Bula do Choriomon-M para o Profissional

Bula do Choriomon-M produzido pelo laboratorio Ucb Biopharma S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Choriomon-M
Ucb Biopharma S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO CHORIOMON-M PARA O PROFISSIONAL

 

Mei

CHOR

zler UC

Pó lió

5

RIOMO

CB Biop

ófilo inj

5000 UI

ON-M

pharma

etável

I

a S/A

Choriomon -M Pág. 1 de 9

CHORIOMON

-M

gonadotropina coriônica

Pó liófilo injetável

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Choriomon

-M apresenta-se sob a forma de pó branco liofilizado, a ser reconstituído em 1

mL de diluente adequado, resultando em uma solução límpida, para administração

intramuscular ou subcutânea. Apresenta-se em frascos-ampolas contendo 5000 UI de

gonadotropina coriônica. Caixas contendo 1 frasco-ampola acompanhado de 1 seringa

preenchida com diluente e agulhas para reconstituição e aplicação, caixas contendo 1

frasco-ampola e caixas contendo 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de diluente.

ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Pó liófilo injetável de 5000 UI

Cada frasco-ampola contém:

gonadotropina coriônica (HCG) .............................................................................. 5.000 UI

lactose monoidratada............................................................................................ 20 mg

Nas apresentações que acompanham diluente, cada diluente é constituído por 1 mL de

Solução Fisiológica (solução de cloreto de sódio 0,9%).

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES:

O uso de Choriomon

-M é indicado para que a função das gônadas seja ativada, porém,

seu sucesso terapêutico depende da capacidade funcional das mesmas. Os casos de

hipersecreção de gonadotropinas, sinal de insuficiência gonadal primária irreversível, não

respondem ao Choriomon

-M.

Em mulheres:

Choriomon

-M é indicado para a indução da ovulação após um tratamento com

menotropina destinado à manutenção do folículo ou após um tratamento com FSH

(urofolitropina) nos casos de esterilidade funcional, tais como amenorréia primária,

amenorréia secundária crônica e anovulação crônica.

-M é indicado ainda no tratamento da esterilidade decorrente da redução da

fase luteínica do ciclo, já que induz a um atraso no início do sangramento, prolonga a fase

madura do corpo lúteo e, desse modo, promove condições mais favoráveis para a nidação.

Em pacientes que sofrem de amenorréia crônica ou anovulação crônica, o tratamento com

menotropina (ou FSH) e Choriomon

M é indicado apenas se o resultado de um teste de

progesterona anterior for negativo ou se tratamentos reiterados com estimuladores de

ovulação, tais como clomifeno e ciclofenil, não obtiveram êxito.

Choriomon -M Pág. 2 de 9

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foi realizado um estudo com 147 pacientes, sendo que 72 destes pacientes foram

selecionados aleatoriamente para o tratamento com Choriomon

-M e 75 destes pacientes

foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com Ovitrelle. Os procedimentos de

aleatoriedade obtiveram grupos de tratamento bem balanceados quanto às características

demográficas e de linha de base, com exceção para frequência de distribuição de 1 ou 2

ciclos anteriores de fertilização in vitro (IVF) (o grupo Ovitrelle apresentou um número

maior de pacientes que realizou apenas um ciclo anterior de IVF) e para a frequência de

mulheres de idade maior ou igual à 35 (maior número de mulheres mais velhas no grupo de

tratamento com Choriomon

-M).

Quanto à variável de saída primária (isto é, número de oócitos recuperados), os resultados

do teste por hipótese de intervalo de Schuirmann sugerem que o Choriomon

-M não é

inferior ao Ovitrelle. Um número médio de 13,3±6,8 oócitos foi recuperado no grupo de

Choriomon

-M, enquanto que no grupo Ovitrelle, recuperou-se 12,5±5,8 oócitos.

Os tratamentos comparados apresentaram similaridade de eficácia em relação às variáveis

secundárias relacionadas às características do oócito. O número de oócitos maduros

(metáfase II) e imaturos foi igual para os dois casos, refletindo a equivalência quanto ao

número de folículos. A maioria dos oócitos recuperados foi inseminada, sendo que quase

metade destes foi fertilizado. Em concordância com normas de regulação éticas existentes

na Suíça, não mais que 3 zigotos por paciente foram mantidos em cultura por 2 ou mais

dias. Apenas 17,5% dos oócitos inseminados no grupo Choriomon

-M e 19,3 no grupo

Ovitrelle foram deixados em meio de cultura no dia 1, enquanto que 39,8% e 41,7% dos

oócitos inseminados foram congelados no estágio 2PN no dia de cultura 1. O restante não

se desenvolveu e foi descartado. Finalmente, 99,3% e 100% dos zigotos 2PN deixados em

cultura no dia 1 sofreram clivagem no segundo dia de cultura nos grupos Choriomon

-M e

Ovitrelle, respectivamente. Estes se juntaram aos 17,4% e aos 19,3% de oócitos

inseminados dos dois grupos. Quanto ao processo de fertilização in vitro, a transferência

embrionária foi obtida para a maioria dos pacientes em ambos os grupos [94,4%.(n=68) de

72 pacientes com OPU positivo no grupo Choriomon

-M e 93,3% (n=70) de 75 pacientes

com OPU positivo para o grupo Ovitrelle, sendo que, nos casos remanescentes, não

havendo nenhum caso de erro na transferência embrionária causado por falha na derivação

embrionária, risco de OHSS ou baixa qualidade embrionária (poliploidia)].

Não se observou nenhuma diferença com relação ao número de embriões transferidos e o

número de zigotos 2PN congelados. A taxa de implantação por embrião transferido foi

ligeiramente maior para o grupo Choriomon

-M, sendo que o mesmo foi observado para

resultados positivos do teste de gravidez β-hCG e para a taxa clínica de gravidez por

recuperação de oócitos e por transferência embrionária. No total, 44 pacientes tiveram um

resultado positivo para o teste urinário de gravidez (24 para o grupo Choriomon

-M e 20

para o grupo Ovitrelle), enquanto que a confirmação clínica da gravidez foi observada em

23 pacientes no grupo Choriomon

-M e em 20 pacientes no grupo Ovitrelle. Finalmente,

20 pacientes no grupo Choriomon

-M e 17 pacientes no grupo Ovitrelle deram à luz 24 e

25 bebês saudáveis, respectivamente. No total, houve 9 casos de gravidez múltipla, sem

nenhuma diferença entre os dois grupos estudados. Não houve diferença na idade

gestacional no nascimento, na taxa de nascimentos precoces ou no peso dos bebês. Os

níveis plasmáticos de progesterona analisados no dia da recuperação de oócitos, no dia da

transferência embrionária e em 5-8 dias após a aplicação de hCG não apresentaram

diferenças entre os grupos de tratamento. Por outro lado, observou-se uma diferença

Choriomon -M Pág. 3 de 9

estatisticamente significante com relação à concentração plasmática de hCG nos dois

primeiros pontos de tempo (significantemente maior no grupo Choriomon

-M). De 5 a 8

dias após a aplicação de hCG, os níveis plasmáticos de hCG no grupo Choriomon

-M

ainda eram maiores do que os apresentados pelo grupo Ovitrelle, embora não haja mais

significância estatística. Ainda, os níveis de progesterona e hCG no último ponto de tempo

não foram influenciados pelo estado de gravidez do paciente.

A freqüência de resultados adversos foi limitada e similar nos dois grupos, com 11,1% dos

pacientes expostos ao Choriomon

-M e com 18,7% dos pacientes expostos ao Ovitrelle

apresentando queixas. Reações adversas não sérias consideradas inicialmente relacionadas

ao fármaco em estudo eram na realidade ocasionados por desordens gastrintestinais,

enquanto que as reações adversas foram todas relacionadas com o OHSS, sendo que não

houve nenhuma diferença significativa entre os dois grupos de estudo. Nenhuma diferença

de tratamento entre os grupos foi observada quanto à freqüência de classificações de bem-

estar, sendo que este estado foi altamente prevalente, com uma condição de mal-estar leve

sendo relacionada aos remanescentes em ambos os grupos.

3.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

A gonadotropina coriônica (HCG) é secretada pela placenta e é extraída da urina de

gestantes. Sua atividade biológica é muito semelhante àquela do Hormônio Luteinizante

(LH) e, por possuir meia-vida consideravelmente mais longa, proporciona uma atividade

mais prolongada.

Em mulheres, a gonadotropina coriônica (HCG) atua estimulando a produção de estradiol e

progesterona e, na fase final da maturação folicular, atua promovendo a ruptura do folículo

e secreção de estrogênios, melhorando, assim, a função do corpo lúteo.

Não há provas de que a gonadotropina coriônica (HCG) atue sobre o metabolismo dos

lipídios ou sobre a distribuição dos tecidos adiposos ou ainda, que influencie o apetite.

Consequentemente, a gonadotropina coriônica (HCG) não possui indicações relativas ao

controle de peso.

Farmacocinética:

Após administração de gonadotropina coriônica (HCG), os níveis máximos de HCG no

plasma são alcançados após cerca de 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.

A gonadotropina coriônica (HCG) é eliminada em duas etapas. A meia-vida biológica da

primeira etapa é de aproximadamente 8 a 12 horas, ao passo que a da segunda etapa, mais

lenta, é de 23 a 37 horas.

A gonadotropina coriônica (HCG) é metabolizada nos rins à uma taxa de 60 a 90%.

Devido à sua lenta eliminação, pode haver acúmulo de gonadotropina coriônica (HCG)

quando a mesma for administrada em intervalos de tempo curtos, como, por exemplo,

diariamente.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Em mulheres:

- gravidez;

- esterilidade sem maturação normal do folículo (por exemplo, causada por fatores

tubários ou cervicais), exceto para mulheres que estejam participando em programas

de tecnologia de reprodução assistida;

Choriomon -M Pág. 4 de 9

- cistos ovarianos não relacionados com síndrome de ovários policísticos;

- sangramento ginecológico de origem desconhecida;

- hiperprolactinemia;

-carcinoma ovariano, endometrial ou mamário;

-hipersensibilidade conhecida ao HCG ou outras gonadotropinas (HMG, FSH),

hiperprolactinemia, tumor da glândula pituitária, endocrinopatia não-tratada da tireóide

ou de origem adrenal.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião dentista

Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Um tratamento com hormônios gonadotrópicos deve ser administrado apenas por um

médico especialista, com experiência no diagnóstico e tratamento de problemas de

fertilidade. O tratamento deverá ser iniciado somente quando forem descartadas outras

causas de infertilidade. Choriomon

-M deve ser administrado por via intramuscular ou

subcutânea.

Em mulheres:

Choriomon

-M só deverá ser administrado após a idade da maturidade sexual, já que antes

da puberdade o medicamento pode induzir a estimulação não desejada dos ovários. Por

outro lado, após a menopausa, os ovários se tornam insensíveis às gonadotropinas. Antes

de iniciar o tratamento com menotropina (urofolitropina)/gonadotropina coriônica, a

paciente deve ser submetida a exames ginecológicos e endocrinológicos. A fertilidade do

parceiro deve ser verificada e ambos, a paciente e seu parceiro, devem ser informados de

que o tratamento envolve riscos de hiperestimulação ovariana, bem como risco de gravidez

múltipla ou aborto espontâneo.

O tratamento deve ser feito em hospitais ou clínicas adequadamente equipados.

Das pacientes tratadas com hormônios gonadotrópicos, 5 a 6% apresentam hiperestimulação

ovariana, na maioria dos casos entre 7 e 10 dias após a administração de Choriomon

-M.

O risco de hiperestimulação é especialmente alto em pacientes com ovários policísticos. A

faixa terapêutica entre uma dose suficiente e a hiperestimulação é muito limitada.

Para reduzir o risco de hiperestimulação, a paciente deve ser submetida a exames clínicos e

endocrinológicos, pelo menos a cada dois dias durante o curso de tratamento e durante 2

semanas após seu término.

O tratamento com menotropina (ou FSH) deve ser imediatamente interrompido nas

seguintes situações:

- Se a concentração hormonal mostrar uma reação estrogênica excessiva (estradiol

plasmático aumentado em 100% em 2 a 3 dias e/ou uma taxa superior a 4 pmol/mL ou

superior a 1100pg/mL),

- Na ocorrência de sintomas clínicos ou ultrassonográficos de uma hiperestimulação

ovariana (diâmetro de um ou vários folículos superior a 22 mm).

A hiperestimulação ovariana caracteriza-se por um aumento substancial da permeação

vascular, que provoca um rápido acúmulo de líquidos na cavidade do tórax. Na maioria dos

casos, isso ocorre de 5 a 10 dias após a administração de Choriomon

-M. Existem três

graus de gravidade: leve, moderada e grave.

Choriomon -M Pág. 5 de 9

No caso de hiperestimulação leve, acompanhada de ligeiro inchaço dos ovários (5 a 7 cm

de tamanho), bem como pela secreção excessiva de esteróides e dor abdominal, é

desnecessário usar tratamento para tais sintomas, porém, a paciente deve ser informada e

mantida sob controle médico rigoroso.

No caso de hiperestimulação moderada, acompanhada de cistos ovarianos (tamanho dos

ovários variando entre 8 e 10 cm), bem como desconforto abdominal, vômitos, recomenda-

se uma observação clínica e tratamento dos sintomas. No caso de alta concentração

sangüínea, uma substituição intravenosa de plasma pode ser necessária.

A hiperestimulação grave, com freqüência de ocorrência inferior a 2%, é caracterizada por

cistos ovarianos de tamanho muito grande (ovários de tamanho superior a 12 cm) bem

como por ascites, pleurorréia, relaxamento abdominal considerável, dor abdominal,

dispnéia, retenção de sal, aumento da viscosidade do sangue e agregação plaquetária, pode

colocar em risco a vida da paciente e requer tratamento hospitalar para estabilizar as

funções vitais e normalizar o volume de sangue.

Pode haver formação de cistos nos ovários em pacientes que sofram de interrupção da

menstruação devido à síndrome de ovário policístico. Isso pode causar dores abdominais

de várias intensidades e requer a interrupção do tratamento.

O princípio ativo do Choriomon-M, gonadotropina coriônica, é extraído a partir da urina

de gestantes e, portanto, há a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos. Para

garantir a segurança do produto, a gonadotropina coriônica passa por um extensivo

processo de purificação, eliminando qualquer risco de transmissão de agentes infecciosos.

Este medicamento pode causar doping em homens.

Este medicamento contém LACTOSE.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas:

Choriomon®

-M não provoca efeitos na habilidade de dirigir ou operar maquinário.

Uso na gravidez e lactação:

Existe evidência de risco fetal baseado na experiência com humanos e animais. Assim, a

administração desse grupo de fármacos a gestantes apresenta alto risco.

Não se sabe se o Choriomon

-M é secretado no leite e quais os possíveis efeitos do

mesmo sobre o lactente.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:

Até o momento, não existem registros de interações com outros medicamentos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O medicamento deve ser armazenado ao abrigo da luz, protegido da umidade excessiva, na

sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação (vide cartucho). Após a sua

reconstituição, o uso deve ser imediato. O conteúdo remanescente deve ser descartado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Choriomon -M Pág. 6 de 9

Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.

Choriomon

-M é um liófilo injetável que, após sua reconstituição (dissolvido em líquido

adequado), com diluente apropriado, resulta em uma solução límpida, contendo 5000 UI.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Choriomon

-M deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea. A solução de

gonadotropina possui prazo de validade limitado. Portanto, Choriomon

-M deve ser

reconstituído com o solvente imediatamente antes da injeção. Qualquer solução

remanescente deve ser descartada.

Em mulheres

 Amenorréia primária, amenorréria secundária crônica e anovulação crônica:

Caso os órgãos genitais estejam subdesenvolvidos, é necessário realizar um tratamento

preliminar (com duração de vários meses) com uma preparação de estrógeno e

progesterona, estimulando o crescimento e a vascularização do útero, dos tubos de Falópio

e da vagina.

 Gonadotropinas são administradas em duas fases:

1ª fase: a injeção intramuscular diária da gonadotropina de menopausa (HMG) ou

Urofolitropina (FSH) com uma dose de 75 UI durante 7 – 12 dias até o aumento nos níveis

de estrógenos, Ultrassonografia e alterações no fator cervical indicam a presença de

folículo maduro (estradiol plasmático 1,1 -2,9 pmol/mL= 300-800 pg/mL; diâmetro do

folículo principal 18-22 mm, pontuação cervical de acordo com a escala Insler ≥ 8 pontos

de 12.

2ª fase: Para induzir ovulação, uma dose única de 10000 UI de Choriomon

-M é

administrada por via intramuscular ou subcutânea, de 24 a 48 horas após a última injeção

de HMG ou FSH. A ovulação geralmente ocorre após 32 a 48 horas. O paciente receberá

recomendações para manter relações sexuais todos os dias após a administração de

-M até a ocorrência de ovulação. Caso não ocorra a gravidez, o tratamento

pode ser repetido, repetindo-se o mesmo método. Para mais detalhes, recomenda-se

consultar a bula da preparação de HMG ou da preparação de FSH.

Cuidados na Administração:

Deve-se levar em consideração as seguintes notas para instrução de uso e manipulação de

-M:

Deve-se utilizar proteção para as mãos ao abrir as ampolas e frascos-ampolas deste

produto.

A reconstituição deste produto deve ser feita com 1 mL de Solução Fisiológica (solução de

cloreto de sódio 0,9%).

O produto deve ser reconstituído com solução fisiológica para administração intramuscular

ou subcutânea.

Não misturar o Choriomon

-M com outros medicamentos numa mesma seringa.

Choriomon -M Pág. 7 de 9

Não usar este produto após vencido o prazo de validade (vide cartucho).

Este produto deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea.

Este produto deve ser reconstituído com diluente apropriado (solução fisiológica)

imediatamente antes de ser usado, com o propósito de evitar o risco de perda de produto

devido à adsorção.

Para prevenir injeções doloridas e minimizar vazamento na área da injeção, Choriomon®

-

M deve ser administrado lentamente por via intramuscular ou subcutânea. A injeção

subcutânea deve ser alternada para prevenir lipoatrofia.

Cada frasco-ampola é para uso único. Qualquer porção não usada deve ser descartada.

As injeções subcutâneas podem ser administradas pela própria paciente. As instruções e

recomendações do médico devem ser estritamente seguidas.

O produto deve ser reconstituído em condições assépticas:

Limpar previamente a área de preparação do produto e lavar as mãos antes da solução ser

reconstituída.

Cuidadosamente abrir a ampola de diluente na área de preparação.

Para retirar o diluente da ampola, encaixar a agulha na seringa para reconstituição. Com a

seringa em uma mão, segurar a ampola de diluente previamente aberta, inserir a agulha na

ampola de diluente e retirar a quantidade desejada. Colocar a seringa muito

cuidadosamente na área de preparação, evitando tocar na agulha.

Preparar a solução para injeção:

1- Remover o lacre de alumínio do frasco-ampola contendo Choriomon®

-M e desinfetar a

área da tampa de borracha com algodão umedecido em álcool;

2- Pegar a seringa e lentamente injetar o diluente no frasco-ampola através da tampa de

borracha;

3- Gentilmente rolar o frasco-ampola entre as mãos até que o pó esteja completamente

dissolvido, tomando cuidado para evitar a formação de espuma;

4- Assim que o pó estiver dissolvido (geralmente acontece imediatamente), lentamente

retirar a solução com a seringa.

Aplicação subcutânea da solução:

1) Dispensar a agulha utilizada para reconstituição da solução, substituindo-a por uma

agulha própria para injeção subcutânea ou intramuscular. Verificar se há bolhas de ar. Caso

haja, deve-se bater levemente na seringa com a agulha virada para cima e, com muito

cuidado, empurrar o êmbolo até que uma pequena gota apareça na ponta da agulha.

2) Limpar uma área de aproximadamente 4-5cm ao redor do sítio de injeção com um

algodão embebido em desinfetante.

3) Apertar a pele e inserir a agulha em um ângulo de 45°.

4) Para assegurar que a agulha esteja corretamente posicionada, tentar puxar o êmbolo da

seringa com cuidado. Caso a agulha esteja na posição correta, o êmbolo irá se mover com

dificuldades. A entrada de sangue na seringa indica que a agulha perfurou um vaso

sanguíneo. Neste caso, deve-se descartar a seringa e iniciar a operação novamente com um

novo frasco do produto e uma nova seringa estéril.

5) Caso a seringa tenha sido posicionada corretamente, injetar o conteúdo da seringa

empurrando o êmbolo calmamente e de modo contínuo.

6) Retirar a agulha e pressionar um algodão no sítio de injeção. Esfregar gentilmente a área

de injeção para facilitar a difusão do produto no tecido.

7) Qualquer solução restante deve ser dispensada, não devendo ser reutilizada.

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É recomendado não se trocar a área de injeção. Entretanto, não se deve realizar uma

aplicação em um mesmo local mais do que uma vez por mês.

A solução deve ser límpida e incolor.

Não misturar Choriomon 

-M com outros medicamentos em uma mesma seringa.

Assim que a injeção tenha sido finalizada, todas as agulhas e ampolas vazias devem ser

descartadas em um recipiente apropriado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reações alérgicas ao local de injeção; dor de cabeça; síndrome de hiperestimulação

ovariana moderada; fadiga.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Depressão; agitação; irritabilidade; síndrome de hiperestimulação ovariana grave, edema,

cansaço.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Edema angioneurótico; tromboemolismo; oclusão vascular; ginecomastia; puberdade

precoce.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este

medicamento): reação alérgica sistêmica; reações cutâneas.

Tratamentos repetidos com Choriomon

-M podem, ocasionalmente, causar a formação de

células de defesa do organismo que podem também ser a causa de falha terapêutica.

Nos homens, o efeito androgênico das altas doses de Choriomon

-M pode causar acúmulo

de líquidos. Nesse caso, principalmente em pacientes que sofrem de problemas do coração,

pressão alta e dores de cabeça, asma ou epilepsia, o Choriomon

-M deve ser administrado

com cautela e apenas em doses baixas.

Todas as complicações graves, que ocorrem durante o tratamento com Choriomon

-M, são

geralmente decorrentes de hiperestimulação ovariana (em mulheres) e androgênicas (em

homens).

Coágulos sanguíneos móveis arteriais e entupimento das veias periféricas e cerebrais (por

exemplo, embolia e infarto pulmonar) foram associados ao tratamento com

menotropina/gonadotropina coriônica apenas em casos isolados, também não relacionados

a hiperestimulação ovariana.

Gravidez múltipla ocorre em menos de 20% das pacientes tratadas com gonadotropinas,

principalmente em pacientes de programa de concepção assistida, o que depende do

número de ovócitos ou embriões implantados.

O risco de gravidez extrauterina é maior, especialmente em pacientes com patologias

ovarianas.

Os abortos espontâneos são mais freqüentes do que nos casos normais, porém este índice é

comparável àquele observado em mulheres com problemas de fertilidade.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm# , ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.