Bula do Choriomon-M produzido pelo laboratorio Ucb Biopharma S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Mei
CHOR
zler UC
Pó lió
5
RIOMO
CB Biop
ófilo inj
5000 UI
ON-M
pharma
etável
I
a S/A
Choriomon -M Pág. 1 de 9
CHORIOMON
-M
gonadotropina coriônica
Pó liófilo injetável
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Choriomon
-M apresenta-se sob a forma de pó branco liofilizado, a ser reconstituído em 1
mL de diluente adequado, resultando em uma solução límpida, para administração
intramuscular ou subcutânea. Apresenta-se em frascos-ampolas contendo 5000 UI de
gonadotropina coriônica. Caixas contendo 1 frasco-ampola acompanhado de 1 seringa
preenchida com diluente e agulhas para reconstituição e aplicação, caixas contendo 1
frasco-ampola e caixas contendo 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de diluente.
ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Pó liófilo injetável de 5000 UI
Cada frasco-ampola contém:
gonadotropina coriônica (HCG) .............................................................................. 5.000 UI
lactose monoidratada............................................................................................ 20 mg
Nas apresentações que acompanham diluente, cada diluente é constituído por 1 mL de
Solução Fisiológica (solução de cloreto de sódio 0,9%).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
O uso de Choriomon
-M é indicado para que a função das gônadas seja ativada, porém,
seu sucesso terapêutico depende da capacidade funcional das mesmas. Os casos de
hipersecreção de gonadotropinas, sinal de insuficiência gonadal primária irreversível, não
respondem ao Choriomon
-M.
Em mulheres:
Choriomon
-M é indicado para a indução da ovulação após um tratamento com
menotropina destinado à manutenção do folículo ou após um tratamento com FSH
(urofolitropina) nos casos de esterilidade funcional, tais como amenorréia primária,
amenorréia secundária crônica e anovulação crônica.
-M é indicado ainda no tratamento da esterilidade decorrente da redução da
fase luteínica do ciclo, já que induz a um atraso no início do sangramento, prolonga a fase
madura do corpo lúteo e, desse modo, promove condições mais favoráveis para a nidação.
Em pacientes que sofrem de amenorréia crônica ou anovulação crônica, o tratamento com
menotropina (ou FSH) e Choriomon
M é indicado apenas se o resultado de um teste de
progesterona anterior for negativo ou se tratamentos reiterados com estimuladores de
ovulação, tais como clomifeno e ciclofenil, não obtiveram êxito.
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Foi realizado um estudo com 147 pacientes, sendo que 72 destes pacientes foram
selecionados aleatoriamente para o tratamento com Choriomon
-M e 75 destes pacientes
foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com Ovitrelle. Os procedimentos de
aleatoriedade obtiveram grupos de tratamento bem balanceados quanto às características
demográficas e de linha de base, com exceção para frequência de distribuição de 1 ou 2
ciclos anteriores de fertilização in vitro (IVF) (o grupo Ovitrelle apresentou um número
maior de pacientes que realizou apenas um ciclo anterior de IVF) e para a frequência de
mulheres de idade maior ou igual à 35 (maior número de mulheres mais velhas no grupo de
tratamento com Choriomon
-M).
Quanto à variável de saída primária (isto é, número de oócitos recuperados), os resultados
do teste por hipótese de intervalo de Schuirmann sugerem que o Choriomon
-M não é
inferior ao Ovitrelle. Um número médio de 13,3±6,8 oócitos foi recuperado no grupo de
Choriomon
-M, enquanto que no grupo Ovitrelle, recuperou-se 12,5±5,8 oócitos.
Os tratamentos comparados apresentaram similaridade de eficácia em relação às variáveis
secundárias relacionadas às características do oócito. O número de oócitos maduros
(metáfase II) e imaturos foi igual para os dois casos, refletindo a equivalência quanto ao
número de folículos. A maioria dos oócitos recuperados foi inseminada, sendo que quase
metade destes foi fertilizado. Em concordância com normas de regulação éticas existentes
na Suíça, não mais que 3 zigotos por paciente foram mantidos em cultura por 2 ou mais
dias. Apenas 17,5% dos oócitos inseminados no grupo Choriomon
-M e 19,3 no grupo
Ovitrelle foram deixados em meio de cultura no dia 1, enquanto que 39,8% e 41,7% dos
oócitos inseminados foram congelados no estágio 2PN no dia de cultura 1. O restante não
se desenvolveu e foi descartado. Finalmente, 99,3% e 100% dos zigotos 2PN deixados em
cultura no dia 1 sofreram clivagem no segundo dia de cultura nos grupos Choriomon
-M e
Ovitrelle, respectivamente. Estes se juntaram aos 17,4% e aos 19,3% de oócitos
inseminados dos dois grupos. Quanto ao processo de fertilização in vitro, a transferência
embrionária foi obtida para a maioria dos pacientes em ambos os grupos [94,4%.(n=68) de
72 pacientes com OPU positivo no grupo Choriomon
-M e 93,3% (n=70) de 75 pacientes
com OPU positivo para o grupo Ovitrelle, sendo que, nos casos remanescentes, não
havendo nenhum caso de erro na transferência embrionária causado por falha na derivação
embrionária, risco de OHSS ou baixa qualidade embrionária (poliploidia)].
Não se observou nenhuma diferença com relação ao número de embriões transferidos e o
número de zigotos 2PN congelados. A taxa de implantação por embrião transferido foi
ligeiramente maior para o grupo Choriomon
-M, sendo que o mesmo foi observado para
resultados positivos do teste de gravidez β-hCG e para a taxa clínica de gravidez por
recuperação de oócitos e por transferência embrionária. No total, 44 pacientes tiveram um
resultado positivo para o teste urinário de gravidez (24 para o grupo Choriomon
-M e 20
para o grupo Ovitrelle), enquanto que a confirmação clínica da gravidez foi observada em
23 pacientes no grupo Choriomon
-M e em 20 pacientes no grupo Ovitrelle. Finalmente,
20 pacientes no grupo Choriomon
-M e 17 pacientes no grupo Ovitrelle deram à luz 24 e
25 bebês saudáveis, respectivamente. No total, houve 9 casos de gravidez múltipla, sem
nenhuma diferença entre os dois grupos estudados. Não houve diferença na idade
gestacional no nascimento, na taxa de nascimentos precoces ou no peso dos bebês. Os
níveis plasmáticos de progesterona analisados no dia da recuperação de oócitos, no dia da
transferência embrionária e em 5-8 dias após a aplicação de hCG não apresentaram
diferenças entre os grupos de tratamento. Por outro lado, observou-se uma diferença
Choriomon -M Pág. 3 de 9
estatisticamente significante com relação à concentração plasmática de hCG nos dois
primeiros pontos de tempo (significantemente maior no grupo Choriomon
-M). De 5 a 8
dias após a aplicação de hCG, os níveis plasmáticos de hCG no grupo Choriomon
-M
ainda eram maiores do que os apresentados pelo grupo Ovitrelle, embora não haja mais
significância estatística. Ainda, os níveis de progesterona e hCG no último ponto de tempo
não foram influenciados pelo estado de gravidez do paciente.
A freqüência de resultados adversos foi limitada e similar nos dois grupos, com 11,1% dos
pacientes expostos ao Choriomon
-M e com 18,7% dos pacientes expostos ao Ovitrelle
apresentando queixas. Reações adversas não sérias consideradas inicialmente relacionadas
ao fármaco em estudo eram na realidade ocasionados por desordens gastrintestinais,
enquanto que as reações adversas foram todas relacionadas com o OHSS, sendo que não
houve nenhuma diferença significativa entre os dois grupos de estudo. Nenhuma diferença
de tratamento entre os grupos foi observada quanto à freqüência de classificações de bem-
estar, sendo que este estado foi altamente prevalente, com uma condição de mal-estar leve
sendo relacionada aos remanescentes em ambos os grupos.
Farmacodinâmica
A gonadotropina coriônica (HCG) é secretada pela placenta e é extraída da urina de
gestantes. Sua atividade biológica é muito semelhante àquela do Hormônio Luteinizante
(LH) e, por possuir meia-vida consideravelmente mais longa, proporciona uma atividade
mais prolongada.
Em mulheres, a gonadotropina coriônica (HCG) atua estimulando a produção de estradiol e
progesterona e, na fase final da maturação folicular, atua promovendo a ruptura do folículo
e secreção de estrogênios, melhorando, assim, a função do corpo lúteo.
Não há provas de que a gonadotropina coriônica (HCG) atue sobre o metabolismo dos
lipídios ou sobre a distribuição dos tecidos adiposos ou ainda, que influencie o apetite.
Consequentemente, a gonadotropina coriônica (HCG) não possui indicações relativas ao
controle de peso.
Farmacocinética:
Após administração de gonadotropina coriônica (HCG), os níveis máximos de HCG no
plasma são alcançados após cerca de 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.
A gonadotropina coriônica (HCG) é eliminada em duas etapas. A meia-vida biológica da
primeira etapa é de aproximadamente 8 a 12 horas, ao passo que a da segunda etapa, mais
lenta, é de 23 a 37 horas.
A gonadotropina coriônica (HCG) é metabolizada nos rins à uma taxa de 60 a 90%.
Devido à sua lenta eliminação, pode haver acúmulo de gonadotropina coriônica (HCG)
quando a mesma for administrada em intervalos de tempo curtos, como, por exemplo,
diariamente.
Em mulheres:
- gravidez;
- esterilidade sem maturação normal do folículo (por exemplo, causada por fatores
tubários ou cervicais), exceto para mulheres que estejam participando em programas
de tecnologia de reprodução assistida;
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- cistos ovarianos não relacionados com síndrome de ovários policísticos;
- sangramento ginecológico de origem desconhecida;
- hiperprolactinemia;
-carcinoma ovariano, endometrial ou mamário;
-hipersensibilidade conhecida ao HCG ou outras gonadotropinas (HMG, FSH),
hiperprolactinemia, tumor da glândula pituitária, endocrinopatia não-tratada da tireóide
ou de origem adrenal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião dentista
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
Um tratamento com hormônios gonadotrópicos deve ser administrado apenas por um
médico especialista, com experiência no diagnóstico e tratamento de problemas de
fertilidade. O tratamento deverá ser iniciado somente quando forem descartadas outras
causas de infertilidade. Choriomon
-M deve ser administrado por via intramuscular ou
subcutânea.
Em mulheres:
Choriomon
-M só deverá ser administrado após a idade da maturidade sexual, já que antes
da puberdade o medicamento pode induzir a estimulação não desejada dos ovários. Por
outro lado, após a menopausa, os ovários se tornam insensíveis às gonadotropinas. Antes
de iniciar o tratamento com menotropina (urofolitropina)/gonadotropina coriônica, a
paciente deve ser submetida a exames ginecológicos e endocrinológicos. A fertilidade do
parceiro deve ser verificada e ambos, a paciente e seu parceiro, devem ser informados de
que o tratamento envolve riscos de hiperestimulação ovariana, bem como risco de gravidez
múltipla ou aborto espontâneo.
O tratamento deve ser feito em hospitais ou clínicas adequadamente equipados.
Das pacientes tratadas com hormônios gonadotrópicos, 5 a 6% apresentam hiperestimulação
ovariana, na maioria dos casos entre 7 e 10 dias após a administração de Choriomon
-M.
O risco de hiperestimulação é especialmente alto em pacientes com ovários policísticos. A
faixa terapêutica entre uma dose suficiente e a hiperestimulação é muito limitada.
Para reduzir o risco de hiperestimulação, a paciente deve ser submetida a exames clínicos e
endocrinológicos, pelo menos a cada dois dias durante o curso de tratamento e durante 2
semanas após seu término.
O tratamento com menotropina (ou FSH) deve ser imediatamente interrompido nas
seguintes situações:
- Se a concentração hormonal mostrar uma reação estrogênica excessiva (estradiol
plasmático aumentado em 100% em 2 a 3 dias e/ou uma taxa superior a 4 pmol/mL ou
superior a 1100pg/mL),
- Na ocorrência de sintomas clínicos ou ultrassonográficos de uma hiperestimulação
ovariana (diâmetro de um ou vários folículos superior a 22 mm).
A hiperestimulação ovariana caracteriza-se por um aumento substancial da permeação
vascular, que provoca um rápido acúmulo de líquidos na cavidade do tórax. Na maioria dos
casos, isso ocorre de 5 a 10 dias após a administração de Choriomon
-M. Existem três
graus de gravidade: leve, moderada e grave.
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No caso de hiperestimulação leve, acompanhada de ligeiro inchaço dos ovários (5 a 7 cm
de tamanho), bem como pela secreção excessiva de esteróides e dor abdominal, é
desnecessário usar tratamento para tais sintomas, porém, a paciente deve ser informada e
mantida sob controle médico rigoroso.
No caso de hiperestimulação moderada, acompanhada de cistos ovarianos (tamanho dos
ovários variando entre 8 e 10 cm), bem como desconforto abdominal, vômitos, recomenda-
se uma observação clínica e tratamento dos sintomas. No caso de alta concentração
sangüínea, uma substituição intravenosa de plasma pode ser necessária.
A hiperestimulação grave, com freqüência de ocorrência inferior a 2%, é caracterizada por
cistos ovarianos de tamanho muito grande (ovários de tamanho superior a 12 cm) bem
como por ascites, pleurorréia, relaxamento abdominal considerável, dor abdominal,
dispnéia, retenção de sal, aumento da viscosidade do sangue e agregação plaquetária, pode
colocar em risco a vida da paciente e requer tratamento hospitalar para estabilizar as
funções vitais e normalizar o volume de sangue.
Pode haver formação de cistos nos ovários em pacientes que sofram de interrupção da
menstruação devido à síndrome de ovário policístico. Isso pode causar dores abdominais
de várias intensidades e requer a interrupção do tratamento.
O princípio ativo do Choriomon-M, gonadotropina coriônica, é extraído a partir da urina
de gestantes e, portanto, há a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos. Para
garantir a segurança do produto, a gonadotropina coriônica passa por um extensivo
processo de purificação, eliminando qualquer risco de transmissão de agentes infecciosos.
Este medicamento pode causar doping em homens.
Este medicamento contém LACTOSE.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas:
Choriomon®
-M não provoca efeitos na habilidade de dirigir ou operar maquinário.
Uso na gravidez e lactação:
Existe evidência de risco fetal baseado na experiência com humanos e animais. Assim, a
administração desse grupo de fármacos a gestantes apresenta alto risco.
Não se sabe se o Choriomon
-M é secretado no leite e quais os possíveis efeitos do
mesmo sobre o lactente.
Até o momento, não existem registros de interações com outros medicamentos.
O medicamento deve ser armazenado ao abrigo da luz, protegido da umidade excessiva, na
sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação (vide cartucho). Após a sua
reconstituição, o uso deve ser imediato. O conteúdo remanescente deve ser descartado.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
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Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.
Choriomon
-M é um liófilo injetável que, após sua reconstituição (dissolvido em líquido
adequado), com diluente apropriado, resulta em uma solução límpida, contendo 5000 UI.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Choriomon
-M deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea. A solução de
gonadotropina possui prazo de validade limitado. Portanto, Choriomon
-M deve ser
reconstituído com o solvente imediatamente antes da injeção. Qualquer solução
remanescente deve ser descartada.
Em mulheres
Amenorréia primária, amenorréria secundária crônica e anovulação crônica:
Caso os órgãos genitais estejam subdesenvolvidos, é necessário realizar um tratamento
preliminar (com duração de vários meses) com uma preparação de estrógeno e
progesterona, estimulando o crescimento e a vascularização do útero, dos tubos de Falópio
e da vagina.
Gonadotropinas são administradas em duas fases:
1ª fase: a injeção intramuscular diária da gonadotropina de menopausa (HMG) ou
Urofolitropina (FSH) com uma dose de 75 UI durante 7 – 12 dias até o aumento nos níveis
de estrógenos, Ultrassonografia e alterações no fator cervical indicam a presença de
folículo maduro (estradiol plasmático 1,1 -2,9 pmol/mL= 300-800 pg/mL; diâmetro do
folículo principal 18-22 mm, pontuação cervical de acordo com a escala Insler ≥ 8 pontos
de 12.
2ª fase: Para induzir ovulação, uma dose única de 10000 UI de Choriomon
-M é
administrada por via intramuscular ou subcutânea, de 24 a 48 horas após a última injeção
de HMG ou FSH. A ovulação geralmente ocorre após 32 a 48 horas. O paciente receberá
recomendações para manter relações sexuais todos os dias após a administração de
-M até a ocorrência de ovulação. Caso não ocorra a gravidez, o tratamento
pode ser repetido, repetindo-se o mesmo método. Para mais detalhes, recomenda-se
consultar a bula da preparação de HMG ou da preparação de FSH.
Cuidados na Administração:
Deve-se levar em consideração as seguintes notas para instrução de uso e manipulação de
-M:
Deve-se utilizar proteção para as mãos ao abrir as ampolas e frascos-ampolas deste
produto.
A reconstituição deste produto deve ser feita com 1 mL de Solução Fisiológica (solução de
cloreto de sódio 0,9%).
O produto deve ser reconstituído com solução fisiológica para administração intramuscular
ou subcutânea.
Não misturar o Choriomon
-M com outros medicamentos numa mesma seringa.
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Não usar este produto após vencido o prazo de validade (vide cartucho).
Este produto deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea.
Este produto deve ser reconstituído com diluente apropriado (solução fisiológica)
imediatamente antes de ser usado, com o propósito de evitar o risco de perda de produto
devido à adsorção.
Para prevenir injeções doloridas e minimizar vazamento na área da injeção, Choriomon®
-
M deve ser administrado lentamente por via intramuscular ou subcutânea. A injeção
subcutânea deve ser alternada para prevenir lipoatrofia.
Cada frasco-ampola é para uso único. Qualquer porção não usada deve ser descartada.
As injeções subcutâneas podem ser administradas pela própria paciente. As instruções e
recomendações do médico devem ser estritamente seguidas.
O produto deve ser reconstituído em condições assépticas:
Limpar previamente a área de preparação do produto e lavar as mãos antes da solução ser
reconstituída.
Cuidadosamente abrir a ampola de diluente na área de preparação.
Para retirar o diluente da ampola, encaixar a agulha na seringa para reconstituição. Com a
seringa em uma mão, segurar a ampola de diluente previamente aberta, inserir a agulha na
ampola de diluente e retirar a quantidade desejada. Colocar a seringa muito
cuidadosamente na área de preparação, evitando tocar na agulha.
Preparar a solução para injeção:
1- Remover o lacre de alumínio do frasco-ampola contendo Choriomon®
-M e desinfetar a
área da tampa de borracha com algodão umedecido em álcool;
2- Pegar a seringa e lentamente injetar o diluente no frasco-ampola através da tampa de
borracha;
3- Gentilmente rolar o frasco-ampola entre as mãos até que o pó esteja completamente
dissolvido, tomando cuidado para evitar a formação de espuma;
4- Assim que o pó estiver dissolvido (geralmente acontece imediatamente), lentamente
retirar a solução com a seringa.
Aplicação subcutânea da solução:
1) Dispensar a agulha utilizada para reconstituição da solução, substituindo-a por uma
agulha própria para injeção subcutânea ou intramuscular. Verificar se há bolhas de ar. Caso
haja, deve-se bater levemente na seringa com a agulha virada para cima e, com muito
cuidado, empurrar o êmbolo até que uma pequena gota apareça na ponta da agulha.
2) Limpar uma área de aproximadamente 4-5cm ao redor do sítio de injeção com um
algodão embebido em desinfetante.
3) Apertar a pele e inserir a agulha em um ângulo de 45°.
4) Para assegurar que a agulha esteja corretamente posicionada, tentar puxar o êmbolo da
seringa com cuidado. Caso a agulha esteja na posição correta, o êmbolo irá se mover com
dificuldades. A entrada de sangue na seringa indica que a agulha perfurou um vaso
sanguíneo. Neste caso, deve-se descartar a seringa e iniciar a operação novamente com um
novo frasco do produto e uma nova seringa estéril.
5) Caso a seringa tenha sido posicionada corretamente, injetar o conteúdo da seringa
empurrando o êmbolo calmamente e de modo contínuo.
6) Retirar a agulha e pressionar um algodão no sítio de injeção. Esfregar gentilmente a área
de injeção para facilitar a difusão do produto no tecido.
7) Qualquer solução restante deve ser dispensada, não devendo ser reutilizada.
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É recomendado não se trocar a área de injeção. Entretanto, não se deve realizar uma
aplicação em um mesmo local mais do que uma vez por mês.
A solução deve ser límpida e incolor.
Não misturar Choriomon
-M com outros medicamentos em uma mesma seringa.
Assim que a injeção tenha sido finalizada, todas as agulhas e ampolas vazias devem ser
descartadas em um recipiente apropriado.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Reações alérgicas ao local de injeção; dor de cabeça; síndrome de hiperestimulação
ovariana moderada; fadiga.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Depressão; agitação; irritabilidade; síndrome de hiperestimulação ovariana grave, edema,
cansaço.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Edema angioneurótico; tromboemolismo; oclusão vascular; ginecomastia; puberdade
precoce.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento): reação alérgica sistêmica; reações cutâneas.
Tratamentos repetidos com Choriomon
-M podem, ocasionalmente, causar a formação de
células de defesa do organismo que podem também ser a causa de falha terapêutica.
Nos homens, o efeito androgênico das altas doses de Choriomon
-M pode causar acúmulo
de líquidos. Nesse caso, principalmente em pacientes que sofrem de problemas do coração,
pressão alta e dores de cabeça, asma ou epilepsia, o Choriomon
-M deve ser administrado
com cautela e apenas em doses baixas.
Todas as complicações graves, que ocorrem durante o tratamento com Choriomon
-M, são
geralmente decorrentes de hiperestimulação ovariana (em mulheres) e androgênicas (em
homens).
Coágulos sanguíneos móveis arteriais e entupimento das veias periféricas e cerebrais (por
exemplo, embolia e infarto pulmonar) foram associados ao tratamento com
menotropina/gonadotropina coriônica apenas em casos isolados, também não relacionados
a hiperestimulação ovariana.
Gravidez múltipla ocorre em menos de 20% das pacientes tratadas com gonadotropinas,
principalmente em pacientes de programa de concepção assistida, o que depende do
número de ovócitos ou embriões implantados.
O risco de gravidez extrauterina é maior, especialmente em pacientes com patologias
ovarianas.
Os abortos espontâneos são mais freqüentes do que nos casos normais, porém este índice é
comparável àquele observado em mulheres com problemas de fertilidade.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm# , ou
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
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