Bula do Ciavor produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Biolab Sanus
CIAVOR
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
tadalafila
Comprimido Revestido
20mg
Ciavor
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES:
CIAVOR é apresentado na forma de comprimidos revestidos de 20mg, em embalagens contendo 1, 2, 4 e
8 comprimidos.
EXCLUSIVAMENTE PARA ADMINISTRAÇÃO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
tadalafila.....................................................................................20 mg
Excipientes: croscarmelose sódica, hidroxipropilcelulose, hipromelose, óxido de ferro amarelo, lactose
monoidratada, estearato de magnésio, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio e
triacetina.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CIAVOR DIÁRIO é indicado para o tratamento da disfunção erétil.
CIAVOR DIÁRIO é indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da hiperplasia prostática benigna
(HPB) em homens adultos incluindo aqueles com disfunção erétil.
Efeitos da tadalafila sobre a Função Erétil: a tadalafila administrada na dose de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg,
uma vez ao dia, foi avaliada em 3 estudos clínicos envolvendo 853 pacientes de várias faixas etárias (de
21 a 82 anos) e etnias, com vários graus de etiologia e de gravidade de disfunção erétil (leve, moderado e
grave). Nos dois principais estudos de eficácia na população geral, 76 e 85% dos pacientes relataram que
a tadalafila administrada uma vez ao dia melhorou a ereção, comparado a 29 e 30% dos pacientes do
grupo placebo. Além disso, os pacientes de todas as categorias de gravidade de disfunção erétil relataram
melhora na ereção, enquanto tomavam tadalafila uma vez ao dia. Nos estudos principais de eficácia 62 e
69% da população estudada tratada com tadalafila 5 mg obtiveram sucesso nas tentativas de ter relação
sexual, comparado a 34 e 39% do grupo placebo. A dose de 5 mg de tadalafila melhora significativamente
a função erétil por um período superior a 24 horas entre as doses.
Efeitos da tadalafila sobre sinais e sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna: a tadafila
administrada na dose de 5 mg, uma vez ao dia, foi avaliada em 2 estudos clínicos envolvendo 749
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pacientes com idade acima de 45 anos (40% acima de 65 anos) portadores de sinais e sintomas de
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB); e 1 estudo clínico envolvendo 408 pacientes com sintomas de
HPB e disfunção erétil associada. O objetivo primário nos 3 estudos foi a melhora do índice Internacional
de Sintomas da Próstata (IPSS, na sigla em inglês) após 12 semanas de tratamento, sendo demonstrada
melhora estatisticamente significativa (p<0,005) do uso de tadafila 5 mg comparado com placebo nos
sintomas de HPB ao fim deste período.
Eficácia na Disfunção Erétil de Pacientes com diabetes mellitus: a tadalafila administrada uma vez ao
dia mostrou-se eficaz no tratamento da disfunção erétil em pacientes com diabetes. Pacientes com
diabetes foram incluídos em todos os 7 estudos de eficácia primária com população geral com disfunção
erétil (N= 235) e um estudo que avaliou especificamente tadalafila apenas em pacientes diabéticos (Tipo
1 ou Tipo 2) com disfunção erétil (N= 216). Um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, placebo-
controlado e de braço paralelo demonstrou melhora clínica consistente e estatisticamente significativa na
função erétil de pacientes diabéticos com o uso de tadalafila administrada uma vez ao dia.
Descrição: CIAVOR DIÁRIO, um tratamento oral para disfunção erétil, é um inibidor reversível, potente
e seletivo da guanosina monofosfato cíclica (GMPc) - fosfodiesterase específica tipo 5 (PDE5). Tadalafila
tem fórmula empírica C22H19N3O4 representando um peso molecular de 389,41. O nome químico é
pirazino[1,2:1,6]pirido[3,4-b]indol-1,4-diona, 6-(1,3-benzodioxol-5-il)-2,3,6,7,12,12a-hexahidro-2-
metil-,(6R,12aR). É um sólido cristalino praticamente insolúvel em água e muito pouco solúvel em
etanol.
Propriedades Farmacodinâmicas:
Disfunção Erétil: quando a estimulação sexual causa a liberação local de óxido nítrico, a inibição da
PDE5 pela tadalafila produz níveis elevados de GMPc no corpo cavernoso. Isso resulta no relaxamento da
musculatura lisa e na entrada de sangue nos tecidos penianos, produzindo uma ereção. Tadalafila não tem
efeito na ausência de estimulação sexual.
Hiperplasia Prostática Benigna: o efeito da inibição da PDE5 na concentração de GMPc no corpo
cavernoso e nas artérias pulmonares é também observado na musculatura lisa da próstata, da bexiga e de
seus suprimentos vasculares. O relaxamento vascular resulta no aumento da perfusão sanguínea e pode
reduzir os sintomas da HPB. O relaxamento da musculatura lisa da próstata e da bexiga podem
complementar estes efeitos vasculares.
Estudos in vitro mostraram que a tadalafila é um inibidor seletivo da PDE5, encontrada na musculatura
lisa do corpo cavernoso, próstata e bexiga, bem como musculatura lisa vascular e visceral, músculo
esquelético, plaquetas, rins, pulmões, cerebelo e pâncreas. O efeito da tadalafila é mais potente sobre a
PDE5 que sobre outras fosfodiesterases. Tadalafila é mais que 10.000 vezes mais potente sobre a PDE5
que sobre a PDE1, PDE2, PDE4 e PDE7, enzimas que são encontradas no coração, cérebro, vasos
sanguíneos, fígado, leucócitos, músculo esquelético e outros órgãos. Tadalafila é mais que 10.000 vezes
mais potente para PDE5 que para PDE3, uma enzima encontrada no coração e vasos sanguíneos. Esta
seletividade para a PDE5 sobre PDE3 é importante porque PDE3 é uma enzima envolvida na
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contratilidade cardíaca. Adicionalmente, a tadalafila é aproximadamente 700 vezes mais potente para
PDE5 que para PDE6, uma enzima encontrada na retina e que é responsável pela fototransdução.
Tadalafila é também mais que 9.000 vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE8, 9, e 10 e 14
vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE11. A distribuição nos tecidos e os efeitos fisiológicos
da inibição da PDE8 até PDE11 não foram esclarecidos.
Propriedades Farmacocinéticas:
Absorção: a tadalafila é rapidamente absorvida após administração oral e a concentração plasmática
máxima média observada (Cmáx) é atingida em um tempo médio de 2 horas após a administração. A
biodisponibilidade absoluta da tadalafila após dose oral não foi determinada.
A velocidade e extensão da absorção da tadalafila não são influenciadas pela alimentação, portanto,
CIAVOR DIÁRIO pode ser tomado com ou sem alimento. O período da administração (manhã versus
noite) não teve efeitos clinicamente relevantes sobre a velocidade e extensão da absorção.
Distribuição: o volume de distribuição médio é de aproximadamente 63 litros, indicando que tadalafila é
distribuída nos tecidos. Em concentrações terapêuticas, 94% da tadalafila está ligada às proteínas
plasmáticas. Menos de 0,0005% da dose administrada aparece no sêmen de indivíduos sadios.
Metabolismo: a tadalafila é predominantemente metabolizada pelo citocromo P450 (CYP) isoforma 3A4.
O maior metabólito circulante é a glucuronida metilcatecol. Este metabólito é pelo menos 13.000 vezes
menos potente que a tadalafila para PDE5. Consequentemente, não é esperado que seja clinicamente ativo
nas concentrações observadas dos metabólitos.
Eliminação: o clearance médio para a tadalafila é 2,5 L/h e a meia-vida média é de 17,5 horas em
indivíduos sadios. A tadalafila é excretada predominantemente como metabólitos, principalmente nas
fezes (aproximadamente 61% da dose) e, em menor extensão, na urina (aproximadamente 36% da dose).
Num intervalo de dose de 2,5 a 20 mg, a exposição (área sob a curva – AUC) aumenta proporcionalmente
com a dose. As concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são alcançadas dentro de 5 dias de dose
única diária. A farmacocinética determinada em uma população de pacientes com disfunção erétil é
similar à farmacocinética em indivíduos sem disfunção erétil.
Farmacocinética em populações especiais:
Idosos: indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram um clearance menor de tadalafila, resultando
em uma exposição (AUC) 25% maior em relação a indivíduos sadios de idade entre 19 e 45 anos. Este
efeito da idade não é clinicamente significativo e não exige um ajuste de dose.
Pediátricos: tadalafila não foi avaliada em indivíduos com menos de 18 anos.
Insuficiência Hepática: a exposição à tadalafila (AUC) em indivíduos com insuficiência hepática leve a
moderada (Child-Pugh Classes A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios. Não existem
dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C).
Insuficiência Renal: em indivíduos com insuficiência renal, incluindo aqueles em hemodiálise, a
exposição à tadalafila (AUC) foi maior que em indivíduos sadios.
Pacientes com Diabetes: a exposição à tadalafila (AUC) em pacientes com diabetes foi
aproximadamente 19% menor que o valor de AUC para indivíduos sadios. Esta diferença na exposição
não exige um ajuste de dose.
Estudos da tadalafila na Frequência Cardíaca e Pressão Arterial: tadalafila administrada a indivíduos
sadios não produziu diferença significativa, comparando-se ao grupo placebo na pressão sanguínea
sistólica e diastólica em decúbito horizontal (diminuição máxima média de 1,6/0,8 mmHg,
respectivamente), na pressão sanguínea sistólica e diastólica em pé (diminuição máxima média de 0,2/4,6
mmHg, respectivamente); e não houve alteração significativa na frequência cardíaca. Efeitos maiores
foram relatados entre indivíduos recebendo nitratos concomitantemente (ver CONTRAINDICAÇÕES).
Interação com Nitratos: um estudo foi realizado para avaliar o nível de interação entre nitratos e a
tadalafila. O objetivo do estudo foi determinar em qual período, após a administração de tadalafila, não
iria ocorrer uma interação aparente na pressão arterial. Os pacientes envolvidos no estudo (incluindo
pacientes diabéticos e/ ou hipertensos com a pressão arterial controlada) receberam diariamente doses de
20 mg de tadalafila ou placebo durante 7 dias quando, então, receberam uma única dose de 0,4 mg de
nitroglicerina sublingual em períodos pré-determinados após a última administração de tadalafila. O
resultado deste estudo demonstrou que não foi detectada interação após 48 horas da última administração
de tadalafila.
A administração concomitante de CIAVOR DIÁRIO com nitratos é contraindicada. Quando a
administração de nitratos for extremamente necessária em paciente que tomaram CIAVOR DIÁRIO, deve
ser considerado o intervalo de pelo menos 48 horas após a última administração de CIAVOR DIÁRIO
para administrar nitratos. Nestas circunstâncias, a administração de nitratos deve ser realizada sob estreita
supervisão médica com um monitoramento adequado das funções hemodinâmicas.
Efeitos nas Características do Esperma: não houve efeitos clinicamente relevantes nas características do
esperma (ver ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Estudos da Tadalafila sobre a Visão: em um estudo para avaliar os efeitos da tadalafila sobre a visão,
não foi detectada dificuldade de discriminação de cor (azul/verde) usando o teste de coloração de
Farnsworth-Munsell 100. Este achado é consistente com a baixa afinidade da tadalafila pelo PDE6
comparado ao PDE5 (ver CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS, Propriedades
farmacodinâmicas). Além disso, não foram observados efeitos na acuidade visual, eletrorretinogramas,
pressão intraocular ou pupilometria. Cruzando todos os estudos clínicos, os registros de alterações na
visão de cor foram raros (< 0,1%).
Estudos em Espermatogênese: três estudos foram conduzidos em homens para avaliar o efeito potencial
da tadalafila 10 mg (um estudo de 6 meses) e 20 mg (um estudo de 6 meses e um estudo de 9 meses),
administrada diariamente, sobre a espermatogênese. Não houve efeitos adversos sobre a morfologia ou
motilidade do espermatozoide em qualquer dos três estudos. No estudo de 6 meses na dose diária de 10
mg de tadalafila e no estudo de 9 meses na dose diária de 20 mg de tadalafila, os resultados mostraram
uma diminuição na concentração espermática média em relação ao placebo. Este efeito não foi visto no
estudo de 20 mg de tadalafila administrada por 6 meses. No estudo de 9 meses, a diminuição na
concentração espermática foi associada à uma frequência ejaculatória mais alta. A frequência de
ejaculação não foi avaliada nos estudos de 6 meses. Além disso, não houve efeito adverso sobre as
concentrações médias dos hormônios reprodutivos (testosterona, hormônio luteinizante ou hormônio
folículo-estimulante) com ambas as doses de 10 mg ou 20 mg de tadalafila comparadas ao placebo.
Em estudos clínicos, a tadalafila mostrou aumentar os efeitos hipotensivos dos nitratos. Supõe-se que isto
seja resultado dos efeitos combinados dos nitratos e tadalafila na via óxido nítrico/GMPc. Portanto, a
administração de CIAVOR DIÁRIO a pacientes que estão usando qualquer forma de nitrato orgânico é
contraindicada. CIAVOR DIÁRIO não deve ser usado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à
tadalafila ou a qualquer componente do comprimido.
CIAVOR DIÁRIO não é indicado para homens que não apresentam disfunção erétil e/ou sinais e
sintomas de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).
A avaliação da disfunção erétil deve incluir a determinação de suas causas potenciais e a identificação do
tratamento apropriado após uma avaliação médica adequada.
A segurança e a eficácia das combinações de tadalafila e outros inibidores da PDE5 para disfunção erétil
não foram estudadas. Portanto, o uso de tais combinações não é recomendado.
Priapismo foi relatado com os inibidores da PDE5, incluindo tadalafila. Pacientes que apresentem ereções
com duração de 4 horas ou mais devem ser instruídos para procurarem assistência médica imediata. Se o
priapismo não for tratado imediatamente, pode resultar em lesão do tecido peniano e perda permanente da
potência.
Tadalafila deve ser usada com cautela em pacientes que têm condições que possam predispô-los ao
priapismo (tais como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia), ou em pacientes com
deformação anatômica do pênis (tais como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie).
Os médicos devem recomendar aos pacientes que interrompam o uso de inibidores de PDE5, incluindo
tadalafila, bem como a procurarem uma orientação especializada em casos de diminuição ou perda
repentina de audição. Estes eventos, que podem estar acompanhados de zumbido e vertigem, foram
relatados em associação temporal à introdução de inibidores PDE5, incluindo tadalafila. Não é possível
determinar se estes eventos estão diretamente relacionados ao uso de inibidores PDE5 ou a outros fatores.
Pacientes com suspeita de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) devem ser examinados para descartar a
presença de carcinoma prostático.
Tadalafila deve ser usada com cautela quando prescrita para pacientes que tomam alfa-bloqueadores,
como a doxazosina, pois a administração simultânea pode levar a uma hipotensão sintomática em alguns
pacientes. Em um estudo com homens sadios, tadalafila foi administrada com doxazosina 8 mg e houve
um aumento do efeito hipotensor da doxazosina. Doses menores de doxazosina não foram testadas.
Quando tadalafila é administrada concomitantemente com um alfa-bloqueador, os pacientes devem estar
estáveis com a terapia com alfa-bloqueadores antes de iniciar o tratamento com CIAVOR DIÁRIO (ver
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Assim como outros inibidores da PDE5, tadalafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas que
podem resultar em uma diminuição transitória da pressão sanguínea. Antes de prescrever tadalafila, os
médicos devem considerar cuidadosamente se seus pacientes com doença cardiovascular preexistente
podem ser afetados desfavoravelmente por tais efeitos vasodilatadores.
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Carcinogênese, Mutagênese e Danos à Fertilidade: tadalafila não foi carcinogênica em ratos ou
camundongos quando administrada por 24 meses.
Tadalafila não foi mutagênica ou genotóxica em ensaios bacterianos in vitro e com células de mamíferos;
e em linfócitos humanos in vitro e ensaios com micronúcleo de rato in vivo.
Não houve diminuição da fertilidade em ratos machos e fêmeas em doses até 400 mg/Kg por 2 anos. Em
cães recebendo tadalafila diariamente por 6 a 12 meses em doses de 25 mg/Kg/dia e acima, houve
alterações no epitélio do túbulo seminífero que resultaram numa diminuição da espermatogênese em
alguns cães.
Gravidez (Categoria B): CIAVOR DIÁRIO não é indicado para uso em mulheres. Não houve
evidência de teratogenicidade, embriotoxicidade ou fetotoxicidade em ratos e camundongos que
receberam até 1.000 mg/Kg/dia. Em um estudo de desenvolvimento pré e pós-natal em ratos, a dose de
efeito não observado foi de 30 mg/Kg/dia. Na rata prenha, a AUC para droga livre calculada nessa dose
foi aproximadamente 18 ou 6 vezes a AUC humana em uma dose de 20 ou 40 mg. Não há estudos de
tadalafila em mulheres grávidas.
Efeito sobre a Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas: nenhum relato.
Uso Pediátrico: CIAVOR DIÁRIO não é indicado para o uso em recém-nascidos e crianças.
Uso Geriátrico: indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram uma diminuição do clearance de
tadalafila, resultando em uma alta de 25% de exposição à droga (AUC), quando comparados a indivíduos
saudáveis, de idades entre 19 e 45 anos. Este efeito da idade não é clinicamente significativo e não exige
um ajuste da dose.
Pacientes com Doença Cardiovascular: a atividade sexual possui um risco cardíaco potencial para
pacientes com doença cardiovascular preexistente. Portanto, tratamentos para disfunção erétil, incluindo
tadalafila, não devem ser usados em homens com doença cardíaca, para os quais a atividade sexual é
desaconselhável. Os seguintes grupos de pacientes com doença cardiovascular não foram incluídos nos
estudos clínicos:
- pacientes com infarto do miocárdio nos últimos 90 dias;
- pacientes com angina instável ou angina ocorrida durante uma relação sexual;
- pacientes com insuficiência cardíaca classe 2 ou maior da “New York Heart Association” nos últimos 6
meses;
- pacientes com arritmias não controladas, hipotensão (< 90/50 mmHg), ou hipertensão não controlada e
- pacientes com acidente vascular cerebral nos últimos 6 meses.
Os médicos devem considerar o risco cardíaco potencial da atividade sexual em pacientes com doença
cardiovascular preexistente. Pacientes que apresentem sintomas durante a atividade sexual devem ser
aconselhados a absterem-se de novas atividades sexuais e relatarem o episódio ao médico.
Pacientes com Insuficiência Hepática: a exposição à tadalafila (AUC) em indivíduos com insuficiência
hepática leve a moderada (Child-Pugh Classes A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios.
Não existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C).
Portanto, CIAVOR DIÁRIO deve ser usado com cautela quando prescrito para pacientes deste grupo. A
administração de tadalafila uma vez ao dia não foi extensivamente avaliada em pacientes com
insuficiência hepática. Se CIAVOR DIÁRIO for prescrito, o médico prescritor deverá avaliar
cuidadosamente a relação risco-benefício individualmente.
Pacientes com Insuficiência Renal: devido ao aumento da exposição da tadalafila (AUC), da
experiência clínica limitada e pela pouca influência do clearance na diálise, não é recomendada a
administração de tadalafila uma vez ao dia em pacientes com insuficiência renal grave.
Combinação com outras Terapias para Disfunção Erétil: a segurança e eficácia de combinações de
tadalafila e outros inibidores da PDE5 ou tratamentos para disfunção erétil não foram estudadas. Portanto,
o uso de tais combinações não é recomendado.
Este medicamento contém LACTOSE. Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes que
apresentem intolerância à lactose.
Não é esperado que a tadalafila cause inibição ou indução clinicamente significativa do clearance de
drogas metabolizadas pelas isoformas do CYP450. Estudos confirmaram que a tadalafila não inibe ou
induz as isoformas do CYP450, incluindo CYP1A2, CYP3A4, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP2E1.
Cetoconazol: a tadalafila é principalmente metabolizada pelo CYP3A4. Um inibidor seletivo do
CYP3A4, cetoconazol (400 mg diariamente), aumentou a exposição (AUC) da dose única de tadalafila
em 312% e a Cmáx em 22%, e cetoconazol (200 mg diariamente) aumentou a exposição (AUC) da dose
única de tadalafila em 107% e Cmáx em 15% com relação aos valores de AUC e Cmáx para tadalafila
isoladamente.
Ritonavir: ritonavir (200 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP3A4, 2C9, 2C19 e 2D6, aumentou a
exposição (AUC) da dose única de tadalafila em 124% sem alteração na Cmáx. Embora interações
específicas não tenham sido estudadas, outros inibidores de protease do HIV, como o saquinavir e outros
inibidores da CYP3A4, tais como eritromicina e itraconazol, provavelmente também aumentariam a
exposição da tadalafila.
Rifampicina: um indutor do CYP3A4, rifampicina (600 mg diariamente), reduziu a exposição (AUC) da
dose única de tadalafila em 88% e Cmáx em 46%, com relação aos valores de AUC e Cmáx para tadalafila
isolada. Pode-se esperar que a administração concomitante de outros indutores CYP3A4 também possam
diminuir as concentrações plasmáticas de tadalafila. A redução da exposição de tadalafila com a
coadministração de rifampicina pode ser antecipada e diminuir a eficácia de tadalafila administrada uma
vez ao dia. A magnitude da diminuição da eficácia é desconhecida. Pode-se esperar que com a
administração concomitante de outros indutores do CYP3A4 também haverá diminuição nas
concentrações plasmáticas de tadalafila.
Agentes Anti-hipertensivos: tadalafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas e pode aumentar os
efeitos hipotensores dos agentes anti-hipertensivos. Adicionalmente, em pacientes tomando múltiplos
agentes anti-hipertensivos, cuja hipertensão não foi bem controlada, foram observadas reduções maiores
na pressão sanguínea. Estas reduções não foram associadas com sintomas hipotensivos na grande maioria
dos pacientes. Um apropriado aconselhamento médico deve ser dado aos pacientes quando estes são
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tratados com medicamentos anti-hipertensivos e tadalafila. Em estudos de farmacologia clínica, o
potencial para a tadalafila aumentar os efeitos hipotensivos dos agentes anti-hipertensivos foi examinado.
As classes principais de agentes anti-hipertensivos foram estudadas, incluindo bloqueadores de canais de
cálcio (amlodipina), inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (enalapril), bloqueadores do
receptor beta-adrenérgico (metoprolol), diuréticos tiazídicos (bendrofluazida) e bloqueadores do receptor
de angiotensina II (vários tipos e doses, sozinhos ou em combinação com tiazidas, bloqueadores de canal
de cálcio, beta-bloqueadores e/ou alfa-bloqueadores). Tadalafila não tem interação clinicamente
significativa com nenhuma dessas classes. A análise dos estudos clínicos fase 3 também não mostrou
diferenças nos eventos adversos em pacientes tomando tadalafila com ou sem medicação anti-
hipertensiva.
Agentes Bloqueadores Alfa-adrenérgicos: em 2 estudos de farmacologia clínica nenhuma diminuição
significativa na pressão sanguínea foi observada quando a tadalafila foi coadministrada em indivíduos
tomando tansulosina, um bloqueador seletivo alfa-adrenérgico.
Quando tadalafila foi coadministrada em indivíduos sadios tomando doxazosina (4-8 mg diariamente),
um bloqueador alfa-adrenérgico, houve um aumento dos efeitos hipotensores da doxazosina. O número de
indivíduos com diminuição da pressão sanguínea em pé, potencialmente clinicamente significativa, foi
maior para esta combinação. Nestes estudos de farmacologia clínica houve sintomas associados com a
diminuição da pressão sanguínea incluindo síncope. Quando tadalafila é administrada concomitantemente
com um alfa-bloqueador, os pacientes devem estar estáveis com a terapia com alfa-bloqueador antes de
iniciar o tratamento com CIAVOR DIÁRIO.
Álcool: tadalafila não afetou as concentrações alcoólicas e o álcool não afetou as concentrações
plasmáticas de tadalafila. Em altas doses de álcool (0,7 g/Kg), a adição de tadalafila não induziu
diminuição estatisticamente significativa na pressão sanguínea média. Em alguns indivíduos, foram
observadas tontura postural e hipotensão ortostática. Quando tadalafila foi administrada com baixas doses
de álcool (0,6 g/Kg), hipotensão não foi observada e tonturas ocorreram com frequência similar ao álcool
administrado isoladamente.
Antagonistas H2: um aumento no pH gástrico resultante da administração de nizatidina não teve efeito
significativo na farmacocinética de tadalafila.
Antiácidos (Hidróxido de Magnésio/ Hidróxido de Alumínio): a administração simultânea de um
antiácido (hidróxido de magnésio/ hidróxido de alumínio) e tadalafila reduziu a velocidade aparente de
absorção da tadalafila sem alterar a sua exposição (AUC).
Aspirina®
: tadalafila não potencializou o aumento do tempo de sangramento causado pela Aspirina®
.
Varfarina (Substrato do CYP2C9): tadalafila não teve efeito clinicamente significativo na exposição
(AUC) à S-varfarina ou R-varfarina, nem afetou as alterações no tempo de protrombina induzidas pela
varfarina.
Teofilina (Substrato do CYP1A2): tadalafila não teve efeito clinicamente significativo na
farmacocinética ou farmacodinâmica da teofilina.
Não foram conduzidos estudos clínicos com o propósito de investigar possíveis interações entre tadalafila
e plantas medicinais, nicotina, testes laboratorais e não laboratoriais.
CIAVOR DIÁRIO deve ser armazenado à temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz, calor e
umidade, em sua embalagem original. O prazo de validade do produto nestas condições de armazenagem
é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
CIAVOR DIÁRIO apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, de cor amarela, em forma de
amêndoa, identificados em um dos lados pelo código “C5”.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
CIAVOR DIÁRIO deve ser administrado por via oral independente das refeições.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Posologia
Disfunção Erétil: a dose recomendada de CIAVOR DIÁRIO é de 5 mg, administrada uma vez ao dia,
aproximadamente no mesmo horário.
A duração do tratamento deve ocorrer a critério médico.
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): a dose recomendada de CIAVOR DIÁRIO é de 5 mg,
administrada uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário.
Homens com insuficiência renal: não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal
leve ou moderada. A administração de CIAVOR DIÁRIO uma vez ao dia não é recomendada para
pacientes com insuficiência renal grave.
Tadalafila foi administrada a mais de 6.550 homens durante os estudos clínicos ao redor do mundo. Em
estudos clínicos com tadalafila administrada uma vez ao dia, um total de 716, 389 e 115 pacientes foram
tratados por, pelo menos, 6 meses, 1 e 2 anos respectivamente. Em três estudos clínicos placebo-
controlados de fase 3, de 12 ou 24 semanas de duração, a idade média dos pacientes era de 58 anos
(variando de 21 a 82 anos) e a taxa de descontinuação devido a eventos adversos em pacientes tratados
com tadalafila foi de 4,1%, comparada a 2,8% de pacientes tratados com placebo.
Durante os estudos clínicos para o tratamento de disfunção erétil, os seguintes eventos adversos
foram relatados com o uso de CIAVOR DIÁRIO:
Reação Comum (> 1% e < 10%): dor lombar, dispepsia, rubor facial, mialgia e congestão nasal.
Reação Incomum (> 0,1% e < 1%): dispneia.
Durante os estudos clínicos para o tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), os
seguintes eventos adversos foram relatados com o uso de CIAVOR DIÁRIO:
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Reação Comum (> 1% e < 10%): cefaleia, dispepsia, mialgia, dor nas extremidades e refluxo
gastroesofágico.
No acompanhamento pós-comercialização, os seguintes eventos adversos que foram relatados em
associação temporal nos pacientes usando CIAVOR DIÁRIO incluíram:
Reação Muito Rara (< 0,01%):
Corpo como um todo: reações de hipersensibilidade, incluindo erupção cutânea, urticária, edema facial,
síndrome de Stevens-Johnson e dermatite esfoliativa.
Cardiovascular e Cerebrovascular: eventos cardiovasculares graves, incluindo infarto do miocárdio, morte
súbita cardíaca, acidente vascular cerebral, dor torácica, palpitações e taquicardia foram relatados pós-
comercialização em associação temporal com o uso de tadalafila. A maioria dos pacientes que relataram
estes eventos tinha fatores de risco cardiovascular preexistentes. Entretanto, não se pode determinar
definitivamente se estes eventos são relacionados diretamente a estes fatores de risco, à tadalafila, à
atividade sexual, ou à combinação destes e outros fatores. Hipotensão (mais comumente relatada quando
a tadalafila é usada por pacientes que já estão tomando agentes anti-hipertensivos), hipertensão e síncope.
Gastrointestinal: dor abdominal e refluxo gastroesofágico.
Pele e Tecidos Subcutâneos: hiperidrose.
Sentidos especiais: visão borrada, neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, oclusão da veia
retiniana e diminuição (alteração) do campo visual.
A neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (caracterizada pela diminuição da visão, implicando
em perda permanente da visão) foi um evento pós-comercialização relatado raramente em associação
temporal com o uso de medicamentos inibidores da PDE5. A maioria desses pacientes, porém não todos,
tinham fatores de riscos basais anatômicos ou vasculares para desenvolverem a neuropatia óptica
isquêmica anterior não arterítica, incluindo, mas não necessariamente limitada à: baixa relação entre o
diâmetro da escavação e o diâmetro da papila (cup to disc – “crowded disc”), idade acima dos 50 anos,
diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana, hiperlipidemia e tabagismo. Não é possível determinar
se estes eventos estão diretamente relacionados ao uso dos inibidores da PDE5 aos fatores de risco basais
vasculares ou defeitos anatômicos do paciente, ou a combinação desses fatores ou a outros fatores.
Atualmente, não é possível determinar se a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica está
relacionada diretamente ao uso de inibidores da PDE5 ou a outros fatores. Os médicos devem orientar os
pacientes a interromperem o uso de CIAVOR DIÁRIO e procurarem auxílio médico no caso de perda
repentina da visão. Os médicos devem informar seus pacientes que indivíduos que já apresentaram
neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica têm um risco maior em apresentar esses eventos.
Urogenital: priapismo e ereção prolongada.
Sistema nervoso: enxaqueca.
Sistema respiratório: epistaxe.
Otológicos: na pós-comercialização foram relatados casos de diminuição ou perda repentina da audição
em associação temporal com o uso de inibidores PDE5, incluindo tadalafila. Em alguns casos, foram
relatadas condições médicas e outros fatores que podem igualmente ter causado eventos adversos
otológicos. Em muitos casos, a informação no acompanhamento médico foi limitada. Não é possível
determinar se estes eventos estão relacionados diretamente ao uso de tadalafila, a fatores de risco
subjacentes do paciente para a perda de audição, uma combinação destes fatores ou a outros fatores.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração e nova indicação
terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em: www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Doses únicas de até 500 mg de tadalafila foram administradas a indivíduos sadios e doses múltiplas
diárias de até 100 mg de tadalafila, foram administradas a pacientes. Os eventos adversos foram similares
àqueles observados com doses mais baixas. Em casos de superdose, medidas de suporte padrão devem ser
adotadas conforme necessário. Hemodiálise contribui de modo desprezível para a eliminação da
tadalafila.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.