Bula do Aubagio produzido pelo laboratorio Genzyme do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Aubagio
Genzyme - A Sanofi Company
Comprimido revestido
14 mg
AUBAGIO®
teriflunomida
APRESENTAÇÃO
Comprimido revestido de 14 mg de teriflunomida disponível em embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL. USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 14 mg de teriflunomida.
Excipientes: lactose monoidratada, amido, hiprolose, celulose microcristalina, amido glicolato de
sódio e estearato de magnésio. O revestimento do comprimido é composto de hipromelose, dióxido
de titânio, talco, macrogol e azul de indigotina, laca de alumínio.
Solicitamos ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de
determinado item, favor informar ao seu médico.
AUBAGIO está indicado para o tratamento de pacientes com as formas recorrentes de esclerose
múltipla (doença neurológica inflamatória crônica, de causa desconhecida), para reduzir a frequência
dos surtos e para retardar o acúmulo de incapacidade física.
AUBAGIO ajuda a proteger o sistema nervoso central dos ataques do sistema imune, limitando o
aumento de algumas células brancas do sangue (linfócitos). Isto limita a inflamação que leva ao dano
nervoso da EM.
AUBAGIO está contraindicado em:
- paciente com insuficiência hepática grave;
- paciente com hipersensibilidade (alergia ou intolerância) à teriflunomida, leflunomida ou a qualquer
um dos componentes da formulação;
- mulheres grávidas, ou mulheres com potencial de engravidar e que não estejam utilizando métodos
contraceptivos confiáveis, durante o tratamento com teriflunomida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento.
Este medicamento causa malformação a bebê durante a gravidez.
Proibido para mulheres grávidas ou em idade fértil sem a utilização de métodos
contraceptivos.
Advertências
Foi observado um aumento dos níveis de enzimas hepáticas (do fígado) em pacientes recebendo
teriflunomida. Nos estudos clínicos, os níveis de ALT (um tipo de enzima do fígado) que estavam três
vezes maiores do que o limite superior da normalidade ocorreram em 62/1002 (6,2%) dos pacientes
com teriflunomida 14 mg, durante o período do tratamento. Este aumento de enzimas do fígado
ocorreu principalmente nos 6 primeiros meses de tratamento. Em metade destes casos, os níveis
retornaram ao normal, sem a descontinuação da medicação. Nos estudos clínicos, o uso da
teriflunomida foi interrompido, se o aumento das enzimas era maior que 3 vezes o limite superior da
normalidade, em 2 ocasiões. Os níveis destas enzimas no sangue retornaram ao normal dentro de,
aproximadamente, 2 meses após a descontinuação de AUBAGIO.
Um caso adicional de “hepatite tóxica” (lesão no fígado, causada por medicamentos ou outras
substâncias químicas) foi reportado em uma paciente mulher de 35 anos. Apesar da causa do evento
hepático permanecer desconhecida, uma relação causal com a teriflunomida, neste caso, é possível.
Assim, seu médico irá avaliar os níveis de transaminases séricas (uma enzima do fígado dosada no
sangue) e de bilirrubina (uma substância amarela, originada da destruição de células vermelhas do
sangue) dentro de 6 meses antes de iniciar a terapia com AUBAGIO. Os níveis de enzimas hepáticas
devem ser monitorados, pelo menos mensalmente por seis meses, após iniciar o tratamento com
AUBAGIO. Seu médico deverá considerar o monitoramento, quando AUBAGIO é administrado com
outros medicamentos potencialmente hepatotóxicos (tóxicos ao fígado). Seu médico poderá
descontinuar o uso de AUBAGIO, caso o aumento das transaminases séricas (maior do que três
vezes o limite superior da normalidade) seja confirmado. Seu médico irá monitorar a transaminase
sérica e a bilirrubina durante a terapia com AUBAGIO, particularmente em pacientes que
desenvolveram sintomas que sugerem problemas de função hepática, tais como: náusea não
explicada, vômito, dor abdominal, fadiga, anorexia (falta de apetite), icterícia (cor amarelada da pele
e olhos) e/ou urina escura.
O tratamento com AUBAGIO deve ser interrompido, em caso de suspeita de dano hepático; seu
médico pode iniciar o processo de eliminação acelerada (vide item 9. O que fazer se alguém usar
uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?), monitorando semanalmente seus
exames hepáticos (do fígado) até a normalização. Seu médico fará a avaliação da necessidade de
interrupção do tratamento, e após a avaliação, a retomada da terapia pode ser considerada pelo
médico.
Precauções
Em estudos clínicos, a alteração média da pressão sanguínea sistólica, do basal ao desfecho, foi de
2,7 mmHg para AUBAGIO 14 mg. A alteração da pressão sanguínea diastólica basal foi de 1,9
mmHg para AUBAGIO 14 mg. Hipertensão arterial (pressão alta) foi relatada como um efeito
colateral em 4,3% dos pacientes tratados com 14 mg de AUBAGIO. Seu médico irá verificar sua
pressão sanguínea antes de iniciar AUBAGIO, e depois, periodicamente. Durante o tratamento com
AUBAGIO, deve-se monitorar de forma apropriada a pressão sanguínea, pois a teriflunomida pode
causar aumento na pressão sanguínea.
Nos estudos clínicos de AUBAGIO, não foi observado um aumento geral no risco de infecções sérias
com teriflunomida 14 mg (2,7%). Entretanto, um caso fatal de sepse (infecção generalizada) causada
por Klebsiella pneumonia ocorreu em um paciente que estava tomando teriflunomida 14 mg por 1,7
anos. Nos estudos clínicos com AUBAGIO, foi observado casos de tuberculose e reativação de
hepatite por citomegalovírus.
Caso você desenvolva uma infecção séria, seu médico deve considerar a suspensão do tratamento
com AUBAGIO e reavaliar o risco/benefício antes de reiniciar o tratamento. Se for necessário, o
médico pode considerar a realização do procedimento de eliminação acelerada (vide procedimento
de eliminação acelerada no item 9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a
indicada deste medicamento?).
Você deverá informar ao seu médico caso tenha sintomas de infecção durante o tratamento com
AUBAGIO.
Pacientes com infecções agudas ou crônicas, não devem iniciar o tratamento com AUBAGIO, até a
infecção ser tratada.
AUBAGIO não é recomendado se você tem sérios problemas de medula óssea, ou se você tem
baixo número de células vermelhas ou brancas, ou número reduzido de plaquetas, no sangue.
Em estudos clínicos com 14 mg de AUBAGIO, a diminuição média da contagem de células brancas
(células de defesa do organismo) foi de, aproximadamente, 15% e na contagem de plaquetas
(células para coagulação do sangue) foi de, aproximadamente, 10%, comparados com os valores
basais. A diminuição média da contagem de células brancas ocorreu durante as primeiras 6 semanas
e a contagem destas células permaneceu baixa durante o tratamento. Seu médico solicitará um
hemograma recente antes de iniciar o tratamento com AUBAGIO, e posteriormente durante a terapia.
Além disso, seu médico realizará o monitoramento baseado em sinais e sintomas sugestivos de
infecção.
Dois estudos clínicos demonstraram que vacinas inativadas ou vacinas de reforço foram seguras e
eficazes durante o tratamento com AUBAGIO. O uso de vacinas vivas atenuadas pode acarretar em
risco de infecção, portanto, deve ser evitada.
A coadministração com terapias antineoplásicas (utilizando-se drogas isoladas ou em combinação
para combater o câncer) ou imunossupressoras (que inibem a resposta imunológica) utilizada para o
tratamento da esclerose múltipla, não foi avaliada. Estudos de segurança, nos quais a teriflunomida
foi administrada concomitantemente com terapias imunomoduladoras por até um ano (interferon-
beta, acetato de glatirâmer), não revelaram qualquer preocupação específica quanto à segurança.
Não foi estabelecida a segurança a longo prazo destas combinações no tratamento da esclerose
múltipla.
Casos de neuropatia periférica (alteração da função simultânea de vários nervos periféricos do corpo,
geralmente de forma bilateral e simétrica) foram relatados em pacientes recebendo AUBAGIO. A
maioria dos pacientes melhorou após a descontinuação de AUBAGIO. Entretanto, houve uma ampla
variabilidade de resultados, isto é, em alguns pacientes a neuropatia foi solucionada e em outros, os
sintomas persistiram. Caso você apresente neuropatia periférica confirmada, seu médico irá
considerar a descontinuação da terapia com AUBAGIO e realizará o procedimento de eliminação
acelerada.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Gravidez e amamentação
Não há estudos adequados e bem controlados de AUBAGIO em mulheres grávidas. No entanto, com
base em estudos em animais, AUBAGIO pode aumentar o risco de morte fetal ou efeitos
teratogênicos (que causam alterações no embrião ou feto), quando administrado em mulheres
grávidas. Teriflunomida é contraindicado na gravidez (veja item 3. Quando não devo usar este
medicamento?). Mulheres em idade fértil devem usar um método contraceptivo eficiente para evitar a
gravidez durante o tratamento com AUBAGIO.
Caso AUBAGIO seja descontinuado, a mulher deve continuar com o método contraceptivo até que a
concentração no sangue de teriflunomida seja igual ou menor que 0,02 µg/mL. Para as mulheres que
planejam engravidar ou que estão grávidas, é aconselhável realizar o procedimento de eliminação
acelerada (vide procedimento de eliminação rápida no item 9. O que fazer se alguém usar uma
quantidade maior do que a indicada deste medicamento?).
Sem o procedimento de eliminação acelerada, leva-se 8 meses, em média, para que a quantidade de
AUBAGIO (teriflunomida) no sangue fique menor ou igual a 0,02 µg/mL. No entanto, devido às
variações individuais, a eliminação da droga pode levar até 2 anos. O procedimento de eliminação
acelerada pode ser utilizado em qualquer momento após a descontinuação de AUBAGIO.
O risco de toxicidade embriofetal (no embrião ou feto) em homens é considerado baixo.
Estudos em animais mostraram que AUBAGIO (teriflunomida) é excretada no leite materno. Não se
sabe se a droga é excretada no leite materno humano. Devido a muitas drogas serem excretadas no
leite humano e devido ao potencial de efeitos colaterais sérios em lactentes, o médico deve decidir
se o aleitamento será interrompido ou se a droga será descontinuada, considerando a importância da
droga à mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento.
Populações especiais
Crianças:
A segurança e eficácia de AUBAGIO em pacientes pediátricos com esclerose múltipla, antes dos 18
anos de idade, não foi estabelecida.
Idosos:
Estudos clínicos de AUBAGIO não incluíram pacientes acima de 65 anos de idade. AUBAGIO deve
ser utilizado com cautela em pacientes com idade acima de 65 anos.
Informação de Doping:
Até o momento, não há informação de que AUBAGIO possa causar doping.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
AUBAGIO não influencia ou influencia de forma insignificante na capacidade de dirigir veículos e de
operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Potencial de outras drogas afetarem AUBAGIO:
Medicamentos como ciclosporina, eltrombopag e gefitinibe (inibidores da proteína de transporte
BCRP) podem aumentar a exposição à teriflunomida.
Potentes indutores das enzimas CYP (responsáveis pelo metabolismo de muitos medicamentos) e
de transportadores, como a rifampicina, não afetam a teriflunomida.
Potencial de AUBAGIO afetar outras drogas:
Houve aumento na concentração sanguínea de repaglinida, após doses repetidas de teriflunomida,
sugerindo que a teriflunomida é um inibidor da CYP2C8 (uma das enzimas do fígado responsáveis
pelo metabolismo de muitos medicamentos). A magnitude da interação pode ser maior na dose
recomendada de repaglinida. Portanto, seu médico irá monitorar de perto o uso concomitante de
teriflunomida com drogas tais como, repaglinida, paclitaxel, pioglitazona ou rosiglitazona
(metabolizadas por CYP2C8), pois estas podem ter maior exposição.
Varfarina é um anticoagulante utilizado para evitar a formação de coágulos, sua atividade é
monitorada através do Índice Internacional Normalizado (INR). Quando a teriflunomida é
coadiministrada com varfarina, foi observada a redução de 25% do pico INR. Portanto, quando
varfarina é coadministrada com teriflunomida é recomendado o acompanhamento próximo do INR.
Embora haja interação da teriflunomida e contraceptivos orais, não é esperada que a interação
impacte na eficácia dos contraceptivos orais, deve-se conversar com o médico sobre o tipo e a dose
dos contraceptivos orais utilizados com a teriflunomida.
Drogas metabolizadas por CYP1A2 (outra enzima do fígado responsável pelo metabolismo de muitos
medicamentos),tais como, duloxetine, alosetrona, teofilina e tizanidina, devem ser utilizadas com
cautela durante o tratamento com teriflunomida, pois podem levar à redução na eficácia de tais
drogas.
Quando a teriflunomida é coadministrada com substratos da OAT3 (tais como: cefaclor, penicilina G,
ciprofloxacino, indometacina, cetoprofeno, furosemida, cimetidina, metotrexato, zidovudina), deve-se
observar com cautela.
Embora haja interação da teriflunomida com a rosuvastatina, não houve impacto aparente na
atividade deste medicamento. Caso sejam utilizados juntos, a dose da rosuvastatina não deve
exceder 10 mg, administrados uma vez por dia. Para outros substratos do BCRP (por exemplo:
metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorubicina, doxorubicina) e da família OATP,
especialmente os inibidores da HMG-CoA redutase (por exemplo, sinvastatina, atorvastatina,
pravastina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina, medicamentos que inibem uma enzima
que participa da produção do colesterol no organismo humano), em administração concomitante com
a teriflunomida, deve-se também ter cautela. Seu médico irá monitorar de perto possíveis sinais e
sintomas de exposição excessiva e considerar a redução na dose destes medicamentos.
A teriflunomida não afetou as características da bupropiona, midazolam, S-varfarina, omeprazol e
metoprolol no organismo.
Interação com exames laboratoriais
Não há dados sobre a interferência com testes laboratoriais.
Interação com alimentos
Não é esperada a interação de AUBAGIO com alimentos.
Interação com álcool e nicotina
Não há dados sobre interação com álcool e nicotina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
AUBAGIO deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas
AUBAGIO 14 mg está disponível na forma de comprimido revestido com formato pentagonal, na
coloração azul clara a azul pastel, com a concentração de 14 mg gravada em um dos lados do
comprimido e no outro lado o logotipo da empresa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar o comprimido com líquido por via oral.
A dose recomendada de AUBAGIO é de 14 mg, uma vez ao dia, administrada pela via oral.
AUBAGIO pode ser administrado com ou sem alimentos.
Não há estudos dos efeitos de AUBAGIO administrado por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via
oral, conforme recomendado pelo médico.
Insuficiência hepática:
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve e moderada.
Insuficiência renal:
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal grave.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Não tome duas doses ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida. Tome a próxima dose no
horário agendado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
diarreia, náusea, diminuição da quantidade de fios de cabelo e aumento de alanina aminotransferase
(uma enzima do fígado).
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): gripe,
sinusite, gastroenterite viral (inflamação estômago e intestinos causada por vírus), neutropenia
(diminuição do número de células brancas do sangue), parestesia (sensação anormal como ardor,
formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente), hipertensão arterial (aumento
da pressão do sangue), dor na parte superior da barriga, dor de dente, vermelhidão na pele, dor
musculoesquelética, menorragia (sangramento excessivo e/ou prolongado durante o período
menstrual), aumento de gama-glutamiltransferase (uma enzima do fígado), aumento de aspartato
aminotransferase (uma enzima do fígado), diminuição de peso e dor pós-traumática.
Polineuropatia
Nos estudos clínicos, a neuropatia periférica, incluindo polineuropatia e mononeuropatia (por
exemplo: síndrome do túnel do carpo), foram reportados com maior frequência nos pacientes
recebendo AUBAGIO do que nos pacientes recebendo placebo. A incidência de neuropatia periférica
(alterações nos nervos periféricos), confirmada pelos estudos de condução nervosa nos estudos
clínicos, foi de 1,9% (16 pacientes) em tratamento com 14 mg de AUBAGIO. O tratamento foi
descontinuado em 5 pacientes, sendo que alguns deles se recuperaram após a descontinuação do
tratamento.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado
eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer
eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.
MEDICAMENTO?
Não há experiência quanto à superdose ou intoxicação de teriflunomida em humanos. Doses diárias
de 70 mg de teriflunomida por até 14 dias foram bem toleradas, em indivíduos saudáveis.
Em caso de superdose ou intoxicação relevante, recomenda-se o uso de colestiramina ou carvão
ativado para acelerar a eliminação.
Procedimento de eliminação acelerada – colestiramina e carvão ativado:
A teriflunomida é eliminada lentamente do sangue. Sem o procedimento de eliminação acelerada, o
tempo para que a quantidade de AUBAGIO (teriflunomida) no sangue fique menor que 0,25 mg/L é
de 6 meses, em média. Por causa das variações individuais, a eliminação da droga no sangue pode
demorar até 2 anos. O procedimento de eliminação acelerada pode ser utilizado a qualquer
momento, após a descontinuação de AUBAGIO. A eliminação pode ser acelerada pelos seguintes
processos:
Administração de 8 g de colestiramina a cada 8 horas, por 11 dias. Se 8 g de colestiramina,
três vezes por dia, não são bem tolerados, 4 g de colestiramina, três vezes por dia, podem
ser usados.
Administração de 50 g de pó de carvão ativado, a cada 12 horas, por 11 dias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação
ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.