Bula do Celestone produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CELESTONE®
(fosfato dissódico de betametasona)
Hypermarcas S.A.
Solução injetável
5,3mg/mL
Celestone®
– solução injetável - Bula para o profissional da saúde 2
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fosfato dissódico de betametasona
APRESENTAÇÃO
Solução injetável apresenta-se em embalagem contendo 1 ampola de 1 mL.
USO INJETÁVEL (INTRAVENOSO, INTRAMUSCULAR, INTRA-ARTICULAR, INTRALESIONAL
OU TECIDOS MOLES).
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de CELESTONE ®
Solução injetável contém:
fosfato dissódico de betametasona (equivalente a 4 mg de betametasona)......................................................5,3mg
excipientes q.s.p .................................................................................................................................................1mL
(edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico, metabissulfito de sódio, fenol e água para injetáveis).
– solução injetável - Bula para o profissional da saúde 3
I - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
CELESTONE®
Comprimido serve para várias doenças das glândulas; dos ossos e músculos; do colágeno;
da pele; alérgicas; dos olhos; respiratórias; do sangue; em mucosas e outras doenças sensíveis ao
tratamento com corticoides (substâncias usadas como anti-inflamatórios). Você deve usar CELESTONE
juntamente com os outros medicamentos prescritos pelo seu médico, e não em substituição a eles.
Cohen publicou um estudo aberto sobre a eficácia da betametasona no tratamento de 141 pacientes com
doenças respiratórias e dermatológicas de origem alérgica (rinite alérgica, 48; dermatite, 32; asma, 31;
sinusite, 11; inflamação tubo-timpânica, 10; pólipos nasais, 12; edema angioneurótico, 40). O tempo
médio de tratamento foi de 14 dias, e a dose inicial foi de 2 à 2,5mg/dia nos adultos e aproximadamente
0,5mg/dia nas crianças (dose ajustada por peso). A taxa de resposta foi considerada ótima, com 97% dos
pacientes apresentando melhora dentro de 1 semana de tratamento, e destes, 16% em 3 dias ou menos.
Apenas 3% dos pacientes apresentaram eventos adversos (desconforto gástrico, edema facial e edema de
mãos).1
Frankel e cols. trataram 107 adultos e crianças com doenças alérgicas cutâneas e respiratórias (rinite
atópica sazonal, 14; asma intermitente, 34; rinite alérgica perene, 4; asma persistente, 30; asma com
enfisema 12; dermatite atópica, 8; urticária e/ou angioedema, 5) com betametasona. A dose inicial foi de
2,4-3,6mg/dia, a qual foi reduzida rapidamente até a dose de manutenção. Respostas excelentes foram
observadas em 100% dos casos de rinites sazonais e perenes, tanto em adultos quanto em crianças. A
resposta nos pacientes asmáticos também foi excelente ou satisfatória em todos pacientes, exceto o
subgrupo de adultos com asma e enfisema, na qual a resposta foi razoável em 89% e ruim em 11%. As
taxas de resposta excelente nos pacientes com dermatite atópica e urticária/angioedema foram de 87,5% e
100%, respectivamente. A incidência de eventos adversos (aumento de apetite, ganho de peso, edema,
alterações psiquiátricas) foi baixa (3,7%).2
Rubin e cols. realizaram um estudo aberto no qual 89 pacientes (incluindo 14 crianças com idade entre 20
meses e 12 anos) com doenças alérgicas foram tratados com betametasona. As indicações para o
tratamento incluíam doenças respiratórias (asma, 25; rinite alérgica, 19) e dermatológicas (dermatite
atópica, 14; pólipo nasal, 8; urticária/angioedema, 5). A dose inicial foi determinada pela gravidade da
doença, e para as crianças, pelo peso e idade. Em geral, os adultos começaram com 2,4mg/dia por dois
dias, reduzindo para 1,8mg por mais dois dias e depois por 0,6mg por mais dois dias. A taxa de resposta
foi considerada excelente em 66,3% dos casos, moderada em 30,3% e regular em 3,4%; não houve
ausência de resposta em nenhum caso. Não se observaram eventos adversos ou alteração de exames
laboratoriais nestes pacientes.3
Referências Bibliográficas:
1. Cohen AI. La betametasona en el tratamiento de 141 pacientes alergicos. Antibiotics and
Chemotherapy. 1962;12:91-6.
2. Frankel DB, Aaronson AL, Ehrlich, NJ. Treatment of allergic patients with betamethasone. Annals of
Allergy. 1962; 20:649-56.
3. Rubin SS. Treatment of allergic diseases with betamethasone. J Ind State Med Assoc. 1964;
57(11):1241-3.
Enquanto os efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteroides são bem conhecidos, os
mecanismos de ação exatos ainda não estão perfeitamente estabelecidos. As ações predominantes dos
corticosteroides, naturais e sintéticos, determinam sua classificação em glicocorticoides e/ ou
mineralocorticoides. Em doses farmacológicas, os glicocorticoides naturais (cortisona e hidrocortisona) e
seus análogos sintéticos, tais como a betametasona, são usados principalmente por seus efeitos anti-
inflamatórios e/ou imunossupressores.
A betametasona não tem atividade mineralocorticoide significativa, e é, portanto, inadequada como único
agente para o tratamento de condições nas quais pode haver insuficiência adrenal primária.
Os análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo a betametasona, são efetivos quando ingeridos por via
oral. As concentrações plasmáticas de betametasona atingem pico plasmático em 2 horas após
administração oral, diminuindo gradualmente as concentrações durante 24 horas. Níveis plasmáticos de
betametasona foram registrados após 20 minutos da administração. A meia vida de eliminação plasmática
da betametasona após uma única dose oral varia de 180 a 220 minutos até mais de 300 minutos.
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- Bula para o profissional da saúde 4
Os glicocorticoides naturais e sintéticos, incluindo a betametasona, são metabolizados no fígado. Em
pacientes com doença hepática, a eliminação da betametasona é mais lenta do que em pacientes
saudáveis.
Aparentemente, os níveis biologicamente efetivos dos corticosteroides têm mais relação com o
corticosteroide livre do que com a concentração plasmática total dos corticosteroides.
Nenhuma relação específica foi demonstrada entre as concentrações plasmáticas de corticosteroide (total
ou livre) e os efeitos terapêuticos, já que os efeitos farmacodinâmicos dos corticosteroides geralmente
persistem além do período onde há concentrações plasmáticas mensuráveis. Enquanto a meia vida
plasmática da betametasona é maior ou igual a 300 minutos, a meia vida biológica é de 36 a 54 horas.
Com exceção da terapia de substituição, as doses efetivas e seguras dos corticosteroides têm sido
determinadas por ensaios essencialmente empíricos.
Estudos no homem mostram que a atividade glicocorticoide da betametasona é de dez a quinze vezes
maior do que a da prednisona. Vantagens significativas sobre outros corticosteroides são obtidas pelas
atividades anti-inflamatória, antialérgica e antirreumática aumentadas da betametasona. Em crianças,
obtém-se controle surpreendente da asma severa e intratável. Em afecções dermatológicas agudas, e
exacerbações agudas de afecções dermatológicas crônicas, uma melhora rápida é frequentemente
observada após o início do tratamento com betametasona. Previamente, um alívio equivalente requeria
altas doses intravenosas de corticosteroides. Na artrite reumatoide e afecções musculoesqueléticas
associadas, o alívio das dores articulares, rigidez, inchaço e amolecimento são normalmente evidentes
dentro de 24 a 48 horas após o início do tratamento. Isto é normalmente acompanhado por uma sensação
de bem estar e aumento do apetite.
A diminuição da elevada taxa de sedimentação e temperatura e o abrandamento das manifestações
articulares e na pele são notados após o tratamento com betametasona em pacientes com lúpus
eritematoso sistêmico.
Nas doses terapêuticas usuais de betametasona raramente ocorre retenção de sódio ou água ou perda
excessiva de potássio. Assim, pode normalmente ser administrado sem a restrição de sódio ou
suplementação de potássio na dieta.
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é contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, em pacientes com
hipersensibilidade a betametasona, a outros corticosteroides ou qualquer componente deste produto.
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem ocorrer durante
seu uso. Quando os corticosteroides são usados, pode ocorrer diminuição da resistência e incapacidade
em localizar a infecção.
O efeito corticosteroide encontra-se potencializado nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose.
Problemas psicológicos podem aparecer na terapia com corticosteroides e pode agravar quadros prévios
de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em colite ulcerativa inespecífica, se houver
probabilidade iminente de perfuração, abscessos ou outra infecção piogênica; diverticulite; anastomoses
intestinais recentes; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão arterial; osteoporose e
miastenia gravis.
O uso prolongado de corticosteroides pode causar catarata subcapsular posterior (principalmente em
crianças), glaucoma com possibilidade de dano no nervo óptico e ativação de infecções oculares
secundárias por fungos e vírus.
Doses médias e elevadas de corticosteroides podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e
água; e aumento da excreção de potássio. Estes efeitos são observados com menor frequência com
derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Deve-se considerar uma dieta de restrição de
sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.
A corticoterapia na tuberculose ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose fulminante ou
disseminada, nos quais corticosteroide é associado a esquema antituberculoso adequado. Se houver
prescrição de corticosteroides para pacientes com tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, torna-
se necessária observação criteriosa para o risco de reativação da doença. Em tratamentos prolongados
com corticosteroides, os pacientes devem receber quimioprofilaxia. Se a rifampicina for usada na terapia
quimioprofilática, seu efeito de aumento da depuração hepática dos corticosteroides deve ser considerado.
Pode ser necessário ajuste de dose do corticosteroide.
Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteroide para controlar a doença sob tratamento. Quando
for possível uma diminuição da dose, esta deverá ser gradual.
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O tratamento com corticosteroides pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides em
alguns pacientes.
Poderá ocorrer insuficiência adrenal secundária, de origem medicamentosa, quando houver retirada rápida
do corticosteroide, podendo ser minimizada mediante a redução gradativa da dose. Esta insuficiência
relativa pode persistir por meses após a descontinuação da terapia. Portanto, caso ocorra estresse durante
este período, a corticoterapia deve ser reinstituída. Se o paciente já se encontra sob este tratamento, pode
haver necessidade de elevação da dose.
Recomenda-se precaução no uso de corticosteroides em pacientes com herpes simples ocular, devido ao
risco de perfuração de córnea.
Durante a corticoterapia, os pacientes não deverão ser vacinados contra varicela. Outras formas de
imunização também não deverão ser realizadas, especialmente quando em uso de altas doses de
corticosteroides, devido ao risco de complicações neurológicas e deficiência na resposta imunológica.
Entretanto, os processos de imunização podem ser realizados nos pacientes que estão fazendo uso de
corticosteroides como terapia substitutiva, por exemplo na doença de Addison.
Pacientes que estejam fazendo uso de doses imunossupressoras de corticosteroides devem ser alertados
para evitar exposição a varicela ou sarampo e, se expostos, devem procurar atendimento médico; aspecto
de particular importância em crianças.
Como as complicações das terapias glicocorticoides dependem da dose, do tipo e da duração do
tratamento, a relação risco/benefício deverá ser analisada para cada paciente.
A administração de corticosteroides pode prejudicar a média de crescimento e inibir a produção
endógena de corticosteroides em bebês e crianças. Portanto o crescimento e o desenvolvimento
desses pacientes sob terapia corticosteroideprolongada devem ser monitorados.
Deve-se aconselhar pacientes em terapia prolongada a evitar imunização devido à potencial
imunossupressão associada ao uso do medicamento.
Deve-se instruir os pacientes a relatar sinais/sintomas de hiperglicemia. A glicemia deve ser
monitorada atentamente.
Exames oftalmológicos devem ser realizados durante terapia prolongada. Os pacientes devem
relatar alterações de visão.
Uso em crianças: As crianças que utilizam CELESTONE®
ou outros corticosteroides por longo tempo
devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas como: obesidade,
retardo no crescimento, redução da massa óssea e insuficiência adrenocortical secundária. As crianças
tratadas com corticosteroides são mais suscetíveis às infecções do que as crianças saudáveis. Varicela e
sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças
recebendo tratamento com corticosteroides. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraido
estas doenças, deve-se ter atenção especial para evitar essa exposição. Se ocorrer contato, o tratamento
adequado deve ser iniciado de imediato.
Uso durante a gravidez e lactação: Não foram realizados estudos controlados sobre a reprodução
humana com corticosteroides. O uso destes fármacos durante a gravidez ou por mulheres em idade fértil
requer a análise dos benefícios para a mãe e o feto. Crianças nascidas de mães que receberam doses
elevadas de corticosteroides durante a gravidez devem ser cuidadosamente observados para sinais de
hipoadrenalismo.
O uso profilático de corticosteroides após a 32ª semana de gestação ainda é discutível, devendo haver
criterioso julgamento médico quanto aos benefícios e riscos potenciais para a mãe e o feto.
As crianças, cujas mães receberam betametasona durante a gravidez, tiveram uma inibição transitória do
hormônio de crescimento fetal e provavelmente dos hormônios pituitários que regulam a produção de
corticosteroides pelas zonas definitiva e fetal da glândula adrenal fetal.
As mulheres que utilizaram corticosteroides durante a gestação devem ser observadas durante e após o
parto para algum sinal de insuficiência adrenal devido ao estresse do parto.
Recém - nascidos e crianças de pacientes que utilizaram corticosteroides na gravidez devem ser
examinados com cuidado pela possibilidade rara de ocorrência de catarata congênita.
Categoria de risco no primeiro, segundo e terceiro trimestres da gravidez – C
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais
revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Os corticosteroides atravessam a barreira placentária e são excretados no leite materno.
Devido ao potencial de efeitos adversos indesejáveis de CELESTONE®
em lactentes, deve-se
considerar a descontinuação da amamentação ou do fármaco, levando em conta a importância do
fármaco para a mãe.
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Uso em idosos: É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis para
apresentar reações adversas.
CELESTONE®
Comprimidos de 0,5mg e Elixir contêm corantes que podem, eventualmente, causar
reações alérgicas.
Atenção: CELESTONE®
Gotas e Elixir contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
portadores de Diabetes.
- interação medicamento- medicamento:
O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode acelerar o metabolismo
corticosteroide, reduzindo seus efeitos terapêuticos.
Efeitos corticosteroides excessivos podem ocorrer em pacientes em tratamento concomitante com
estrogênios.
O uso de corticosteroide associado a diuréticos depletores de potássio pode intensificar a hipocalemia. O
uso de corticosteroides associado a glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou
intoxicação digitálica associada à hipocalemia.
Os corticosteroides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os
pacientes sob terapia com alguma dessas associações medicamentosas, a concentração de eletrólitos
plasmáticos, principalmente potássio, deve ser cuidadosamente monitorada.
O uso concomitante de corticosteroides e anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou reduzir os efeitos
anticoagulantes, necessitando de ajuste posológico.
Os efeitos combinados de anti-inflamatórios não hormonais ou álcool com glicocorticoides podem resultar
em maior ocorrência ou aumento da gravidade da ulceração gastrintestinal.
Os corticosteroides podem reduzir as concentrações sanguíneas de salicilados. O ácido acetilsalicílico deve
ser utilizado com cuidado em associação com corticosteroides em paciente com hipoprotrombinemia.
Quando os corticosteroides são administrados a diabéticos, podem ser necessários ajustes posológicos dos
medicamentos hipoglicemiantes orais e/ou insulina.
O tratamento glicocorticoide concomitante pode inibir a resposta à somatotropina. Doses de betametasona
em excesso de 300 a 450 mcg (0,3mg a 0,45mg) por metro quadrado de superfície corpórea por dia devem
ser evitada durante a administração de somatropina.
O uso concomitante de corticosteroide e vacinas pode ocasionar resposta inadequada à vacina.
Uso concomitante de corticosteroide e vacina contra rotavírus aumenta o risco de infecção pela vacina de
vírus vivo.
O uso concomitante com fluoroquinolonas pode aumentar o risco de ruptura de tendão.
O uso concomitante com carbamazepina ou priomidona pode reduzir a eficácia da betametasona. O uso
concomitante com contraceptivos pode aumentar o efeito dos corticoides.
O uso concomitante com alocurônio, atracúrio, cisatracúrio, mívacúrio, pancurônio, pipecurônio,
rucorônio ou vecurônio pode reduzir a eficácia desses medicamentos além de ocasionar fraqueza
muscular prolongada em miopatia.
-Interação medicamento–exame laboratorial:
Os corticosteroides podem alterar o teste do nitroblue tetrazolium para infecções bacterianas, produzindo
resultados falso-negativos. Além disso, podem inibir a reatividade dos testes cutâneos e alterar as provas
de função hepática
CELESTONE®
Comprimidos de 0,5mg: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger
da luz e umidade. Validade do medicamento: 18 meses.
Comprimidos de 2mg: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade. Validade do medicamento: 24 meses.
Elixir e Gotas: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.
Validade do medicamento: 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Comprimidos de 0,5mg apresenta-se na forma de comprimido redondo, plano, de cor
azul, com um sulco (corte) em uma das faces e com a gravação “CLO” na outra.
Comprimidos de 2mg apresenta-se na forma de comprimido redondo, de cor branca a
praticamente branco, com um sulco (corte) em uma das faces e com a gravação “CLO” na outra.
Elixir apresenta-se na forma de xarope límpido, laranja-avermelhado e livre de partículas
e estranhas.
Celestone®
- Bula para o profissional da saúde 7
)
Gotas apresenta-se na forma de xarope límpido incolor, com odor característico de laranja
e chocolate e livre de partículas e estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na doença específica,
na gravidade e na resposta do paciente.
Adulto: A dose inicial de CELESTONE®
Comprimido pode variar de 0,25mg a 8mg por dia, dependendo
da doença específica em tratamento. Caso a doença não melhore após certo tempo, procure seu médico
(Dose Máxima Diária é de 8mg/dia).
Crianças: A dose inicial varia de 0,017mg a 0,25mg por kg de peso por dia. Ou 0,5mg a 7,5mg por metro
quadrado de superfície corporal. Dose Máxima Diária em uma criança de 20kg, por exemplo, é de
5mg/dia.
Após a obtenção de uma resposta satisfatória, seu médico irá gradativamente reduzir a dosagem até
atingir a dose de manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada.
A dose diária total de manutenção deverá ser ingerida em uma única tomada, preferencialmente de
manhã.
Nunca pare subitamente o tratamento, a não ser que seu médico recomende. Se sua dose necessária for
reajustada, seu médico dará as instruções específicas.
CELESTONE®
Comprimidos não deve ser aberto ou mastigado.
As reações adversas de CELESTONE®
têm sido as mesmas relatadas para outros corticosteroides,
relacionadas tanto à dose quanto à duração do tratamento. Habitualmente essas reações podem ser
revertidas ou minimizadas por uma redução da dose, conduta esta geralmente melhor do que a interrupção
do tratamento com o fármaco. Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes
parâmetros:
Reação muito comum (>1/10).
Reação comum (>1/100 e <1/10).
Reação incomum (>1/1.000 e <1/100).
Reação rara (>1/10.000 e <1/1.000).
Reação muito rara (<1/10.000).
, de acordo com a frequência de ocorrência e o
local de acometimento, são:
Reações comuns
Sistema Nervoso Central:insônia; ansiedade.
Sistema gastrintestinal: dispepsia;aumento de apetite.
Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções.
Reações incomuns
Pele: dificuldade de cicatrização.
Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing exógena.
Sistema musculoesquelético: osteoporose.
Sistema gastrintestinal: sangramento gastrintestinal.
Sistema geniturinário: hipocalemia; retenção de sódio e água; irregularidade menstrual.
Reações raras
Pele: hematomas; reação de hipersensibilidade; acne; estrias; urticária; sudorese excessiva; rash
cutâneo; hiperemia da face e pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação;
hipertricose; hipopigmentação cutânea.
Sistema Nervoso Central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio
de personalidade; alteração de humor; pseudotumor cerebral; delírios; alucinações.
Sistema gastrintestinal: úlcera péptica gástrica ou esofágica; pancreatite aguda; hepatomegalia;
distensão abdominal; soluços.
Sistema geniturinário: oligosespermia; glicosúria.
Sistema musculoesquelético: miopatia por corticosteroide; fraqueza muscular; mialgias; ruptura de
tendão; fratura óssea.
Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata.
Sistema cardiovascular: hipertensão arterial sistêmica; arritmias cardíacas; insuficiência
cardíaca congestiva; edema agudo de pulmão; trombose venosa profunda; vasculite.
Organismo como um todo: ganho depeso; infecção fúngica.
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Reações cuja incidência não está determinada:
Sistema geniturinário: alcalose metabólica hipocalêmica
Sistema musculoesquelético: perda de massa muscular, agravamento dos sintomas miastênicos na
miastenia gravis, necrose asséptica da cabeça do fêmur e úmero; instabilidade articular (por
repetidas injeções intra- articulares).
Pele: atrofia cutânea; pele sensível; petéquias e equimose, eritema facial, dermatite alérgica, edema
angioneurótico.
Sistema nervoso: manifestações psicóticas, hiperirritabilidade e insônia.
Sistema endócrino: inibição do crescimento fetal intrauterino e infantil, diminuição da resposta
adrenal e pituitária principalmente em períodos de estresse, como no trauma, na cirurgia ou em
enfermidade associada, diminuição da tolerância aos carboidratos (pré - diabetes) e manifestação de
diabetes mellitus latente.
Olhos: glaucoma e exoftálmica.
Organismo como um todo: anafilaxia, balanço nitrogenado negativo causado por catabolismo
proteico; lipomatose, incluindo lipomatose mediastinal e epidural que pode ·causar complicações
neurológicas; reação do tipo choque ou hipotensão arterial.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.