Bula do Xefo para o Profissional

Bula do Xefo produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Xefo
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO XEFO PARA O PROFISSIONAL

XEFO®

lornoxicam

Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.

Comprimido Revestido

4 mg

Biolab Sanus Xefo 4 mg (profissional da saúde) –1

BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

Xefo®

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

• APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 4 mg em embalagens com 4, 10, 20 e 30 comprimidos

VIA ORAL

USO ADULTO

• COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido contém:

lornoxicam.......................................................... 4 mg

Excipientes: estearato de magnésio, povidona, croscarmelose sódica, álcool isopropílico,

celulose microcristalina, lactose monoidratada, macrogol, dióxido de titânio, talco, hipromelose

e água.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES:

Xefo®

é destinado para:

- tratamento da dor associada à lombalgia aguda e crônica;

- tratamento da dor pós-operatória, inclusive dor pós-cirurgia dentária;

- tratamento da dor e inflamação na osteoartrite;

- tratamento da dor e inflamação na artrite reumatoide.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA:

Terapia analgésica em lombalgia: estudo comparativo de lornoxicam, placebo e naproxeno foi

realizado. Lornoxicam 4 e 8 mg, naproxeno 500 mg e placebo foram os grupos comparados Os

resultados apontaram para uma melhor eficácia de lornoxicam 8 mg entre os demais grupos3

.

Em estudo duplo cego, randomizado, multicêntrico comparou a eficácia e segurança de

lornoxicam versus naproxeno e placebo em 166 pacientes com dor lombar aguda, durante 14

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –2

dias. Lornoxicam em dor lombar 8 mg duas vezes ao dia é bem-tolerado e tão efetivo quanto

naproxeno 500 mg duas vezes ao dia.4

Foi realizado estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado, dose-resposta do efeito

analgésico de lornoxicam após cirurgia de remoção do terceiro molar8

. Foram avaliadas doses

de lornoxicam até 32 mg, comparados com placebo e 10 mg de cetorolaco, concluindo que o

lornoxicam é um analgésico efetivo com rápida ação e longa duração6

. Em outro estudo de

avaliação analgésica lornoxicam na dose de 2 mg e 8 mg foi comparado com placebo e

ibuprofeno 400 mg, para alívio da dor dental pós cirúrgia5

. Após a cirurgia, lornoxicam 8 mg

mostrou-se o mais efetivo de todos os tratamentos, sendo que o tempo para “remedicação” foi

maior do que 10 horas em 52% dos pacientes do grupo de lornoxicam. Conclui-se que

lornoxicam é um analgésico não esteroidal efetivo e de longa duração.

Estudo em pacientes com osteoartrite onde foram utilizados lornoxican 4 mg três vezes ao dia e

8 mg duas vezes ao dia e diclofenaco 50 mg três vezes ao dia, tomados durante 12 semanas,

forneceram melhoras comparáveis em uma série de parâmetros: a severidade da doença

(classificada com o Índice de Função de severidade para osteoartrite do quadril e joelho) foi

reduzida em 46% dos pacientes em cada grupo, as avaliações de dor objetivas foram melhoradas

em 42–48%, a tolerabilidade global foi classificada como boa em 63%, 84% e 71% dos

pacientes tomando lornoxicam 4 mg três vezes ao dia, 8 mg duas vezes ao dia e diclofenaco 50

mg três vezes ao dia, respectivamente.7

Em estudo comparativo de dois regimes de dosagem de lornoxicam (4 e 8 mg, duas vezes ao

dia) com naproxeno 500 mg 2x ao dia em pacientes com artrite reumatóide, ambas as dosagens

de lornoxican foram mais efetivas que o naproxeno e mais seguras no tratamento em longo

prazo de artrite reumatoide.1

O lornoxicam, na dosagem de 6, 8 e 12 mg/dia, tem efeito na

osteoartrite do quadril e da articulação do joelho mostrando eficácia, segurança e boa

tolerabilidade 2,7

Diversos estudos de variação de dose com lornoxicam foram realizados em pacientes com

artrite reumatóide. Eles mostraram que lornoxicam 2–8 mg, duas vezes ao dia, e 4 mg, três

vezes ao dia, são mais efetivos do que o placebo9

. Em um estudo, 57% dos pacientes recebendo

lornoxicam até 8 mg, duas vezes ao dia, durante 8 semanas classificaram o alívio da dor como

excelente, em comparação com 34% dos pacientes que receberam placebo. O maior estudo,

utilizando o Índice Articular de Ritchie padrão, mostrou evidências de uma relação dose–

resposta para lornoxicam no controle de artrite reumatóide. Lornoxicam 4 mg três vezes ao dia e

8 mg duas vezes ao dia foram mais efetivos do que 2 e 4 mg duas vezes ao dia e placebo.9

Referência bibliográfica

1- Bernstein RM, Frenzel W. A comparative study of 2 dosage regimens of Lornoxicam and a

standard dosage of naproxen in patients with rheumatoid arthritis. European Journal of Clinical

Research 1995; 7:259-273.

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –3

2- Berry H, Bird HA, Black C, Blake DR, Freeman AM, Golding DN et al. A double blind,

multicentre, placebo controlled trial of lornoxicam in patients with osteoarthritis of the hip and

knee. Annals of the Rheumatic Diseases 1992; 51:238-242.

3- Bias P, Kursten FW. Analgesic therapy in chronic low back pain: comparative study of

lornoxicam versus placebo and naproxen. Der Schmerz 8[Suppl.1], S50,Abstract P70. 1994.

4- Branebjerg, P. E. A multicentre, randomised, double-blind, parallel group design study

comparing the therapeutic efficacy and safety of Lornoxicam and Naproxen in patients suffering

from acute low-back pain. Data on File. 30-6-1993.

5- Cooper SA, Lucyk D, Smith B, Fielding A, Hersh EV, Macafee K et al. An analgesic

evaluation of lornoxicam. Clinical Pharmacology and Therapeutics 1994; 55(2):126 (Abstr. PI-

12).

6- Desjardins PJ, Norris L, Doku HC, Papageorge M, Chase J. Analgesic efficacy of lornoxicam

in dental impaction pain. Clinical Pharmacology & Therapeutics 1992; 51(2):123 (Abstr. PI-7)

7- Kidd B, Frenzel W. A multicenter, randomized, double blind study comparing lornoxicam

with diclofenac in osteoarthritis. J Rheumatol 1996; 23(9):1605-1611.

8- Norholt SE, Sindet-Pedersen S, Bugge C, Branebjerg PE, Ersboll BK, Bastian HL. A

randomized, double-blind, placebo-controlled, dose-response study of the analgesic effect of

lornoxicam after surgical removal of mandibular third molars. J Clin Pharmacol 1995;

35(6):606-614.

9- Krimmer, J. A prospective, double-blind, place controlled, dose range finding study with

lornoxicam in active rheumatoid arthritis (RA) patients (anatomical stage II) using a fixed

dosage regime in parallel treatment groups with 4 days wash-out and an active medication phase

of 3 week (CT 60). Data on File. 6-2-1995.

3. CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACODINÂMICA

Lornoxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) pertencente à classe dos oxicams com

propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. O modo de ação do lornoxicam é parcialmente

baseado na inibição da síntese de prostaglandina (inibição da enzima cicloxigenase), levando à

dessensibilização dos nociceptores periféricos e, conseqüentemente, de inibição da inflamação.

Um efeito central na nocicepção que parece ser independente dos efeitos anti-inflamatórios

também foi sugerido.

Lornoxicam não tem efeito sobre os sinais vitais (por exemplo, temperatura corporal, frequência

respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial, ECG, espirometria).

As propriedades analgésicas do lornoxicam foram demonstradas com sucesso em vários ensaios

clínicos durante o desenvolvimento do medicamento.

Devido a uma irritação gastrintestinal local e um efeito ulcerogênico sistêmico relacionado com

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –4

a inibição da síntese de prostaglandinas, as alterações gastrintestinais são reações adversas

comuns após o tratamento com lornoxicam, como pode ser visto com outros AINEs.

FARMACOCINÉTICA

Absorção

O lornoxicam é absorvido rapidamente e quase completamente pelo trato gastrintestinal. A

concentração plasmática máxima é alcançada após aproximadamente 1-2 horas. A

biodisponibilidade absoluta do lornoxicam é 90-100%. Nenhum efeito de primeira passagem foi

observado. A meia vida de eliminação média é de 3 a 4 horas.

A administração de lornoxicam simultaneamente com as refeições reduz o Cmax em

aproximadamente 30% e aumenta o Tmax de 1,5 para 2,3 horas. A absorção do lornoxicam

(calculado no AUC) pode ser reduzida em até 20%.

Distribuição

Lornoxicam é encontrado no plasma na forma inalterada e como seu metabólito hidroxilado. A

ligação à proteína plasmática do lornoxicam é 99% e não é dependente da concentração.

Metabolismo

Lornoxicam é extensivamente metabolizado no fígado, primeiramente ao metabólito inativo 5-

hidroxilornoxicam por hidroxilação. O citocromo CYP2C9 está envolvido nesta metabolização

do lornoxicam. Devido ao polimorfismo genético, metabolizadores lentos e extensivos existem

para esta enzima, o que pode resultar em acentuado aumento dos níveis plasmáticos de

lornoxicam em metabolizadores lentos. O metabolito hidroxilado não apresenta atividade

farmacológica. Lornoxicam é metabolizado completamente, e aproximadamente 2/3 é eliminado

via fígado e 1/3 via rim como substância inativa.

Quando testado em modelos animais, lornoxicam não induziu enzimas do fígado. Não há

evidências nos dados de estudos clínicos, do acúmulo de lornoxicam após administrações

repetidas, quando o medicamento é dado de acordo com a dosagem recomendada. Esta

informação está apoiada pelos dados de monitoramento do medicamento de 1 ano de estudo.

Eliminação

A meia-vida média do metabólito principal é de 3 a 4 horas. Após a administração oral cerca de

50% é excretados nas fezes e 42% através dos rins, principalmente como 5-hidroxilornoxicam.

A meia-vida de eliminação da 5-hidroxilornoxicam é de cerca de 9 horas após uma dose

parenteral única ou duas vezes por dia.

Em pacientes idosos, com mais de 65 anos, o clearance é reduzido em 30-40%. Além deste

clearance reduzido, não há mudança significante no perfil cinético de pacientes idosos.

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –5

Não há mudança significativa no perfil cinético do lornoxicam em pacientes com falência renal

ou hepática, exceto pela acumulação em pacientes com doença hepática crônica após 7 dias de

tratamento com doses diárias de 12 e 16 mg.

DADOS PRÉ-CLÍNICOS DE SEGURANÇA

Os dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica,

toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico não mostraram riscos

especiais para os seres humanos.

Lornoxicam causou toxicidade renal e ulceração gastrintestinal em estudos de toxicidade de

dose única e de doses repetidas em várias espécies.

Em animais, a administração de inibidor da síntese de prostaglandinas mostrou o resultado do

aumento da perda pré e pós-implantação do embrião e letalidade embrionária-fetal. Além disso,

foram relatados em animais que receberam um inibidor da síntese das prostaglandinas durante o

período organogênico (desenvolvimento fetal), aumento da incidência de malformações

diversas, inclusive cardiovasculares.

Em ratos, lornoxicam comprometeu a fertilidade (efeitos sobre a ovulação e implantação), e

afetou a gravidez e o parto. Em coelhos e ratos, lornoxicam causou o fechamento prematuro do

canal arterial devido à inibição da cicloxigenase.

4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Para as seguintes doenças, Xefo®

somente deverá ser administrado após cuidadosa avaliação do

risco-benefício.

- Insuficiência renal: lornoxican deve ser administrado com precaução em pacientes com

insuficiência renal leve (creatinina sérica 150-300 μmol/L) a moderada (creatinina sérica 300-

700 μmol/L), devido à dependência à prostaglandina renal para manutenção do fluxo sanguíneo

Biolab Sanus Xefo 4 mg (profissional da saúde) –6

renal. O tratamento com lornoxicam deve ser descontinuado se houver deterioração da função

renal durante o tratamento.

- A função renal deve ser monitorada em pacientes submetidos a grandes cirurgias, com

insuficiência cardíaca, recebendo tratamento com diuréticos, recebendo tratamento

concomitante com medicamentos que são suspeitos ou conhecidamente capazes de causar danos

ao rim.

- Pacientes com doença de coagulação do sangue: cuidadoso monitoramento clínico e avaliação

laboratorial são recomendados (exemplo: tempo de trombina parcial ativada - TTPA).

- Insuficiência hepática (por exemplo, cirrose hepática): monitoramento clínico e avaliação

laboratorial em intervalos regulares devem ser considerados em pacientes com insuficiência

hepática visto que acúmulo de lornoxicam (aumento da AUC) pode ocorrer após tratamento

com doses diárias de 12-16 mg. Apesar disso, a insuficiência hepática parece não afetar os

parâmetros farmacocinéticos do lornoxicam quando comparado com indivíduos saudáveis.

- Tratamentos longos (mais que 3 meses): são recomendadas avaliações laboratoriais regulares

da hematologia (hemoglobina), funções renais (creatinina) e enzimas hepáticas.

- Pacientes idosos com mais de 65 anos: é recomendado o monitoramento das funções renais e

hepáticas. É aconselhado precaução em pacientes idosos após cirurgia.

O uso de lornoxicam concomitante com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides,

incluindo inibidores seletivos da 2-cicloxigenase, deve ser evitado.

Eventos adversos podem ser minimizados usando a menor dose efetiva pela menor duração

necessária para o controle de sintomas (ver posologia, e risco gastrintestinal e cardíaco abaixo).

Administração de um medicamento antiinflamatório não esteróide pode causar uma redução da

formação de prostaglandina dose dependente e precipitar a insuficiência renal. Pacientes com

grande risco desta reação são aqueles com função renal debilitada, insuficiência cardíaca,

disfunção hepática, aqueles tomando diuréticos e os idosos. A função renal deve ser monitorada

nestes pacientes.

Hemorragia gastrintestinal, ulceração e perfuração: hemorragia gastrintestinal, ulceração e

perfuração, que podem ser fatais, foram reportadas com todos AINEs a qualquer tempo durante

o tratamento, com ou sem sintomas de advertência ou uma história anterior de eventos

gastrintestinais graves.

O risco de hemorragia gastrintestinal, ulceração e perfuração é maior com o aumento da dose de

AINEs em pacientes com história de úlcera, principalmente se complicada com hemorragia ou

perfuração (ver posologia) e em pacientes idosos. Estes pacientes devem começar o tratamento

com a menor dose disponível. Combinação terapêutica com agentes de proteção gástrica (por

exemplo, misoprostol ou inibidores da bomba de prótons) deve ser considerada nestes pacientes,

e também para pacientes que necessitem e fazem uso concomitante de pequena dose de ácido

Biolab Sanus Xefo 4 mg (profissional da saúde) –7

acetilsalicílico ou outro princípio ativo que provavelmente aumente o risco gastrintestinal (ver

interações medicamentosas). É recomendado monitoramento clínico em intervalos regulares.

Pacientes com história de toxicidade gastrintestinal, particularmente quando idosos, devem

reportar qualquer sintoma abdominal não usual (especialmente sangramento gastrintestinal)

particularmente no estágio inicial do tratamento.

Recomenda-se precaução em pacientes que estão recebendo concomitantemente medicamentos

que possam aumentar o risco de ulceração ou sangramento, como corticóides orais,

anticoagulantes como varfarina, inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou agentes

antiplaquetários como ácido acetilsalicílico (ver interação medicamentosa).

Quando ocorrer sangramento gastrintestinal ou ulceração em pacientes recebendo lornoxicam,

o tratamento deve ser interrompido.

AINEs devem ser dados com cuidado em pacientes com história de doenças gastrintestinais

(colite ulcerativa, doença de Crohn) porque suas condições podem ser exacerbadas (ver

reações adversas).

Os idosos têm uma frequência aumentada de reações adversas aos AINEs, especialmente

sangramento gastrintestinal e perfuração, que pode ser fatal (ver posologia).

É necessária precaução em doentes com história de hipertensão e / ou insuficiência cardíaca,

porque retenção de líquidos e edema foram relatados em associação com a terapia com AINEs.

É necessário monitoramento adequado e aconselhamento para os pacientes com história de

hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva leve a moderada, porque retenção de

líquidos e edema foram relatados em associação com a terapia com AINEs.

Ensaios clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de alguns AINEs

(particularmente em doses elevadas e em tratamentos de longa duração) pode estar associado a

um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, enfarte do

miocárdio ou derrame). Não existem dados suficientes para excluir esse risco para lornoxicam.

Pacientes com hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquêmica

cardíaca, doença arterial periférica e / ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados

com lornoxicam após cuidadosa consideração. Considerações similares devem ser feitas antes

do início do tratamento de longo prazo de pacientes com fatores de risco para doenças

cardiovasculares (por exemplo, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo).

O tratamento concomitante com AINE e heparina, no contexto de uma anestesia raquidiana ou

peridural, aumenta o risco de hematoma espinal / epidural (ver interação medicamentosa).

Biolab Sanus Xefo 4 mg (profissional da saúde) –8

Reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-

Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em associação com o

uso de AINEs (ver reações adversas). Os pacientes parecem estar sob maior risco destas

reações no início do curso da terapia, o início da reação ocorre na maioria dos casos no

primeiro mês de tratamento. Lornoxicam deve ser interrompido ao primeiro sinal de rash

cutâneo, lesões nas mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

É necessário ter cuidado quando administrado a pacientes sofrendo, ou com história prévia, de

asma brônquica porque foi relatado que os AINEs precipitam broncoespasmo nesses pacientes.

Em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e com doença mista do tecido conjuntivo, pode

haver um aumento do risco de meningite asséptica (ver reações adversas).

Lornoxicam reduz a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento e,

consequentemente, cuidados devem ser tomados ao administrá-lo a pacientes com tendência de

aumento de sangramentos.

O tratamento concomitante de AINEs e tacrolimus pode aumentar o risco de nefrotoxicidade

devido à redução da síntese de prostaciclina no rim. A função renal deve ser cuidadosamente

monitorada em pacientes tratados com terapia combinada.

Como na maioria dos AINEs, foram relatados o aumento ocasional dos níveis das

transaminases, aumento da bilirrubina sérica ou outros parâmetros de função hepática, bem

como aumentos da creatinina sérica e uréia no sangue, e outras alterações laboratoriais. Caso

qualquer anormalidade seja comprovadamente significativa ou persistente a administração de

lornoxicam deve ser suspensa e as investigações adequadas prescritas.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase

Lapp ou má absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

O uso de lornoxicam, como de qualquer medicamento que conhecidamente inibe a síntese das

prostaglandinas e cicloxigenase, pode comprometer a fertilidade e não é recomendado para

mulheres que pretendam engravidar. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar ou que

estão sob investigação da infertilidade, a retirada de lornoxicam deve ser considerada.

Excepcionalmente, a varicela pode estar na origem de complicações infecciosas graves dos

tecidos cutâneos e de tecidos moles.

Até o momento, a contribuição dos AINEs no agravamento destas infecções não pode ser

descartada. Assim, é aconselhável evitar o uso de lornoxicam em caso de varicela.

Biolab Sanus Xefo 4 mg (profissional da saúde) –9

Gravidez

Categoria de risco na gravidez: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

Anomalias congênitas têm sido relatadas em associação com administração de AINEs no

homem, no entanto, em frequência baixa e parecem não seguir qualquer sistema discernível.

Entretanto, devido ao risco de fechamento do canal arterial, o uso de AINEs no último

trimestre de gravidez é contraindicado. O início do parto pode ser atrasado e a duração

aumentada com uma tendência de aumento da hemorragia em mãe e filho (ver item

“contraindicação). AINEs não devem ser utilizados durante os dois primeiros trimestres da

gravidez ou parto, a menos que o benefício potencial para a paciente supere os potenciais

riscos para o feto.

Além disso, o uso de AINEs sugere um risco aumentado de aborto espontâneo, malformações

cardíacas e de gastrosquise.

Lactação

Em estudos limitados até agora disponíveis, AINEs podem aparecer no leite materno em

concentrações muito baixas. AINEs devem, se possível, ser evitados durante a amamentação.

Ver no item “Advertências e precauções”, sobre a fertilidade feminina.

Dirigir ou usar máquinas

Os eventos adversos tais como tonturas, sonolência, fadiga e distúrbios visuais são possíveis

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Administração concomitante de Xefo e

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –10

- outros analgésicos incluindo os inibidores seletivos 2 cicloxigenase: evitar o uso

concomitante de 2 ou mais anti-inflamatórios não esteroidais (incluindo a aspirina) porque isto

pode aumentar o risco de eventos adversos. (ver item “advertências e precauções”)

- cimetidina: elevação na concentração plasmática do lornoxicam (nenhuma interação entre

Xefo e ranitidina, ou Xefo e antiácidos foi demonstrada).

- anticoagulantes: os AINEs podem aumentar o efeito dos anticoagulantes, como as varfarinas,

(ver item “advertências e precauções”). Cuidadoso monitoramento de INR deve ser realizado.

- femprocumona: diminuição do efeito do tratamento com femprocumona

- heparina: AINEs aumentam o risco de hematoma espinal ou epidural quando administrada

concomitantemente com heparina, no contexto da anestesia espinal ou peridural.

- inibidores ECA: o efeito anti-hipertensivo de inibidores ECA pode diminuir.

- diuréticos: diminuição dos efeitos diuréticos e anti-hipertensivos dos diuréticos de alça e

diuréticos tiazídicos. Diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs.

- bloqueadores beta-adrenérgicos: diminuição da eficácia anti-hipertensiva.

- digoxina: diminuição do clearance renal da digoxina.

- corticóides: aumento do o risco de ulceração ou de hemorragia gastrintestinal (ver item

“advertências e precauções”).

- antibióticos da classe das quinolonas: dados em animais indicam que os AINEs podem

aumentar o risco de convulsões quando associados com antibióticos quinolonas. Os pacientes

tomando AINEs e quinolonas podem ter risco aumentado de desenvolver convulsões.

- agentes antiplaquetários: risco aumentado de hemorragia gastrintestinal (ver item

- outros AINEs: risco aumentado de hemorragia gastrintestinal.

- metotrexato: diminuição da eliminação do metotrexato e possível toxicidade do metotrexato

(leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, ulcerações na

mucosa). Quando a terapia concomitante precisar ser usada, cuidadoso monitoramento deve ser

realizado.

- Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS): aumento do risco de hemorragia

gastrointestinal (ver item “advertências e precauções”).

- lítio: diminuição da eliminação de lítio e risco aumentado de toxicidade do lítio (tremor,

fraqueza, sede excessiva, confusão). Consequentemente, é necessário o acompanhamento dos

níveis séricos de lítio, especialmente durante o início, ajuste e retirada do tratamento.

- ciclosporina: aumento da concentração sérica de ciclosporina. A nefrotoxicidade da

ciclosporina pode ser potencializada pelos efeitos mediados pela inibição da prostaglandina

renal. Durante o tratamento combinado, a função renal deve ser monitorada.

- sulfaniluréias: risco aumentado de hipoglicemia.

- Indutores e inibidores conhecidos das isoenzimas CYP2C9: lornoxicam (como outros AINEs

dependem do citocromo P450 2C9 (isoenzima CYP2C9)) tem interação com conhecidos

indutores e inibidores da isoenzima CYP2C9 (ver item “Farmacocinética”).

- tacrolimus: possível risco aumentado de nefrotoxicidade quando AINEs são dadas com

tacrolimus. Durante o tratamento combinado, a função renal deve ser monitorada.

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –11

- mifepristona: AINEs não deve ser usado por 8-12 dias após a administração do mifepristona

porque os AINEs podem reduzir o efeito do mifepristona.

- zidovudina: risco aumentado de toxicidade hematológica quando os AINEs são dados com

zidovudina. Há evidências de um aumento do risco de hemartroses e hematomas pelos

hemofílicos HIV (+) que recebem tratamento concomitante com zidovudina e ibuprofeno.

Alimentação pode reduzir a absorção do lornoxicam em cerca de 20% e aumentar o Cmax.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter o medicamento acondicionado na embalagem original, em temperatura ambiente (15-

30°C) e protegido da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Xefo®

8 mg comprimidos revestidos são circulares, sulcados e de cor branca a levemente

amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Para todos os pacientes um sistema de dosagem apropriada deve ser baseada na resposta

individual ao tratamento.

Xefo 8 mg comprimido revestido oral deve ser ingerido com um copo de água, podendo ser

tomado antes, durante ou após as refeições. O médico irá definir quando o medicamento deve

ser tomado, verificando o item advertências da bula, e observando que o lornoxicam é

absorvido rapidamente e que quando administrado com alimento tem sua absorção diminuída.

Tratamento da dor associada com lombalgia aguda e crônica e dor pós-operatória:

8 mg a 16 mg por dia dividido em 2 ou 3 doses. A dose diária máxima recomendada é 16 mg.

Artrite reumatóide e osteoartrite:

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –12

A dose inicial recomendada é de 12 mg de lornoxicam por dia, dividido em 3 doses. A dose de

manutenção não deve exceder 16 mg ao dia (2 comprimidos de 8 mg).

Informação adicional para grupos especiais

Crianças e adolescentes

Não é recomendado o uso de lornoxicam em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos devido à

falta de dados de segurança e eficácia.

Idosos

Não é necessária uma dose especial para pacientes idosos acima de 65 anos, mas lornoxicam

deve ser administrado com precaução visto que eventos adversos gastrintestinais são menos bem

tolerados neste grupo. Os idosos têm aumentado risco de sérias consequências de eventos

adversos. Se um AINE for considerado necessário, a menor dose efetiva deve ser usada e pela

menor duração. O paciente deve ser monitorado regularmente para hemorragia gastrintestinal

durante a terapia com AINE.

Insuficiência renal

Para pacientes com leve a moderada insuficiência renal a máxima dose diária recomendada é 12

mg, dividido em 3 vezes.

Insuficiência hepática

Para pacientes com moderada insuficiência hepática a máxima dose diária recomendada é 12

mg, dividido em 3 doses.

Eventos adversos podem ser minimizados usando a menor dose efetiva pela menor duração

necessária para controlar os sintomas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos mais freqüentemente observados de AINEs são de natureza gastrintestinal.

Úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal, por vezes fatais, particularmente

nos idosos, podem ocorrer (ver item “advertências e precauções”). Náuseas, vômitos, diarréia,

flatulência, obstipação, dispepsia, dor abdominal, melena, hematêmese, estomatite ulcerativa,

exacerbação da colite e doença de Crohn (ver item “advertências e precauções”) foram relatados

após a administração de AINEs. Menos freqüentemente, a gastrite tem sido observada.

Pancreatite foi relatada muito raramente.

Aproximadamente 21% dos pacientes tratados com lornoxicam reportaram eventos adversos

avaliados como, pelo menos, possivelmente relacionados com o tratamento com lornoxicam em

estudos clínicos controlados. As reações adversas mais frequentes do lornoxicam incluem

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –13

náuseas, dispepsia, indigestão, dor abdominal, vômito e diarréia. Estes sintomas ocorreram

geralmente em menos de 10% dos pacientes em estudos disponíveis.

Hipersensibilidade: reações de hipersensibilidade foram relatadas após o tratamento com

AINEs. Estes podem consistir em (a) reações alérgicas não específicas e anafilaxia (b)

reatividade das vias respiratórias incluindo asma, agravamento da asma, broncoespasmo e

dispnéia, ou (c), variadas doenças de pele, incluindo erupções cutâneas de vários tipos, prurido,

urticária, púrpura, angiodema e, mais raramente, dermatoses e bolhas (incluindo necrólise

epidérmica e eritema multiforme).

Edema, hipertensão e insuficiência cardíaca, têm sido relatados em associação ao tratamento

com AINE.

Ensaios clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de alguns AINEs (particularmente

em doses elevadas e em tratamentos de longa duração) podem estar associados com um risco

aumentado de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio ou derrame

cerebral) (ver item “advertências e precauções”).

Excepcionalmente, ocorrência de complicações de infecções graves dos tecidos cutâneos e

tecidos moles durante a varicela.

Estão listados abaixo os efeitos adversos que geralmente ocorreram em mais de 0,05% dos

6.417 pacientes tratados em estudos clínicos de fase II, III e IV.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de

cabeça leve e transitória, tontura, sonolência, zumbido, retenção de fluido, edema, náuseas, dor

abdominal, dispepsia, estomatite, diarréia, vômito.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

insônia, depressão, nervosismo, vertigem, insuficiência cardíaca (em pacientes com função

cardíaca marginal), dor no peito, hipertensão, vasculite, ataque de asma, constipação,

flatulência, gastrite, úlcera gástrica, úlcera duodenal, úlcera na boca, elevação significativa nos

testes do fígado (como por exemplo, três vezes o limite normal máximo em TGO e TGP), rash,

prurido, eritema, edema facial, fotosensibilidade, artralgia, fadiga, indisposição, febre.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

meningite asséptica (principalmente em pacientes com doença autoimune como lúpus

eritematoso, doença mista do tecido conjuntivo), com sintomas como torcicolo, dor de cabeça,

náuseas, vômitos, febre e desorientação; neutropenia, agranulocitose, anemia aplástica,

eosinofilia, defeitos de coagulação, aplasia exclusivamente em células brancas,

trombocitopenia, pancitopenia, anemia hemolítica, febre, arrepios, hipersensibilidade,

anafilaxia, reação anafilactóide, broncoespasmo, hiponatremia, confusão, incapacidade de

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –14

concentração, disfunção cognitiva, alucinações, parestesias, disgeusia, tremor, enxaqueca,

distúrbio de atenção, hipercinesia, hipoestesia, sonolência, toxicidade ocular incluindo visão

turva, visão diminuída, visão alterada das cores, campo visual defeituoso, escotoma, ambliopia,

diplopia, iridociclite, neurite óptica, melena, hematêmese, esofagite, refluxo gastroesofageal,

disfagia, glossite, úlcera peptídica, hemorragia gastrintestinal, sangramento da gengiva,

hemorróidas, dermatite, transtorno da pele, rash maculo-papular, urticária, hiperidrose, dor

óssea, dor nas costas, cãibra muscular, fraqueza muscular, mialgia, sinovite, pode precipitar

insuficiência renal aguda em pacientes que são dependentes de prostaglandina renal para manter

o fluxo renal, inflamação, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, necrose papilar, nefropatia

membranosa, astenia.

Reação muito rara (ocorre entre menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

tosse, rinite, reações severas no fígado (incluindo icterícia e casos de fatais de hepatite), eczema,

alterações na unha, psoríase, púrpura, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,

necrólise epidérmica tóxica, alopecia.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado

eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem

ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos

adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

Há quatro relatos de overdose. Em uma mulher, lornoxicam 140 mg deu apenas sintomas leves

e 800 mg de lornoxicam não deu sintomas em uma mulher 43 anos de idade. Duas crianças

ingerido acidentalmente 8 mg e 16 mg, respectivamente, mas não houve sintomas de toxicidade.

Sintomas: dor de cabeça, náusea, vômito, perturbações da visão, dor epigástrica, hemorragia

gastrointestinal, raramente diarréia, desorientação, excitação, coma, sonolência, tontura,

zumbido, desmaios, ocasionalmente convulsões. Em caso de envenenamento significativo,

insuficiência renal aguda e danos ao fígado são possíveis.

Tratamento: nenhum antídoto específico é conhecido. Os pacientes devem ser tratados

sintomaticamente, conforme necessário. Dentro de uma hora de ingestão de uma quantidade

potencialmente tóxicos, carvão ativado deve ser considerado. Alternativamente, em adultos,

lavagem gástrica deve ser considerada dentro de uma hora após a ingestão de uma superdose

potencialmente fatal a vida. Boa diurese deve ser assegurada. Funções renais e hepáticas devem

ser cuidadosamente monitoradas. Os pacientes devem ser observados, pelo menos por quatro

horas após a ingestão de quantidades potencialmente tóxicas.

Convulsões freqüentes ou prolongadas devem ser tratadas com diazepam intravenoso. Outras

medidas podem ser indicadas pela condição clínica do paciente.

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –15

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Registro MS – 1.0974.0216

Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143

Fabricado e distribuído, sob licença de Nycomed Danmark ApS, Dinamarca, por:

Fabricado por BIOLAB SANUS Farmacêutica Ltda.

Rua Solange Aparecida Montan, 49 - Jandira – SP - CEP 06610-015

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Venda sob prescrição médica

Histórico de alterações do texto de bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto Data do

Assunto Data de

aprovação

Itens de bula Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

02/06/2014 10451 –

Medicamento

Novo –

Notificação

de Alteração

de Texto de

Bula – RDC

60/12

N/A N/A N/A N/A Adequação aos

termos médicos na

bula do paciente

(item 1: para que

ser serve este

medicamento) e

profissional da

saúde (item 1:

indicações)

VP e VPS Comprimidos

revestido de

4mg e 8mg

28/10/2013 090368/11-34 10458-

Inclusão

inicial de

texto de bula

– RDC 60/12

N/A N/A N/A N/A Versão inicial VP e VPS Comprimidos

4. CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade ao lornoxicam ou a qualquer um de seus componentes;

- Trombocitopenia;

- Hipersensibilidade (sintomas como asma, rinite, angioedema ou urticária) a outros

medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo o ácido acetilsalicílico;

- Insuficiência cardíaca severa;

- Hemorragia gastrintestinal, hemorragia cerebrovascular e outras doenças hemorrágicas;

- História de hemorragia gastrintestinal ou perfuração, referente à terapia anterior com

medicamentos anti-inflamatórios não esteroides;

- Úlcera peptídica/ hemorragia ativa ou história de úlcera peptídica/ hemorragia recorrente

(dois ou mais episódios distintos de ulceração ou sangramentos comprovados);

- Insuficiência hepática grave;

- Insuficiência renal grave (creatinina sérica > 700 μmol/L);

- o terceiro trimestre de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

Biolab Sanus Xefo 8 mg (profissional de saúde) –6

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.