Bula do Celestone para o Profissional

Bula do Celestone produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Celestone
Hypermarcas S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO CELESTONE PARA O PROFISSIONAL

CELESTONE®

(fosfato dissódico de betametasona)

Hypermarcas S.A.

Solução injetável

5,3mg/mL

Celestone®

– solução injetável - Bula para o profissional da saúde 2

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

fosfato dissódico de betametasona

APRESENTAÇÃO

Solução injetável apresenta-se em embalagem contendo 1 ampola de 1 mL.

USO INJETÁVEL (INTRAVENOSO, INTRAMUSCULAR, INTRA-ARTICULAR, INTRALESIONAL

OU TECIDOS MOLES).

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL de CELESTONE ®

Solução injetável contém:

fosfato dissódico de betametasona (equivalente a 4 mg de betametasona)......................................................5,3mg

excipientes q.s.p .................................................................................................................................................1mL

(edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico, metabissulfito de sódio, fenol e água para injetáveis).

– solução injetável - Bula para o profissional da saúde 3

I - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

1. INDICAÇÕES

CELESTONE®

Comprimido serve para várias doenças das glândulas; dos ossos e músculos; do colágeno;

da pele; alérgicas; dos olhos; respiratórias; do sangue; em mucosas e outras doenças sensíveis ao

tratamento com corticoides (substâncias usadas como anti-inflamatórios). Você deve usar CELESTONE

juntamente com os outros medicamentos prescritos pelo seu médico, e não em substituição a eles.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Cohen publicou um estudo aberto sobre a eficácia da betametasona no tratamento de 141 pacientes com

doenças respiratórias e dermatológicas de origem alérgica (rinite alérgica, 48; dermatite, 32; asma, 31;

sinusite, 11; inflamação tubo-timpânica, 10; pólipos nasais, 12; edema angioneurótico, 40). O tempo

médio de tratamento foi de 14 dias, e a dose inicial foi de 2 à 2,5mg/dia nos adultos e aproximadamente

0,5mg/dia nas crianças (dose ajustada por peso). A taxa de resposta foi considerada ótima, com 97% dos

pacientes apresentando melhora dentro de 1 semana de tratamento, e destes, 16% em 3 dias ou menos.

Apenas 3% dos pacientes apresentaram eventos adversos (desconforto gástrico, edema facial e edema de

mãos).1

Frankel e cols. trataram 107 adultos e crianças com doenças alérgicas cutâneas e respiratórias (rinite

atópica sazonal, 14; asma intermitente, 34; rinite alérgica perene, 4; asma persistente, 30; asma com

enfisema 12; dermatite atópica, 8; urticária e/ou angioedema, 5) com betametasona. A dose inicial foi de

2,4-3,6mg/dia, a qual foi reduzida rapidamente até a dose de manutenção. Respostas excelentes foram

observadas em 100% dos casos de rinites sazonais e perenes, tanto em adultos quanto em crianças. A

resposta nos pacientes asmáticos também foi excelente ou satisfatória em todos pacientes, exceto o

subgrupo de adultos com asma e enfisema, na qual a resposta foi razoável em 89% e ruim em 11%. As

taxas de resposta excelente nos pacientes com dermatite atópica e urticária/angioedema foram de 87,5% e

100%, respectivamente. A incidência de eventos adversos (aumento de apetite, ganho de peso, edema,

alterações psiquiátricas) foi baixa (3,7%).2

Rubin e cols. realizaram um estudo aberto no qual 89 pacientes (incluindo 14 crianças com idade entre 20

meses e 12 anos) com doenças alérgicas foram tratados com betametasona. As indicações para o

tratamento incluíam doenças respiratórias (asma, 25; rinite alérgica, 19) e dermatológicas (dermatite

atópica, 14; pólipo nasal, 8; urticária/angioedema, 5). A dose inicial foi determinada pela gravidade da

doença, e para as crianças, pelo peso e idade. Em geral, os adultos começaram com 2,4mg/dia por dois

dias, reduzindo para 1,8mg por mais dois dias e depois por 0,6mg por mais dois dias. A taxa de resposta

foi considerada excelente em 66,3% dos casos, moderada em 30,3% e regular em 3,4%; não houve

ausência de resposta em nenhum caso. Não se observaram eventos adversos ou alteração de exames

laboratoriais nestes pacientes.3

Referências Bibliográficas:

1. Cohen AI. La betametasona en el tratamiento de 141 pacientes alergicos. Antibiotics and

Chemotherapy. 1962;12:91-6.

2. Frankel DB, Aaronson AL, Ehrlich, NJ. Treatment of allergic patients with betamethasone. Annals of

Allergy. 1962; 20:649-56.

3. Rubin SS. Treatment of allergic diseases with betamethasone. J Ind State Med Assoc. 1964;

57(11):1241-3.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Enquanto os efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteroides são bem conhecidos, os

mecanismos de ação exatos ainda não estão perfeitamente estabelecidos. As ações predominantes dos

corticosteroides, naturais e sintéticos, determinam sua classificação em glicocorticoides e/ ou

mineralocorticoides. Em doses farmacológicas, os glicocorticoides naturais (cortisona e hidrocortisona) e

seus análogos sintéticos, tais como a betametasona, são usados principalmente por seus efeitos anti-

inflamatórios e/ou imunossupressores.

A betametasona não tem atividade mineralocorticoide significativa, e é, portanto, inadequada como único

agente para o tratamento de condições nas quais pode haver insuficiência adrenal primária.

Os análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo a betametasona, são efetivos quando ingeridos por via

oral. As concentrações plasmáticas de betametasona atingem pico plasmático em 2 horas após

administração oral, diminuindo gradualmente as concentrações durante 24 horas. Níveis plasmáticos de

betametasona foram registrados após 20 minutos da administração. A meia vida de eliminação plasmática

da betametasona após uma única dose oral varia de 180 a 220 minutos até mais de 300 minutos.

Celestone®

- Bula para o profissional da saúde 4

Os glicocorticoides naturais e sintéticos, incluindo a betametasona, são metabolizados no fígado. Em

pacientes com doença hepática, a eliminação da betametasona é mais lenta do que em pacientes

saudáveis.

Aparentemente, os níveis biologicamente efetivos dos corticosteroides têm mais relação com o

corticosteroide livre do que com a concentração plasmática total dos corticosteroides.

Nenhuma relação específica foi demonstrada entre as concentrações plasmáticas de corticosteroide (total

ou livre) e os efeitos terapêuticos, já que os efeitos farmacodinâmicos dos corticosteroides geralmente

persistem além do período onde há concentrações plasmáticas mensuráveis. Enquanto a meia vida

plasmática da betametasona é maior ou igual a 300 minutos, a meia vida biológica é de 36 a 54 horas.

Com exceção da terapia de substituição, as doses efetivas e seguras dos corticosteroides têm sido

determinadas por ensaios essencialmente empíricos.

Estudos no homem mostram que a atividade glicocorticoide da betametasona é de dez a quinze vezes

maior do que a da prednisona. Vantagens significativas sobre outros corticosteroides são obtidas pelas

atividades anti-inflamatória, antialérgica e antirreumática aumentadas da betametasona. Em crianças,

obtém-se controle surpreendente da asma severa e intratável. Em afecções dermatológicas agudas, e

exacerbações agudas de afecções dermatológicas crônicas, uma melhora rápida é frequentemente

observada após o início do tratamento com betametasona. Previamente, um alívio equivalente requeria

altas doses intravenosas de corticosteroides. Na artrite reumatoide e afecções musculoesqueléticas

associadas, o alívio das dores articulares, rigidez, inchaço e amolecimento são normalmente evidentes

dentro de 24 a 48 horas após o início do tratamento. Isto é normalmente acompanhado por uma sensação

de bem estar e aumento do apetite.

A diminuição da elevada taxa de sedimentação e temperatura e o abrandamento das manifestações

articulares e na pele são notados após o tratamento com betametasona em pacientes com lúpus

eritematoso sistêmico.

Nas doses terapêuticas usuais de betametasona raramente ocorre retenção de sódio ou água ou perda

excessiva de potássio. Assim, pode normalmente ser administrado sem a restrição de sódio ou

suplementação de potássio na dieta.

4. CONTRAINDICAÇÕES

CELESTONE®

é contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, em pacientes com

hipersensibilidade a betametasona, a outros corticosteroides ou qualquer componente deste produto.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem ocorrer durante

seu uso. Quando os corticosteroides são usados, pode ocorrer diminuição da resistência e incapacidade

em localizar a infecção.

O efeito corticosteroide encontra-se potencializado nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose.

Problemas psicológicos podem aparecer na terapia com corticosteroides e pode agravar quadros prévios

de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.

Os corticosteroides devem ser usados com cautela em colite ulcerativa inespecífica, se houver

probabilidade iminente de perfuração, abscessos ou outra infecção piogênica; diverticulite; anastomoses

intestinais recentes; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão arterial; osteoporose e

miastenia gravis.

O uso prolongado de corticosteroides pode causar catarata subcapsular posterior (principalmente em

crianças), glaucoma com possibilidade de dano no nervo óptico e ativação de infecções oculares

secundárias por fungos e vírus.

Doses médias e elevadas de corticosteroides podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e

água; e aumento da excreção de potássio. Estes efeitos são observados com menor frequência com

derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Deve-se considerar uma dieta de restrição de

sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.

A corticoterapia na tuberculose ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose fulminante ou

disseminada, nos quais corticosteroide é associado a esquema antituberculoso adequado. Se houver

prescrição de corticosteroides para pacientes com tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, torna-

se necessária observação criteriosa para o risco de reativação da doença. Em tratamentos prolongados

com corticosteroides, os pacientes devem receber quimioprofilaxia. Se a rifampicina for usada na terapia

quimioprofilática, seu efeito de aumento da depuração hepática dos corticosteroides deve ser considerado.

Pode ser necessário ajuste de dose do corticosteroide.

Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteroide para controlar a doença sob tratamento. Quando

for possível uma diminuição da dose, esta deverá ser gradual.

Celestone®

- Bula para o profissional da saúde 5

O tratamento com corticosteroides pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides em

alguns pacientes.

Poderá ocorrer insuficiência adrenal secundária, de origem medicamentosa, quando houver retirada rápida

do corticosteroide, podendo ser minimizada mediante a redução gradativa da dose. Esta insuficiência

relativa pode persistir por meses após a descontinuação da terapia. Portanto, caso ocorra estresse durante

este período, a corticoterapia deve ser reinstituída. Se o paciente já se encontra sob este tratamento, pode

haver necessidade de elevação da dose.

Recomenda-se precaução no uso de corticosteroides em pacientes com herpes simples ocular, devido ao

risco de perfuração de córnea.

Durante a corticoterapia, os pacientes não deverão ser vacinados contra varicela. Outras formas de

imunização também não deverão ser realizadas, especialmente quando em uso de altas doses de

corticosteroides, devido ao risco de complicações neurológicas e deficiência na resposta imunológica.

Entretanto, os processos de imunização podem ser realizados nos pacientes que estão fazendo uso de

corticosteroides como terapia substitutiva, por exemplo na doença de Addison.

Pacientes que estejam fazendo uso de doses imunossupressoras de corticosteroides devem ser alertados

para evitar exposição a varicela ou sarampo e, se expostos, devem procurar atendimento médico; aspecto

de particular importância em crianças.

Como as complicações das terapias glicocorticoides dependem da dose, do tipo e da duração do

tratamento, a relação risco/benefício deverá ser analisada para cada paciente.

A administração de corticosteroides pode prejudicar a média de crescimento e inibir a produção

endógena de corticosteroides em bebês e crianças. Portanto o crescimento e o desenvolvimento

desses pacientes sob terapia corticosteroideprolongada devem ser monitorados.

Deve-se aconselhar pacientes em terapia prolongada a evitar imunização devido à potencial

imunossupressão associada ao uso do medicamento.

Deve-se instruir os pacientes a relatar sinais/sintomas de hiperglicemia. A glicemia deve ser

monitorada atentamente.

Exames oftalmológicos devem ser realizados durante terapia prolongada. Os pacientes devem

relatar alterações de visão.

Uso em crianças: As crianças que utilizam CELESTONE®

ou outros corticosteroides por longo tempo

devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas como: obesidade,

retardo no crescimento, redução da massa óssea e insuficiência adrenocortical secundária. As crianças

tratadas com corticosteroides são mais suscetíveis às infecções do que as crianças saudáveis. Varicela e

sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças

recebendo tratamento com corticosteroides. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraido

estas doenças, deve-se ter atenção especial para evitar essa exposição. Se ocorrer contato, o tratamento

adequado deve ser iniciado de imediato.

Uso durante a gravidez e lactação: Não foram realizados estudos controlados sobre a reprodução

humana com corticosteroides. O uso destes fármacos durante a gravidez ou por mulheres em idade fértil

requer a análise dos benefícios para a mãe e o feto. Crianças nascidas de mães que receberam doses

elevadas de corticosteroides durante a gravidez devem ser cuidadosamente observados para sinais de

hipoadrenalismo.

O uso profilático de corticosteroides após a 32ª semana de gestação ainda é discutível, devendo haver

criterioso julgamento médico quanto aos benefícios e riscos potenciais para a mãe e o feto.

As crianças, cujas mães receberam betametasona durante a gravidez, tiveram uma inibição transitória do

hormônio de crescimento fetal e provavelmente dos hormônios pituitários que regulam a produção de

corticosteroides pelas zonas definitiva e fetal da glândula adrenal fetal.

As mulheres que utilizaram corticosteroides durante a gestação devem ser observadas durante e após o

parto para algum sinal de insuficiência adrenal devido ao estresse do parto.

Recém - nascidos e crianças de pacientes que utilizaram corticosteroides na gravidez devem ser

examinados com cuidado pela possibilidade rara de ocorrência de catarata congênita.

Categoria de risco no primeiro, segundo e terceiro trimestres da gravidez – C

Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais

revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Os corticosteroides atravessam a barreira placentária e são excretados no leite materno.

Devido ao potencial de efeitos adversos indesejáveis de CELESTONE®

em lactentes, deve-se

considerar a descontinuação da amamentação ou do fármaco, levando em conta a importância do

fármaco para a mãe.

- Bula para o profissional da saúde 6

Uso em idosos: É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis para

apresentar reações adversas.

CELESTONE®

Comprimidos de 0,5mg e Elixir contêm corantes que podem, eventualmente, causar

reações alérgicas.

Atenção: CELESTONE®

Gotas e Elixir contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em

portadores de Diabetes.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- interação medicamento- medicamento:

O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode acelerar o metabolismo

corticosteroide, reduzindo seus efeitos terapêuticos.

Efeitos corticosteroides excessivos podem ocorrer em pacientes em tratamento concomitante com

estrogênios.

O uso de corticosteroide associado a diuréticos depletores de potássio pode intensificar a hipocalemia. O

uso de corticosteroides associado a glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou

intoxicação digitálica associada à hipocalemia.

Os corticosteroides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os

pacientes sob terapia com alguma dessas associações medicamentosas, a concentração de eletrólitos

plasmáticos, principalmente potássio, deve ser cuidadosamente monitorada.

O uso concomitante de corticosteroides e anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou reduzir os efeitos

anticoagulantes, necessitando de ajuste posológico.

Os efeitos combinados de anti-inflamatórios não hormonais ou álcool com glicocorticoides podem resultar

em maior ocorrência ou aumento da gravidade da ulceração gastrintestinal.

Os corticosteroides podem reduzir as concentrações sanguíneas de salicilados. O ácido acetilsalicílico deve

ser utilizado com cuidado em associação com corticosteroides em paciente com hipoprotrombinemia.

Quando os corticosteroides são administrados a diabéticos, podem ser necessários ajustes posológicos dos

medicamentos hipoglicemiantes orais e/ou insulina.

O tratamento glicocorticoide concomitante pode inibir a resposta à somatotropina. Doses de betametasona

em excesso de 300 a 450 mcg (0,3mg a 0,45mg) por metro quadrado de superfície corpórea por dia devem

ser evitada durante a administração de somatropina.

O uso concomitante de corticosteroide e vacinas pode ocasionar resposta inadequada à vacina.

Uso concomitante de corticosteroide e vacina contra rotavírus aumenta o risco de infecção pela vacina de

vírus vivo.

O uso concomitante com fluoroquinolonas pode aumentar o risco de ruptura de tendão.

O uso concomitante com carbamazepina ou priomidona pode reduzir a eficácia da betametasona. O uso

concomitante com contraceptivos pode aumentar o efeito dos corticoides.

O uso concomitante com alocurônio, atracúrio, cisatracúrio, mívacúrio, pancurônio, pipecurônio,

rucorônio ou vecurônio pode reduzir a eficácia desses medicamentos além de ocasionar fraqueza

muscular prolongada em miopatia.

-Interação medicamento–exame laboratorial:

Os corticosteroides podem alterar o teste do nitroblue tetrazolium para infecções bacterianas, produzindo

resultados falso-negativos. Além disso, podem inibir a reatividade dos testes cutâneos e alterar as provas

de função hepática

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

CELESTONE®

Comprimidos de 0,5mg: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger

da luz e umidade. Validade do medicamento: 18 meses.

Comprimidos de 2mg: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da

luz e umidade. Validade do medicamento: 24 meses.

Elixir e Gotas: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.

Validade do medicamento: 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Comprimidos de 0,5mg apresenta-se na forma de comprimido redondo, plano, de cor

azul, com um sulco (corte) em uma das faces e com a gravação “CLO” na outra.

Comprimidos de 2mg apresenta-se na forma de comprimido redondo, de cor branca a

praticamente branco, com um sulco (corte) em uma das faces e com a gravação “CLO” na outra.

Elixir apresenta-se na forma de xarope límpido, laranja-avermelhado e livre de partículas

e estranhas.

Celestone®

- Bula para o profissional da saúde 7

)

Gotas apresenta-se na forma de xarope límpido incolor, com odor característico de laranja

e chocolate e livre de partículas e estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na doença específica,

na gravidade e na resposta do paciente.

Adulto: A dose inicial de CELESTONE®

Comprimido pode variar de 0,25mg a 8mg por dia, dependendo

da doença específica em tratamento. Caso a doença não melhore após certo tempo, procure seu médico

(Dose Máxima Diária é de 8mg/dia).

Crianças: A dose inicial varia de 0,017mg a 0,25mg por kg de peso por dia. Ou 0,5mg a 7,5mg por metro

quadrado de superfície corporal. Dose Máxima Diária em uma criança de 20kg, por exemplo, é de

5mg/dia.

Após a obtenção de uma resposta satisfatória, seu médico irá gradativamente reduzir a dosagem até

atingir a dose de manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada.

A dose diária total de manutenção deverá ser ingerida em uma única tomada, preferencialmente de

manhã.

Nunca pare subitamente o tratamento, a não ser que seu médico recomende. Se sua dose necessária for

reajustada, seu médico dará as instruções específicas.

CELESTONE®

Comprimidos não deve ser aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas de CELESTONE®

têm sido as mesmas relatadas para outros corticosteroides,

relacionadas tanto à dose quanto à duração do tratamento. Habitualmente essas reações podem ser

revertidas ou minimizadas por uma redução da dose, conduta esta geralmente melhor do que a interrupção

do tratamento com o fármaco. Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes

parâmetros:

Reação muito comum (>1/10).

Reação comum (>1/100 e <1/10).

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100).

Reação rara (>1/10.000 e <1/1.000).

Reação muito rara (<1/10.000).

, de acordo com a frequência de ocorrência e o

local de acometimento, são:

Reações comuns

Sistema Nervoso Central:insônia; ansiedade.

Sistema gastrintestinal: dispepsia;aumento de apetite.

Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções.

Reações incomuns

Pele: dificuldade de cicatrização.

Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing exógena.

Sistema musculoesquelético: osteoporose.

Sistema gastrintestinal: sangramento gastrintestinal.

Sistema geniturinário: hipocalemia; retenção de sódio e água; irregularidade menstrual.

Reações raras

Pele: hematomas; reação de hipersensibilidade; acne; estrias; urticária; sudorese excessiva; rash

cutâneo; hiperemia da face e pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação;

hipertricose; hipopigmentação cutânea.

Sistema Nervoso Central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio

de personalidade; alteração de humor; pseudotumor cerebral; delírios; alucinações.

Sistema gastrintestinal: úlcera péptica gástrica ou esofágica; pancreatite aguda; hepatomegalia;

distensão abdominal; soluços.

Sistema geniturinário: oligosespermia; glicosúria.

Sistema musculoesquelético: miopatia por corticosteroide; fraqueza muscular; mialgias; ruptura de

tendão; fratura óssea.

Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata.

Sistema cardiovascular: hipertensão arterial sistêmica; arritmias cardíacas; insuficiência

cardíaca congestiva; edema agudo de pulmão; trombose venosa profunda; vasculite.

Organismo como um todo: ganho depeso; infecção fúngica.

Celestone®

- Bula para o profissional da saúde 8

Reações cuja incidência não está determinada:

Sistema geniturinário: alcalose metabólica hipocalêmica

Sistema musculoesquelético: perda de massa muscular, agravamento dos sintomas miastênicos na

miastenia gravis, necrose asséptica da cabeça do fêmur e úmero; instabilidade articular (por

repetidas injeções intra- articulares).

Pele: atrofia cutânea; pele sensível; petéquias e equimose, eritema facial, dermatite alérgica, edema

angioneurótico.

Sistema nervoso: manifestações psicóticas, hiperirritabilidade e insônia.

Sistema endócrino: inibição do crescimento fetal intrauterino e infantil, diminuição da resposta

adrenal e pituitária principalmente em períodos de estresse, como no trauma, na cirurgia ou em

enfermidade associada, diminuição da tolerância aos carboidratos (pré - diabetes) e manifestação de

diabetes mellitus latente.

Olhos: glaucoma e exoftálmica.

Organismo como um todo: anafilaxia, balanço nitrogenado negativo causado por catabolismo

proteico; lipomatose, incluindo lipomatose mediastinal e epidural que pode ·causar complicações

neurológicas; reação do tipo choque ou hipotensão arterial.

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.