Bula do Wellbutrin produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Wellbutrin SR
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Comprimidos revestidos de liberação lenta
150mg
Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde
Wellbutrin SR® comprimidos revestidos de liberação lenta
1
LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Wellbutrin®
SR
cloridrato de bupropiona
APRESENTAÇÃO
SR é apresentado na forma de comprimidos revestidos de liberação lenta, contendo 150 mg de cloridrato de bupropiona em
embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Wellbutrin®
SR contém:
cloridrato de bupropiona...................................................150 mg
excipientes q.s.p. .............................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, hidroxipropilmetilcelulose, cloridrato de cisteína, estearato de magnésio, , cera de carnaúba e Opadry
YS-1-4845 roxo (hidroxipropilmetilcelulose 3cP, hidroxipropilmetilcelulose 6cP, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, corantes azul
FD&C no
2 e vermelho FD&C no
40).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Wellbutrin®
XL é indicado no tratamento de episódios depressivos maiores ou na prevenção de recaídas e recorrências de episódios
depressivos após resposta inicial satisfatória.
A eficácia e a tolerabilidade da Wellbutrin®
XL foram examinadas em sete estudos duplo-cegos.
Em um dos dois estudos idênticos de dose flexível (WXL101497, n = 576), Wellbutrin®
XL (150-300 mg/dia) foi significativamente
superior ao placebo no parâmetro primário, com mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (Escala de Montgomery-Asberg
para depressão) (p = 0,006). Efeitos estatisticamente significativos também foram encontrados em uma série de objetivos secundários,
incluindo resposta e remissão na MADRS, gravidade e melhora global no CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q. A eficácia de
Wellbutrin®
XL neste estudo foi muito semelhante ao comparador ativo, venlafaxina. No segundo estudo (AK130939, n = 591),
XL não apresentou diferenças significativas do placebo para o parâmetro primário, para mudanças da pontuação total da
linha de base MADRS (p = 0,146), embora efeitos estatisticamente significativos tenham sido observados para venlafaxina (p <0,001
versus placebo). [1, 2]
XL mostrou ser benéfico em pacientes idosos em um desenho de estudo placebo-controlado desenhado com dose flexível
(AK130940, n = 420), conduzido durante o intervalo de dose 150-300 mg/dia. Efeitos estatisticamente significativos foram mostrados
para respostas a MADRS, melhora global CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q, embora apenas uma tendência tenha sido
observada no parâmetro primário, para mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,085). [3]
Dois estudos controlados envolvendo placebo e escitalopram (AK130926, n=424 e AK130927, n=425) foram conduzidos em adultos no
intervalo de dose de 300 mg/dia- 450 mg/dia. Após oito semanas de tratamento, os pacientes fazendo uso de Wellbutrin®
XL
apresentaram, em cada estudo, disfunção no orgasmo significativamente inferior que os pacientes tratados com escitalopram (p = 0,014 e
p <0,001 versus escitalopram), embora a significância estatística para a Wellbutrin®
XL versus placebo não tenha sido mostrada em
nenhum estudo sobre o parâmetro coprincipal e sobre a mudança na pontuação total da linha de base HAMD (p = 0,179 e p = 0,184
versus placebo, respectivamente). Wellbutrin®
XL separou do placebo em uma série de objetivos secundários: alteração a partir da
randomização na escala Hospital Anxiety and Depression, taxas de remissão aferidas pela HAMD-17 no estudo 1; e variação média no
CGI-S a partir da randomização e taxas de resposta no CGI-I no estudo 2. [4]
Em um estudo de oito semanas com pacientes adultos com Transtorno Depressivo Maior (TDM) e redução dos níveis de prazer, interesse
e energia (AK130931, n = 274), o grupo fazendo uso de Wellbutrin®
XL apresentou melhora estatisticamente significativa sobre o
placebo para o parâmetro primário, a mudança da linha de base na escala de autorresposta IDS escala nominal (p = 0,018). Também foi
mostrada significância estatística numa série de objetivos secundários, incluindo a avaliação clínica da IDS, CGI gravidade da doença e
melhora. [5]
Em um estudo ativo controlado de 12 semanas de Wellbutrin®XL (300-450 mg/dia) versus venlafaxina em pacientes adultos com MDD
(WXL100368, n = 348), Wellbutrin®
XL mostrou impacto significativamente menos negativo sobre o funcionamento sexual (o
parâmetro primário; p = 0,005) e uma eficácia global semelhante à da venlafaxina. Wellbutrin®
XL e venlafaxina são comparáveis
conforme a avaliação da pontuação total HAMD-17, no item de humor depressivo, na sub-escala de melancolia do Bech, taxas de
resposta HAMD-17 e mudança a partir da randomização no CGI-S. A significância estatística a favor de Wellbutrin®
XL versus
venlafaxina mostrou-se para a proporção de pacientes que alcançaram a remissão na HAMD e resposta na CGI-I. [6]
[1] GlaxoSmithKline internal document
HM/2005/00250/00 (Study WXL101497)
[2] GlaxoSmithKline internal document
HM/2005/00248/00 (Study AK130939)
Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde
Wellbutrin XL® comprimidos revestidos de liberação prolongada
2
[3] GlaxoSmithKline internal document
HM2005/00249/00 (Study AK130940)
[4] Clayton AH, Croft H, Horrigan JP, Wightman DS, Krishen A, Richard NE, Modell JG. Bupropion XL compared with
escitalopram: effects on sexual functioning and antidepressant efficacy in two randomized, double-blind, placebo-controlled studies. J
Clin Psychiatry 2006; 67:736-746
[5] Jefferson JW, Rush AJ, Nelson JC, VanMeter SA, Krishen A, Hampton KD, Wightman DS, Modell JG. Extended-release
bupropion for major depressive disorder with symptoms of reduced energy, pleasure, and interest: a randomized, double-blind, placebo-
controlled study. J Clin Psychiatry, 2006; 67:865-873
[6] Thase ME, Clayton AH, Haight BR, Krishen A, Modell JG. A double-blind comparison between bupropion XL and
venlafaxine XR: sexual functioning, antidepressant efficacy and tolerability. Journal of Neuropsychopharm, 2006;26(5);482-8
Propriedades farmacodinâmicas:
Mecanismo de Ação
A bupropiona é um inibidor seletivo da recaptação neuronal de catecolaminas (norepinefrina e dopamina), com efeito mínimo na
recaptação de indolaminas (serotonina) e que não inibe a monoaminoxidase (MAO). O mecanismo exato de ação da bupropiona, assim
como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o mecanismo de ação da bupropiona seja mediado por mecanismos
noradrenérgicos e/ou dopaminérgicos.
Em estudo com voluntários sadios, não foi observado efeito clinicamente significativo sobre o intervalo QTcF, após o intervalo de 14
dias de administração (para atingir a dosagem de equilíbrio), ao se comparar os comprimidos de liberação prolongada (450 mg/dia) com o
placebo.
Propriedades farmacocinéticas:
Absorção
Após administração oral da bupropiona a voluntários sadios, os picos de concentração plasmática são alcançados após aproximadamente
cinco horas. A bupropiona e seus metabólitos apresentam cinética linear após administração crônica de 150 a 300 mg, diariamente.
Não existem alterações significativas na absorção da bupropiona quando administrada com alimentos.
Distribuição
A bupropiona é largamente distribuída, com volume aparente de distribuição de aproximadamente 2.000 litros. A bupropiona e a
hidroxibupropiona se ligam moderadamente às proteínas plasmáticas (84% e 77%, respectivamente). A extensão da ligação do metabólito
treoidrobupropiona às proteínas é aproximadamente metade da observada com a bupropiona.
Metabolismo
A bupropiona é extensivamente metabolizada em humanos. Três metabólitos farmacologicamente ativos da bupropiona foram
identificados no plasma: a hidroxibupropiona e os isômeros aminoálcool, treoidrobupropiona e eritroidrobupropiona. Estes metabólitos
podem ter importância clínica quando suas concentrações plasmáticas são altas ou maiores que as da bupropiona.
A eritroidrobupropiona não pôde ser medida no plasma após uma dose única de Wellbutrin®
XL. Os metabólitos ativos são
posteriormente metabolizados em metabólitos inativos e excretados na urina.
Estudos in vitro demonstram que a bupropiona é metabolizada em seus principais metabólitos ativos primariamente pelo CYP2B6, e que
o sistema enzimático citocromo P450 não está envolvido na formação da treoidroxibupropiona (ver Interações Medicamentosas).
A bupropiona e a hidroxibupropiona são inibidores competitivos, relativamente fracos, da isoenzima CYP2D6, com valores de Ki de 21 e
13,3 µM, respectivamente. Em voluntários que metabolizam largamente pela isoenzina CYP2D6, a administração concomitante de
bupropiona e desipramina resultou em aumento da Concentração máxima (Cmáx) e da área sob a curva (ASC) da desipramina de duas e
cinco vezes, respectivamente. Este efeito tende a permanecer por pelo menos sete dias após a última dose de bupropiona. Uma vez que a
bupropiona não é metabolizada pela via CYP2D6, a desipramina não afeta a farmacocinética da bupropiona. Recomenda-se cuidado
quando Wellbutrin®
XL é administrado com substratos da via CYP2D6 (ver Interações Medicamentosas).
Em animais, a bupropiona demonstrou induzir seu próprio metabolismo após administração subcrônica. Em humanos, não existem
evidências de indução enzimática da bupropiona e hidroxibupropiona em voluntários ou pacientes recebendo as doses recomendadas de
bupropiona por 10 a 45 dias.
Concentrações plasmáticas máximas de hidroxibupropiona são aproximadamente 10 vezes o nível de pico do fármaco no estado
estacionário. Os tempos para as concentrações máximas para o eritroidrobupropiona e metabólitos treoidrobupropiona são semelhantes
aos metabólitos da hidroxibupropiona.
Em humanos, as concentrações plasmáticas do pico de hidroxibupropiona ocorrem cerca de 7 horas após a administração de bupropiona
de liberação prolongada.
Em um estudo com voluntários saudáveis, ritonavir, numa dose de 100 mg duas vezes ao dia, reduziu a ASC e a Cmáx de bupropiona em
22% e 21%, respectivamente. A ASC e a Cmáx dos metabólitos da bupropiona foram reduzidas a 0 a 44%. Em um segundo estudo com
voluntários saudáveis, ritonavir, numa dose de 600 mg duas vezes por dia, diminui a ASC e a Cmáx da bupropiona em 66% e 62%,
respectivamente. A ASC e a Cmáx de metabólitos da bupropiona foram reduzidas a 42 e 78%, respectivamente.
Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde
Wellbutrin XL® comprimidos revestidos de liberação prolongada
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Em outro estudo com voluntários saudáveis, lopinavir 400 mg/ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia, diminuíram a ASC e a Cmáx da
bupropiona em 57%. A ASC e a Cmáx da hidroxibupropiona foram reduzidas em 50% e 31%, respectivamente.
Eliminação
Após administração oral de 200 mg de bupropiona marcada com C14 em humanos, 87% e 10% da dose radiomarcada foram eliminados
na urina e nas fezes, respectivamente. A fração da dose oral de bupropiona excretada inalterada foi de apenas 0,5%, um dado que está de
acordo com o extenso metabolismo da bupropiona. Menos de 10% da dose radiomarcada foi encontrada na urina, como metabólito ativo.
Após administração oral, o clearance médio aparente da bupropiona é, aproximadamente, 200 litros/hora, e a meia-vida de eliminação
média da bupropiona é de cerca de 20 horas.
A meia-vida de eliminação da hidroxibupropiona é de, aproximadamente, 20 horas, e a área sob a curva da concentração plasmática da
droga versus tempo (ASC), no estado de equilíbrio, é cerca de 17 vezes a da bupropiona. As meias-vidas de eliminação da
treoidrobupropiona e da eritroidrobupropiona são mais longas (37 e 33 horas, respectivamente), e os valores da área sob a curva, no
estado de equilíbrio, são 8 e 1,6 vezes maiores do que os valores da bupropiona, respectivamente. O estado de equilíbrio para a
bupropiona e seus metabólitos é alcançado dentro de oito dias.
O revestimento insolúvel do comprimido de liberação prolongada pode permanecer intacto durante o trânsito gastrintestinal e ser
eliminado nas fezes.
Pacientes com insuficiência renal
A eliminação da bupropiona e dos seus principais metabólitos pode ser reduzida em pacientes com insuficiência renal (ver Advertências e
Precauções). Em indivíduos com danos renais moderados a graves ou insuficiência renal, a exposição à bupropiona e/ou seus metabólitos
foi aumentada.
Pacientes com insuficiência hepática
A farmacocinética da bupropiona e dos seus metabólitos ativos não foi estatisticamente diferente em pacientes com cirrose leve a
moderada, quando comparada a voluntários sadios. Entretanto, uma variação maior foi observada entre pacientes, individualmente. Em
pacientes com cirrose hepática grave, a Cmáx e a área sob a curva (ASC) da bupropiona foram significativamente aumentadas (diferença
média de, aproximadamente, 70% e três vezes, respectivamente) e mais variáveis, quando comparadas aos valores de voluntários sadios.
O tempo de meia-vida também foi aumentado em, aproximadamente, 40%. Para os metabólitos, a Cmáx média foi menor (em
aproximadamente 30 a 70%), a área sob a curva (ASC) média tendeu a ser maior (em aproximadamente 30 a 50%), o Tmáx médio foi
retardado (em aproximadamente 20 horas) e as meias-vidas foram aumentadas (aproximadamente duas a quatro vezes), quando
comparados aos valores encontrados em voluntários sadios (ver Advertências e Precauções).
Pacientes idosos
Estudos farmacocinéticos em idosos têm demonstrado resultados variáveis. Um estudo com dose única revelou parâmetros similares entre
idosos e adultos jovens. Outro estudo farmacocinético, de dose única e múltipla, sugeriu maior acúmulo da bupropiona e dos seus
metabólitos nestes pacientes. A experiência clínica não identificou diferenças na tolerabilidade à bupropiona entre idosos e pacientes
mais jovens. Entretanto, uma maior sensibilidade a este agente por acúmulo ou por outras patologias sistêmicas associadas não pode ser
descartada neste grupo.
Wellbutrin®
XL é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à bupropiona ou a qualquer componente da fórmula.
A bupropiona é contraindicada em pacientes com diagnóstico de epilepsia ou outros distúrbios convulsivos e diagnóstico atual ou prévio
de bulimia ou anorexia nervosa, uma vez que foi observada alta incidência de convulsões nestes pacientes quando a bupropiona foi
administrada.
XL não deve ser administrado em pacientes tratados com qualquer outro medicamento que contenha bupropiona, uma vez
que a incidência das convulsões é dose-dependente.
É contraindicada a administração concomitante de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) ou o uso associado de bupropiona dentro de
até 14 dias após a interrupção do tratamento com IMAOs.
XL é contraindicado em pacientes em processo de descontinuação abrupta do uso de sedativos ou álcool.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Wellbutrin®
XL não deve ser utilizado concomitantemente com outros medicamentos que contenham bupropiona.
Convulsões
A dose recomendada de Wellbutrin®
XL não deve ser excedida, uma vez que a bupropiona está associada a risco de convulsão dose-
dependente. A incidência de convulsões com Wellbutrin®
XL em doses maiores que 300 mg/dia é de aproximadamente 0,1%.
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Wellbutrin XL® comprimidos revestidos de liberação prolongada
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O risco de convulsão decorrente do uso de bupropiona parece estar fortemente associado a fatores de risco predisponentes. Portanto,
XL deve ser administrado com extrema precaução em pacientes com uma ou mais condições predisponentes que possam
baixar o limiar de convulsão. Estas incluem:
- histórico de traumatismo craniano;
- tumor no sistema nervoso central;
- histórico de convulsões;
- administração concomitante de medicamentos que baixem o limiar da convulsão.
Além disso, os cuidados devem ser redobrados em circunstâncias clínicas associadas ao aumento do risco de convulsões. Estas incluem
abuso de álcool ou sedativos (ver Contraindicações), diabetes tratado com hipoglicemiantes ou insulina e uso de estimulantes ou produtos
anorexígenos.
XL deve ser descontinuado e não deve ser reiniciado em pacientes que apresentem convulsão durante o tratamento.
Reações de hipersensibilidade
XL deve ser suspenso imediatamente em pacientes que apresentem reações de hipersensibilidade durante o tratamento (ver
Reações Adversas). Os médicos devem estar cientes de que os sintomas podem permanecer, mesmo após a suspensão do medicamento.
Portanto, um monitoramento clínico adequado deve ser providenciado.
Insuficiência hepática
No fígado, a bupropiona é extensamente metabolizada em metabólitos ativos, que serão posteriormente metabolizados. Não existe
diferença estatisticamente significativa na farmacocinética da bupropiona entre pacientes com cirrose hepática moderada e voluntários
saudáveis. Entretanto, os níveis plasmáticos de bupropiona apresentaram maior variabilidade entre pacientes individuais. Portanto,
XL deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática, e a redução na frequência das doses deve ser
considerada em pacientes com cirrose hepática leve a moderada (ver Posologia e Modo de Usar e Propriedades Farmacocinéticas, em
Características Farmacológicas).
XL deve ser utilizado com extremo cuidado em pacientes com cirrose hepática grave. Nestes pacientes, a frequência das
doses deverá ser reduzida, uma vez que níveis sanguíneos de bupropiona podem mostrar-se substancialmente aumentados, podendo
ocorrer acúmulo da substância numa extensão maior do que a usual (ver Posologia e Modo de Usar e Propriedades Farmacocinéticas, em
Todos os pacientes com insuficiência hepática devem ser monitorados, em virtude da possibilidade de efeitos adversos, que podem
indicar altos níveis da droga ou de seus metabólitos, como insônia, boca seca e convulsões.
Insuficiência renal
Após a passagem pelo fígado, a bupropiona é metabolizada, e os metabólitos ativos serão posteriormente metabolizados e excretados
pelos rins. Portanto, os pacientes com insuficiência renal devem iniciar o tratamento com doses e/ou frequência reduzidas, uma vez que
tanto a bupropiona quanto seus metabólitos tendem a se acumular numa extensão maior do que a usual nestes indivíduos. O paciente deve
ser cuidadosamente monitorado em relação às possíveis reações adversas (por exemplo: insônia, boca seca e convulsões), que poderiam
indicar altos níveis da droga ou de seus metabólitos.
Idosos
A experiência clínica com a bupropiona não demonstrou qualquer diferença na tolerabilidade entre pacientes idosos e outros pacientes.
Entretanto, a maior sensibilidade de alguns pacientes idosos à bupropiona não pode ser ignorada. Por isso, podem necessitar de redução
da dosagem e/ou da frequência das doses (ver Propriedades Farmacocinéticas, em Características Farmacológicas).
Crianças e adolescentes menores de 18 anos
O tratamento com antidepressivos está associado ao aumento do risco de pensamentos e comportamentos suicidas em crianças e
adolescentes com desordem depressiva principal e outras desordens psiquiátricas.
Agravamento clínico e risco de suicídio associados a transtornos psiquiátricos
Os pacientes com depressão podem experimentar agravamento dos sintomas depressivos e/ou o aparecimento de ideação e
comportamentos suicidas (suicidalidade), quer estejam ou não tomando medicações antidepressivas. Esse risco persiste até que ocorra
remissão significativa. Como há a possibilidade de que não ocorra melhora durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os
pacientes devem ser rigorosamente monitorados para detecção de agravamento clínico (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e
suicidalidade, principalmente no início de um ciclo de tratamento ou nas ocasiões de mudança da dose, seja aumento ou diminuição.
Segundo a experiência clínica geral com todos os tratamentos antidepressivos, o risco de suicídio pode aumentar nos estágios iniciais de
recuperação.
Pacientes com histórico de comportamento e pensamentos suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes que exibem grau significativo de
ideação suicida antes do início do tratamento correm maior risco de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio, e devem ser
cuidadosamente monitorados durante o tratamento.
Além disso, uma meta-análise de ensaios clínicos de medicamentos antidepressivos controlados por placebo em adultos com transtorno
depressivo maior e outros transtornos psiquiátricos mostraram aumento do risco de pensamentos e comportamentos suicidas associados
com uso de antidepressivos em comparação ao placebo nos pacientes com menos de 25 anos.
Os pacientes (e as pessoas que cuidam deles) devem ser alertados sobre a necessidade de estarem atentos para qualquer agravamento da
doença (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e/ou o aparecimento de ideação/comportamento suicidas ou pensamentos sobre
ferir a si mesmos e devem buscar assistência médica imediatamente se esses sintomas surgirem.
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Deve-se reconhecer que o início de alguns sintomas neuropsiquiátricos podem estar relacionados tanto com a doença subjacente ou com a
terapia medicamentosa (ver Sintomas neuropsquiátricos incluindo mania e o transtorno bipolar, abaixo e Reações Adversas).
Pode ser necessário considerar a alteração do regime terapêutico, assim como a possível descontinuação da medicação, em pacientes que
apresentaram agravamento clínico (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e/ou aparecimento de idéias e comportamentos
suicidas, especialmente se estes sintomas forem graves, abruptos no início, ou se não faziam parte dos sintomas apresentados inicialmente
pelo paciente.
Sintomas neuropsiquiátricos, incluindo mania e transtorno bipolar.
Sintomas neuropsiquiátricos foram relatados (ver Reações Adversas). Em particular, sintomas psicóticos e maníacos têm sido
observados, principalmente em pacientes com histórico de doenças psiquiátricas. Além disso, um episódio depressivo maior pode ser a
manifestação inicial do transtorno bipolar. Em geral, considera-se (embora isso não tenha sido estabelecido em estudos controlados) que
tratar esse episódio com um antidepressivo como monoterapia pode aumentar a probabilidade de precipitação de um episódio
misto/maníaco em pacientes com risco de apresentar transtorno bipolar. Dados clínicos limitados sobre o uso de bupropiona em
combinação com estabilizadores do humor em pacientes com histórico de transtorno bipolar sugerem baixo índice de mudança para
mania. Antes de iniciar o tratamento com um antidepressivo, os pacientes devem ser adequadamente avaliados para determinar se correm
risco de apresentar um transtorno bipolar. Essa avaliação deve englobar histórico psiquiátrico detalhado, incluindo histórico familiar de
suicídio, transtorno bipolar e depressão.
Doença cardiovascular
É limitada a experiência clínica com o uso de bupropiona para tratar depressão em pacientes com doença cardiovascular. Deve-se ter
cautela se Wellbutrin®
XL for usado nestes pacientes. No entanto, bupropiona demonstrou ser bem tolerada em um estudo para
interrupção do tabagismo em pacientes com doença cardiovascular isquêmica.
Pressão arterial
Em um estudo com indivíduos não-deprimidos (incluindo fumantes e não-fumantes) com hipertensão de Estágio I não-tratada,
bupropiona não produziu efeito estatisticamente significativo sobre a pressão arterial. No entanto, relatos espontâneos de aumento da
pressão arterial (algumas vezes, severo) foram recebidos (ver Reações Adversas), e o uso concomitante de bupropiona e um Sistema
Transdérmico de Nicotina pode resultar em elevações da pressão arterial (ver Interações Medicamentosas).
Vias de administração inadequadas
A bupropiona é destinada apenas para uso oral. A inalação de comprimidos triturados ou a injeção de bupropiona dissolvida foram
relatadas, podendo levar a uma rápida liberação e absorção, além de potencial overdose. Convulsões e / ou casos de morte foram
relatados quando a bupropiona foi administrada por via intranasal ou por injeção parenteral.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Como ocorre com outras substâncias que atuam no sistema nervoso central, a bupropiona pode afetar a capacidade de desenvolver tarefas
que requeiram raciocínio, habilidade cognitivas e motoras. Desta forma, os pacientes devem ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas até
que estejam certos de que Wellbutrin®
XL não afetou adversamente seu desempenho.
Fertilidade
Não existem dados sobre o efeito da bupropiona na fertilidade humana. Um estudo de reprodução em ratas não apresentou evidências de
alteração da fertilidade.
Gravidez
Alguns estudos epidemiológicos sobre os resultados da gravidez após a exposição materna à bupropiona no primeiro trimestre têm
relatado uma associação com o aumento do risco de algumas malformações congênitas cardiovasculares. Estes resultados não são
consistentes em todos os estudos. O médico deverá ponderar a opção de tratamentos alternativos em mulheres que estão grávidas ou que
estão planejando engravidar, e só devem prescrever bupropiona se os benefícios esperados forem maiores que os riscos potenciais.
A proporção de defeitos cardíacos congênitos observada prospectivamente em gestações com exposição pré-natal à bupropiona no
primeiro trimestre no Registro Internacional de Gravidez (International Pregnancy Registry) foi 9/675 (1,3%).
Um estudo retrospectivo de banco de dados de atendimento que incluiu 7.005 bebês. Segundo esses dados, entre os bebês de mulheres
que fizeram uso de bupropiona no primeiro trimestre de gravidez (n=1.213 bebês) a frequência de malformações congênitas foi de 2,3% e
a de malformações cardiovasculares de 1,1%. Entre os bebês daquelas que nesse mesmo período de gestação tomaram outros
antidepressivos (n=4.743 bebês), as proporções foram as mesmas: 2,3% e 1,1%, respectivamente. Os índices referentes aos bebês cujas
mães só usaram bupropiona após o primeiro trimestre de gravidez (n=1.049 bebês) foram de 2,2% e 1%.
Em uma análise retrospectiva de caso-controle, utilizando dados do Estudo Nacional de Prevenção de malformações congênitas (National
Birth Defects Prevention Study), tinham 12.383 casos de recém-nascido e 5.869 recém-nascidos de controle. Uma associação
estatisticamente significativa foi observada entre a ocorrência de um defeito de escoamento do trato cardíaco esquerdo na criança e o
autorrelato do uso de bupropiona materna no início da gravidez (n = 10; OR ajustado = 2,6 IC 95% 1,2, 5,7). Nenhuma associação foi
observada entre o uso de bupropiona materna e qualquer outro tipo de defeito cardíaco ou todas as categorias de defeitos cardíacos
combinados.
Uma recente análise de um caso-controle relatado a partir do Slone Epidemiology Center Birth Defects incluia 7.913 casos de recém-
nascidos com defeitos cardíacos e 8.611 controles. Este não encontrou nenhum aumento estatisticamente significativo de defeitos de
escoamento do trato cardíaco esquerdo com o uso de bupropiona materna (n = 2; OR ajustado = 0,4, IC 95% 0,1, 1,6). No entanto, uma
associação estatisticamente significativa foi observada para os defeitos do septo ventricular (n = 17; ajustado OR = 2,5 IC 95% 1,3, 5,0)
após o uso de bupropiona durante o primeiro trimestre.
6
Foi demonstrado que a bupropiona e seus metabólitos são excretados pelo leite materno; portanto, devido às potenciais reações adversas,
recomenda-se que mães que estejam recebendo tratamento com Wellbutrin XL
não amamentem.
Categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação
Foi demonstrado que a bupropiona e seus metabólitos são excretados pelo leite materno. Portanto, devido às potenciais reações adversas,
recomenda-se que mães que estejam recebendo tratamento com Wellbutrin®
XL não amamentem.
Este medicamento pode causar doping.
Carcinogenicidade
Estudos de oncogenicidade em ratos e camundongos confirmaram a ausência de carcinogenicidade nestas espécies. Alterações hepáticas
foram observadas em estudos com animais, mas estes refletem a ação de um indutor de enzima hepática. No homem, em doses clínicas,
não há nenhuma evidência de qualquer indução enzimática, o que sugere que os achados hepáticos em animais de laboratório têm apenas
Estudos in vitro indicam que a bupropiona é metabolizada em seu principal metabólito ativo, a hidroxibupropiona, principalmente através
do citocromo P450 2B6 (CYP2B6) (ver Propriedades Farmacocinéticas, em Características Farmacológicas). Deve-se ter cuidado ao
administrar Wellbutrin®
XL concomitantemente com drogas que afetam a isoenzima CYP2B6, como orfenadrina, ciclofosfamida,
isofosfamida, triclopidina e clopidogrel.
Embora a bupropiona não seja metabolizada pela isoenzima CYP2D6, estudos in vitro com citocromos P450 humanos têm demonstrado
que a bupropiona e a hidroxibupropiona são inibidores da via CYP2D6. Em um estudo de farmacocinética em humanos, a administração
de bupropiona aumentou os níveis plasmáticos da desipramina. Este efeito foi mantido por pelo menos sete dias após a última dose de
bupropiona. A terapia concomitante com drogas predominantemente metabolizadas por esta isoenzima (como betabloqueadores,
antiarrítmicos, ISRSs, TCAs, antipsicóticos) deve ser iniciada pela dose inferior, segundo a faixa de doses da medicação concomitante.
Se Wellbutrin®
XL for adicionado ao tratamento em pacientes que já estejam recebendo drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6,
deve ser considerada a redução da dose da medicação original, particularmente para aquelas medicações concomitantes com estreito
índice terapêutico (ver Propriedades Farmacocinéticas, em Características Farmacológicas).
Drogas que requerem ativação metabólica pelo CYP2D6, a fim de serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia
reduzida quando administradas concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como a bupropiona
Embora o citalopram (um ISRS) não seja primariamente metabolizado pelo CYP2D6, em um estudo, a bupropiona aumentou a Cmáx e a
ASC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente.
Uma vez que a bupropiona é extensamente metabolizada, a coadministração com drogas capazes de induzir o metabolismo (como
carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, ritonavir e efavirenz) ou inibi-lo pode afetar sua atividade clínica.
Em uma série de estudos com pacientes sadios, ritonavir (100 mg, duas vezes ao dia, ou 600 mg, duas vezes ao dia) ou ritonavir 100 mg
associado a lopinavir 400 mg, duas vezes ao dia, reduziu a exposição da bupropiona e de seus principais metabólitos de maneira dose-
dependente em aproximadamente 20% a 80%. De modo similar, efavirenz 600 mg, uma vez por dia por duas semanas, reduziu a
exposição da bupropiona e de seus principais metabólitos de maneira dose-dependente em aproximadamente 55%. Acredita-se que esse
efeito do ritonavir/lopinavir e do efavirenz ocorra devido à indução do metabolismo da bupropiona. Pacientes que estejam recebendo
qualquer uma dessas drogas associadas à bupropiona podem precisar de doses maiores de bupropiona, mas a dose máxima recomendada
não deve ser excedida.
Mesmo não havendo estudos clínicos que identifiquem interações farmacocinéticas entre a bupropiona e o álcool, existem raros relatos de
eventos adversos neuropsiquiátricos ou redução da tolerância alcoólica em pacientes que fazem uso de bebidas alcoólicas durante o
tratamento. O consumo de álcool durante o tratamento deve ser minimizado ou evitado.
Dados clínicos limitados sugerem uma alta incidência de eventos adversos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam bupropiona
juntamente com levodopa ou amantadina. A administração concomitante de Wellbutrin®
XL em pacientes que tomam levodopa ou
amantadina deve ser feita com cautela.
O uso concomitante de Wellbutrin®
XL e Sistemas Transdérmicos de Nicotina (STN) pode resultar na elevação da pressão sanguínea.
Doses orais múltiplas de bupropiona não tiveram efeitos estatisticamente significativos sobre a farmacocinética de dose única de
lamotrigina em 12 indivíduos e mostraram apenas um ligeiro aumento na área sob a curva (ASC) de lamotrigina glicuronídeo. O uso
concomitante de Wellbutrin XL e de Sistema Transdérmico de Nicotina (STD) pode resultar em elevações da pressão sanguínea.
Testes laboratoriais
Bupropiona tem demonstrado interferir em testes usados para detecção de drogas, podendo resultar em falsos positivos, particularmente
para anfetaminas. Um método laboratorial alternativo mais específico deve ser utilizado para confirmar um resultado positivo.
Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde
Wellbutrin XL® comprimidos revestidos de liberação prolongada
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Mantenha o produto em sua embalagem original e em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C.
O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico e características organolépticas
Comprimido redondo, branco-amarelado a amarelo pálido. Algumas vezes Wellbutrin®
XL pode estar com um cheiro diferente do
original. Isso não altera sua função terapêutica. Isto é normal, logo, o comprimido deve continuar a ser tomado normalmente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de Wellbutrin®
XL devem ser engolidos inteiros. Os comprimidos não podem ser partidos, triturados ou mastigados,
pois isto pode ocasionar aumento no risco de efeitos adversos, incluindo convulsões.
Wellbutrin®
XL pode ser administrado com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Adultos
A dose diária máxima de Wellbutrin®
XL é 300 mg.
Deve haver um intervalo de pelo menos 24 horas entre doses sucessivas.
Insônia é um efeito adverso muito comum, frequentemente transitório, e pode ser reduzido evitando-se a administração do medicamento
próxima ao horário de dormir (contanto que haja o intervalo de, no mínimo, 24 horas entre as doses) ou, se clinicamente indicado, reduzir
a dose.
− Tratamento inicial:
A dose inicial é de 150 mg, administrada como dose única diária, pela manhã. Pacientes que não estão respondendo adequadamente à
dose de 150 mg/dia podem se beneficiar com um aumento para a dose adulta usual de 300 mg/dia, administrada pela manhã. A dose
diária máxima é de 300 mg, uma vez ao dia.
O início da ação da bupropiona foi observado no período de 14 dias após o início do tratamento.
O efeito antidepressivo completo do Wellbutrin®
XL pode não ser evidente até depois de algumas semanas de tratamento, assim como
acontece com quase todos os antidepressivos.
Pacientes que estavam em tratamento com Wellbutrin®
SR:
Quando se altera o tratamento de pacientes de Wellbutrin®
SR para os comprimidos de Wellbutrin®
XL, deve-se administrar, quando
possível, a mesma dose máxima diária. Os pacientes que estão atualmente sendo tratados com 300 mg/dia de Wellbutrin®
SR (por
exemplo, 150 mg duas vezes ao dia) podem ter a terapia trocada para 300 mg de Wellbutrin®
XL uma vez por dia.
− Terapêutica de manutenção:
Considera-se que episódios agudos de depressão necessitam de seis meses ou mais de tratamento com drogas antidepressivas.
XL (300 mg/dia) tem demonstrado eficácia durante tratamentos prolongados (estudos com até um ano de duração).
Crianças e adolescentes com menos de 18 anos
Não é indicado o uso de Wellbutrin®
XL em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de idade (ver Advertências e Precauções).
A segurança e eficácia do Wellbutrin®
XL comprimidos em pacientes com menos de 18 anos não foram estabelecidas.
Idosos:
Uma maior sensibilidade de alguns idosos à bupropiona não pôde ser descartada. Assim, a redução na frequência e/ou na dose pode ser
necessária. (ver Advertências e Precauções).
Uso em pacientes com insuficiência hepática
XL deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.
Face à maior variação da farmacocinética em pacientes com cirrose hepática leve a moderada, deve ser considerada a redução na
frequência da dosagem (ver Advertências e Precauções). Nestes casos, Wellbutrin®
XL deve ser usado com extremo cuidado em
pacientes com cirrose hepática grave. Nestes pacientes, a dose não deve exceder 150 mg em dias alternados (ver Advertências e
Precauções).
Uso em pacientes com insuficiência renal:
O tratamento de pacientes com insuficiência renal deve ser iniciado com frequência e/ou dose reduzidas, uma vez que a bupropiona e
seus metabólitos ativos podem se acumular nestes pacientes mais que o normal. (ver Advertências e Precauções).
Este medicamento não deve ser partido, triturado ou mastigado.
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Wellbutrin XL® comprimidos revestidos de liberação prolongada
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Os dados abaixo fornecem informações sobre as reações adversas, identificadas em estudos clínicos, listadas por frequência das reações.
Reações muito comuns (>1/10): insônia, cefaleia, boca seca, transtornos gastrintestinais como náusea e vômito.
Reações comuns (>1/100 e <1/10): reações de hipersensibilidade, como urticária, anorexia, agitação, ansiedade, tremor, vertigem,
transtornos no paladar, transtornos na visão, tinido, aumento da pressão sanguínea (em alguns casos, grave), calor e rubor, dor abdominal,
constipação, rash (erupções cutâneas), prurido, sudorese, febre, dores no peito, astenia.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): perda de peso, depressão, confusão mental, taquicardia, distúrbios de concentração,.
Reação rara (>1/10.000 e <1.000): convulsões (ver Advertências e Precauções).
Reações muito raras (<1/10.000): Reações de hipersensibilidade mais graves, incluindo angioedema, dispneia, broncoespasmo e choque
anafilático; artralgia, mialgia e febre também foram relatadas em associação com rash e outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade
tardia. Esses sintomas podem lembrar a Doença do soro. Agressão, hostilidade, irritabilidade, inquietação, alucinações, sonhos anormais,
despersonalização, delírio, ideação paranóide; alterações da glicemia; distonia, ataxia, parkinsonismo, alterações na coordenação motora,
alterações de memória, parestesias, síncopes; palpitações; vasodilatação, hipotensão postural; elevação no nível de enzimas hepáticas,
icterícia, hepatite; eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson; movimentos involuntários; aumento da frequência urinária ou
retenção urinária.
Dados pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o uso pós-aprovação de Wellbutrin XL®
. Uma vez que essas reações foram
relatadas voluntariamente por uma população com tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer uma
relação de exposição à droga .
Gerais: artralgia, mialgia e febre com erupção cutânea e outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia. Estes sintomas podem
assemelhar-se à doença do soro (ver Advertências e Precauções);
Cardiovascular: hipertensão (em alguns casos grave), hipotensão ortostática, bloqueio cardíaco de terceiro grau;
Endócrino:
Endócrino: síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético, hiperglicemia e hipoglicemia;
Gastrointestinal: esofagite e hepatite;
Circulatório e linfático: equimose, leucocitose, leucopenia e trombocitopenia. Alterações no INR e/ou TP, raramente associadas a
complicações hemorrágicas ou trombóticas, foram observadas quando a bupropiona foi coadministrada com varfarina;
Músculo-esquelético: rigidez muscular/ rabdomiólise e fraqueza muscular;
Sistema nervoso: agressão, coma, suicídio completo, delírio, sonhos anormais, ideias paranóicas, parestesia, inquietação, tentativa de
suicídio e discinesia tardia desmascarada;
Pele e anexos da pele: síndrome de Stevens –Johnson, angioedema, dermatite esfoliativa e urticária;
Sentidos especiais: tinido e aumento da pressão intraocular.
Atenção: este é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e
segurança aceitáveis mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse
caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.
anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.