Bula do Viewgam produzido pelo laboratorio Alko do Brasil Industria e Comercio Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Anexo A
Folha de rosto para a bula
VIEWGAM
gadopentetato de dimeglumina
Alko do Brasil Indústria e Comércio Ltda
Solução Injetável
469MG/ML
Viewgam®
INDÚSTRIA ARGENTINA
APRESENTAÇÕES
Solução injetável
Cartucho com 1 frasco ampola de 10 ou 15 mL
Caixa com 10 frascos ampola de 10 ou15 mL
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Viewgam®
contém 0,5 mmol de gadopentetato de dimeglumina
(equivalente a 469 mg de gadopentetato de dimeglumina).
Excipiente: água para injetáveis
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Somente para uso diagnóstico.
Para realce do contraste em tomografia por ressonância magnética (TRM) cranial e espinal.
Em especial, para a demonstração de tumores e para esclarecimento diagnóstico diferencial adicional em suspeita de meningioma,
neurinoma (acústico), tumores invasivos (por exemplo, glioma) e metástases; para a demonstração de tumores pequenos e/ou
isointensos; em suspeita de reincidência após cirurgia ou radioterapia; para a demonstração diferenciada de neoplasmas raros tais
como hemangioblastomas, ependimomas e pequenos adenomas hipofisários; para melhorar a determinação da propagação de
tumores de origem não-cerebral.
Adicionalmente, em TRM espinal: diferenciação de tumores intra e extramedulares;
comprovação de áreas de tumor sólido em siringe conhecida; determinação de propagação de tumor intramedular.
Para realce do contraste em tomografia por ressonância magnética (TRM) do corpo inteiro incluindo ossos da face, região do
pescoço, cavidade torácica incluindo coração e cavidade abdominal, mama feminina, pelve e aparelho locomotor ativo e passivo e
representação de vasos ao longo do corpo todo.
Em especial, Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) permite informação diagnóstica:
- para demonstração ou exclusão da existência de tumores, inflamações e lesões vasculares;
- para determinação da extensão e delimitação destas lesões;
- para a diferenciação da estrutura interna das lesões;
- para avaliação da situação circulatória de tecidos normais e patologicamente alterados;
- para a diferenciação de tumor e tecido cicatricial após terapia;
- para a identificação de prolapso recorrente de um disco após cirurgia;
- para a avaliação semiquantitativa da função renal, combinada com diagnóstico anatômico do órgão.
Estudos clínicos em adultos com lesões cranianas e espinais
A eficácia do gadopentetato de dimeglumina como meio de contraste em Tomografia por Ressonância Magnética para diagnóstico e
avaliação de lesões cerebrais e lesões espinais e de tecidos associados foi demonstrada em 6 estudos clínicos pivotais e em 3 estudos
especiais nos quais as imagens foram lidas por avaliadores independentes.
Em 6 estudos clínicos, um total de 597 pacientes (571 receberam gadopentetato de dimeglumina, 26 receberam placebo) foram
avaliados em relação à eficácia. Destes pacientes, 196 (55 para cérebro, 141 para coluna) foram avaliados para inclusão na avaliação
dos leitores radiologistas do gadopentetato de dimeglumina.
A determinação da eficácia incluiu as avaliações globais da eficácia, intensidade “score” e avaliação das imagens (incluindo
contraste, morfologia e diagnóstico).
Contraste: após injeção do gadopentetato de dimeglumina, foi observado um aumento na pontuação da intesidade para todos os
tipos de tecidos avaliados (tecidos saudáveis, lesionados, edemaciados e necrosados). Foi calculada a comparação da intensidade
“score”, que mostrou o contraste relativo entre os tipos de tecidos, para a imagem antes e depois do gadopentetato de dimeglumina.
Gadopentetato de dimeglumina apresentou grande aumento na diferença da intensidade “scores” entre tecido saudável, lesionado e
edemaciado em comparação à imagem antes do gadopentetato de dimeglumina.
Aumento similar no contraste foi observado na comparação de lesão-edema e lesão necrose.
Em 5 de 6 estudos (cranianos e espinais), o realce com contraste foi classificado como aumento na intensidade da lesão comparada
ao meio circundante.
De 339 pacientes, 292 (86%) mostraram realce após administração do gadopentetato de dimeglumina. Nenhuma das imagens dos 26
pacientes tratados com placebo apresentou realce.
Em 4 de 6 estudos, foram detectadas lesões adicionais em 113 (24%) de 466 pacientes após administração do gadopentetato de
dimeglumina.
Habilidade diagnóstica: a habilidade diagnóstica dos investigadores foi melhorada e facilitada com gadopentetato de dimeglumina
em 107 (66%) dos 162 pacientes em estudos do crânio. Nos estudos da coluna, o diagnóstico foi facilitado em 131 (78%) dos 169
pacientes.
Alteração no diagnóstico: nos estudos do crânio e coluna, foi feita alteração no diagnóstico pelos investigadores em 129 (41%) dos
317 pacientes que mostraram realce com gadopentetato de dimeglumina. As lesões de crânio que foram realçadas pelo
gadopentetato de dimeglumina foram compatíveis com os sintomas apresentados em 95% dos casos.
As alterações diagnósticas mais frequentes nos estudos de crânio foram: neoplasias não específicas, meningiomas, metástases e
tumores das células da glia. Nos estudos da coluna, a alteração mais frequente foi a melhora da diferenciação entre tecido cicatricial
e material anormal do disco (estudos de dor nas costas recorrente no pós-operatório) e melhor delineamento das lesões espinais
(alterações no tamanho, localização e configuração da lesão) nos pacientes com suspeita de tumores espinais.
Avaliação de imagem: a avaliação de imagem revelou melhor contraste em 2/3 dos pacientes com imagens ponderadas em T1 e
mais de 1/3 dos pacientes com imagens ponderadas em T2. Do grupo de 167 pacientes dos estudos do crânio, dentre aqueles em
que não foram diagnosticadas as imagens ponderadas em T1 nem as ponderadas em T2 antes da administração do gadopentetato de
dimeglumina, o diagnóstico se tornou possível após a administração do gadopentetato de dimeglumina em 122 pacientes (73%).
Nas avaliações dos leitores radiologistas independentes das imagens de crânio e coluna, foi observada melhora significativa do
número de lesões detectadas após administração do gadopentetato de dimeglumina. Isto teria um impacto significativo no
prognóstico e tratamento, especialmente em pacientes onde a visualização realçada resulta em alteração do diagnóstico, como
mudança de achados negativos para positivos ou de uma lesão individual para uma doença metastática. A avaliação também
mostrou que o gadopentetato de dimeglumina aumentou significativamente a acurácia diagnóstica quando comparado com Imagens
de Ressonância Magnética apenas ou com Tomografia Computadorizada (TC).
Modo de diagnóstico (sequência de pulsos): imagens ponderadas em T1 proporcionaram melhor contraste em 138 (93%) dos 148
pacientes em estudos do crânio.
Imagens ponderadas em T2 foram o melhor modo de diagnóstico para 10 (7%) pacientes.
Nos estudos da coluna, (dor nas costas pós-operatória), o modo ponderado em T1 proporcionou melhor contraste em 55 (95%) dos
58 pacientes e o modo ponderado em T2 proporcionou melhor contraste para 3 (5%) pacientes.
Tempo da melhor imagem: o tempo da melhor imagem nos estudos de crânio foi determinado pela avaliação da eficácia global e
pela análise dos resultados do contraste após avaliação das imagens. Ambas as avaliações demonstraram que as imagens obtidas
logo após a injeção são as melhores para o diagnóstico. De 148 pacientes com realce pelo contraste, 108 (73%) tiveram a melhor
imagem dentro de 27 minutos da administração do gadopentetato de dimeglumina. Destes pacientes, mais da metade teve a melhor
imagem dentro de 14 minutos da administração do meio de contraste. Em investigações da coluna, as imagens obtidas logo após a
injeção (10 – 30 minutos) também tenderam a fornecer imagens melhores.
Estudos clínicos em crianças com lesões cranianas e espinais
A eficácia do gadopentetato de dimeglumina foi demonstrada em 2 estudos clínicos pivotais, envolvendo 142 crianças com
diagnóstico preliminar de anormalidade no Sistema Nervoso Central, baseado em outros métodos de diagnóstico além da
Ressonância Magnética. A faixa etária foi de recém-nascidos a 18 anos de idade.
A Tomografia por Ressonância Magnética foi realizada em todos os pacientes antes e depois da administração de 0,2 mL/kg (0,1
mmol/kg) do gadopentetato de dimeglumina. Alguns pacientes receberam dose adicional de 0,1 mmol/kg dentro de 30 minutos da
administração da primeira dose, se isto fosse considerado necessário para o diagnóstico.
Avaliação do contraste: após a administração do gadopentetato de dimeglumina, a proporção contraste/interferência das imagens
de ressonância magnética aumentou notavelmente, com um aumento adicional naqueles pacientes que receberam a segunda dose do
gadopentetato de dimeglumina. A proporção da intensidade do sinal da lesão para tecidos normais aumentou significativamente nas
imagens da cabeça e coluna em T1 após administração do gadopentetato de dimeglumina.
A classificação dos investigadores para o contraste da lesão em comparação ao tecido normal, e da demarcação da lesão em
comparação ao tecido ao redor, melhorou após a administração do gadopentetato de dimeglumina. A maioria das classificações
evoluiu de “nada” ou “pouco” para “excelente”.
Utilidade do diagnóstico: gadopentetato de dimeglumina melhorou significativamente a possibilidade de realizar um diagnóstico
definitivo. Para pacientes com lesões (n=57) demonstradas com imagens em T1 e T2, essa possiblidade aumentou de 44% antes da
administração do gadopentetato de dimeglumina para 74% após a administração do gadopentetato de dimeglumina. A qualidade do
diagnóstico das imagens em T1 e T2 aumentou significativamente após a injeção do gadopentetato de dimeglumina para pacientes
com imagens normais e anormais.
A morfologia da lesão foi mais bem caracterizada após administração do gadopentetato de dimeglumina em 11 (16%) de 70
pacientes, permitindo um melhor julgamento de componente cístico, componente necrótico, tumor ou componentes sanguíneos da
lesão. Foi documentado um ganho na informação diagnóstica para 22 (55%) de 40 pacientes e foi estatisticamente significativo.
O gadopentetato de dimeglumina demonstrou-se útil em 40 (57%) de 70 pacientes, incluindo 14 pacientes que não apresentaram
anormalidade após a Ressonância Magnética final, 14 pacientes nos quais se observou lesão somente após o uso do gadopentetato
de dimeglumina, 6 pacientes nos quais o diagnóstico definitivo só foi possível após o uso do gadopentetato de dimeglumina, 3
pacientes nos quais foi confirmada a ressecção completa do tumor pela ausência de realce, 2 pacientes nos quais um componente
sólido, cístico ou necrótico da lesão foi caracterizado melhor e 1 paciente no qual o tamanho da lesão foi mais bem definido.
Estudos clínicos em adultos com lesões na cabeça e pescoço
A eficácia do gadopentetato de dimeglumina como agente de contraste em Ressonência Magnética foi avaliada em 87 pacientes com
lesões na cabeça (extracranianas) e pescoço. Os filmes de 78 destes pacientes foram adicionalmente classificados por radiologistas
(leitores cegos) os quais não tiveram participação nos estudos clínicos e não foram informados do histórico do paciente.
A análise da eficácia consistiu em comparações entre imagens obtidas após o uso do gadopentetato de dimeglumina e imagens
correspondentes obtidas sem o uso do gadopentetato de dimeglumina com relação ao realce, facilitação da visualização e escores do
contraste.
O realce das lesões após o uso do gadopentetato de dimeglumina foi demonstrado para 78 (90%) de 87 pacientes em estudos
clínicos. Quando avaliado por leitores cegos, demonstrou-se realce para 56 (85%) de 66 imagens incluídas nos dados finais.
A facilitação da visualização foi demonstrada primeiramente mostrando-se que as imagens obtidas após o uso do gadopentetato de
dimeglumina forneceram informações radiológicas adicionais, considerando parâmetros como localização da lesão, tamanho,
configuração e diferenciação de edema e necrose. As Imagens de Ressonância Magnética obtidas após o uso do gadopentetato de
dimeglumina forneceram informações radiológicas adicionais para 63 (72%) de 87 pacientes em estudos clínicos. Adicionalmente,
houve melhora significativa (P<0,001) na visualização da lesão nas Imagens de Ressonância Magnética obtidas após o uso do
gadopentetato de dimeglumina, em comparação às Imagens de Ressonância Magnética obtidas antes do uso do gadopentetato de
dimeglumina, o que foi avaliado por leitores cegos. Imagens obtidas após o uso do gadopentetato de dimeglumina forneceram
melhor visualização da configuração da lesão, em comparação com as imagens obtidas antes do uso do gadopentetato de
dimeglumina para 40 (67%) de 60 imagens onde a configuração da lesão pôde ser determinada. Observaram-se informações
radiológicas adicionais em 48 (73%) de 66 imagens obtidas após o uso do gadopentetato de dimeglumina e avaliadas por leitores
cegos.
Cada Imagem de Ressonância Magnética dos pacientes antes e depois do uso do gadopentetato de dimeglumina foi classificada em
uma escala de 4 pontos, considerando a medida da intensidade relativa da lesão em relação ao tecido adjacente (0 = sem contraste; 1
= duvidoso; 2 = bom; 3 = excelente). Para 63 (73%) de 86 pacientes nos estudos clínicos, as graduações do contraste após o uso do
gadopentetato de dimeglumina foram maiores do que as graduações antes do uso do gadopentetato de dimeglumina (P<0,001). Na
avaliação do leitor cego, as graduações do contraste após o uso do gadopentetato de dimeglumina foram maiores do que as
graduações antes do uso do gadopentetato de dimeglumina em 36 (55%) de 66 pacientes (P<0,001).
Propriedades Farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) é um meio de contraste paramagnético para ser usado em Tomografia por Ressonância
Magnética (TRM). Quando sequências de varredura ponderadas em T1 são utilizadas nas imagens de ressonância magnética
protônica, o encurtamento do tempo de relaxamento da grade de spin de prótons da água excitados induzido pelo gadopentetato (T1)
origina um aumento da intensidade de sinal e, consequentemente, um aumento do contraste de imagem de certos tecidos.
- Efeitos farmacodinâmicos
O gadopentetato é um composto altamente paramagnético que produz redução característica nos tempos de relaxamento, mesmo em
baixas concentrações. A eficácia paramagnética em campo magnético com força de 1,5T e a 37ºC, a capacidade de relaxamento (r1)
- determinada pela influência sobre o tempo de relaxamento T1 de prótons da água no plasma - e a capacidade de relaxamento (r2) -
determinada pela influência sobre o tempo de relaxamento T2 - é de aproximadamente 4,1 ± 0,2 L/(mmol.s) e 4,6 ± 0,8 L/(mmol.s),
respectivamente. As capacidades de relaxamento apresentam apenas leve dependência da força do campo magnético.
O ácido dietilenotriamina pentacético (DTPA) forma um complexo com o íon gadolínio paramagnético com estabilidade elevada in
vivo e in vitro (constante de estabilidade termodinâmica log KGdL = 22 - 23). O gadopentetato de dimeglumina é um composto
altamente hidrossolúvel, hidrofílico, com um coeficiente de partição entre n-butanol e tampão em pH 7,6 de aproximadamente
0,0001. A substância não apresenta interação inibitória significante com enzimas, por exemplo, acetilcolinesterase e lisozima, em
concentrações clinicamente relevantes. Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) não ativa o sistema complemento e, assim,
provavelmente tem um potencial muito baixo para indução de reações anafilactoides.
Em concentrações mais elevadas e sob incubação prolongada, o gadopentetato de dimeglumina apresenta discreto efeito in vitro
sobre a morfologia do eritrócito. Após administração intravenosa de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) em humanos, o
processo reversível poderia levar à leve hemólise intravascular, que poderia explicar o leve aumento de bilirrubina e ferro séricos
ocasionalmente observado nas primeiras horas após a injeção.
Dados físico-químicos de Viewgam®
Osmolalidade (osm/kg H2O)
37°C 1,96
Viscosidade (mPa.s)
20°C 4,9
37°C 2,9
pH 6,5 - 8,0
Propriedades Farmacocinéticas
- Introdução geral
No organismo, o gadopentetato comporta-se como outros compostos biologicamente inertes e altamente hidrofílicos (por exemplo,
manitol ou inulina).
- Absorção e Distribuição
Após administração intravenosa de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina), os níveis plasmáticos caem rapidamente, de forma
bi-exponencial, com meia-vida terminal de aproximadamente 90 minutos.
O gadopentetato é rapidamente distribuído no espaço extracelular.
O volume de distribuição total do gadopentetato é aproximadamente 0,26 L por kg. A ligação às proteínas é insignificante.
Em estudos em ratos e cachorros, concentrações relativamente altas do complexo de gadolínio intacto foram encontradas nos rins
em uma quantidade de aproximadamente 0,15% da dose administrada sete dias após a administração intravenosa de gadopentetato
radioativamente marcado. Menos de 1% da dose administrada foi encontrada em outras partes do organismo.
O gadopentetato não penetra nem passa através da barreira hematoencefálica intacta, assim como através da barreira
hematotesticular. A pequena quantidade que ultrapassa a barreira placentária é rapidamente eliminada pelo feto.
Em mulheres lactantes (entre 23 - 38 anos), menos que 0,04% do gadopentetato administrado é excretado no leite materno. Em
ratos, a absorção do trato gastrintestinal após administração oral foi pequena, com aproximadamente 4%.
- Metabolismo
O gadopentetato não é metabolizado.
- Eliminação
O gadopentetato é eliminado na forma inalterada por via renal através de filtração glomerular. A fração eliminada por via extrarrenal
é menor que 1% da dose administrada.
Cerca de 83% da dose administrada foi eliminada no período de 6 horas após administração. Aproximadamente 91% da dose foi
recuperada na urina dentro das primeiras 24 horas após a administração. A depuração renal do gadopentetato foi cerca de 120
mL/min/1,73 m2
e, portanto, é comparável à substâncias que são excretadas exclusivamente por filtração glomerular (por exemplo,
inulina ou 51
Cr-EDTA).
- Linearidade / Não-linearidade
O gadopentetato demonstra farmacocinética linear, isto é, parâmetros farmacocinéticos mudam proporcionalmente à dose (por
exemplo, concentração máxima, área sob a curva) ou são dose independentes (por exemplo, volume de distribuição no estado de
equilíbrio, meia-vida terminal), até uma dose de 0,25 mmol por kg de peso corpóreo (0,5 mL por kg).
- Características em populações especiais
Um estudo de fase I com 0,3 mmol do gadopentetato de dimeglumina por kg de peso corpóreo comparou indivíduos com
insuficiência hepática moderada, indivíduos sadios combinados, sadios do sexo masculino e feminino não-idosos e indivíduos
idosos sadios.
Um estudo de fase II de 0,1 mmol do gadopentetato de dimeglumina por kg de peso corpóreo comparou indivíduos com diferentes
níveis de comprometimento da função renal com indivíduos sadios.
- População idosa (65 anos de idade ou mais)
De acordo com as mudanças fisiológicas na função renal com a idade, a exposição sistêmica e meia-vida terminal aumentaram de
3,3 mmol.h/L para 4,7 mmol.h/L e de 1,8 h para 2,2 h, respectivamente, em indivíduos idosos sadios (homens com 65 anos de idade
ou mais) em comparação com indivíduos não idosos sadios (homens na faixa etária de 18 - 57 anos). A depuração total foi reduzida
de 117 mL/min em indivíduos não-idosos para 89 mL/min em indivíduos idosos.
- Gênero
A farmacocinética do gadopentetato foi similar em indivíduos não-idosos sadios do sexo masculino e feminino (com idade entre 18
- 57 anos).
- Insuficiência hepática
Em consonância com a via de eliminação quase que exclusivamente renal, a farmacocinética do gadopentetato não foi alterada em
pacientes com insuficiência hepática (conforme avaliado em pacientes com Child-Pugh B), em comparação com indivíduos
saudáveis combinados. Não estão disponíveis dados de pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh C).
- Insuficiência renal
Nos pacientes com comprometimento da função renal, a meia-vida sérica do gadopentetato é prolongada devido à reduzida taxa de
filtração glomerular. Após administração de uma dose intravenosa única em 10 pacientes com comprometimento da função renal [4
pacientes com insuficiência renal leve (depuração da creatinina ≥ 60 a < 90 mL/min) e 6 pacientes com insuficiência renal
moderada (depuração da creatinina ≥ 30 a < 60 mL/min)], as meia-vidas médias foram de 2,6 ± 1,2 horas e 4,2 ± 2,0 horas para
pacientes com comprometimento renal leve e moderado, respectivamente, em comparação com 1,6 ± 0,13 horas em indivíduos
sadios. Em pacientes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 mL/min), mas sem diálise, a meia-vida média
aumentou ainda mais para 10,8 ± 6,9 horas.
O gadopentetato é completamente excretado por via renal dentro de dois dias em pacientes com comprometimento leve a moderado
da função renal (depuração da creatinina > 30 mL/min). Em pacientes com insuficiência renal grave, 73,3 ± 16,1% da dose
administrada foi recuperada na urina dentro de dois dias.
Em pacientes com insuficiência renal, o gadopentetato pode ser eliminado por hemodiálise. Em um estudo clínico, pacientes com
insuficiência renal receberam uma dose de 0,1 mmol por kg de gadopentetato de dimeglumina. Os pacientes foram submetidos a
uma sessão de hemodiálise de 3 horas por dia, em três dias consecutivos. A concentração plasmática do gadopentetato diminuiu em
70% a cada sessão de diálise.
Após a última sessão, a concentração plasmática foi inferior a 5% do valor original.
- População Pediátrica
Em um estudo com pacientes pediátricos, com idade entre 2 meses a menos de 2 anos, a farmacocinética (peso corpóreo – volume
de distribuição, depuração e meia-vida terminal normalizados) do gadopentetato foi similar a dos adultos.
Dados de segurança pré-clínicos
Dados pré-clínicos mostram que não há risco especial para humanos baseado nos estudos convencionais de segurança
farmacológica, toxicidade sistêmica, genotoxicidade, potencial carcinogênico e potencial para sensibilização de contato.
Nenhuma.
Hipersensibilidade
Uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício deve ser realizada em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao
Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina).
Como ocorre com outros meios de contraste administrados por via intravenosa, Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina)
pode ser associado a reações anafilactoides/hipersensibilidade ou a outras reações idiossincráticas caracterizadas por
manifestações cardiovasculares, respiratórias ou cutâneas, podendo ocasionar reações graves, incluindo choque.
O risco de reações de hipersensibilidade aumenta nos casos de:
- reação anterior a meios de contraste,
- história de asma brônquica,
- história de distúrbios alérgicos.
Em pacientes com disposição alérgica (especialmente com histórico das condições listadas acima), a decisão do uso de
(gadopentetato de dimeglumina) deve ser feita após cuidadosa avaliação da relação risco/benefício.
A maioria dessas reações ocorre no mínimo em 30 minutos após a administração do meio de contraste.
Portanto, recomenda-se a observação do paciente após a realização do exame.
Em pacientes com disposição alérgica, pode-se considerar a administração profilática de anti-histamínico e/ou
glicocorticoide.
São necessários medicamentos para o tratamento de reações de hipersensibilidade, assim como providências imediatas em
caso de ocorrência de emergência.
Reações tardias, após horas até vários dias da administração foram raramente observadas (vide “Reações adversas”).
Pacientes que estiverem utilizando betabloqueadores e apresentarem tais reações podem ser resistentes aos efeitos do
tratamento com beta-agonista.
Pacientes com doenças cardiovasculares são mais suscetíveis aos efeitos graves, e mesmo fatais, decorrentes de reações
graves de hipersensibilidade.
Insuficiência renal
Antes da administração de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina), todos os pacientes devem ser avaliados em relação à
disfunção renal através de histórico e/ou exames laboratoriais.
Em pacientes com insuficiência renal grave, os benefícios devem ser cuidadosamente avaliados em relação aos riscos, uma
vez que a eliminação do meio de contraste é demorada nestes casos. Nestes pacientes, tem ocorrido raramente insuficiência
renal aguda requerendo diálise ou piora da função renal. O risco de ocorrência destes eventos é mais elevado com o aumento
da dose de Viewgam®
Deve ser assegurado um período de tempo suficiente para a eliminação do agente de contraste do organismo antes de
qualquer readministração em pacientes com insuficiência renal, uma vez que o gadopentetato é excretado pelos rins. Em
pacientes com insuficiência renal leve ou moderada, a meia-vida de eliminação é de 3 a 4 horas. Em pacientes com
insuficiência renal grave, a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 11 horas, e aproximadamente 75% da dose
administrada foi recuperada na urina dentro de dois dias (vide também “Propriedades Farmacocinéticas”).
(gadopentetato de dimeglumina) pode ser eliminado do organismo através de hemodiálise.
Após 3 sessões de diálise de 3 horas cada, aproximadamente 97% da dose administrada é eliminada do organismo, cerca de
70% com cada sessão de diálise.
Para pacientes que já são submetidos a hemodiálise, deve ser considerado o rápido início da hemodiálise após a
administração de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina), com o objetivo de melhorar a eliminação do agente de
contraste.
Há relatos de fibrose nefrogênica sistêmica (FNS), associada ao uso de agentes de contraste contendo gadolínio, incluindo
gadopentetato de dimeglumina, em pacientes com:
- insuficiência renal aguda ou crônica grave [taxa de filtração glomerular (TFG): < 30mL/min/1,73m2
] ou
- insuficiência renal aguda de qualquer gravidade devido à síndrome hepatorrenal ou no período perioperatório de
transplante hepático.
Nestes pacientes, Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) somente deve ser utilizado após cuidadosa avaliação
risco/benefício, considerando inclusive a possibilidade de métodos de imagem alternativos e em doses não maiores que 0,2
mL por kg de peso corpóreo (vide “Regime de dose” e “Reações Adversas”).
Distúrbios convulsivos
Pacientes com distúrbios convulsivos ou lesões intracranianas podem apresentar aumento do risco de incidência de crises
convulsivas, que foram relatadas raramente associadas à administração de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) (vide
“Reações Adversas”).
Para pacientes predispostos a convulsões, devem ser adotadas medidas de precaução, por exemplo, acompanhamento
rigoroso. Além disso, deve-se ter à mão todos os equipamentos e medicamentos necessários para controlar qualquer quadro
convulsivo que possa ocorrer após o uso.
Gravidez e lactação
- Gravidez
Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados com gadopentetato em mulheres grávidas.
Estudos em animais com doses clinicamente relevantes não indicaram toxicidade reprodutiva após administração repetida
(vide “Dados de segurança pré-clínicos”).
O risco potencial para humanos é desconhecido.
(gadopentetato de dimeglumina) somente deve ser administrado a mulheres grávidas após análise criteriosa da
relação risco/benefício.
“Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.”
- Lactação
O gadopentetato é transferido para o leite materno humano em quantidade mínima (no máximo 0,04% da dose
administrada por via intravenosa). Há evidência de dados pré-clínicos que a absorção através do trato gastrintestinal é
pobre, aproximadamente 4% (vide “Propriedades Farmacocinéticas”).
Em doses clínicas, nenhum efeito está previsto no lactente e Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) pode ser usado
durante a amamentação.
Efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas
Não foram conduzidos estudos de interações com outros medicamentos.
Interferência em testes diagnósticos
A determinação de ferro sérico por complexometria (por exemplo, com batofenantrolina) pode apresentar resultados baixos
falsos, em até 24 horas após a administração de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina), devido à presença
do ácido dietilenotriamina pentacético (DTPA) livre no Viewgam® (gadopentetato de dimeglumina).
O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC). Proteger da luz. Não congelar.
O prazo de validade de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Após abertura do frasco, Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) permanece quimicamente, fisicamente e microbiologicamente
estável em temperatura não superior a 30ºC por 24 horas, e deve ser descartado após esse período.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Características organolépticas
Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) é uma solução límpida, incolor a amarelo pálido.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Método de administração
O produto deve ser administrado somente por via intravenosa.
As normas habituais relacionadas à segurança para ressonância magnética, por exemplo, exclusão de marcapasso cardíaco e clips
vasculares ferromagnéticos, devem ser observadas.
Para instruções adicionais, vide “Instruções para uso / manuseio”.
Regime de dose
Adultos
- TRM cranial e espinal
Em geral, a administração de 0,2 mL de Viewgam®
por kg de peso corpóreo (equivalente a 0,1 mmol de gadopentetato de
dimeglumina por kg de peso corpóreo) é suficiente para obter um bom contraste e responder à questão clínica.
Se apesar de forte suspeita clínica de lesão a TRM com realce de contraste for normal, injeção adicional de 0,2 mL ou, em adultos,
de até mesmo 0,4 mL de Viewgam®
por kg de peso corpóreo, dentro de 30 minutos, com exame imediatamente após a injeção, pode
aumentar o rendimento diagnóstico do exame.
Para a exclusão da existência de metástase ou tumores recorrentes em adultos, a injeção de 0,6 mL de Viewgam®
por kg de peso
corpóreo frequentemente proporciona maior segurança diagnóstica.
Dose única máxima: 0,6 mL de Viewgam®
por kg de peso corpóreo.
- TRM em corpo inteiro
por kg de peso corpóreo é suficiente para obter um bom contraste e responder à
questão clínica. Em casos especiais, por exemplo, em lesões com pouca vascularização e/ou pequeno espaço extracelular, a
administração de 0,4 mL de Viewgam®
por kg de peso corpóreo pode ser necessária para um efeito de contraste adequado,
especialmente com a utilização de sequências de varredura ponderadas em T1 relativamente leves.
Em casos de exclusão da existência de uma lesão ou recorrência de tumor em adultos, a injeção de 0,6 mL de Viewgam®
por kg de
peso corpóreo pode proporcionar maior segurança diagnóstica.
Para a visualização de vasos em adultos, dependendo da região a ser investigada e da técnica de exame, pode ser necessária a
injeção de até 0,6 mL por kg de peso corpóreo.
Informações adicionais para populações especiais
- População pediátrica
Todas indicações:
Crianças: 0,2 mL de Viewgam®
por kg de peso corpóreo
Dose única máxima: 0,4 mL de Viewgam®
Crianças abaixo de dois anos de idade: a experiência é limitada em TRM de corpo inteiro.
Em crianças abaixo de dois anos de idade, a dose requerida deve ser administrada manualmente e não em combinação com um
injetor automático, para evitar ferimento.
- População idosa (65 anos de idade ou mais)
Nenhum ajuste de dose é considerado necessário em pacientes idosos (65 anos de idade ou mais). Em estudos clínicos, não foram
observadas diferenças na segurança ou eficácia geral entre pacientes idosos (65 anos de idade ou mais) e pacientes jovens. Outra
experiência clínica relatada não identificou diferenças na resposta entre pacientes idosos e jovens (vide “Propriedades
Farmacocinéticas”).
- Pacientes com insuficiência hepática
Uma vez que o gadopentetato é eliminado exclusivamente na forma inalterada através dos rins, nenhum ajuste de dose é considerado
necessário em pacientes com insuficiência hepática moderada. Não estão disponíveis dados em pacientes com insuficiência hepática
grave (vide “Propriedades Farmacocinéticas”).
- Pacientes com insuficiência renal
Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) somente deve ser utilizado após cuidadosa avaliação risco/benefício, considerando
inclusive a possibilidade de métodos de imagem alternativos, e em doses não maiores que 0,2 mL por kg de peso corpóreo em
pacientes com:
insuficiência renal aguda ou crônica grave [taxa de filtração glomerular (TFG): < 30mL/min/1,73m2
] ou
insuficiência renal aguda de qualquer gravidade devido à síndrome hepatorrenal ou no período perioperatório de transplante
hepático (vide também “Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
Instruções de uso/manuseio
Durante o manuseio não é necessária proteção da luz.
O produto deve ser inspecionado visualmente antes do uso.
(gadopentetato de dimeglumina) não deve ser utilizado em casos de coloração intensa, presença de material particulado
ou defeito no frasco.
A solução de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) só deve ser retirada do frasco imediatamente antes do uso.
A tampa de borracha do frasco nunca deve ser perfurada mais do que uma vez.
A quantidade de meio de contraste não utilizada em um processo exploratório deve ser descartada.
O volume de Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) não utilizado do frasco aberto deve ser descartado ao final do dia de
exames (no máximo de 24 horas).
Devido à ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outras medicações.
Resumo do perfil de segurança
O perfil de segurança geral do gadopentetato de dimeglumina está baseado em dados de acompanhamento pós-
comercialização e de mais de 11.000 pacientes em estudos clínicos.
As reações adversas mais frequentemente observadas (≥≥≥≥ 0,4%) em pacientes recebendo gadopentetato de dimeglumina nos
estudos clínicos são:
- diversas reações no local da injeção;
- cefaleia;
- náusea.
A maioria das reações adversas nos estudos clínicos foram de intensidade leve a moderada.
No geral, as reações adversas mais graves em pacientes recebendo gadopentetato de dimeglumina são:
- fibrose nefrogênica sistêmica;
- reações anafilactoides / choque anafilactoide.
Reações tardias anafilactoides / de hipersensibilidade (após horas até vários dias) foram raramente observadas (vide
“Advertências e Precauções”).
Lista tabulada de reações adversas
As reações adversas observadas com Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) são apresentadas na tabela abaixo e estão
classificadas de acordo com a Classificação por Sistema Corpóreo (MedDRA versão 12.1). Foi utilizado o termo MedDRA
mais apropriado para descrever determinada reação e seus sinônimos e condições relacionadas.
As reações adversas dos estudos clínicos estão classificadas por frequência. Os grupos de frequência são definidos de acordo
com a seguinte convenção: incomum: ≥≥≥≥ 1/1.000 a < 1/100; rara: ≥≥≥≥ 1/10.000 a < 1/1.000. As reações adversas identificadas
somente durante o acompanhamento pós-comercialização, e para as quais a frequência não pode ser determinada, estão
listadas como “Desconhecidas”.
Tabela 1: Reações adversas relatadas em estudos clínicos ou durante o acompanhamento pós-comercialização em pacientes
que receberam gadopentetato de dimeglumina
Classificação por
sistema corpóreo
(MedDRA)
Incomuns Raras Desconhecidas
Distúrbios
sanguíneos e do
sistema linfático
Ferro sérico
aumentado*
Distúrbios no
sistema imunólogico
Hipersensibilidade/
Reação anafilactoide
(p. ex. choque
anafilactoide*, reação
anafilactoide§
*,
reações de
hipersensibilidade§
choque§
hipotensão§
conjuntivite, perda da
consciência§
*, aperto
na garganta*, espirro,
urticária, prurido,
rash, eritema,
dispneia*, parada
respiratória§
broncoespasmo§
chiado,
laringoespasmo§
*, edema
laríngeo§
edema faríngeo§
cianose§
*, rinite§
,
angioedema§
facial*, taquicardia
reflexa§
)
psiquiátricos
Desorientação Agitação
Confusão
sistema nervoso
Tontura
Cefaleia
Disgeusia
Convulsão*
Parestesia
Sensação de
queimação
Tremor
Coma*
Sonolência*
Distúrbios da fala
Parosmia
Distúrbios nos olhos Distúrbios visuais
Dor no olho
Lacrimejamento
Distúrbios nos
ouvidos e no
labirinto
Audição alterada
Dor de ouvido
Distúrbios cardíacos Taquicardia*
Arritmia
Parada cardíaca*
Diminuição da
frequência cardíaca /
bradicardia*
Vasculares
Tromboflebite
Rubor
Vasodilatação
Síncope*
Reação vasovagal
Aumento da pressão
Arterial
respiratórios,
torácicos e no
mediastino
Irritação na garganta
Dor faringolaríngea /
Desconforto da laringe
Tosse
Desconforto
respiratório
Frequência
respiratória
aumentada ou
diminuída
Edema pulmonar*
gastrintestinais
Vômito
Náusea
Dor abdominal
Desconforto estomacal
Diarreia
Dor de dente
Boca seca
Dor e parestesia nos
tecidos moles da boca
Salivação
Distúrbios hepato- biliares Aumento de bilirrubina no
sangue
Aumento de enzimas
hepáticas
Distúrbios da pele e
tecidos subcutâneos
Fibrose nefrogênica
sistêmica (FNS)*
músculoesqueléticos,
Do tecido conjuntivo e dos
ossos
Dor nas extremidades Dor nas costas
Artralgia
Distúrbios renal e
urinário
Insuficiência renal
aguda*,**
Aumento de
creatinina sérica**
Incontinência
urinária
Urgência urinária
Distúrbios gerais e
condições no local de
administração
Dor
calor
Sensação de frio
Reações no local
de injeção (p. ex.
resfriamento no
local da injeção,
parestesia,
inchaço, calor,
dor, edema,
irritação,
hemorragia,
eritema,
desconforto,
necrose§
tromboflebite§
flebite§
inflamação§
extravasamento§
Dor torácica
Pirexia
Edema periférico
Mal-estar
Fadiga
Sede
Astenia
Calafrios
Sudorese
Temperatura
corpórea aumentada
ou diminuída
* foram reportados casos com risco para a vida do paciente e/ou fatais
** em pacientes com insuficiência renal preexistente
§
Reações identificadas somente durante o acompanhamento pós-comercialização
(frequência desconhecida).
Descrição de reações adversas selecionadas
Reações semelhantes a processos inflamatórios, tardios e transitórios, tais como febre, calafrios e aumento da proteína C
reativa, foram observadas frequentemente em pacientes com insuficiência renal dependentes de diálise. Estes pacientes
realizaram exame de ressonância magnética com Viewgam®
(gadopentetato de dimeglumina) no dia anterior à hemodiálise.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”