variar de leve irritação a extensa

necrose (grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem) e descamação. A síndrome pode não se

desenvolver por vários dias após a injeção. Embora o desaparecimento dos sintomas possa ser

espontâneo, necrose da pele e isquemia do membro (falta de circulação adequada de sangue) tem ocorrido

e requerem intervenções tais como fasciotomia (cirurgia para abertura da musculatura a fim de facilitar a

circulação do sangue, enxerto de pele e em raros casos amputação) (ver item “6. Como devo usar este

medicamento” e item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado com o uso deste medicamento e

insuficiência hepática aguda (diminuição súbita da função do fígado). Estes incidentes foram associados

com uma síndrome de hipersensibilidade caracterizada por febre, erupções na pele e linfadenopatia

(aparecimento de íngua), e normalmente ocorrem dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras

manifestações comuns incluem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), hepatomegalia (aumento de

volume do fígado), níveis elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células do

fígado), leucocitose (aumento transitório no número de glóbulos brancos que são as células de defesa do

sangue) e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos, células específicas dentro do grupo de células

brancas presentes no sangue). A evolução clínica de hepatotoxicidade aguda de fenitoína varia de

recuperação imediata á óbito (morte). Nestes pacientes com hepatotoxicidade aguda, o tratamento com

UNIFENITOIN deve ser imediatamente descontinuado e não deve ser administrado novamente.

Complicações hematopoiéticas, (alterações na quantidade e/ou qualidade das células do sangue) algumas

fatais, foram ocasionalmente relatadas como associadas à administração de fenitoína. Informe

imediatamente seu médico se ocorrer trombocitopenia [diminuição no número de plaquetas sanguíneas),

granuloma (lesão inflamatória) da medula óssea reversível, leucopenia (redução dos glóbulos brancos no

sangue), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos – células específicas dentro do grupo

de células brancas (basófilos, eosinófilos e neutrófilos], agranulocitose (ausência de granulócitos) e

pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) com ou

sem supressão da medula óssea (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”)].

Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de fenitoína e o

desenvolvimento de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo hiperplasia (aumento na quantidade

de células em um tecido ou órgão, sem formação de tumor) de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma

(infiltração benigna das células linfóides), linfoma (doença neoplásica do tecido linfóide) e doença de

Hodgkin (doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente

tecido linfoide). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a ocorrência de

linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de nódulo

linfático. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais e sintomas

semelhantes à doença do soro (reação alérgica que apresenta vários sintomas), como por exemplo, febre,

rash (erupção da pele) e comprometimento hepático (do fígado).

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Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período prolongado e

todo esforço deve ser empregado para se alcançar o controle das crises utilizando-se medicamentos

antiepilépticos alternativos.

O fígado é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu médico caso

você tenha insuficiência hepática, seja idoso, ou esteja gravemente doente, pois poderá apresentar sinais

precoces de toxicidade.

Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter metabolização lenta do

medicamento. O lento metabolismo pode ser justificado pela disponibilidade enzimática limitada e falta

de indução. Isto parece ser geneticamente determinado.

A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram hipersensibilidade à

fenitoína (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Além disso, deve-se ter cautela ao

utilizar medicamentos com estruturas similares (ex. barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e

outros componentes relacionados) nestes mesmos pacientes.

UNIFENITOIN deve ser administrado com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer alteração

envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), doença

cardiovascular, diabetes mellitus, funções hepática, renal ou tireoideana prejudicadas.

Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria (doença metabólica que

se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas), deve-se ter cautela

quando UNIFENITOIN for utilizado em pacientes com esta doença.

Relatou-se hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) resultante de efeito inibitório da

fenitoína na liberação de insulina. A fenitoína pode também aumentar as concentrações séricas de glicose

em pacientes diabéticos.

A osteomalácia (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento com fenitoína

devido à interferência da fenitoína no metabolismo da Vitamina D.

A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue)

ou a outras causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico devem ser realizados nestes

casos.

As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem produzir estado de

confusão mental como delírio, psicose (alterações do comportamento) ou encefalopatia

(comprometimento da função do cérebro), ou raramente, disfunção cerebelar irreversível. Portanto,

recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos primeiros sinais de toxicidade aguda. A

redução da dose de UNIFENITOIN está indicada se a concentração de fenitoína for excessiva; caso os

sintomas persistam, o tratamento com UNIFENITOIN deve ser descontinuado.

Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com medicamentos

antiepilépticos em várias indicações. O mecanismo deste efeito não é conhecido e os dados disponíveis

não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser

monitorados quanto aos sinais de comportamento ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve

ser considerado. Informe ao médico caso surjam sinais de comportamento ou intenções suicidas.

Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com UNIFENITOIN, a fim de minimizar o

desenvolvimento de hiperplasia gengival (aumento não inflamatório das gengivas produzido por fatores

outros que a irritação local) e suas complicações.

Gravidez e amamentação

Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres epilépticas pode levar

a efeitos teratogênicos (que causa malformação durante a gestação) em crianças nascidas destas mulheres.

A maioria dos casos está relacionada à fenitoína e ao fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a

convulsão mais comumente indicados pelos médicos.

Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o uso de todos os

medicamentos anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito definitiva não foi estabelecida

uma vez que fatores genéticos ou a própria epilepsia podem ter papel importante na causa de anomalias

(malformação) congênitas (ao nascimento).

A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem bebês normais.

Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser interrompido em pacientes

nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal (que acometem todo o

corpo), devido à alta possibilidade de antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia

(falta de oxigênio em um ou mais tecidos) e de risco de morte. Em casos particulares, nos quais a

gravidade e frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao

paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez, embora não exista

segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum perigo ao desenvolvimento do

feto.

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Riscos à gestante: durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das crises epilépticas em

uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da fenitoína. Por isso,

recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de fenitoína em mulheres grávidas

como guia para um ajuste posológico adequado.

Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser administrada.

Converse com seu médico, caso tenha epilepsia e tenha suspeita de gravidez. O médico deve aconselhar

você durante a gravidez e avaliar a relação risco/benefício.

Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte) relacionado a níveis

reduzidos de fatores de coagulação que dependem da vitamina K em recém-nascidos cujas mães usaram

fenitoína durante a gravidez. Esta condição pode ser prevenida através do uso de vitamina K pela mãe

antes do parto, e pelo recém-nascido após o parto.

Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos, desde que os

níveis de fenitoína na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica (dose indicada para o tratamento).

Informe o seu médico se você está amamentando.

Populações especiais

Pacientes idosos

Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.

Interações medicamentosas

- azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso concomitante aumenta

a quantidade da fenitoína no sangue. Informe ao seu médico, caso você também faça uso do medicamento

azapropazona. O uso da azapropazona deve ser evitada nos pacientes que recebem tratamento com a

fenitoína.

- barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os pacientes tratados

com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais de intoxicação com fenitoína caso

o barbiturato seja retirado.

- beclamida: casos individuais de leucopenia reversível foram associados com altas doses de beclamida

(1,5 a 5 g por dia) em associação com outros anticonvulsivantes (medicamentos que tratam a convulsão)

como barbitúricos e fenitoína. Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.

- ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da concentração

dos níveis de fenitoína no sangue.

- cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol. Os pacientes

recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto aos

sinais de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo da fenitoína. A

dose de anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico

alternativo deve ser considerada.

- corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide reduzindo sua

eficácia. A eficácia terapêutica do agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um

aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2 vezes ou mais durante tratamento combinado com a

fenitoína. Recomenda-se monitoramento periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de

fenitoína também podem ser necessárias, considerando que o corticosteroide pode aumentar ou reduzir os

níveis de fenitoína.

- delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à redução da

quantidade no sangue da delavirdina observados nesta situação, em decorrência da indução do

metabolismo da delavirdina.

- dissulfiram: este fármaco inibe o metabolismo hepático (no fígado) da fenitoína. Caso você faça uso de

dissulfiram e fenitóina, converse com seu médico, pois ele deverá monitorá-lo. A redução da dose de

fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.

- estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina, sinvastatina,

lovastatina, fluvastatina e cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a eficácia destes medicamentos.

Portanto, informe ao seu médico, caso faça uso destes medicamentos.

- fenilbutazona: este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a fenitoína, uma vez que reduz o

metabolismo hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas plasmáticas. Converse com seu médico,

caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá monitorá-lo quanto á sinais de intoxicação

da fenitoína.

- fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando coadministrados com a

fenitoína podem aumentar a concentração plasmática da fenitoína.

- folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico com a fenitoína

resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos níveis de fenitoína em alguns

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pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser

evitada durante a gravidez.

- hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de alumínio pode

acarretar na diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue) da fenitoína.

- imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe

devido à indução do seu metabolismo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao irinotecano e ao seu

metabólito ativo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes recebendo

ambos os fármacos devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais de toxicidade da fenitoína.

- lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB [medicamentos usados para

arritmia (descompasso dos batimentos do coração)]. O uso concomitante pode resultar em depressão

cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a fenitoína possa estimular o metabolismo no

fígado da lidocaína resultando em uma redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado

deve ser administrado com cautela. O status cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o

tratamento concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida.

- lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da concentração

plasmática do lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína. Informe ao seu médico, caso

você faça uso deste medicamento.

- metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da fenitoína

devido à redução da sua absorção gástrica (no estômago). Além disso, há um aumento no risco de

toxicidade do metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- posaconazol: a coadministração com a fenitoína, pode resultar na redução da concentração de

posaconazol e no aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de fenitoína e posaconazol

deve ser evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o potencial risco. Informe ao seu

médico, caso você faça uso deste medicamento.

- quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina Pode ser

necessário aumentar as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas psicóticos nos pacientes

recebendo tratamento combinado. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre (ativa) no

plasma. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com

fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação. Informe ao seu médico, caso

- sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína. Pode ser necessária uma redução

na dose de fenitoína durante tratamento concomitante. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste

medicamento.

- tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem ser

monitorados quanto à redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua

eficácia. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam recebendo

tipranavir. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol, induz o

metabolismo do voriconazol reduzindo o metabolismo da fenitoína. Recomenda-se um monitoramento

frequente das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos relacionados a fenitoína durante a

coadministração. A fenitoína pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do

voriconazol for aumentada de 4 mg/kg para 5 mg/kg por via endovenosa a cada 12 horas, ou de 200 mg

para 400 mg por via oral a cada 12 horas (100 mg para 200 mg oral a cada 12 horas em pacientes com

menos de 40 kg). Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O uso

concomitante deve ser evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João durante

terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável de

ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína devem ser monitorados e estabilizados e os sintomas

de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas) devem ser cuidadosamente monitorados. Informe

ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

- etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína, enquanto

que seu uso crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso crônico do álcool devem

ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um

acompanhamento rotineiro da concentração plasmática da fenitoína.

- interações entre preparações nutricionais/alimentação enteral: relatos da literatura sugerem que

pacientes que receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos nutricionais

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têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os esperados. Portanto, sugere-se que a fenitoína não

seja administrado concomitantemente com preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser

necessária a monitoração mais frequente dos níveis séricos de fenitoína.

Interações com testes laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis séricos de T4.

Também pode produzir valores menores que os normais para teste de metirapona ou dexametasona. A

fenitoína pode causar níveis séricos aumentados de glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil

transpeptidase.

Deve se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as concentrações

plasmáticas de fenitoína.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C);

proteger da luz.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem estritamente o regime

de dose prescrito.

Posologia

Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado de mal

epiléptico, recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via endovenosa. A interrupção do

tratamento deve ser feita de forma gradual (ver item “4. O que devo saber antes de usar este

medicamento?”).

Instruções para administração de UNIFENITOIN injetável

Não é recomendada a adição da solução injetável de UNIFENITOIN a soluções para infusão endovenosa

devido à sua baixa solubilidade e à consequente possibilidade de precipitação. Entretanto, alguns médicos

sugerem que a infusão endovenosa seja razoável em diluição compatível, como forma de se evitar alguns

efeitos adversos relacionados à aplicação endovenosa direta. A fenitoína é mais estável em soluções

salinas, portanto, a soluções de cloreto de sódio 0,9% deve ser a escolha no caso da necessidade de

diluição do medicamento. As diluições com soluções glicosadas normalmente precipitam o produto e não

estão indicadas.

A infusão deve ser realizada por curtos períodos utilizando filtro de 0,22 micras (utilizado entre o equipo

e o paciente, para retirar os cristais que possivelmente tenham se formado em consequência de

precipitação).

Segue abaixo a posologia de UNIFENITOIN por indicação terapêutica.

Uso adulto

Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100 - 200 mg IM a cada 4

horas durante a cirurgia com continuidade no período pós-operatório. Dose usual de manutenção de 300 a

400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e

temporal): 100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400 mg/dia (dose máxima de

600 mg/dia).

Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15 mg/kg EV (não exceder 50 mg/min), seguido por

dose de manutenção de 100 mg por via oral ou endovenosa a cada 6 a 8 horas.

Uso em crianças

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Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).

A administração intramuscular (IM) não está recomendada em crianças.

Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5 mg/kg/dia divididos

igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é

de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300

mg/dia).

temporal): 5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300

mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8 mg/kg/dia. Crianças com mais de 6 anos podem necessitar

da dose mínima de adulto (300 mg/dia).

Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15 mg/kg por via endovenosa (não exceder 1 a 3

mg/kg/dia).

Populações especiais

Pacientes idosos: inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de acordo com

as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.

A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos podem

requerer doses menores.

Hipoalbuminemia: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina sérica está abaixo do

normal) concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de

fenitoína sérica observada em pacientes hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de

albumina mais 0,1.

Pacientes com doença hepática: pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em

pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado); a análise das concentrações de

fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.

Pacientes obesos: a dose de ataque endovenosa deve ser calculada com base no peso corpóreo ideal mais

1,33 vezes o excesso de peso com relação ao peso ideal, considerando que a fenitoína é preferencialmente

distribuída em gordura.

Gravidez: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez, requerendo um aumento na dose

em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar toxicidade.

Pacientes com insuficiência renal (redução da função dos rins): pode haver um aumento da

concentração de fenitoína livre em pacientes com doença renal; a análise das concentrações de fenitoína

livre pode ser útil nestes pacientes.

Não há estudos dos efeitos de fenitoína administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança

e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via endovenosa ou

intramuscular.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo

do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela

posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo (quando aplicável).

Não interromper ou modificar o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

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Sistema nervoso central: as manifestações mais comuns observadas com o uso de fenitoína estão

relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas incluem nistagmo (movimento

não controlado, rápido e repetitivo do globo ocular), ataxia (falta de coordenação dos movimentos e

equilíbrio), dificuldade na fala, redução na coordenação e confusão mental. Foram também observadas

vertigem (tontura), insônia (dificuldade para dormir), nervosismo transitório, contração da musculatura e

cefaleia (dor de cabeça). Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem controle e

anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de convulsão), distonia

(contrações sem controle dos músculos), tremor e asterixe (movimentos anormais que afetam

principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), similares aqueles induzidos pela fenotiazina e

outros fármacos neurolépticos.

Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente), predominantemente

sensorial foi observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a fenitoína.

Sistema gastrintestinal: náusea (enjoo), vômitos, constipação (prisão de ventre), hepatite tóxica

(inflamação do fígado) e dano hepático (do fígado).

Sistema tegumentar (pele e tecido subcutâneo): manifestações dermatológicas algumas vezes

acompanhadas de febre incluíram rash (erupções cutâneas) morbiliforme e escarlatiniforme. O rash

morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o mais comum; outros tipos de dermatites são observados mais

raramente. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluíram dermatite bolhosa (manifestação

com bolhas na pele), esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação) ou purpúrica

(extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas roxas), lúpus

eritematoso (doença multissistêmica auto-imune), Síndrome de Stevens-Jonhson (forma grave de reação

alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica

(quadro grave com erupção generalizada na pele, bolhas rasas extensas e áreas de necrose) (ver item “4.

O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Sistema hemopoiético (sangue): complicações hemopoiéticas (das células do sangue), algumas fatais,

foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso da fenitoína. Estas incluíram trombocitopenia

(diminuição no número de plaquetas sanguíneas), leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e

pancitopenia com ou sem supressão da medula óssea. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na

quantidade de macrócitos no sangue) e anemia megaloblástica (com aumento na quantidade de

megaloblastos), estas condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico.

Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia de nódulo linfático benigna,

pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin.

Sistema do tecido conectivo e musculoesquelético: acentuação das características faciais, aumento dos

lábios, hiperplasia gengival, hipertricose (crescimento excessivo de pelo em locais inadequados, como nas

extremidades, cabeça e costas) e doença de Peyronie (caracterizada por endurecimento do pênis que pode

causar uma deformidade dolorosa). Edema, descoloração e dor que ocorrem no local da injeção (descrito

como “Síndrome da luva roxa”) (ver item “6. Como devo usar este medicamento?” e item “4. O que devo

saber antes de usar este medicamento?”).

Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a osteoporose), osteoporose (doença

caracterizada por fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade mineral óssea, em pacientes

em tratamento de longo prazo com fenitoína.

Sistema cardiovascular: parada cardíaca (do coração) e periarterite nodosa (inflamação que leva à morte

celular e ocorre principalmente nas artérias onde podem ocorrer dilatação e rompimentos das mesmas)

foram relatados com o tratamento oral de fenitoína. A rápida administração endovenosa de fenitoína pode

resultar em hipotensão, bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) e outras disritmias.

Sistema imunológico: síndrome de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) [(no qual se pode incluir,

mas não se limitar aos sintomas tais como artralgia (dor nas articulações), febre, disfunção hepática,

linfadenopatia ou rash)], lúpus eritematoso sistêmico (doença multissistêmica auto-imune),

anormalidades de imunoglobulinas (proteínas que atuam na proteção do organismo) .

A incidência dos eventos adversos tendem a aumentar tanto em função do aumento da dose quanto do

aumento da velocidade de infusão.

Os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela administração endovenosa de fenitoína são

colapso cardiovascular e/ou depressão do sistema nervoso central. Hipotensão pode ocorrer se o fármaco

for administrado rapidamente pela via endovenosa.

9

Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de fenitoína em estudos clínicos

foram: nistagmo (movimento involuntários dos olhos), vertigem (tontura), prurido (coceira), parestesia

(sensações como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele), cefaleia, sonolência e ataxia (falta

de coordenação dos movimentos). Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à

administração endovenosa da fenitoína. Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais

frequentemente associados à administração endovenosa do que com a administração intramuscular de

fenitoína. Estas sensações, geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento não foram

normalmente observadas no local da infusão. O local do desconforto variou, sendo a virilha mencionada

mais frequentemente como o local envolvido.

Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns minutos após o início da

infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a infusão de fenitoína solução injetável. Alguns

pacientes apresentaram sintomas durante horas. Estes eventos não aumentaram em gravidade com a

administração repetida.

Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alérgico não

foram observados.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Unifenitoin
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Profissional

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