Bula do Albumina Humana Grifols para o Profissional

Bula do Albumina Humana Grifols produzido pelo laboratorio Grifols Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Albumina Humana Grifols
Grifols Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO ALBUMINA HUMANA GRIFOLS PARA O PROFISSIONAL

Anexo A

Folha de rosto para a bula

ALBUMINA HUMANA GRIFOLS

Grifols Brasil Ltda.

Frasco-ampola com solução injetável

5% frascos de 100 ml, 250 ml e 500 ml e 20% frascos de 10 ml, 50 ml e 100 ml

PARTE I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

GRIFOLS BRASIL, LTDA.

Albumina Humana Grifols®

5% frascos de 100 ml, 250 ml e 500 ml

ALBUMINA HUMANA

Formas farmacêuticas e apresentações:

Solução injetável contendo 0,050 g/ml de albumina humana.

Composição:

100 ml 250 ml 500 ml

- Princípio Ativo:

Albumina humana 5,0 g 12,5 g 25 g

- Excipientes:

Cloreto de sódio (q.s.p. íon sódio)

Caprilato de sódio

N-acetiltriptofanato de sódio

Água para injeção q.s.p. 100 ml 250 ml 500 ml

Apresentado em frasco-ampola.

Administração:

Intravenosa

USO PEDIÁTRICO E ADULTO

Solução injetável

PARTE II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Albumina Humana Grifols®

20% está indicada na:

- Reposição de albumina em pacientes com deficiência grave de albumina.

Devido a seu baixo conteúdo de alumínio o produto pode ser administrado em pacientes

submetidos à diálise e em crianças prematuras.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Não procede.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A albumina humana representa quantitativamente 60% das proteínas plasmáticas humanas e

10% da atividade de síntese protéica do fígado.

A albumina é uma proteína constituída por uma só cadeia peptídica que possui uma estrutura

interna compacta, firmemente mantida por 17 pontes de dissulfeto.

A albumina é sintetizada nos hepatócitos. A quantidade de albumina que se sintetiza

diariamente é de 150 - 250 mg/kg de peso corporal. Os fatores que afetam a síntese são os

seguintes: nutrição, equilíbrio hormonal, temperatura, stress, traumatismos e alteração da

pressão osmótica.

O nível normal de albumina no soro é de 42 ± 3,5 g/l (60% do total de proteínas).

O catabolismo diário da albumina se estima que é da ordem de 6 - 10% do conteúdo de

albumina do espaço intravascular.

Devido à baixa viscosidade das soluções de albumina, a elevada afinidade por vários tipos

de substâncias e ao peso molecular (66000 D) ligeiramente maior que o tamanho de exclusão

renal, a albumina é o ligante inespecífico, a proteína de transporte e o regulador osmótico

mais importante.

A Albumina Humana Grifols®

20% é uma solução estéril de albumina sérica, obtida por

fracionamento segundo o método de Cohn com etanol a frio, a partir de um pool de plasma

de sangue venoso.

O produto é pasteurizado a 60 °C durante 10 horas.

Visto que a via intravenosa é uma via de administração direta, consegue-se uma

biodisponibilidade rápida e completa assim como uma distribuição rápida.

A vida média biológica da albumina é de 19 dias aproximadamente. A eliminação é

principalmente intracelular através de proteases lisossômicas.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas após a infusão da albumina humana são raras. As reações leves tais

como enrubescimento, urticária, febre, náuseas, cedem normalmente de forma rápida

quando se diminui a velocidade de infusão ou quando esta é suspensa.

Em casos isolados, aparecem reações anafiláticas que podem chegar a produzir choque.

Nestes casos, a infusão deve ser suspensa imediatamente e deve-se iniciar o tratamento

apropriado. Quando são administrados medicamentos preparados a partir de sangue ou

plasma humanos, não é possível excluir totalmente doenças infecciosas devido à transmissão

de agentes infecciosos (ver item "5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES").

A frequência foi determinada utilizando o seguinte critério:

Não existem dados robustos sobre a frequência dos efeitos indesejáveis dos ensaios clínicos

e experiência pós-comercialização.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária

- NOTIVISA, disponível em "www.anvisa.com.br", ou para a Vigilância Sanitária Estadual

ou Municipal.

10. SUPERDOSE

No caso de dosagem e velocidade de infusão incorretas pode ocorrer hipervolemia.

Ao aparecerem os primeiros sinais de sobrecarga circulatória (cefaléia, dispnéia, congestão

da veia jugular) ou aumento da pressão sangüínea, aumento de pressão venosa central e

edema pulmonar, deve-se suspender imediatamente a infusão. Além disso, a diurese ou

débito cardíaco deve ser incrementado conforme a severidade do quadro clínico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 709 2444, se você precisar de mais orientações

sobre como proceder.

PARTE III - DIZERES LEGAIS

Registro MS: 1.3641.0001.001 - 7 – 10 ml

Registro MS: 1.3641.0001.002 - 5 – 50 ml

Registro MS: 1.3641.0001.003 - 3 – 100 ml

Responsável técnico: Luiz C. de Almeida CRF/PR: 012968

Fabricado por: Importado e Distribuído por:

Instituto Grifols, S.A. Grifols Brasil, Ltda.

Can Guasch, 2 - Parets del Vallès Rua Umuarama, 263 - Vila Perneta

08150 Barcelona - ESPANHA 83325-000 - Pinhais - PR

Cond. Portal da Serra

CGC: 02513899/0001-71

SAC: 0800 709 2444

Uso restrito a hospitais

Uso profissional

Venda sob prescrição médica

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 16/12/2010

Instituto Grifols, S.A. Can Guasch, 2

Parets del Vallès 08150 Barcelona - ESPANHA

3042142

Anexo B

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

N° do

Assunto Data do

Assunto Data de

aprovação

Itens de

Bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

4. CONTRA-INDICAÇÕES

História de reação alérgica aos preparados de albumina.

Reação alérgica a este preparado.

Em todas aquelas condições em que a hipervolemia e suas conseqüências (ex.: incremento

do volume sistólico, pressão sanguínea elevada) ou a hemodiluição possam representar um

risco especial para o paciente.

São exemplos destas condições:

- Insuficiência cardíaca descompensada

- Hipertensão

- Varizes esofágicas

- Edema pulmonar

- Diátese hemorrágica

- Anúria renal e pós-renal

- Anemia severa

- Desidratação (exceto se for administrada uma quantidade suficiente de fluido de forma

simultânea)

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou

durante o tratamento.

Albumina Humana Grifols®

20% destina-se a administração intravenosa.

No caso de aparecerem reações alérgicas, a infusão deverá ser imediatamente interrompida.

Se a reação alérgica persistir, recomenda-se um tratamento adequado. Nas reações

anafiláticas, o tratamento deve seguir as linhas da terapia atual de choque.

O efeito osmótico coloidal da albumina humana a 20% é de aproximadamente 4 vezes

o do plasma sangüíneo. Por isto, ao administrar-se concentrados de albumina, devem ser

tomadas medidas para assegurar a hidratação adequada do paciente. Os pacientes devem ser

monitorizados cuidadosamente para evitar sobrecarga circulatória e hiperhidratação.

Se o volume necessário de albumina humana 20% exceder os 200 ml, deve-se administrar

soluções adicionais de eletrólitos para manter o balanço de fluidos normal.

Alternativamente, a terapia pode continuar com albumina 5%.

Se for necessária a reposição de grandes volumes, devem-se realizar controles da coagulação

e do hematócrito. Deve-se procurar assegurar uma substituição adequada de outros

constituintes do sangue (fatores de coagulação, eletrólitos, plaquetas e hemácias). Se o

hematócrito descende abaixo de 30% deve-se administrar concentrados de hemácias para

manter a capacidade de transporte de oxigênio do sangue.

As medidas padronizadas para prevenir infecções resultantes da utilização de medicamentos

preparados a partir de sangue ou plasma humanos incluem a seleção de doadores, triagem

das doações individuais e pools de plasma quanto a marcadores específicos de infecção

e a inclusão de etapas de produção eficazes na inativação/remoção de vírus. Apesar

disto, quando os medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humano são

administrados, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos não pode ser totalmente

BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE

excluída. Isto também se aplica a vírus desconhecidos ou emergentes e outros agentes

patogênicos.

Não há relatos de transmissão do vírus com a albumina fabricada segundo as especificações

da Farmacopéia Européia por processos estabelecidos.

Recomenda-se que cada vez que Albumina Humana Grifols®

20% for administrado a um

paciente, o seu nome e o número do lote do produto sejam registrados, a fim de manter uma

ligação entre o paciente e o lote do produto.

Gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Não foi demonstrada a inocuidade deste produto para seu uso durante a gravidez com

ensaios clínicos comprovados. Os estudos em animais de experimentação são insuficientes

para garantir sua inocuidade com relação à reprodução, desenvolvimento do feto, curso da

gestação e desenvolvimento peri e pós-natal. Contudo a albumina é um constituinte normal

do sangue humano. Portanto, pode ser utilizada durante a gravidez e a lactação naqueles

casos em que seja claramente necessário.

Uso pediátrico:

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Até o momento não se conhecem interações da albumina humana com outros produtos.

Incompatibilidades

A albumina humana não deve ser misturada com outros medicamentos, sangue total e

concentrados de hemácias.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Se for necessário administrar um volume elevado o produto deve ser levado a temperatura

ambiente ou corporal antes da administração.

A albumina humana está pronta para seu uso imediato e deve ser administrada unicamente

por infusão intravenosa.A velocidade de infusão deve ser ajustada conforme as circunstâncias

individuais e a indicação, mas costuma ser estabelecida em 1 - 2 ml/min nas soluções a 20%.

A velocidade máxima de infusão não deve exceder os 30 ml/min no caso de substituição do

plasma.

Em geral, a dose e a velocidade de infusão devem ser ajustadas às necessidades individuais

do paciente.

Quando a albumina é utilizada na terapia de reposição, a dose necessária varia em função dos

parâmetros circulatórios. O valor mínimo para a pressão osmótica coloidal é de 20 mmHg

(2,7 kPa). Se houver necessidade de administração da albumina, pode-se calcular a dose em

gramas necessária segundo a seguinte fórmula:

[Proteínas totais necessárias (g/l) - proteínas totais atuais (g/l)] x volume plasmático (l) x 2

O volume plasmático fisiológico é aproximadamente de 0,04 l/kg de peso corporal.

Como a fórmula é somente aproximada, recomenda-se realizar a monitorização da

concentração protéica.

Quando forem necessários volumes de reposição elevados ou quando o hematócrito for

inferior a 30%, ver item "5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES".

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.