Bula do Cetikline produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Cetikline
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Granulado
200mg e 600mg
E
Xarope
20mg/mL
Modelo de texto de bula
Cetikline (acetilcisteína)
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
CETIKLINE
acetilcisteína
APRESENTAÇÕES
Uso adulto:
Granulados 200 mg e 600 mg: envelopes com 5 g – embalagens com 16 envelopes.
Uso pediátrico:
Xarope de 20 mg/mL: frascos de 100 mL – embalagem com 1 frasco + copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada envelope de granulado 200 mg contém:
acetilcisteína..................................................................................................200 mg
Excipiente *q.s.p...........................................................................................1 envelope
*(sacarina sódica, corante amarelo crepúsculo, sacarose refinada, aroma de laranja sólido, sacarose granulada e água purificada)
Cada envelope de granulado 600 mg contém:
acetilcisteína..................................................................................................600 mg
*(sacarina sódica, corante amarelo crepúsculo, aroma de laranja sólido, dióxido de silício coloidal, frutose e água purificada).
Cada 5 mL de xarope pediátrico contém:
acetilcisteína..................................................................................................100 mg
Excipiente *q.s.p............................................................................................5 mL
*(metilparabeno, benzoato de sódio, carmelose sódica, sacarina sódica, aroma de coco líquido, hidróxido de sódio, fosfato de
sódio monobásico, edetato de sódio e água purificada)
Conteúdo de sacarose, frutose e sacarina sódica por apresentação
Apresentação
Quantidade por envelope (5g) e xarope (por mL):
Sacarose Frutose Sacarina sódica
Granulado 200 mg (sabor laranja) 1,20 g - 3,00 mg
Granulado 600 mg (sabor laranja) - 1,00 g 3,00 mg
Xarope Pediátrico 20mg/mL - - 2,00 mg
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como:
bronquite crônica e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite aguda, pneumonia, colapso
pulmonar/atelectasia, fibrose cística/mucoviscidose. Também é indicado como antídoto na intoxicação acidental ou voluntária
por paracetamol.
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Cetikline (acetilcisteína)
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Bronquite aguda
Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de acetilcisteína 200
mg 3x/dia via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215 pacientes com bronquite aguda. Os participantes
foram divididos em três grupos de acordo com a presença ou ausência de doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols,
1980). Os parâmetros avaliados (volume e viscosidade da secreção respiratória, intensidade da tosse e pico de fluxo expiratório)
evidenciaram resultados favoráveis ao uso de acetilcisteína de modo significativo, em especial no grupo de participantes com
bronquite aguda sem doença respiratória crônica prévia. Ressalta-se entre os dados do estudo o aumento inicial e transitório
significativo de secreção respiratória entre os pacientes que utilizaram acetilcisteína. Entre os pacientes tratados apenas com
antibióticos no grupo placebo, houve declínio gradual do volume de secreção desde o início do tratamento. Isso reforça a
hipótese do efeito positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de acetilcisteína (Brocard H. e cols, 1980).
Bronquite crônica
Pacientes com bronquite crônica foram avaliados em um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e
controlado por placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros estudados foram: quantidade e viscosidade
da secreção respiratória, dificuldade de expectoração, intensidade da tosse e episódios de exacerbação em um período de 6
meses. Os resultados positivos foram estatisticamente significantes em favor do grupo que usou acetilcisteína 200 mg 2x/dia
formulação granulada via oral em todos os itens analisados (Multicenter Study Group, 1980).
Um outro estudo foi realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou 1392 pacientes
(por protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de acetilcisteína 200 mg 3x/dia formulação granulada via oral por
2 meses. Foram analisados viscosidade e aspecto da secreção respiratória, dificuldade de expectoração e intensidade da tosse
(Tattersall A. B. e cols, 1983).
Após 2 meses de tratamento com acetilcisteína, observou-se uma melhoria na viscosidade da expectoração em 80% dos casos,
do caráter da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em 74% e da gravidade da tosse em 71%. Os resultados
confirmam a eficácia da acetilcisteína sobre os parâmetros relacionados com a hipersecreção brônquica. Para além de toda a
sintomatologia clínica referida, o desenvolvimento da bronquite crônica é frequentemente associado à existência de
exacerbações agudas recorrentes do seu processo brônquico, as quais determinam um agravamento da referida sintomatologia
A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem bronquite crônica, 19
fumantes com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não fumantes saudáveis, através de broncoscopia e
cultura de escovado brônquico com escova protegida. O uso de acetilcisteína por via oral foi considerado na análise. Não se
verificou diferença estatisticamente significante em faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre
os grupos. Entre os fatores analisados, o uso de acetilcisteína via oral foi o único fator independente a influenciar os resultados
bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução crônica das vias aéreas em uso de acetilcisteína via oral teve uma
porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas positivas quando comparado ao mesmo grupo que não
fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994).
A acetilcisteína na pediatria
A acetilcisteína em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Este
estudo avaliou a acetilcisteína via oral em 50 crianças com infecção aguda das vias respiratórias. Além do tratamento com
antibiótico, as crianças recebiam acetilcisteína via oral na forma granulada com dose ajustada para idade (100 mg até 2 anos,
200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg acima de 4 anos) ou placebo por 6 dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente
significantes dos parâmetros estudados (febre, ruídos respiratórios e tosse) em favor do uso da acetilcisteína (Biscatti G. e cols,
1972).
Intoxicação por paracetamol
Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da acetilcisteína sobre o fígado dos pacientes intoxicados por
paracetamol (Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981; Rumack B.H. e cols, 1981; Harrison P.H. e cols,
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1990).
Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de 2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os pacientes foram
tratados com uma dose oral inicial de 140mg/kg de acetilcisteína seguida por doses de 70 mg/kg a cada 4 horas por 3 dias.
Hepatoxicidade foi verificada em 6,1% dos pacientes que tiveram o esquema de tratamento de acetilcisteína por via oral iniciado
até 10 horas após a ingestão de paracetamol e em 26,4% dos pacientes quando a acetilcisteína foi iniciada entre 10 e 24 horas.
Entre os pacientes de alto risco que tiveram o esquema de acetilcisteína iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de
paracetamol, 41% desenvolveram hepatoxicidade. Quando iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a acetilcisteína
exerceu efeito hepatoprotetor independente da concentração sérica de paracetamol (Smilkstein MJ. e cols, 1988).
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123 pacientes com
exacerbação aguda de DPOC.
Duas doses de acetilcisteína foram utilizadas (1200 mg/dia e 600 mg/dia) com o objetivo principal de avaliar a proporção de
pacientes com proteína C reativa (PCR) em níveis normais após 10 dias de tratamento. (Zuin R. e cols, 2005).
Entre os pacientes com PCR em níveis aumentados, uma maior proporção estatisticamente significante de pacientes que
tomaram acetilcisteína tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O uso de 1200 mg/dia de acetilcisteína foi
mais eficaz que o uso de 600 mg/dia.
Ambas as dosagens foram mais eficazes que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de fluxo
expiratório. É especulado que o efeito de acetilcisteína nos marcadores inflamatórios pode ser devido às propriedades mucolítica
e antioxidante (Zuin R. e cols, 2005).
Fibrose Cística
Pacientes com fibrose cística foram avaliados em um estudo aberto com 76 pacientes entre crianças e adultos. Este estudo
analisou a utilização de acetilcisteína via oral em doses variadas de acordo com a idade após a utilização de acetilcisteína
inalatória por pelo menos 1 ano (Stephan U. e cols,1980).
Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e percentis de peso e altura.
Concluiu-se que após a troca da via de administração da acetilcisteína de inalatória para oral:
- Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados;
- A acetilcisteína via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando eficaz;
- Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não inferior;
- A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor custo e ausência dos
eventos adversos comuns às medicações de uso inalatório.
Farmacodinâmica
O princípio ativo do Cetikline é a acetilcisteína, que exerce intensa ação mucolítico-fluidificante das secreções mucosas e
mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteicos e os ácidos nucléicos que dão viscosidade ao escarro e às
outras secreções, além de melhorar a depuração mucociliar. Estas atividades tornam Cetikline particularmente adequado para o
tratamento das afecções agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por secreções mucosas e mucopurulentas
densas e viscosas.
Além disso, a acetilcisteína exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH) nucleofílico em
condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. De particular interesse é a recente
demonstração de que a acetilcisteína protege a alfa-1-antitripsina, enzima inibidora da elastase, de ser inativada pelo ácido
hipocloroso (HClO), potente agente oxidante que é produzido pela enzima mieloperoxidase dos fagócitos ativados. A estrutura
da sua molécula lhe permite, além disso, atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a acetilcisteína é
desacetilada, ficando assim disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa (GSH).
O GSH é um tripeptídio extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais
e é essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade da morfologia celular, pois é o mecanismo mais
importante de defesa intracelular contra os radicais oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra numerosas substâncias
citotóxicas, incluindo o paracetamol.
O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A NAC desempenha seu principal papel
mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a NAC é um antídoto específico para
intoxicação por paracetamol.
Farmacocinética
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- Absorção
Em humanos, a acetilcisteína é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo na parede intestinal e
o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína ingerida oralmente é muito baixa (cerca de 10%). Não
foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas,
a concentração máxima no plasma é obtida entre uma e três horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por
um período de 24 horas.
- Distribuição
A acetilcisteína é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada - ativa (80%) e, pode se encontrada
principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.
O volume de distribuição da NAC varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4 horas da
administração da dose e cai para 20% em 12 horas.
- Metabolismo
A NAC passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração oral.
- Excreção
O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a acetilcisteína e a cisteína
compartilham a mesma via metabólica.
O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a meia vida
terminal de NAC total é de6,25 h.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida à acetilcisteína e/ou demais
componentes de sua formulação.
Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.
5. ADVERTÊNCIA E PRECAUÇÕES
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no
mesmo.
É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica ou histórico de úlcera, especialmente no caso de
administração concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito irritativo à mucosa gástrica.
A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu
volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem postural, aspiração brônquica e/ou
outras medidas de drenagem de secreção.
Uso em idosos
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Uso pediátrico
Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às características fisiológicas
das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada. Portanto agentes mucolíticos não devem ser
utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.
Pacientes portadores de asma brônquica
Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a acetilcisteína
imediatamente e iniciar tratamento adequado. O paciente que utiliza Cetikline pode dirigir e operar máquinas, pois o
medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.
Gravidez e lactação
Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais não sugerem
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nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez, desenvolvimento embriônico-fetal, parto ou desenvolvimento pós-
natal.
Não há informações disponíveis sobre a excreção pelo leite materno.
O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: Cetikline em todas as apresentações de uso oral adulto e pediátrico contém
sódio.
Cetikline granulado 200 mg: Atenção diabéticos: Este medicamento contém SACAROSE (açúcar). Pacientes com
problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção da glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não
devem tomar este medicamento.
Cetikline granulado 600 mg: contém frutose e não deve ser utilizado em pacientes com intolerância hereditária à frutose. Esta
apresentação deve ser utilizada com cautela por pacientes diabéticos.
Cetikline xarope 20 mg/mL contém p-hidroxibenzoato (metilparabeno). Estas substâncias podem causar reações alérgicas
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.
Cetikline não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode
levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de Cetikline.
Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as substâncias
foram misturadas diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é recomendado o uso de
acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração.
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e, aumento da dilatação da
artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína, os pacientes devem ser
monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias.
Alterações de exames laboratoriais
A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também, no teste de
cetona na urina.
Interações com alimentos
Até o momento não foi relatada interação entre Cetikline e alimentos.
Cetikline granulados: válido por 18 meses.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), em lugar seco e proteger da luz.
Cetikline xarope: válido por 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Cetikline granulado, apresenta-se sob a forma de granulado de cor laranja, homogêneo e aroma característico.
Cetikline xarope, sob a forma de uma solução incolor com sabor e aroma característicos
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Cetikline deve ser administrado somente por via oral.
Cetikline granulados devem ser dissolvidos em meio copo d’água à temperatura ambiente e, ingerido em seguida. Não
se deve guardar a solução obtida.
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Posologia
De maneira geral a posologia de Cetikline é de 9 a 15 mg/kg/dia.
Nas formas agudas, o período de tratamento é de 5 a 10 dias; nas formas crônicas, pode-se dar continuidade ao tratamento por
alguns meses, a critério médico.
- Afecções pulmonares
Pediátrico (crianças acima de 2 anos):
Cetikline xarope pediátrico
Idade Dose Frequência
2 a 4 anos 100 mg (5 mL) 2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico
Acima de 4 anos 100 mg (5 mL) 3 a 4 vezes ao dia ou a critério médico
Adultos
Cetikline granulados de 200 mg e 600 mg, conforme as seguintes recomendações:
Apresentação Dose Frequência
Granulado 200 mg 200 mg (1 envelope) 2 a 3 vezes ao dia
Granulado 600 mg 600 mg (1 envelope) 1 vez ao dia, de preferência à noite
Indicações específicas para adultos e crianças:
- Complicação Pulmonar da Fibrose Cística
Crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (10 mL de xarope pediátrico ) a cada 8 horas;
Adultos: 200 mg (5 mL de xarope adulto ou 1 envelope de 200 mg) a 400 mg (10 mL de xarope adulto ou 2 envelopes de 200
mg) a cada 8 horas.
A critério médico, as doses acima podem ser aumentadas até o dobro.
- Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol
Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão do agente
tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3 dias.
Cetikline é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito, diarreia,
estomatite, dor abdominal, náusea, urticária, exantema, angioedema, prurido, pirexia (aumento da temperatura corpórea), e
hipotensão.
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): broncoespasmo, dispneia e dispepsia.
Reações muito raras (< 1/10.000): choque anafilático, reação anafilática/ anafilactóide e hemorragia.
Reação com frequência desconhecida: edema de face.
Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, com
relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de pelo menos uma
droga co-suspeita na provocação da síndrome muco-cutânea relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer
alguma nova alteração na pele ou em membranas mucosas, e a acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.
Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado clínico desta alteração ainda
não está estabelecido.
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.
Notificação de Evento Adverso
Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos adversos. Notifique
qualquer evento adverso ao SAC GSK (0800 701 22 33)
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.