Bula do Zoladex produzido pelo laboratorio Astrazeneca do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ZOLADEX
(acetato de gosserrelina)
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Depot
3,6 mg e 10,8 mg
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ZOLADEX®
3,6 mg e ZOLADEX®
LA 10,8 mg
acetato de gosserrelina
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Atenção: seringa com sistema de
proteção da agulha
APRESENTAÇÕES
Depot de 3,6 mg de acetato de gosserrelina em embalagem com uma seringa para injeção subcutânea
abdominal previamente carregada com um depot cilíndrico estéril, no qual o acetato de gosserrelina é
disperso em uma matriz biodegradável.
Depot de liberação prolongada de 10,8 mg de acetato de gosserrelina em embalagem com uma
seringa para injeção subcutânea abdominal previamente carregada com um depot cilíndrico estéril, no
qual o acetato de gosserrelina é disperso em uma matriz biodegradável.
VIA SUBCUTÂNEA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada depot de ZOLADEX 3,6 mg contém 3,6 mg de acetato de gosserrelina.
Cada depot de liberação prolongada de ZOLADEX LA 10,8 mg contém 10,8 mg de acetato de
gosserrelina.
Excipiente: lactato-glicolato.
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II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ZOLADEX 3,6 mg é indicado para:
- Controle de câncer prostático passível de manipulação hormonal;
- Controle de câncer de mama passível de manipulação hormonal, em mulheres em pré e
perimenopausa;
- Controle da endometriose com alívio dos sintomas, inclusive da dor e redução do tamanho e do
número das lesões endometriais;
- Controle de leiomioma uterino, com redução do tamanho das lesões, melhora do estado
hematológico da paciente e redução dos sintomas, inclusive da dor. É utilizado como adjuvante à
cirurgia para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda sanguínea intraoperatória;
- Agente de diminuição da espessura do endométrio, utilizado antes da ablação endometrial. Devem
ser administrados dois depots, com uma diferença de quatro semanas entre um e outro, com
cirurgia planejada entre zero e duas semanas após a administração da segunda injeção do depot;
- Fertilização assistida: bloqueio hipofisário na preparação para a superovulação.
ZOLADEX LA 10,8 mg é indicado para:
- Controle da endometriose, com alívio dos sintomas, inclusive da dor, e redução do tamanho e do
- Controle de leiomioma uterino, com redução do tamanho das lesões, melhora do estado hematológico
da paciente e redução dos sintomas, inclusive da dor. Pode ser utilizado como adjuvante à cirurgia
para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda sanguínea intraoperatória.
Em homens, por volta do 21º
dia após a primeira injeção do depot, as concentrações de testosterona
são reduzidas a níveis de castração e permanecem suprimidas com o tratamento contínuo a cada 28
dias (ZOLADEX 3,6 mg) e com o tratamento a cada 3 meses (ZOLADEX LA 10,8 mg). Esta inibição leva à
regressão do tumor da próstata e à melhora sintomática na maioria dos pacientes com a administração
de ZOLADEX 3,6 mg.
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Se, em circunstâncias excepcionais, a administração de ZOLADEX LA 10,8 mg não for repetida em 3 meses, os
dados indicam que os níveis de testosterona de castração são mantidos por até 16 semanas na maioria dos pacientes.
Em mulheres, as concentrações séricas de estradiol são suprimidas por volta do 21º
dia após a
primeira injeção do depot de ZOLADEX 3,6 mg e, com o tratamento contínuo a cada 28 dias,
permanecem suprimidas a níveis comparáveis àqueles observados em mulheres na pós menopausa.
Esta supressão está associada: à diminuição da espessura do endométrio, à supressão do
desenvolvimento folicular no ovário, a uma resposta do câncer de mama hormônio-dependente
(tumores que são RE positivos e/ou RPg positivos), à endometriose e ao leiomioma uterino. A
supressão de estradiol resulta em amenorreia na maioria das pacientes.
Em mulheres, as concentrações séricas de estradiol são suprimidas ao redor de 4 semanas após a primeira injeção
do depot de liberação prolongada de ZOLADEX LA 10,8 mg e permanecem suprimidas até o final do período de
tratamento. Em pacientes com estradiol já suprimido por um análogo do LHRH, a supressão é mantida com a
mudança da terapia para ZOLADEX LA 10,8 mg. A supressão do estradiol está associada a uma resposta da
endometriose e do leiomioma uterino, e resulta em amenorreia na maioria das pacientes.
Durante o tratamento com análogos do LHRH pacientes podem entrar em menopausa natural.
Raramente, algumas mulheres não retornam a menstruar após o término da terapia.
No início do tratamento com ZOLADEX, algumas mulheres podem apresentar sangramento vaginal
de duração e intensidade variáveis. Tal sangramento representa, provavelmente, supressão do
estrógeno e espera-se que o sangramento pare espontaneamente.
Propriedades Farmacodinâmicas
ZOLADEX é um análogo sintético do hormônio de liberação do hormônio luteinizante (LHRH), que
ocorre naturalmente. A administração crônica de ZOLADEX resulta na inibição da secreção de
hormônio luteinizante (LH) pela hipófise, o que leva a uma queda nas concentrações séricas de
testosterona nos homens e de estradiol nas mulheres. Assim como outros agonistas do LHRH,
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ZOLADEX inicialmente pode aumentar, de forma transitória, as concentrações séricas de
testosterona no homem e de estradiol nas mulheres.
Propriedades Farmacocinéticas
A biodisponibilidade de ZOLADEX 3,6 mg é quase completa. A administração de um depot a cada 4
semanas assegura que concentrações eficazes sejam mantidas, sem acúmulo nos tecidos.
A administração de ZOLADEX LA 10,8 mg, de acordo com as doses recomendadas, assegura que a
exposição à gosserrelina seja mantida sem acúmulo clinicamente significativo.
ZOLADEX apresenta pouca ligação às proteínas plasmáticas e possui uma meia-vida de eliminação
sérica de duas a quatro horas em pacientes com função renal normal. A meia-vida de eliminação é
aumentada em pacientes com função renal comprometida.
Para ZOLADEX 3,6 mg administrado mensalmente, o aumento da meia-vida de eliminação
apresentará um efeito mínimo e para ZOLADEX LA 10,8 mg administrado como recomendado, não
levará a qualquer acúmulo. Por esta razão, não é necessária modificação de dose para esses pacientes.
Não há alteração significativa da farmacocinética em pacientes com insuficiência hepática.
ZOLADEX é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade grave conhecida à gosserrelina
ou a qualquer componente do produto. ZOLADEX também é contraindicado para grávidas e lactantes.
Categoria de risco na gravidez
Categoria X: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam
ficar grávidas durante o tratamento.
O tratamento deve ser realizado sob a supervisão de médico experiente em quimioterapia
antineoplásica.
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Eventos no local da injeção foram reportados com ZOLADEX, incluindo dor, hematoma,
hemorragia e dano vascular. Os pacientes afetados devem ser monitorados para sinais e sintomas de
hemorragia abdominal. Em casos muito raros, erros de administração resultaram em dano vascular e
choque hemorrágico, demandando transfusões de sangue e intervenção cirúrgica. Cuidados adicionais
devem ser tomados na administração de ZOLADEX em pacientes com baixo IMC (índice de massa
corpórea) e/ou que estejam recebendo medicamentos anticoagulantes de longa duração.
Inicialmente o acetato de gosserrelina, como outros agonistas do LHRH, acarreta aumento temporário
dos níveis séricos de testosterona. Podem ocorrer piora temporária dos sintomas ou ocorrência
adicional de sinais e sintomas de câncer prostático durante as primeiras semanas de tratamento.
Como outros agonistas do LHRH, casos isolados de obstrução ureteral e compressão da medula
espinhal têm sido observados. Caso isto ocorra, o tratamento padrão deve ser instituído e, em casos
extremos, deve-se considerar uma orquiectomia.
O uso de ZOLADEX em homens com risco particular de desenvolver obstrução ureteral ou
compressão da medula espinhal deve ser cuidadosamente avaliado e os pacientes devem ser
acompanhados de perto durante o primeiro mês de tratamento. Se compressão de medula espinhal ou
comprometimento renal devido à obstrução ureteral estiverem presentes ou se desenvolverem, deve-
se instituir tratamento específico para essas complicações.
O uso de agonistas do LHRH pode causar uma redução da densidade mineral óssea. Em mulheres,
dados atualmente disponíveis sugerem que a recuperação da perda óssea ocorreu na interrupção da
terapia, na sua maioria. Dados preliminares sugerem que o uso de ZOLADEX 3,6 mg em
combinação com tamoxifeno em pacientes com câncer de mama, pode reduzir a perda mineral óssea.
Em pacientes recebendo ZOLADEX para o tratamento de endometriose, a adição de terapia de
reposição hormonal (um agente estrogênico diariamente e um agente progestagênico) reduziu a perda
da densidade mineral óssea e os sintomas vasomotores. Não há experiência sobre o uso de terapia de
reposição hormonal em mulheres recebendo ZOLADEX LA 10,8 mg.
Dados preliminares sugerem que o uso de um bifosfonato em combinação com um agonista do
LHRH pode reduzir a perda mineral óssea em homens.
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Uma redução na tolerância à glicose foi observada em homens recebendo agonistas do LHRH. Isso
pode manifestar diabetes ou perda do controle glicêmico em casos de diabetes mellitus pré-existente.
Portanto, deve-se monitorar a glicose sanguínea.
Após a interrupção da terapia com ZOLADEX LA 10,8 mg, o tempo para o retorno da menstruação
pode ser prolongado em algumas pacientes.
O uso de ZOLADEX pode causar um aumento da resistência cervical e deve-se ter cautela ao dilatar
a cérvix.
Até o momento não há dados clínicos sobre a eficácia do tratamento de afecções ginecológicas benignas com
ZOLADEX por períodos superiores a seis meses.
Uso pediátrico
ZOLADEX não é indicado para o uso em crianças, pois a segurança e eficácia não foram
estabelecidas neste grupo de pacientes.
Reprodução assistida
ZOLADEX 3,6 mg deve ser apenas administrado como parte de um regime para a reprodução
assistida, sob supervisão de um especialista experiente nesta área. Assim como para outros agonistas
do LHRH, existem alguns relatos de Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) associada ao
uso de ZOLADEX 3,6 mg em combinação com gonadotrofinas. O ciclo de estimulação deve ser
cuidadosamente monitorado para identificar pacientes com risco de desenvolver essa síndrome. A
gonadotrofina humana (hCG) deve ser bloqueada, se apropriado.
Recomenda-se cautela ao usar ZOLADEX 3,6 mg em regimes de reprodução assistida em pacientes
com Síndrome do Ovário Policístico (SOP), pois pode haver aumento do recrutamento de folículos.
Uso durante a gravidez e lactação
ZOLADEX não deve ser utilizado durante a gravidez, pois há um risco teórico de aborto ou anormalidade
fetal se forem utilizados agonistas do LHRH durante a gravidez. Mulheres potencialmente férteis
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devem ser cuidadosamente examinadas antes do início do tratamento para excluir a gravidez. Devem
ser utilizados métodos contraceptivos não hormonais durante o tratamento até o retorno da
menstruação. Somente após o retorno da menstruação poderão ser utilizados métodos contraceptivos
hormonais.
A gravidez deve ser excluída antes que ZOLADEX 3,6 mg seja utilizado para fertilização assistida.
Quando empregado com esse fim, não há evidência clínica que sugira uma associação causal entre
ZOLADEX 3,6 mg e qualquer anormalidade subsequente de desenvolvimento de oócito ou gravidez
e parto.
O uso de ZOLADEX durante o período de amamentação é contraindicado.
Categoria de risco na gravidez
Categoria X: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam
ficar grávidas durante o tratamento.
Testes Laboratoriais
A administração de ZOLADEX em doses terapêuticas resulta na supressão do sistema hipofisário-
gonadal. Os testes diagnósticos das funções hipofisárias gonadotrópica e gonadal realizados durante o
tratamento com ZOLADEX e até que o fluxo menstrual seja retomado podem apresentar resultados
alterados devido a seu efeito supressor. Geralmente a função normal é restaurada dentro de 12
semanas após a interrupção do tratamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não há evidência de que a
administração de ZOLADEX resulte em comprometimento da habilidade de dirigir veículos ou
operar máquinas.
Mutagenicidade
Após o tratamento em longo prazo de doses repetidas com ZOLADEX, um aumento da incidência de
tumores benignos da hipófise foi observado em ratos machos. Embora esse achado seja similar ao
observado anteriormente nesta espécie após castração cirúrgica, não se estabeleceu qualquer
relevância ao ser humano.
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Em camundongos, a administração de doses repetidas em longo prazo, com múltiplos das doses
utilizadas em seres humanos, produziu alterações histológicas em algumas regiões do sistema
digestivo manifestadas por hiperplasia celular das ilhotas pancreáticas e uma condição proliferativa
benigna na região pilórica do estômago, também relatadas como lesões espontâneas nessa espécie. A
Não são conhecidas até o momento.
ZOLADEX deve ser conservado em temperatura inferior a 25ºC. Não congelar.
O conteúdo da embalagem é estéril até sua abertura, portanto, o produto não deve ser utilizado caso
sua embalagem interna esteja aberta.
ZOLADEX 3,6 mg e ZOLADEX LA 10,8 mg têm validade de 36 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A inserção de ZOLADEX na parede abdominal inferior deve ser feita com cautela devido à
proximidade da artéria epigástrica inferior subjacente e suas ramificações.
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Cuidados adicionais devem ser tomados na administração de ZOLADEX em pacientes com baixo
IMC e/ou que estejam recebendo medicamentos anticoagulantes de longa duração.
Para a correta administração de ZOLADEX, veja a seção Técnicas de Administração e o folheto de
instrução de uso que acompanha o produto.
ZOLADEX 3,6 mg
Adultos: um depot de ZOLADEX 3,6 mg, injetado por via subcutânea na parede abdominal inferior
a cada 28 dias.
- Controle de câncer prostático passível de manipulação hormonal;
- Controle de câncer de mama passível de manipulação hormonal;
- Controle da endometriose;
- Controle de leiomioma uterino;
- Diminuição da espessura do endométrio: para diminuição da espessura do endométrio antes da
ablação endometrial devem ser administrados dois depots de ZOLADEX 3,6 mg, com uma diferença
de quatro semanas entre um e outro, com cirurgia planejada entre zero e duas semanas após a
administração do segundo depot;
- Fertilização assistida: uma vez atingido o bloqueio hipofisário com ZOLADEX 3,6 mg, a
superovulação e a captação de oócito devem ser realizadas de acordo com as práticas normais.
ZOLADEX 10,8 mg
Adultos: um depot de liberação prolongada de ZOLADEX LA 10,8 mg injetado por via subcutânea na parede
abdominal inferior a cada 12 semanas.
- Controle de leiomioma uterino.
Idosos: não é necessário o ajuste da dose para pacientes idosos.
Insuficiência renal: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal.
Insuficiência hepática: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência hepática.
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Técnicas de Administração
O método adequado para a administração de ZOLADEX está descrito nas instruções abaixo e no
folheto de instrução de uso que acompanha o produto. Cuidados adicionais devem ser tomados na
administração de ZOLADEX em pacientes com baixo IMC e/ou que estejam recebendo
medicamentos anticoagulantes de longa duração. ZOLADEX é administrado através de injeção
subcutânea. Leia atentamente as instruções por completo antes da administração.
- Verifique se não há danos na embalagem antes de sua abertura. Se a embalagem estiver
danificada, a seringa não deverá ser utilizada. Não remova a seringa estéril da embalagem até
imediatamente antes de seu uso. Verifique se não há danos na seringa e constate se o depot de
ZOLADEX está dentro da seringa;
- Coloque o paciente em uma posição confortável, com a parte inferior do corpo discretamente
levantada;
- Limpe com algodão uma área na parede abdominal inferior abaixo do umbigo;
NOTA: A inserção de ZOLADEX na parede abdominal inferior deve ser feita com cautela devido
à proximidade da artéria epigástrica inferior subjacente e suas ramificações. Pacientes muito
magros podem apresentar maiores riscos de dano vascular.
- Examine o invólucro aluminizado do produto e a seringa para verificar se existem danos;
- Remova a seringa e segure-a em um ângulo inclinado para a luz. Verifique que pelo menos parte
do depósito de ZOLADEX esteja visível.
- Retire a aba de proteção plástica da seringa e descarte-a. Remova a cobertura da agulha; como
ZOLADEX não é uma injeção líquida, não tente remover bolhas de ar, uma vez que isto pode
deslocar o depot do medicamento;
- Segure a seringa em volta do tubo. Utilizando técnica asséptica, pince com os dedos a pele do
abdômen e insira a agulha formando um ângulo de 30 a 45 graus em relação à pele. Com a abertura
da agulha voltada para cima;
- Insira a agulha no tecido subcutâneo da parede abdominal anterior até que a capa protetora
toque a pele do paciente;
NOTA: A seringa de ZOLADEX não pode ser usada para aspiração. Se a agulha hipodérmica
penetrar em um vaso sanguíneo de grande calibre, o sangue será visto instantaneamente no centro
da seringa. Se um vaso for penetrado, remova a agulha do local de aplicação e controle qualquer
sangramento resultante, monitorando o paciente para sinais ou sintomas de hemorragia abdominal.
Após se certificar que o paciente está hemodinamicamente estável, um novo implante de
ZOLADEX deve ser injetado com uma nova seringa em outro local, ainda na região abdominal.
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Cuidados extras devem ser tomados na administração de ZOLADEX em pacientes com baixo
- Não penetrar o músculo ou o peritônio.
- Para administrar o depot de ZOLADEX, pressione o êmbolo até um ponto em que não mais
consiga fazê-lo. Isso vai ativar a capa protetora. Você pode ouvir um “clique” e sentirá que a capa
protetora, automaticamente, começará a deslizar para cobrir a agulha;
- Se o êmbolo não for TOTALMENTE pressionado, a capa protetora NÃO será ativada;
NOTA: a agulha não é retrátil.
- Segurando a seringa, retire a agulha e deixe que a capa protetora deslize e recubra a agulha;
NOTA: Na improvável necessidade de remoção cirúrgica de ZOLADEX, este poderá ser
localizado por ultrassom.
- Descarte a seringa em um coletor de agulhas apropriado;
- Faça um curativo leve, apenas para proteção.
As seguintes categorias de frequência de reações adversas medicamentosas foram calculadas com base em
relatórios de ensaios clínicos e fontes pós-comercialização de ZOLADEX 3,6 mg e 10,8 mg.
Tabela 1 – Reações adversas medicamentosas por frequência e Classe de Sistema de Órgãos (CSO)
Frequência CSO Homens Mulheres
Muito
comum
(≥10%)
Alterações psiquiátricas
Diminuição da
libidoa
Alterações vasculares Fogachosa
Fogachosa
Alterações de pele e tecido subcutâneo Hiperidrosea
Hiperidrosea
, acnei
Alterações do sistema reprodutivo e mamas
Disfunção erétil NA
NA
Ressecamento
vaginal
Aumento no
tamanho da mama
Alterações gerais e alterações no local de
administração
(vide “Comum”)
Reações no local da
injeção
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Comum
(≥1% e
<10%)
Alterações do metabolismo e nutrição
tolerância à glicoseb
Alterações no
humor
humor, depressão
Alterações do sistema nervoso
Parestesia Parestesia
Compressão da
medula espinhal
NA Dor de cabeça
Alterações cardíacas
Insuficiência
cardíacaf
, infarto do
miocárdiof
Alterações vasculares
Pressão sanguínea
alteradac
Alterações de pele e tecido subcutâneo Rashd
Rashd
, alopeciag
Alterações musculoesqueléticas, do tecido
conjuntivo e ossos
Dor ósseae
(vide “Incomum”) Artralgia
Alterações do sistema reprodutivo e mamas Ginecomastia NA
Alterações generalizadas e alterações no local de
“Flare” tumoral,
dor tumoral
(vide “Muito
comum”)
Investigações
densidade mineral
óssea, aumento de
peso
Incomum
(≥0,1% e
<1%)
Alterações do sistema imunológico
Hipersensibilidade
à droga
Artralgia (vide “Comum”)
Alterações do sistema renal e urinário Obstrução ureteral NA
Sensibilidade nas
mamas
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Alterações do metabolismo e nutrição NA
Hipercalcemia
(observado com o
uso de ZOLADEX
3,6 mg)
Raro
(≥0,01% e
<0,1%)
Alterações do sistema imunológico Reação anafilática Reação anafilática
NA Cisto ovariano
Síndrome da
Hiperestimulação
Ovariana
Muito raro
(<0,01%)
Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas
(incluindo cistos e pólipos)
Tumor na hipófise Tumor na hipófise
Alterações endócrinas
Sangramento
hipofisário
Alterações
psicóticas
Desconhecido
Degeneração de
leiomioma uterino
Alterações da pele e tecidos subcutâneos Alopeciah
NA = não aplicável
a
Estes são os efeitos farmacológicos que raramente exigem a interrupção do tratamento.
b
A redução da tolerância à glicose foi observada em homens que receberam agonistas LHRH. Isso
pode se manifestar como diabetes ou perda do controle da glicemia nos pacientes com diabetes
mellitus pré-existente.
c
Estes podem manifestar-se como hipotensão ou hipertensão, foram ocasionalmente observadas em
pacientes cujo ZOLADEX foi administrado. As alterações são geralmente transitórias, sendo sanadas
durante a continuação do tratamento ou após a interrupção da terapia com ZOLADEX. Raramente,
tais alterações foram suficientes para exigir intervenção médica, incluindo a descontinuação do
tratamento de ZOLADEX.
d
Estes são geralmente leves, muitas vezes regredindo sem interrupção do tratamento.
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e
Inicialmente, pacientes com câncer de próstata podem apresentar um aumento temporário de dor
óssea, que podem ser tratados sintomaticamente.
f
Observado em um estudo fármaco-epidemiológico do uso de agonistas LHRH no tratamento do
câncer de próstata. O risco parece ser maior quando usado em combinação com anti-andrógenos.
g
Perda de cabelo tem sido relatada em mulheres, incluindo as pacientes mais jovens tratadas para
condições benignas. Isto é geralmente leve, mas ocasionalmente pode ser grave.
h
Particularmente perda de pêlos no corpo, um efeito esperado quando os níveis de androgênio
abaixam.
i
Na maioria dos casos, acne foi reportada dentro de um mês após o ínício do tratamento com
ZOLADEX.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.