Bula do Versa para o Profissional

Bula do Versa produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Versa
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO VERSA PARA O PROFISSIONAL

Versa

Bula para profissional da saúde

Solução injetável

100 mg/mL

VERSÃO 02 DA RDC 47-esta versão altera a Versão 01

Versa_V2_VP

VERSA

enoxaparina sódica

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Versa (enoxaparina sódica) solução injetável:

20 mg/0,2 mL, 40 mg/0,4 mL , 60 mg/0,6 mL e 80 mg/0,8 mL - embalagens com 2 e 6 seringas pré-enchidas

com dispositivo de segurança.

USO ADULTO

Uso subcutâneo ou intravenoso.

Composições:

Cada seringa preenchida contém:

Apresentação 20 mg 40 mg 60 mg 80 mg

enoxaparina sódica 20,0 mg 40,0 mg 60,0 mg 80,0 mg

água para injeção q.s.p. 0,2 mL 0,4 mL 0,6 mL 0,8 mL

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

- Tratamento da trombose venosa profunda já estabelecida com ou sem embolia pulmonar.

- Profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas, associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral.

- Profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas em pacientes acamados, devido a doenças agudas,

incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves e doenças reumáticas.

- Tratamento da angina instável e do infarto agudo do miocárdio sem onda Q, quando administrado

concomitantemente ao ácido acetilsalicílico.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo prospectivo, multicêntrico e aberto foi realizado para estabelecer a não-inferioridade de VERSA

(enoxaparina sódica) versus a enoxaparina eleita como comparador (ambas na dose de 40 mg/dia por via

subcutânea durante 7 (sete) a 10 (dez) dias) na profilaxia de embolia e trombose venosa em 187 (cento e oitenta

e sete) pacientes submetidos à cirurgia abdominal ou pélvica de grande porte. O desfecho primário foi a

incidência de trombose venosa profunda (TVP) e de embolia pulmonar entre o 10° e o 14° dias pós-operatórios.

A incidência de TVP e de embolia pulmonar não diferiu significantemente entre os grupos (1,1% no grupo

referência vs 0,0% no grupo VERSA) e não houve diferenças estatisticamente significantes na atividade anti-Xa,

em 20 (vinte) pacientes analisados (10 (dez) de cada grupo) i

A eficácia e a segurança do tratamento da TVP com enoxaparina subcutânea (1,5 mg/kg) administrada uma vez

ao dia foram comparadas à heparina não fracionada intravenosa (bolus de 5.000 UI e 1.250 UI/hora) em um

estudo clínico randomizado, de grupos paralelos, em regime aberto, multicêntrico que incluiu 298 (duzentos e

noventa e oito) pacientes com TVP sintomática por período ≥ 5 dias. Desfechos clínicos foram avaliados

durante um seguimento de 6 (seis) meses. Uma análise post hoc de desfechos combinados (TVP e embolia

pulmonar) demonstrou um número significantemente menor de eventos no grupo que recebeu enoxaparina em

relação ao grupo que recebeu heparina não fracionada (2,7% vs 8,8%; p= 0,026). A incidência de eventos

hemorrágicos e de eventos adversos foi semelhante nos dois grupos de tratamento2.

.

A efetividade e segurança da enoxaparina (30 mg subcutâneo a cada 12 (doze) horas) foram comparadas à da

varfarina (dose ajustada conforme INR; 2,0-3,0) na prevenção da trombose venosa, após artroplastia de joelho,

em um estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico que incluiu 670 (seiscentos e setenta) pacientes

VERSÃO 02 DA RDC 47-esta versão altera a Versão 01

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submetidos à artroplastia de joelho. O desfecho primário foi incidência de TVP em pacientes, com venogramas

bilaterais adequados. A diferença absoluta no risco foi de 14,8% em favor da enoxaparina ii

A eficácia e a segurança da enoxaparina (40 mg/dia subcutâneo, n= 2.975) foram avaliadas na profilaxia de

tromboses venosas, em pacientes com doenças agudas, em um estudo randomizado, paralelo, duplo-cego,

multicêntrico e controlado por placebo (n= 2.988). Os pacientes receberam o tratamento com enoxaparina ou

placebo por 28 ± 4 (quatro) dias, após uso de enoxaparina, em regime aberto, por um período inicial de 10± 4

(quatro) dias. A incidência de trombose venosa foi menor com a enoxaparina em relação ao placebo (2,5% vs

4%; diferença absoluta no risco -1,53% em favor da enoxaparina). Os benefícios da enoxaparina foram

observados em pacientes do sexo feminino, em pacientes ≥ 75 (setenta e cinco) anos e com imobilidade nível 1

(repouso no leito sem uso de toalete)

iii

Em um estudo multicêntrico, 3.171 (três mil, cento e setenta e um) pacientes, na fase aguda de angina instável ou

infarto agudo do miocárdio sem onda Q, foram randomizados para receber, em associação com ácido

acetilsalicílico (100 a 325 mg, uma vez ao dia), 1 mg/kg de enoxaparina sódica em injeção subcutânea a cada 12

(doze) horas, ou heparina não-fracionada por administração intravenosa, ajustada com base no tempo de

tromboplastina parcial ativada (TTPa). Os pacientes foram tratados em ambiente hospitalar por um período

mínimo de 2 (dois) e máximo de 8 (oito) dias, até estabilização clínica, procedimentos de revascularização ou

alta hospitalar. Os pacientes foram acompanhados por até 30 (trinta) dias. A enoxaparina sódica, em comparação

à heparina, diminuiu significantemente a incidência de angina recorrente, infarto agudo do miocárdio e óbito,

com redução do risco relativo de 16,2% no 14º dia, mantido por um período maior do que 30 (trinta) dias. Além

disto, um número menor de pacientes do grupo tratado com enoxaparina sódica foi submetido à angioplastia

coronariana transluminal percutânea ou à revascularização cirúrgica (15,8% de redução do risco relativo no 30º

dia)

iv.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

O princípio ativo de VERSA é a enoxaparina sódica. Trata-se de uma heparina de baixo peso molecular com

peso médio de 4.500 dáltons. A enoxaparina sódica é um sal de sódio. A distribuição do peso molecular é:

<2.000 dáltons ≤20%

2.000 a 8.000 dáltons ≥68%

>8.000 dáltons ≤18%

A enoxaparina sódica é obtida pela despolimerização alcalina do éster benzil heparina derivado da mucosa

intestinal suína. Sua estrutura é caracterizada por um grupo ácido 2-O-sulfo-4-enepiranosurônico no final não

redutor da cadeia e um 2-N, 6-O-dissulfo-D-glicosamina no final redutor da cadeia polissacarídica.

Aproximadamente 20% (variando entre 15% e 25%) da estrutura da enoxaparina contêm um derivado 1,6 anidro

no final redutor da cadeia polissacarídica.

Em sistema purificado in vitro, a enoxaparina sódica apresenta alta atividade anti-Xa (aproximadamente 100

U.I./mg) e baixa atividade anti-IIa ou antitrombina (aproximadamente 28 U.I./mg).

Estudos em voluntários sadios mostraram parâmetros farmacodinâmicos comparáveis de concentrações de

enoxaparina sódica com intervalo de 100-200 mg/mL.

Propriedades farmacocinéticas

Os parâmetros farmacocinéticos da enoxaparina sódica foram estudados principalmente em relação ao tempo da

atividade plasmática anti-Xa e também em relação à atividade anti-IIa, nos intervalos de dose recomendados,

após administrações subcutâneas únicas e repetidas e após administração intravenosa única.

A determinação quantitativa das atividades farmacocinéticas anti-Xa e anti-IIa foi realizada por métodos

amidolíticos validados com substratos específicos e com a enoxaparina padrão calibrada contra o padrão

internacional, para heparinas de baixo peso molecular (NIBSC – National institute for biological standards and

control).

Biodisponibilidade e Absorção

A biodisponibilidade absoluta da enoxaparina sódica, após administração subcutânea, é próxima de 100%,

baseada na atividade anti-Xa.

Volumes de injeção e concentração de doses no intervalo de 100 - 200 mg/mL não afetam os parâmetros

farmacocinéticos em voluntários sadios.

A média da atividade anti-Xa plasmática é observada 3 (três) a 5 (cinco) horas após administração subcutânea

alcançando, aproximadamente, 0,2; 0,4; 1,0 e 1,3 UI anti-Xa/mL após administração subcutânea de doses únicas

de 20 mg, 40 mg, 1 mg/kg e 1,5 mg/kg, respectivamente.

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A farmacocinética da enoxaparina parece ser linear nos intervalos de dose recomendados. A variabilidade intra e

inter-pacientes é baixa. Após repetidas administrações subcutâneas de 40 mg,1 vez ao dia, e de 1,5 mg/kg 1 vez

ao dia, em voluntários sadios, o estado de equilíbrio é alcançado no 2° dia, com uma taxa de exposição média

aproximadamente 15% maior do que após a administração de dose única. O nível de atividade da enoxaparina no

estado de equilíbrio é bem previsível pela farmacocinética de dose única. Após administrações subcutâneas

repetidas de 1 mg/kg, num regime de 2 (duas) vezes ao dia, o estado de equilíbrio é alcançado entre o 3° e o 4°

dias, com uma exposição média aproximadamente 65% maior do que após administração de dose única, e as

concentrações máxima e mínima médias de aproximadamente 1,2 e 0,52 U.I./mL, respectivamente. Baseada na

farmacocinética da enoxaparina sódica, esta diferença no estado de equilíbrio é esperada e está dentro do

intervalo terapêutico.

A atividade plasmática anti-IIa após a administração subcutânea é aproximadamente 10 (dez) vezes menor do

que a atividade anti-Xa. A média da atividade máxima anti-IIa é observada aproximadamente 3 (três) - 4 (quatro)

horas após administração subcutânea e alcança 0,13 U.I./mL e 0,19 U.I./mL após repetidas administrações de 1

mg/kg, 2 (duas) vezes ao dia e de 1,5 mg/kg, 1 (uma) vez ao dia, respectivamente.

Distribuição

O volume de distribuição da atividade anti-Xa da enoxaparina sódica é de aproximadamente 5 L e é próximo ao

volume sanguíneo.

Eliminação e Metabolismo

A enoxaparina sódica é um fármaco de baixa depuração, com média de clearance plasmático anti-Xa de 0,74 L/h

após infusão intravenosa de 1,5 mg/kg em 6 (seis) horas.

A eliminação parece ser monofásica, com meia-vida de aproximadamente 4 (quatro) horas após uma dose

subcutânea única, e até aproximadamente 7 (sete) horas após doses repetidas.

A enoxaparina é metabolizada principalmente pelo fígado por dessulfatação e/ou despolimerização, formando

moléculas de peso menor, que apresentam potência biológica muito reduzida. O clearance renal dos metabólitos

ativos representa aproximadamente 10% da dose administrada e a excreção renal total de metabólitos ativos e

não-ativos é de 40% da dose.

Populações especiais

Idosos: com base nos resultados da análise farmacocinética populacional, o perfil cinético da enoxaparina sódica

não é diferente em voluntários idosos comparados a voluntários jovens, quando a função renal é normal.

Entretanto, como é conhecido que a função renal diminui com o aumento da idade, pacientes idosos podem

apresentar eliminação reduzida da enoxaparina sódica (ver itens “Pacientes idosos” e “POSOLOGIA”).

Insuficiência renal: observou-se uma relação linear entre o clearance plasmático de anti-Xa e o clearance de

creatinina no estado de equilíbrio, o que indica um decréscimo do clearance da enoxaparina sódica em pacientes,

com função renal reduzida. A exposição anti-Xa representada pela área sob a curva (ASC), no estado de

equilíbrio, é levemente aumentada na insuficiência renal com clearance de creatinina de 30 - 80 mL/min após

repetidas doses subcutâneas de 40 mg,1 vez ao dia. Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de

creatinina < 30 mL/min), a ASC no estado de equilíbrio é significantemente aumentada (em média 65%), após

repetidas doses únicas diárias subcutâneas de 40 mg (ver os itens “PRECAUÇÕES e POSOLOGIA”).

Peso: após doses repetidas subcutâneas de 1,5 mg/kg, 1 (uma) vez ao dia, a média da ASC da atividade anti-Xa é

levemente maior no estado de equilíbrio em voluntários sadios obesos (IMC 30 - 48 kg/m2), em comparação aos

voluntários controle não-obesos, enquanto a área máxima não é aumentada. Há menor clearance ajustado ao peso

em voluntários obesos tratados com doses subcutâneas.

Quando se administram doses não ajustadas ao peso, a atividade anti-Xa é 50% maior em mulheres de peso

baixo (< 45 kg) e 27% maior em homens de peso baixo (< 57 kg), após uma dose subcutânea única de 40 mg,

quando comparada aos voluntários controle com peso normal (ver item “Restrições a grupos de risco”).

Hemodiálise: em um único estudo, a taxa de eliminação apresentou-se semelhante; porém, a ASC foi 2 (duas)

vezes maior que na população controle, após uma dose intravenosa única de 0,25 ou 0,50 mg/kg.

4. CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade à enoxaparina sódica, à heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso

molecular;

- Hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia

incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente.

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Este medicamento é contraindicado em crianças.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Assim como outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento em qualquer local (“REAÇÕES ADVERSAS”).

Se ocorrer sangramento, a origem da hemorragia deve ser investigada e tratamento apropriado deve ser

instituído.

Hemorragia

O risco de trombocitopenia induzida por heparina (reação mediada por anticorpos) também existe com heparinas

de baixo peso molecular e pode ocorrer entre o 5º e 21º dias após o início do tratamento, com enoxaparina

sódica. Recomenda-se, portanto, a realização de contagem plaquetária antes do início e regularmente durante o

tratamento com enoxaparina sódica. Na prática, em caso de confirmação de diminuição significativa da

contagem plaquetária (30 a 50% do valor inicial), o tratamento com enoxaparina sódica deve ser imediatamente

interrompido e substituído por outra terapia.

Monitorização da contagem plaquetária

As heparinas de baixo peso molecular (HBPM) devem ser utilizadas individualmente, pois existem diferenças

básicas entre elas quanto ao: processo de produção, peso molecular, atividade anti-Xa específica, unidade e

dosagem. Isto ocasiona diferenças em suas atividades farmacocinética e biológica, como por exemplo, a

atividade antitrombina e a interação com as plaquetas. Portanto, é necessário obedecer às instruções de uso de

cada medicamento.

As heparinas de baixo peso molecular (HBPM)

Assim como com outros anticoagulantes, foram relatados casos de hematoma intraespinhal com o uso

concomitante de enoxaparina sódica e anestesia espinhal/peridural, que podem resultar em paralisia prolongada

ou permanente. Estes eventos são raros com a administração de doses ≤ 40 mg/dia de enoxaparina sódica. O

risco destes eventos pode ser aumentado pela administração de doses maiores de enoxaparina sódica, uso de

cateter epidural pós-operatório ou em caso de administração concomitante de medicamentos que alteram a

hemostasia, como anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) (ver item “INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS”). O risco parece também ser aumentado por traumatismo ou punções espinhais

repetidas.

Anestesia espinhal/peridural

Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de enoxaparina sódica e

anestesia/analgesia peridural ou espinhal, deve-se considerar o perfil farmacocinético da enoxaparina sódica (ver

item “PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS”). A introdução e remoção do cateter devem ser realizadas

quando o efeito anticoagulante da enoxaparina sódica estiver baixo.

A introdução ou remoção do cateter deve ser postergada para 10 (dez) - 12 (doze) horas após a administração de

enoxaparina sódica, na profilaxia da TVP, enquanto que, em pacientes recebendo doses maiores de enoxaparina

sódica (1 mg/kg 2 vezes ao dia ou 1,5 mg/kg 1 vez ao dia), a introdução ou remoção do cateter deverá ocorrer 24

(vinte e quatro) horas após a administração. A dose subsequente de enoxaparina sódica deve ser administrada no

mínimo 2 (duas) horas após a remoção do cateter.

O médico deve decidir sobre a administração de anticoagulantes durante o uso de anestesia peridural/espinhal.

Deve-se empregar extrema cautela e monitorização frequente para detectar qualquer sinal ou sintoma de lesão

neurológica, tais como, dor na região lombar, deficiências sensoriais e motoras (parestesia ou fraqueza dos

membros inferiores), alterações intestinais e/ou urinárias. Os pacientes devem ser instruídos a informar

imediatamente seu médico caso apresentem qualquer sintoma ou sinal descrito acima. Em caso de suspeita de

sinais ou sintomas de hematoma intraespinhal, devem ser efetuados o diagnóstico e tratamento, incluindo

descompressão da medula espinhal, com urgência.

Para minimizar o risco de sangramento após a instrumentação vascular, durante o tratamento da angina instável

e do infarto agudo do miocárdio sem onda Q, a bainha de acesso vascular deve permanecer no local durante um

período de 6 (seis) a 8 (oito) horas após a administração subcutânea de enoxaparina sódica. A próxima dose de

enoxaparina sódica programada não deve ser administrada antes de 6 (seis) a 8 (oito) horas, após a remoção da

bainha. Deve-se ter atenção especial ao local do procedimento para detecção de sinais de sangramento ou

formação de hematoma.

Procedimentos de revascularização coronária percutânea

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A utilização de VERSA (enoxaparina sódica) não afeta a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Categoria de risco na gravidez: categoria B. Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também

não há estudos controlados em mulheres grávidas, ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que

não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos em animais não demonstraram qualquer evidência de fetotoxicidade ou teratogenicidade. Em ratas

prenhes, a passagem de 35S-enoxaparina sódica por meio da placenta é mínima. Em humanos, não existe

evidência da passagem da enoxaparina sódica por meio da placenta, durante o segundo trimestre da gravidez.

Ainda não existem informações disponíveis a este respeito durante o primeiro e terceiro trimestres da gravidez.

Como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em gestantes e como os estudos realizados em

animais nem sempre são bons indicativos da resposta no ser humano, deve-se utilizar enoxaparina sódica durante

a gravidez, somente se o médico considerar como estritamente necessário.

A enoxaparina não se mostrou mutagênica em testes in vitro, incluindo o teste Ames, o teste de mutação de

células de linfoma de ratos, o teste de aberração cromossômica linfocítica em humanos e os testes in vivo de

aberração cromossômica na medula óssea de ratos.

Em ratas lactantes, a concentração de 35S-enoxaparina sódica ou de seus metabólitos marcados no leite é muito

baixa. Não se sabe se a enoxaparina sódica inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral da

enoxaparina sódica é improvável; porém, como precaução, não se deve amamentar durante o tratamento com

VERSA (enoxaparina sódica).

Lactação

Aenoxaparina não tem nenhum efeito sobre a fertilidade ou no desempenho reprodutivo de ratos machos e

fêmeas em doses subcutâneas de até 20 mg/kg/dia. Estudos de teratologia foram conduzidos em ratas e coelhas

prenhes, em doses subcutâneas de enoxaparina de até 30 mg/kg/dia. Não houve, até agora, nenhuma evidência de

efeitos teratogênicos ou fetotoxicidade devido à enoxaparina.

Fertilidade

Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico da

enoxaparina.

Efeito carcinogênico

Pacientes idosos: não foi observado aumento na tendência de hemorragia em idosos com doses profiláticas;

porém, pacientes idosos (especialmente pacientes ≥ 80 anos de idade) podem ter um aumento no risco de

complicações hemorrágicas com doses terapêuticas. Portanto, aconselha-se monitorização clínica cuidadosa (ver

itens “POSOLOGIA” e “FARMACOCINÉTICA”).

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Pacientes idosos podem apresentar eliminação reduzida da enoxaparina sódica. (ver item “POSOLOGIA”).

Crianças: a segurança e eficácia da enoxaparina sódica em crianças ainda não foram estabelecidas.

A enoxaparina sódica, assim como qualquer outro anticoagulante, deve ser utilizada com cautela em pacientes, com

alto risco de hemorragia, como nos seguintes casos:

Restrições a grupos de risco

- alterações na hemostasia;

- história de úlcera péptica ou sangramento gastrointestinal recente;

- acidente vascular cerebral isquêmico recente;

- hipertensão arterial grave não controlada por medicamentos;

- retinopatia diabética ou hipertensiva;

- doença hepática grave;

- endocardite bacteriana;

- neurocirurgia ou cirurgia oftálmica recente;

- uso concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia (ver item “INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS”).

O uso de VERSA (enoxaparina sódica) não foi adequadamente estudado para casos de profilaxia de embolias e

tromboses em pacientes com próteses valvulares cardíacas. Foram relatados casos isolados de trombose em

pacientes, com próteses mecânicas valvulares que receberam enoxaparina para tromboprofilaxia. A avaliação

destes casos é limitada devido aos fatores causais serem confusos - incluindo doenças anteriores e dados clínicos

insuficientes. Alguns destes casos foram em gestantes nas quais a trombose resultou em óbitos materno e fetal.

Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco para tromboembolismo.

Próteses mecânicas valvulares cardíacas

Em pacientes com insuficiência renal, existe aumento da exposição à enoxaparina sódica, aumentando também o

risco de hemorragias. Como a exposição à enoxaparina sódica aumenta significantemente em pacientes com

insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30mL/min), o ajuste posológico é recomendado para

dosagens terapêuticas e profiláticas. Embora não seja recomendado ajuste posológico em pacientes com

insuficiência renal com clearance de creatinina, entre 30-80 mL/min, é aconselhável realizar monitorização

clínica cuidadosa (ver itens “POSOLOGIA” e “FARMACOCINÉTICA”);

Insuficiência renal

Um aumento na exposição à enoxaparina sódica, em doses profiláticas (não ajustadas ao peso), tem sido

observado em mulheres de peso baixo (< 45 kg) e homens de baixo peso (< 57 kg), que pode resultar em maior

risco de hemorragia. Portanto, é aconselhável realizar monitorização clínica cuidadosa nestes pacientes (ver item

“PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS”);

Peso baixo

VERSA (enoxaparina sódica) deve ser utilizada com extrema cautela em pacientes, com história de

trombocitopenia induzida pela heparina, com ou sem trombose. O risco de trombocitopenia induzida por

heparina pode persistir por vários anos. Em caso de suspeita de trombocitopenia induzida por heparina, os testes

in vitro de agregação plaquetária têm valor preditivo limitado. A decisão do uso de enoxaparina sódica em tais

casos deve ser tomada somente por um especialista;

Trombocitopenia induzida por heparina

Não foram realizados estudos adequados para avaliar a utilização de VERSA (enoxaparina sódica) na

tromboprofilaxia, em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas. Em um estudo clínico em gestantes

com próteses mecânicas valvulares cardíacas, administrou-se enoxaparina (1 mg/kg 2 (duas) vezes ao dia) para

redução do risco de tromboembolismo, 2 (duas) de 8 (oito) gestantes desenvolveram coágulos, resultando em

bloqueio da válvula, resultando em óbitos materno e fetal. Houve relatos isolados de farmacovigilância de

trombose em gestantes, com próteses mecânicas valvulares cardíacas, enquanto eram medicadas com

enoxaparina para tromboprofilaxia. Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar

maiores risco de tromboembolismo.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Recomenda-se a interrupção do uso de medicamentos que afetam a hemostasia antes do início do tratamento,

com enoxaparina sódica, a menos que seu uso seja estritamente indicado. Tais medicamentos incluem:

- salicilatos sistêmicos, ácido acetilsalicílico e outros AINEs, incluindo o cetorolaco;

- dextran 40, ticlopidina e clopidogrel;

- glicocorticoides sistêmicos;

- agentes trombolíticos e anticoagulantes;

- outros agentes antiplaquetários, incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa;

Em caso de indicação do uso de qualquer uma destas associações, deve-se utilizar VERSA (enoxaparina sódica)

sob monitorização clínica e laboratorial apropriadas.

Nas doses utilizadas na profilaxia de embolia e trombose venosa, a enoxaparina sódica não influencia

significantemente o tempo de sangramento e os testes de coagulação globais, nem afeta a agregação plaquetária

ou a ligação do fibrinogênio às plaquetas.

Interferência em exames de laboratório

Pode ocorrer aumento do TTPa e do tempo de coagulação ativada (TCA) com a administração de altas doses.

Aumentos no TTPa e TCA não estão linearmente correlacionados ao aumento da atividade antitrombótica da

VERSÃO 02 DA RDC 47-esta versão altera a Versão 01

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enoxaparina sódica, sendo, portanto, inadequados e inseguros para a monitorização da atividade da enoxaparina

sódica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

-S levemente amarelada

Características físicas e organolépticas :

VERSA (enoxaparina sódica) deve ser conservado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente

(entre 15 e 30 ºC) e protegido da luz. Não congelar as seringas preenchidas.

O prazo de validade deste medicamento é de 24 (vinte e quatro) meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

1. Profilaxia da TVP e recidivas e na profilaxia da embolia pulmonar.

A posologia de VERSA (enoxaparina sódica) é determinada pela predisposição individual de ocorrer trombose

venosa em situações desencadeantes como cirurgia, imobilização prolongada e trauma, entre outras. Dessa

maneira, são considerados, com risco moderado, os indivíduos que apresentem os seguintes fatores

predisponentes: idade > 40 anos, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasias, doença pulmonar ou

cardíaca crônica, estrogenioterapia, puerpério, infecções sistêmicas, entre outros. São considerados com alto

risco os indivíduos com história de embolia e trombose venosa prévia, neoplasia abdominal ou pélvica, cirurgia

ortopédica de grande porte dos membros inferiores, entre outros.

Administração por via subcutânea ( ver item “ MODO DE USAR”)

Pacientes cirúrgicos:

- Em pacientes que apresentam risco moderado de embolia e trombose venosa (por exemplo: cirurgia

abdominal), a profilaxia é obtida com a dose recomendada de VERSA (enoxaparina sódica) de 20 mg 1 vez ao

dia por via subcutânea. Na cirurgia geral, a primeira injeção deve ser administrada 2 (duas) horas antes da

intervenção cirúrgica.

- Em pacientes com alto risco de embolia e trombose venosa (por exemplo: cirurgia ortopédica), a profilaxia é

obtida com injeção única diária subcutânea de VERSA (enoxaparina sódica) de 40 mg (0,4 mL correspondendo

a 4.000 U.I. anti-Xa). A primeira injeção deve ser aplicada 12 (doze) horas antes da intervenção.

A duração do tratamento depende da persistência do risco tromboembólico, em geral, até a deambulação do

paciente (em média, 7 (sete) a 10 (dez) dias após a intervenção). Tratamento mais prolongado pode ser

apropriado em alguns pacientes e deve ser mantido enquanto houver risco de embolia e trombose venosa e até a

deambulação do paciente.

A administração única diária de 40 mg de VERSA (enoxaparina sódica) por 3 (três) semanas adicionais, além da

profilaxia inicial, (em geral, após a alta hospitalar), comprovou ser benéfica em pacientes submetidos à cirurgia

ortopédica.

Para recomendações especiais sobre o intervalo entre as dosagens para anestesia espinhal/peridural e

procedimentos de revascularização coronária percutânea: (ver item “ADVERTÊNCIAS”).

Pacientes clínicos

A dose recomendada para pacientes clínicos é de 40 mg de enoxaparina sódica,1 (uma) vez ao dia, administrada

por via subcutânea. A duração do tratamento deve ser de, no mínimo, 6 (seis) dias, devendo ser mantido até a

deambulação total do paciente, por um período máximo de 14 (quatorze) dias.

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3. Tratamento da TVP

A posologia recomendada de VERSA (enoxaparina sódica) recomendada para o tratamento da TVP é de 1,5

mg/kg, 1 (uma) vez ao dia ou 1 mg/kg, 2 (duas) vezes ao dia, administrada por via subcutânea. Para pacientes

com quadro complicado de embolia e trombose, recomenda-se a dose de 1 mg/kg, 2 vezes ao dia.

A enoxaparina sódica é geralmente prescrita por um período médio de 10 (dez) dias. A terapia anticoagulante

oral deve ser iniciada quando apropriado, e o tratamento com VERSA (enoxaparina sódica) deve ser mantido até

o início do efeito terapêutico do anticoagulante oral, medido pelo tempo de protrombina ou pelo INR (2 a 3).

4. Tratamento de angina instável e infarto agudo do miocárdio sem onda Q

A posologia recomendada de VERSA (enoxaparina sódica) é de 1 mg/kg a cada 12 (doze) horas, por via

subcutânea, administrada concomitantemente com ácido acetilsalicílico (100 a 325 mg, 1 (uma) vez ao dia).

Nestes pacientes, o tratamento com VERSA (enoxaparina sódica) deve ser prescrito por no mínimo 2 (dois) dias,

e mantido até estabilização clínica. A duração normal do tratamento é de 2 (dois) a 8 (oito) dias.

Populações Especiais

Idosos

Não é necessário realizar ajuste posológico em idosos, a menos que a função renal esteja prejudicada (ver itens

“Pacientes idosos”, “FARMACOCINÉTICA”).

Crianças

A segurança e eficácia da enoxaparina sódica em crianças ainda não foram estabelecidas.

Insuficiência renal

(Ver itens “USO EM IDOSOS”, “CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO” e “PROPRIEDADES

FARMACOCINÉTICAS”)

Insuficiência renal grave: é necessário realizar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal grave

(clearance de creatinina < 30 mL/min), de acordo com a tabela a seguir, visto que a exposição à enoxaparina

sódica é significantemente aumentada nesta população.

Para uso terapêutico, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:

Dose padrão Insuficiência renal

1 mg/kg, 2 vezes ao dia........................1 mg/ kg, 1 vez ao dia

grave

1,5 mg/kg , 1 vez ao dia........................1 mg/kg , 1 vez ao dia

Para uso profilático, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:

40 mg, 1 vez ao dia................................20 mg, 1 vez ao dia

20 mg, 1 vez ao dia................................20 mg, 1 vez ao dia

Estes ajustes posológicos não se aplicam à indicação de hemodiálise.

Clearance de creatinina 30-80 mL/min: embora não seja recomendado o ajuste posológico, é aconselhável que se

faça monitorização clínica cuidadosa.

Insuficiência hepática: devido à ausência de estudos clínicos, recomenda-se cautela em pacientes com insuficiência

hepática.

Modo de usar:

1. Antes de administrar VERSA (enoxaparina sódica), confira a embalagem com a prescrição do médico.

Técnica de injeção subcutânea:

2. Retire a tampa protetora da agulha. A seringa já está pronta para uso. Observe que existe uma pequena bolha

de gás dentro da seringa. Este gás é inerte e não se deve retirar esta bolha de gás da seringa. (Figura A).

3. VERSA (enoxaparina sódica) deverá ser administrado, de preferência, com o paciente deitado (Figura B).

4. O local ideal para a injeção subcutânea é no tecido subcutâneo do abdômen (cintura), alternando-se, a cada

aplicação, o lado direito com o esquerdo (Figura C).

5. Deve-se proceder a limpeza do local da aplicação com algodão ou gaze embebidos em antiséptico (álcool

70%, por exemplo). A injeção subcutânea consiste na introdução da agulha verticalmente em todo o seu

comprimento, na espessura de uma prega cutânea feita entre os dedos polegar e indicador (Figura D).

6. Injete lentamente o conteúdo da seringa (Figura E).

7. Mantenha esta prega cutânea até o final da injeção (Figura F).

8. Para acionar o mecanismo de segurança, após completar a injeção, deve-se retirar a seringa do local da

aplicação e continuar empurrando o êmbolo até que o mecanismo de segurança automático seja ativado. O

escudo de segurança irá cobrir automaticamente a agulha. O mecanismo de segurança será ativado quando a

seringa estiver completamente vazia, e o êmbolo estiver pressionado até o limite (Figura G).

A seringa poderá ser descartada no local apropriado.

9. Ao final, faça discreta compressão local sem massagear.

Figura G

Depois de abertas, as seringas de VERSA (enoxaparina sódica) devem ser utilizadas imediatamente. Se houver

solução remanescente após o uso, descartá-la.

Risco de uso por via de administração não recomendada

Não administrar VERSA (enoxaparina sódica) por via intramuscular.

Não há estudos dos efeitos de VERSA (enoxaparina sódica) administrado por vias não recomendadas. Portanto,

por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via intravenosa ou

subcutânea, conforme prescrição médica.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Assim como com todos os anticoagulantes, hemorragias são o principal evento adverso de VERSA (enoxaparina

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sódica), que podem ocorrer em qualquer local, principalmente na presença de fatores de risco associados como:

lesões orgânicas suscetíveis a sangramento, procedimentos cirúrgicos ou uso de certas associações

medicamentosas que afetam a hemostasia (ver itens “ADVERTÊNCIAS”, “Restrições a grupos de risco” e

“INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). A origem do sangramento deve ser investigada devendo-se instituir

tratamento apropriado. Foram relatados sangramentos de grande porte incluindo sangramento retroperitoneal e

intracraniano, sendo que alguns casos foram fatais. Houve relatos de hematomas intraespinhais com o uso

concomitante de enoxaparina sódica e anestesia espinhal/epidural ou punção espinhal. Estas reações resultaram

em graus variados de lesão neurológica, incluindo paralisia por tempo prolongado ou permanente (ver item

“ADVERTÊNCIAS”).

Os eventos adversos de VERSA (enoxaparina sódica) estão apresentados em ordem de frequência decrescente a

seguir:

Comuns, > 1% e < 10%

Sistema nervoso central: febre, confusão, dor

:

Dermatológico: eritema, escoriações

Gastrointestinal: náuseas, diarreia

Hematológico: hemorragias (maiores, inclui casos de intracraniana e intraocular), anemia e trombocitopenia. Já

foram relatados casos de trombocitopenia leve, transitória e assintomática durante os primeiros dias de tratamento.

Hepática: aumento das enzimas hepáticas ALT e AST

Local: hematoma, dor, equimose e eritema no local da injeção

Renal: hematúria.

Incomuns, <1%

Reações alérgicas, anafilaxia, vasculite limitada à pele (hipersensibilidade), eczema, hematoma epidural,

hipercalemia, hiperlipidemia, hipertrigliceridemia, eritema pruriginoso, prurido, púrpura, hemorragia

retroperitoneal, necrose da pele (geralmente precedida por púrpura ou placas eritematosas, infiltradas e

dolorosas, devendo-se interromper o tratamento com enoxaparina sódica), trombocitose, urticária, eritema

vésico-bolhoso. Foram relatados raros casos de trombocitopenia imunoalérgica com trombose. Em alguns casos,

a trombose foi complicada por infarto ou isquemia de extremidades (ver itens “ADVERTÊNCIAS” e

“Restrições a grupos de risco”).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal. (incluindo no espaço o endereço eletrônico atualizado do NOTIVISA)

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.