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Venlaxin
(cloridrato de venlafaxina)
Bula para profissional da saúde
Cápsula dura de liberação prolongada
37,5 mg, 75 mg e 150 mg
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FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:
Embalagens com 7, 14 ou 28 cápsulas dura de liberação prolongada contendo 37,5 mg ou 75 mg de cloridrato de
venlafaxina.
Embalagens com 14 ou 28 cápsulas dura de liberação prolongada contendo 150 mg de cloridrato de venlafaxina.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 37,5 mg contém:
cloridrato de venlafaxina*..................................... 42,38 mg
excipientes** ................................................ q.s.p. 1 cápsula
* equivalente a 37,5 mg de venlafaxina base.
**Excipientes: Esferas de açúcar(1)
, amido, talco, hipromelose, etilcelulose e triacetina.
(1)
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 37,5 mg contém aproximadamente 35,8 mg de açúcar.
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 75 mg contém:
cloridrato de venlafaxina*...................................84,75 mg
excipiente**...............................................q.s.p. 1 cápsula
* equivalente a 75 mg de venlafaxina base.
**Excipientes: Esferas de açúcar(2)
(2)
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 75 mg contém aproximadamente 71,60 mg de açúcar.
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 150 mg contém:
cloridrato de venlafaxina* ..................................169,50 mg
excipiente** ............................................... q.s.p. 1 cápsula
* equivalente a 150 mg de venlafaxina base.
**Excipientes: Esferas de açúcar(3)
(3)
Cada cápsula de cloridrato de venlafaxina 150 mg contém aproximadamente 143,21 mg de açúcar.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) está indicado para:
• Tratamento da depressão, incluindo depressão com ansiedade associada.
• Prevenção de recaída e recorrência da depressão.
• Tratamento de ansiedade ou transtorno de ansiedade generalizada (TAG), incluindo tratamento em
longo prazo.
• Tratamento do transtorno de ansiedade social (TAS), também conhecido como fobia social.
• Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, conforme definido no DSM-IV.
Depressão: A eficácia das cápsulas dura de venlafaxina de liberação prolongada para o tratamento da depressão,
incluindo depressão associada com ansiedade, foi estabelecida em dois estudos de curto prazo controlados por
placebo. As populações em ambos os ensaios consistiam em pacientes ambulatoriais atendendo aos critérios
DSM III-R ou DSM-IV para depressão maior.
O primeiro estudo comparou venlafaxina de liberação prolongada 75 a 150 mg/dia, venlafaxina de liberação
imediata 75 a 150 mg/dia e placebo por 12 semanas. A venlafaxina de liberação prolongada mostrou vantagem
significativa com relação ao placebo iniciando na 2ª semana de tratamento na Escala de Avaliação de Depressão
de Hamilton (HAM-D) e HAM-D Item Humor Deprimido, na 3ª semana na Escala de Avaliação de Depressão
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de Montgomery-Asberg (MADRS) total, e na 4ª semana na Escala de Impressão Clínica Global (CGI) para
Gravidade da Doença. Todas as vantagens foram mantidas até o final do tratamento. A venlafaxina de liberação
prolongada também mostrou vantagem significativa com relação à venlafaxina de liberação imediata na 8ª e na
12ª semana nas escalas HAM-D total e CGI Gravidade da Doença e na 12ª semana para todas as variáveis de
eficácia.
O segundo estudo comparou o tratamento com venlafaxina de liberação prolongada 75 a 225 mg/dia e placebo
por até 8 semanas. Melhora estatística mantida com relação ao placebo foi observada na 2ª semana para a escala
CGI para Gravidade da Doença, começando na 4ª semana para HAM-D total e MADRS total, e começando na 3ª
semana para HAM-D Item Humor Deprimido.
Distúrbio de Ansiedade Generalizada:
A eficácia das cápsulas de venlafaxina de liberação prolongada como tratamento para Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG) foi estabelecida em dois estudos de dose fixa, curto prazo (8 semanas) e controlados por
placebo, um estudo de dose fixa, longo prazo (6 meses) e controlado por placebo e um estudo de dose flexível,
longo prazo (6 meses) e controlado por placebo em pacientes ambulatoriais que atendem aos critérios DSM-IV
para TAG.
Um estudo de curto prazo que avaliou doses de 75, 150 e 225 mg/dia de venlafaxina de liberação prolongada e
placebo mostrou que a dose de 225 mg/dia apresentou mais efeito que o placebo no escore total da Escala de
Avaliação de Ansiedade de Hamilton (HAM-A), nos itens HAM-A de ansiedade e tensão e a escala CGI.
Embora houvesse evidência de superioridade com relação ao placebo para doses de 75 e 150 mg/dia, estas doses
não foram consistentemente eficazes como a dose maior.
Um segundo estudo de curto prazo que avaliou doses de 75 e 150 mg/dia de venlafaxina de liberação prolongada
e placebo mostrou que ambas as doses foram mais eficazes que o placebo em alguns dos mesmos resultados,
entretanto, a dose de 75 mg/dia foi consistentemente mais eficaz que a dose de 150 mg/dia. Dois estudos de
longo prazo (6 meses), um com doses de 37,5, 75 e 150 mg/dia de venlafaxina de liberação prolongada e outro
avaliando doses de 75 a 225 mg/dia, mostraram que doses de 75 mg ou superior foram mais eficazes que placebo
na HAM-A total e nos itens de ansiedade e tensão, na escala CGI após tratamento de curto prazo (8 semanas) e
longo-prazo (6o
mês).
Referências
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extended-release (XR) in outpatients with major depression. J Clin Psychiatry. 1997 58(9):393-8.
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and venlafaxine immediate release (IR) in outpatients with major depression. Ann Clin Psychiatry 1997;
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Venlafaxine XR is an efficacious short- and long-term treatment for generalized anxiety disorder. Proceedings
from the Annual Meeting of the Anxiety Disorders Association of America; March 26, 1999; San Diego, CA.
Propriedades Farmacodinâmicas
A venlafaxina e a O-desmetilvenlafaxina (ODV), seu metabólito ativo, são inibidores potentes da recaptação
neuronal de serotonina e norepinefrina e inibidores fracos da recaptação da dopamina. Acredita-se que a
atividade antidepressiva da venlafaxina esteja relacionada à potencialização da atividade neurotransmissora no
Sistema Nervoso Central (SNC). A venlafaxina e a ODV não têm afinidade significante in vitro por receptores
muscarínicos, histaminérgicos ou α1-adrenérgicos. A atividade nesses receptores pode estar potencialmente
relacionada com vários efeitos anticolinérgicos, sedativos e cardiovasculares observados com outros
medicamentos psicotrópicos.
Em modelos pré-clínicos com roedores, a venlafaxina demonstrou atividade preditiva de ações ansiolíticas e
antidepressivas e propriedades de aprimoramento cognitivo.
Farmacocinética
Absorção
Após a administração de venlafaxina cápsulas dura de liberação prolongada, as concentrações plasmáticas
máximas de venlafaxina e ODV foram alcançadas em 5,5 horas e 9 horas, respectivamente.
Distribuição
As concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio da venlafaxina e da ODV são atingidas em 3 dias de
tratamento em dose múltipla com venlafaxina de liberação imediata. Ambas apresentam cinética linear no
intervalo de dose de 75 a 450 mg/dia após administração a cada 8 horas. As respectivas taxas de ligação às
proteínas plasmáticas humanas da venlafaxina e da ODV são de aproximadamente 27% e 30%. Como essa
ligação não depende das respectivas concentrações do fármaco até 2.215 e 500 ng/mL, tanto a venlafaxina como
a ODV apresentam baixo potencial de interações medicamentosas significantes que envolvem deslocamento do
fármaco das proteínas séricas. O volume de distribuição da venlafaxina no estado de equilíbrio é de 4,4 + 1,9
L/kg após a administração intravenosa.
Metabolismo
A venlafaxina sofre extenso metabolismo hepático. Estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é
biotransformada no seu principal metabólito ativo, a ODV, pela isoenzima CYP2D6 do P450. Estudos in vitro e
in vivo indicam que a venlafaxina é metabolizada em um metabólito secundário, menos ativo, a N-
desmetilvenlafaxina, pela CYP3A4. Embora a atividade relativa da CYP2D6 possa ser diferente entre os
pacientes, não há necessidade de modificação do esquema posológico da venlafaxina. A exposição ao fármaco
(AUC) e a variação nos níveis plasmáticos da venlafaxina e da ODV foram equivalentes após a administração de
doses diárias iguais em esquemas 2x/dia ou 3x/dia de venlafaxina de liberação imediata.
Eliminação
A venlafaxina e seus metabólitos são excretados principalmente pelos rins. Aproximadamente 87% da dose de
venlafaxina é recuperada na urina em até 48 horas como venlafaxina inalterada (5%), ODV não conjugada
(29%), ODV conjugada (26%) ou outros metabólitos secundários inativos (27%).
Efeito dos Alimentos
Os alimentos não exercem efeito significante sobre a absorção da venlafaxina ou a formação da ODV.
Pacientes com Insuficiência Hepática
Ocorre alteração significante da disposição farmacocinética da venlafaxina e da ODV em alguns pacientes com
cirrose hepática compensada (dano hepático moderado) após dose única oral de venlafaxina. Em pacientes com
insuficiência hepática, os valores da depuração plasmática média da venlafaxina e da ODV diminuem em
aproximadamente 30% a 33%, e de meia-vida média de eliminação aumentam, no mínimo, 2 vezes em
comparação aos indivíduos normais.
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Em um segundo estudo, a venlafaxina foi administrada por via oral e por via intravenosa em indivíduos normais
(n = 21) e indivíduos Child-Pugh A (n = 8) e Child-Pugh B (n = 11), insuficiência hepática leve e moderada,
respectivamente. A biodisponibilidade por via oral aproximadamente dobrou em pacientes com insuficiência
hepática em comparação aos indivíduos normais. Nos pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de
eliminação da venlafaxina oral foi aproximadamente duas vezes maior e o clearance por via oral foi reduzido em
mais da metade em comparação aos valores dos indivíduos normais. Em pacientes com insuficiência hepática
que receberam a droga por via oral, a meia-vida de eliminação da ODV foi prolongada em cerca de 40% ao
passo que o clearance da ODV foi semelhante à de indivíduos normais. Observou-se um grau elevado de
variabilidade interindividual.
Pacientes com Insuficiência Renal
As meias-vidas de eliminação da venlafaxina e da ODV aumentam com o aumento do grau de comprometimento
da função renal. A meia-vida de eliminação aumentou aproximadamente 1,5 vezes em pacientes com
insuficiência renal moderada e aproximadamente 2,5 e 3 vezes em pacientes com doença renal em estágio
terminal.
Efeitos de Idade e Sexo sobre a Farmacocinética
Uma análise de farmacocinética populacional com 404 pacientes tratados com venlafaxina de liberação imediata
em dois estudos com esquemas de administração de 2x/dia e 3x/dia demonstrou que os níveis plasmáticos
mínimos de venlafaxina ou ODV, normalizados pela dose, não foram alterados por diferenças de idade ou sexo.
Dados Pré-clínicos de Segurança
Carcinogênese
A venlafaxina foi administrada por gavagem a camundongos por 18 meses em doses de até 120 mg/kg por dia,
1,7 vezes a dose humana máxima recomendada em uma relação mg/m
2
. A venlafaxina também foi administrada
a ratos por gavagem por 24 meses em doses de até 120 mg/kg por dia. Em ratos que receberam a dose de 120
mg/kg, as concentrações plasmáticas de venlafaxina na necropsia eram 6 vezes (ratos fêmeas) e 1 vez (ratos
machos) as concentrações plasmáticas de pacientes que receberam a dose humana máxima recomendada. Os
níveis plasmáticos de ODV foram inferiores em ratos quando comparados aos pacientes que receberam a dose
máxima recomendada. Tumores não foram aumentados pelo tratamento com venlafaxina em camundongos ou
ratos.
Mutagênese
A venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina não foram mutagênicas no teste de Ames de mutação reversa com
Salmonella ou teste de ovário de hamster chinês/hipoxantina guanina fosforibosil transferase (HGPRT) de
mutação genética de célula de mamíferos. A venlafaxina também não foi mutagênica ou clastogênica no ensaio
in vitro BALB/c-3T3 de transformação de célula de camundongo, no teste de troca entre cromátides irmãs em
células de ovários de hamster chinês, ou teste in vivo de aberração cromossômica em medula óssea murídea. A
ODV não foi clastogênica no ensaio in vitro de aberração cromossômica em células de ovários de hamster
chinês, ou em ensaio in vivo de aberração cromossômica em medula óssea murídea.
Prejuízo à fertilidade
Os estudos de reprodução e fertilidade em ratos não mostraram nenhum efeito sobre- a fertilidade masculina ou
feminina em doses orais de até 8 vezes a dose humana máxima recomendada diariamente, em uma base de
mg/kg, ou de até 2 vezes numa base de mg/m2
.
Observou-se redução da fertilidade em um estudo em que ratos machos e fêmeas foram expostos ao principal
metabólito de venlafaxina (ODV). Esta exposição à ODV foi aproximadamente 2 a 3 vezes a da dose humana de
225 mg/dia de venlafaxina. A relevância desta descoberta sobre humanos é desconhecida.
Teratogenicidade
A venlafaxina não causou malformações na prole de ratos ou coelhos quando administrada em doses até 11
vezes (ratos) ou 12 vezes (coelhos) a dose humana de 375 mg/dia de venlafaxina (em uma base de mg/kg, ou 2,5
vezes (ratos) e 4 vezes (coelhos) a dose humana de 375 mg/dia de venlafaxina, em uma relação mg/m2
Hipersensibilidade à venlafaxina ou a qualquer componente da fórmula.
Uso concomitante da venlafaxina e de qualquer inibidor da monoaminoxidase (IMAO).
O tratamento com a venlafaxina não deve ser iniciado no período de, no mínimo, 14 dias após a descontinuação
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do tratamento com um IMAO; um intervalo menor pode ser justificado se o IMAO for do tipo reversível (veja
informação de prescrição de IMAO do tipo reversível). A venlafaxina deve ser descontinuada por, no mínimo, 7
dias antes do início do tratamento com qualquer IMAO (vide vide item 6.).
Este medicamento é contraindicado para uso por menores de 18 anos.
Suicídio / Pensamentos Suicidas ou Agravamento Clínico
Todos pacientes tratados com venlafaxina devem ser apropriadamente monitorados e atentamente observados
quanto à piora clínica e risco de suicídio. Os pacientes, seus familiares e cuidadores devem ser orientados a ficar
alertas quanto ao aparecimento de ansiedade, agitação, ataques de pânico, insônia, irritabilidade, hostilidade,
agressividade, impulsividade, acatisia (agitação psicomotora), hipomania, mania, outras alterações incomuns de
comportamento, piora da depressão e ideação suicida, principalmente no início do tratamento ou durante
qualquer alteração de dose ou esquema posológico. O risco de tentativa de suicídio deve ser considerado
principalmente nos pacientes com depressão. Visando reduzir o risco de superdosagem, deve-se fornecer a
menor quantidade possível do medicamento, consistente com o bom manejo do paciente (vide item 9. Reações
Adversas).
O suicídio é um risco conhecido de depressão e de outros distúrbios psiquiátricos, estes distúrbios por si só são
fortes predisponentes ao risco de suicídio. As análises associadas de estudos clínicos placebo-controlados de
curta duração com medicamentos antidepressivos (inibidores seletivos da recaptação de serotonina [ISRSS] e
outros) mostraram que estes medicamentos aumentam o risco de suicídio em crianças, adolescentes e jovens
(entre 18 – 24 anos de idade) com depressão maior e outros distúrbios psiquiátricos. Estudos de curta duração
não demonstraram um crescimento no risco de suicídio com antidepressivos comparado com placebo em adultos
com mais de 24 anos de idade; houve uma redução no risco de suicídio com antidepressivos comparado com
placebo em adultos com 65 anos ou mais.
Fraturas ósseas
Estudos epidemiológicos mostraram um risco aumentado de fraturas ósseas em pacientes que utilizam inibidores
da recaptação da serotonina (IRS), incluindo venlafaxina. O mecanismo que leva a este risco não é inteiramente
conhecido.
Uso em Crianças e Adolescentes
A eficácia em menores de 18 anos de idade não foi estabelecida.
Reações de síndrome neuroléptica maligna (SMN)
Como com outros agentes serotonérgicos, a síndrome serotoninérgica, uma condição potencialmente fatal ou
reações como a síndrome neuroléptica maligna (SMN) pode ocorrer com o tratamento com a venlafaxina,
particularmente com o uso concomitante de outros fármacos serotonérgicos incluindo SSRIs, SNRIs e triptanos,
fentanila, dextrometorfano, tramadol, tapentadol, meperidina, metadona e pentazocina, com drogas que
prejudicam o metabolismo da serotonina incluindo IMAOs, por ex. azul de metileno), ou com antipsicóticos ou
outros antagonistas da dopamina. Sintomas da síndrome serotonérgica podem incluir alterações do estado mental
(ex.: agitação, alucinações e coma), instabilidade autonômica (ex.: taquicardia, oscilação da pressão arterial e
hipertermia), aberrações neuromusculares (ex.: hiperreflexia, falta de coordenação) e/ou sintomas
gastrointestinais (ex.: náusea, vômito e diarreia). A síndrome serotoninérgica em sua forma mais grave, pode
assemelhar-se a SMN, que inclui hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica com possíveis
flutuações rápidas dos sinais vitais e alterações do estado mental (vide item 6. Interações Medicamentosas).
Se o tratamento com venlafaxina concomitante a outros agentes que possam afetar o sistema neurotransmissor
serotonérgico ou dopaminérgico for autorizado pelo médico responsável, é aconselhada observação cuidadosa do
paciente, particularmente no início do tratamento ou aumento da dose.
O uso concomitante de venlafaxina com precursores da serotonina tais como suplementos contendo triptofano
não é recomendado.
Midríase
Pode ocorrer midríase associada ao tratamento com a venlafaxina. Recomenda-se monitorização rigorosa dos
pacientes com pressão intraocular elevada ou com risco de glaucoma agudo de ângulo estreito (glaucoma de
ângulo fechado).
Sistema Cardiovascular
A venlafaxina ainda não foi avaliada em pacientes com história recente de infarto do miocárdio ou doença
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cardíaca instável. Portanto, deve ser utilizada com cautela nesses pacientes.
Há relatos de aumento da pressão arterial relacionado à dose em alguns pacientes tratados com a venlafaxina.
Casos de pressão arterial elevada requerendo tratamento imediato foram relatados na experiência pós-
comercialização. Recomenda-se a determinação da pressão arterial nos pacientes tratados com a venlafaxina.
Hipertensão preexistente deve ser controlada antes do tratamento com venlafaxina. Deve-se ter cautela em
pacientes com condições subjacentes que possam ser comprometidas por aumentos da pressão arterial.
Pode ocorrer aumento da frequência cardíaca, particularmente nas doses mais altas. Deve-se ter cautela em
pacientes com doenças subjacentes que podem ser comprometidas pelo aumento da frequência cardíaca.
Casos de prolongamento do intervalo QTc, torsade de pointes, taquicardia ventricular e morte súbita foram
relatados durante o uso pós-comercialização da venlafaxina. A maioria dos relatos ocorreu em associação com
superdosagem ou em pacientes com outros fatores de risco para prolongamento do intervalo QTc/torsade de
pointes. Portanto, a venlafaxina deve ser usada com precaução em pacientes com fatores de risco para
prolongamento do intervalo QTc.
Convulsões
Podem ocorrer convulsões com o tratamento com a venlafaxina. Assim como ocorre com todos os
antidepressivos, o tratamento com a venlafaxina deve ser introduzido com cautela em pacientes com história de
convulsões.
Mania/Hipomania
Pode ocorrer mania/hipomania em uma pequena parcela de pacientes com distúrbios de humor que receberam
antidepressivos, incluindo a venlafaxina. Assim como ocorre com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser
usada com cautela em pacientes com história pessoal ou familiar de transtorno bipolar.
Agressividade
Pode ocorrer agressividade em uma pequena proporção de pacientes que receberam antidepressivos, incluindo
tratamento com a venlafaxina, redução de dose ou descontinuação. Assim como os outros antidepressivos, a
venlafaxina deve ser usada com cautela em pacientes com história de agressividade.
Hiponatremia
Casos de hiponatremia e/ou Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Antidiurético (SIADH) podem
ocorrer com a venlafaxina, usualmente em pacientes com depleção de volume ou desidratados. Pacientes idosos,
pacientes fazendo uso de diuréticos e pacientes com depleção de volume, podem ter risco aumentado para esse
evento.
Sangramento
Medicamentos que inibem a recaptação de serotonina podem ocasionar anormalidades na agregação plaquetária.
Existem relatos de anormalidades de sangramento com a venlafaxina, desde sangramento cutâneo e das
membranas mucosas e hemorragia gastrintestinal, inclusive com risco de morte. Como ocorre com outros
inibidores da recaptação da serotonina (IRSs), deve-se ter cuidado ao administrar a venlafaxina em pacientes
predispostos a sangramentos, incluindo pacientes que fazem uso de anticoagulantes e inibidores plaquetários.
Redução de Peso
A segurança e a eficácia da terapia com a venlafaxina em associação a agentes redutores de peso, incluindo a
fentermina, ainda não foram estabelecidas. Não se recomenda a administração concomitante do cloridrato de
venlafaxina com agentes redutores de peso. O cloridrato de venlafaxina não é indicado para redução de peso,
nem em monoterapia nem em associação com outros produtos.
Colesterol Sérico
Observou-se aumento, clinicamente relevante, do colesterol sérico em 5,3% dos pacientes tratados com a
venlafaxina e 0,0% nos que receberam placebo, por no mínimo 3 meses, em estudos clínicos controlados por
placebo. A determinação dos níveis de colesterol sérico deve ser considerada durante o tratamento em longo
prazo.
Descontinuação
Efeitos da descontinuação do medicamento são bem conhecidos com antidepressivos, portanto, recomenda-se
que a dose de qualquer das formulações da venlafaxina seja descontinuada gradativamente e que o paciente seja
monitorado (vide item 8. Posologia e Modo de usar).
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Abuso e Dependência
Estudos clínicos não evidenciaram comportamento de busca por drogas (lícitas e ilícitas), desenvolvimento de
tolerância, ou elevação indevida de dose da venlafaxina durante o período de uso.
Estudos in vitro revelaram que a venlafaxina praticamente não tem afinidade com opiáceos, benzodiazepínicos, a
fenciclidina (PCP) ou receptores de ácido N-metil-D- aspártico (NMDA). Não foi demonstrado que a
venlafaxina apresenta qualquer atividade estimulante do sistema nervoso central (SNC) significativa em
roedores. Em estudos de discriminação do medicamento com primatas, a venlafaxina não mostrou nenhum risco
significativo de abuso por efeitos estimulantes ou depressores. Em um estudo de auto administração, macacos
rhesus auto administraram a venlafaxina intravenosamente.
Gravidez:
A segurança da venlafaxina durante a gravidez em humanos ainda não foi estabelecida. A venlafaxina deve ser
administrada a mulheres grávidas apenas se os benefícios esperados superarem os riscos possíveis. Se a
venlafaxina for usada até o nascimento ou um pouco antes do nascimento, os efeitos da descontinuação no
recém-nascido devem ser considerados. Alguns neonatos expostos à venlafaxina no final do terceiro trimestre da
gestação desenvolveram complicações que requereram alimentação enteral, suporte respiratório ou
hospitalização prolongada. Essas complicações podem surgir imediatamente após o parto.
Quando a venlafaxina foi administrada por via oral em ratas prenhas ao longo de toda a gestação e lactação,
houve diminuição no peso dos filhotes, aumento no número de natimortos e aumento no número de mortes das
crias durante os primeiros 5 dias da lactação, quando a administração da dosagem foi iniciada durante a gravidez
e continuou até o desmame. A causa da morte não é conhecida. Estes efeitos ocorreram com doses 10 vezes
(numa base mg/kg) ou 2,5 vezes (numa base mg/m2) a dose diária humana de 375 mg de venlafaxina. A dose
sem efeito sobre a mortalidade da prole de ratos foi 1,4 vezes a dose humana, em uma base mg/kg, ou 0,25 vezes
a dose humana, em uma base mg/m2
.
Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez.
Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Lactação: a venlafaxina e a ODV são excretadas no leite materno; portanto, deve-se decidir entre amamentar ou
descontinuar o uso de venlafaxina.
Uso em Idosos:
Não há recomendação específica para ajuste de dose da venlafaxina de acordo com a idade do paciente.
Efeitos Sobre a Capacidade de Dirigir Veículos ou Operar Máquinas: em voluntários saudáveis, a
venlafaxina não alterou o desempenho psicomotor, cognitivo ou comportamental complexo. No entanto,
qualquer psicofármaco pode comprometer o julgamento, o raciocínio e a capacidade motora. Portanto, os
pacientes devem ser alertados quanto aos efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
perigosas.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e
atenção podem estar prejudicadas.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
álcool
A administração da venlafaxina em um esquema estável não intensificou os efeitos psicomotores e psicométricos
induzidos pelo etanol. No entanto, como com todos os medicamentos ativos no SNC, os pacientes devem ser
aconselhados a evitar o consumo de álcool durante o uso de venlafaxina.
cimetidina
No estado de equilíbrio, a cimetidina resultou na inibição do metabolismo de primeira passagem hepática da
venlafaxina; no entanto a cimetidina não teve nenhum efeito na farmacocinética da ODV. Está previsto que a
atividade global da venlafaxina mais ODV aumente apenas discretamente na maioria dos pacientes. Em idosos e
em pacientes com disfunção hepática esta interação pode ser mais acentuada.
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diazepam
O diazepam não pareceu alterar a farmacocinética e farmacodinâmica da venlafaxina ou da ODV. A venlafaxina
também não apresentou nenhum efeito sobre a farmacocinética do diazepam ou de seu metabólito ativo
(desmetildiazepam) nem alterou os efeitos psicomotores e psicométricos induzidos pelo diazepam.
haloperidol
A venlafaxina administrada sob condições de estado de equilíbrio na dose de 150 mg/dia a 24 indivíduos
saudáveis diminuiu a depuração da dose oral total (Cl/F) de uma dose única de 2 mg de haloperidol em 42%, o
que resultou em aumento de 70% da AUC do haloperidol. Além disso, a Cmáx do haloperidol aumentou 88%
quando administrado concomitantemente à venlafaxina, porém a meia-vida (t1/2) de eliminação do haloperidol
permaneceu inalterada. O mecanismo que explica esse achado é desconhecido.
lítio
Não houve alteração da farmacocinética do estado de equilíbrio da venlafaxina e ODV coadministrada com lítio
foi administrada a 12 homens saudáveis. A venlafaxina não teve efeito sobre a farmacocinética do lítio (vide sub
item Medicamentos Ativos no SNC, a seguir).
Medicamentos com Alta Taxa de Ligação a Proteínas Plasmáticas
A venlafaxina não apresenta alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas (27%); assim, a administração de
venlafaxina a um paciente que toma outro medicamento com alta taxa de ligação a proteínas não deve provocar
aumento das concentrações livres do outro medicamento.
cetoconazol
Um estudo farmacocinético com cetoconazol em metabolizadores rápidos (MR) e metabolizadores fracos (MF)
do CYP2D6 resultou em concentrações plasmáticas mais elevadas tanto de venlafaxina quanto de ODV nos
indivíduos, após a administração de cetoconazol. A Cmáx da venlafaxina aumentou em 26% em indivíduos MR e
48% em indivíduos MF. Os valores de Cmáx para ODV aumentaram em 14% e 29% em indivíduos MR e MF,
respectivamente. AUC da venlafaxina aumentou em 21% em indivíduos MR e 70% em indivíduos MF. Valores
de AUC para ODV aumentaram em 23% e 33% em indivíduos MR e MF, respectivamente (vide item 6.
Interações Medicamentosas - Potencial de outras drogas afetarem a venlafaxina).
Medicamentos Metabolizados pelas Isoenzimas do Citocromo P450
CYP2D6: Os estudos indicam que a venlafaxina é um inibidor relativamente fraco da CYP2D6. A venlafaxina
não inibiu in vitro CYP3A4, CYP1A2 e CYP2C9. Isto foi confirmado em estudos in vivo com os seguintes
medicamentos: alprazolam (CYP3A4), cafeína (CYP1A2), carbamazepina (CYP3A4), diazepam (CYP3A4 e
CYP2C19) e tolbutamida (CYP2C9).
imipramina
A venlafaxina não alterou a farmacocinética da imipramina e da 2-OH-imipramina. No entanto, a AUC, a Cmáx e
a Cmín da desipramina aumentaram cerca de 35% na presença da venlafaxina. A AUC da 2-OHdesipramina
aumentou 2,5 vezes e 4,5 vezes. A imipramina não alterou a farmacocinética da venlafaxina e da ODV. Isso
deve ser considerado para pacientes tratados concomitantemente com o imipramina e a venlafaxina.
metoprolol
A administração concomitante da venlafaxina (50 mg a cada 8 horas por 5 dias) e metoprolol (100 mg a cada 24
horas por 5 dias) a voluntários saudáveis em um estudo de interação farmacocinética dos dois medicamentos
resultou em aumento de 30-40% das concentrações plasmáticas do metoprolol sem alterar as concentrações
plasmáticas do seu metabólito ativo, o alfa-hidroximetoprolol. A venlafaxina pareceu diminuir o efeito redutor
da pressão arterial do metoprolol nesse estudo em voluntários saudáveis. A relevância clínica dessa observação
em pacientes hipertensos é desconhecida. O metoprolol não alterou o perfil farmacocinético da venlafaxina nem
de seu metabólito ativo, a ODV. Deve-se ter cautela com a administração concomitante da venlafaxina com o
metoprolol.
risperidona
A venlafaxina aumentou aproximadamente 32% da AUC da risperidona, mas não alterou significantemente o
perfil farmacocinético da porção ativa total (risperidona mais 9-hidroxirisperidona). A significância clínica desta
interação não é conhecida.
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indinavir
Em um estudo de farmacocinética com indinavir, resultou em diminuição de 28% da área sob
a curva de concentração versus tempo (AUC) e diminuição de 36% da Cmáx do indinavir. O
indinavir não alterou a farmacocinética da venlafaxina e da ODV. É desconhecida a
significância clínica desse achado.
Inibidores da Monoaminoxidase
Foram relatadas reações adversas graves, em pacientes que interromperam recentemente o tratamento com um
inibidor da monoaminoxidase (IMAO) e iniciaram o tratamento com a venlafaxina, ou que recentemente
interromperam a terapia com a venlafaxina antes do início do tratamento com um IMAO (vide item 4.
Contraindicação). Essas reações incluíram: tremores, mioclonia, diaforese (sudorese), náuseas, vômitos, rubor,
tontura, hipertermia com quadro semelhante à síndrome neuroléptica maligna, convulsões e óbito.
Medicamentos Ativos no SNC
O risco do uso da venlafaxina em associação a outros medicamentos ativos no SNC ainda não foi
sistematicamente avaliado. Consequentemente, recomenda-se cautela caso seja necessária a administração
concomitante da venlafaxina e desses medicamentos.
Síndrome da Serotonina
Como com outros agentes serotonérgicos, a síndrome da serotonina, uma condição potencialmente de risco de
vida, pode ocorrer durante o tratamento com a venlafaxina, particularmente com o uso concomitante de outros
agentes que podem afetar o sistema neurotransmissor serotonérgico como os triptanos, os ISRSs*, outros
IRSNs**, o lítio, a sibutramina, fentanila e seus análogos, tramadol, dextrometorfano, tapentadol, meperidina,
metadona, pentazocina ou a erva de São João (Hypericum perforatum), com medicamentos que comprometem o
metabolismo da serotonina como os IMAOs, incluindo a linezolida (um antibiótico que é um IMAO não-seletivo
reversível) e azul de metileno; ou com precursores da serotonina, como suplementos de triptofano.
Se o tratamento concomitante da venlafaxina com um ISRS*, um IRSN** ou um agonista de receptor da 5-
hidroxitriptamina (triptano) for clinicamente justificado, recomenda-se observação cuidadosa do paciente,
especialmente no início do tratamento e no caso de aumento da dose.
O uso concomitante da venlafaxina com precursores da serotonina (como suplementos de triptofano) não é
recomendado (vide item 5. Advertências e Precauções).
* ISRS = inibidor seletivo da recaptação de serotonina
** IRSN = inibidor da recaptação de serotonina e norepinefrina
Drogas que prolongam o intervalo QT
O risco de prolongamento do intervalo QTc e/ou de arritmias ventriculares (por exemplo, torsade de pointes)
aumenta com o uso concomitante de outros medicamentos que prolongam o intervalo QTc (por exemplo, alguns
antipsicóticos e antibióticos) (vide item 5. Advertências e Precauções).
Potencial de Outras Drogas Afetarem a venlafaxina
As vias de metabolização da venlafaxina incluem CYP2D6 e CYP3A4. A venlafaxina é primariamente
metabolizada no seu metabólito ativo, ODV, pela enzima CYP2D6 do citocromo P450. CYP3A4 é a via
secundária de metabolização quando comparada com CYP2D6 no metabolismo da venlafaxina.
Inibidores de CYP2D6
O uso concomitante de inibidores de CYP2D6 e da venlafaxina pode reduzir a metabolização da venlafaxina a
ODV, resultando em aumento das concentrações plasmáticas da venlafaxina e decréscimo das concentrações
plasmáticas de ODV. Como venlafaxina e ODV são farmacologicamente ativos, não é necessário ajuste de dose
quando a venlafaxina é coadministrada com inibidores da CYP2D6.
Inibidores de CYP3A4
O uso concomitante de inibidores de CYP3A4 e da venlafaxina pode aumentar os níveis de venlafaxina e de
ODV. Portanto, recomenda-se cautela se o tratamento de um paciente incluir um inibidor da CYP3A4 e a
venlafaxina concomitantemente.
Inibidores de CYP2D6 e CYP3A4
Não foi estudado o uso concomitante da venlafaxina com medicamento(s) que potencialmente inibe(m) tanto a
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CYP2D6 quanto a CYP3A4, enzimas metabolizadoras primárias da venlafaxina. Entretanto, no uso
concomitante se pode esperar um aumento das concentrações plasmáticas de venlafaxina. Portanto, recomenda-
se cautela se o tratamento de um paciente incluir qualquer agente que produza inibições simultâneas desses dois
sistemas enzimáticos.
Terapia Eletroconvulsiva
Não há dados clínicos que estabeleçam o benefício da terapia eletroconvulsiva combinada ao tratamento com
venlafaxina.
Interação com drogas de testes laboratoriais
Falso-positivos em urina nos testes de imunoensaio de fenciclidina (PCP) e anfetaminas têm sido relatados em
pacientes que tomam venlafaxina devido à falta de especificidade dos testes. Resultados falso-positivos podem
ser esperados durante vários dias após interrupção da terapêutica com a venlafaxina. Os testes confirmatórios,
tais como cromatografia gasosa / espectrometria de massa, vai distinguir a venlafaxina de PCP e anfetaminas.
Relatos Espontâneos Pós-comercialização de Interação Medicamentosa
Vide item 9. Reações Adversas - Relatos Pós-comercialização.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) 37,5 mg, 75 mg, 150 mg: Cápsula de gelatina contendo pellets de coloração
branca à levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Recomenda-se a administração de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) junto com alimentos, aproximadamente
no mesmo horário todos os dias. As cápsulas devem ser tomadas inteiras com algum líquido e não devem ser
divididas, trituradas, mastigadas ou dissolvidas, ou podem ser administradas cuidadosamente abrindo-se a
cápsula e espalhando todo o conteúdo em uma colher de purê de maçã. Esta mistura de medicamento/alimento
deve ser engolida imediatamente sem mastigar e deve ser seguida de um copo de água para assegurar a completa
deglutição dos princípios ativos.
Depressão Maior
A dose inicial recomendada de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) é de 75 mg, administrada uma vez por dia
(1x/dia). Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia podem beneficiar-se com o aumento da
dose até, no máximo, 225 mg/dia.
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Fobia Social
(1x/dia). Não há evidências de que doses maiores proporcionem algum benefício adicional.
Transtorno do Pânico
Recomenda-se que a dose de 37,5 mg/dia de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) seja usada por 7 dias. A dose
deve ser aumentada para 75 mg/dia. Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia podem
beneficiar-se com o aumento da dose até, no máximo, 225 mg/dia.
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Descontinuando a venlafaxina
Recomenda-se a redução gradativa da dose ao descontinuar o tratamento com Venlaxin (cloridrato de
venlafaxina) (vide item 5. Advertência e Precauções e item 9. Reações Adversas). Em estudos clínicos com
venlafaxina cápsulas dura de liberação prolongada, o medicamento foi descontinuado gradativamente reduzindo-
se a dose diária até 75 mg a cada semana. O período necessário para a descontinuação gradativa pode depender
da dose, da duração do tratamento e de cada paciente individualmente.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
A dose diária total de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) deve ser reduzida em 25% a 50% nos pacientes com
insuficiência renal com taxa de filtração glomerular (TFG) de 10 a 70 mL/min.
A dose diária total de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) deve ser reduzida em até 50% nos pacientes em
hemodiálise.
Devido à variabilidade individual no clearance nesses pacientes, doses individuais podem ser aconselhadas.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
A dose diária total de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) deve ser reduzida em até 50% em pacientes com
insuficiência hepática leve a moderada. Em alguns pacientes, reduções maiores que 50% podem ser adequadas.
Devido à variabilidade individual no clearance, doses individuais podem ser aconselhadas.
Uso em Crianças e Adolescentes
Não há experiência suficiente com o uso de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) em pacientes com menos de 18
anos de idade (vide item 5. Advertência e Precauções e item 9. Reações Adversas).
Uso em Idosos
Não há recomendação específica para ajuste da dose de Venlaxin (cloridrato de venlafaxina) de acordo com a
idade do paciente.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas estão relacionadas de acordo com as categorias de frequência CIOMS (Council for
International Organizations of Medical Sciences):
Muito comum: > 10%
Comum: > 1% e < 10%
Incomum: > 0,1% e < 1%
Rara: > 0,01% e < 0,1%
Muito rara: < 0,01%
Frequência desconhecida: não pode ser estimada com base nos dados disponíveis
Classe do Sistema Corpóreo Reações Adversas
Corpo como um todo
Comum Astenia/fadiga, calafrios*
Incomum Angioedema* reação de fotossensibilidade
Muito Rara Anafilaxia*
Cardiovascular
Comum Hipertensão, vasodilatação (principalmente ondas de calor/rubor),
palpitações*
Incomum Hipotensão*, hipotensão postural, síncope, taquicardia
Muito Rara Prolongamento do intervalo QT*, fibrilação ventricular, taquicardia
ventricular (incluindo torsade de pointes)*
Digestivo
Comum Redução do apetite, constipação, náusea, vômito
Incomum Bruxismo*, diarreia*
Muito Rara Pancreatite*
Hepatológio/ Linfático
Incomum Equimose, sangramento de membrana mucosa*, hemorragia
gastrintestinal*
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Rara Tempo de sangramento aumentado*, trombocitopenia*
Muito Rara Discrasias sanguíneas* (incluindo agranulocitose*, anemia
aplástica*, neutropenia* e pancitopenia*)
Metabólico/ Nutricional
Comum Colesterol sérico aumentado (particularmente com administração
prolongada e possivelmente com doses mais altas), perda de peso
Incomum Prova de função hepática anormal*, hiponatremia*, ganho de peso
Rara Hepatite*, Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Anti-
Diurético (SIADH)*
Muito Rara Prolactina aumentada*
Musculoesquelético
Muito Rara Rabdomiólise*
Nervoso
Muito Comum Cefaleia*
Comum Sonhos anormais, diminuição da libido, tontura, boca seca, tônus
muscular aumentado, insônia, nervosismo, parestesia, sedação,
tremor, confusão*, despersonalização*
Incomum Apatia, alucinações, mioclonia, agitação*, coordenação e equilíbrio
prejudicados*
Rara Acatisia/inquietação psicomotora*, convulsão, reação maníaca,
síndrome neuroléptica maligna (NMS), síndrome da serotonina
Muito Rara Delírio*, reações extrapiramidais (incluindo distonia e discinesia)*,
discinesia tardia
Respiratório
Comum Bocejos
Incomum Dispneia*
Muito Rara Eosinofilia pulmonar*
Pele
Comum Sudorese (incluindo suores noturnos)
Incomum Erupção cutânea, alopecia*
Muito Rara Eritema multiforme*, Síndrome de Stevens-Johnson*, prurido*,
urticária*
Frequência não conhecida Necrólise epidérmica tóxica*
Sentidos especiais
Comum Anormalidade de acomodação visual, midríase, distúrbio visual
Incomum Paladar alterado, tinido*
Muito Rara Glaucoma de ângulo fechado*
Urogenital
Comum Ejaculação/orgasmo anormal (homens), anorgasmia, disfunção erétil,
micção prejudicada (principalmente hesitação), distúrbios menstruais
associados com aumento de sangramento ou aumento de
sangramento irregular* (p. ex.: menorragia, metrorragia), frequência
urinária aumentada*
Incomum Orgasmo anormal (mulheres), retenção urinária
Rara Incontinência urinária*
Lesões, Envenenamento e Complicações Processuais
Frequência não conhecida (não pode ser
estimada de acordo com os dados
disponíveis)
Fratura óssea
*Reações adversas identificadas durante o uso após aprovação.
Os seguintes sintomas foram relatados em associação com a repentina interrupção ou redução de dose ou retirada
de tratamento: hipomania, ansiedade, agitação, nervosismo, confusão, insônia ou outros distúrbios do sono,
fadiga, sonolência, parestesia, tontura, convulsão, vertigem, cefaleia, sintomas semelhantes à febre, tinido,
coordenação e equilíbrio prejudicados, tremor, sudorese, boca seca, anorexia, diarreia, náusea e vômito. Em
estudos anteriores à comercialização, a maioria das reações à interrupção foi leve e resolvida sem tratamento.
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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.