Bula do Claxam para o Profissional

Bula do Claxam produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Claxam
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CLAXAM PARA O PROFISSIONAL

Claxam

(amoxicilina + clavulanto de potássio)

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

comprimidos

500 + 125 mg

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

amoxicilina + clavulanato de potássio

APRESENTAÇÕES

Claxam 500 mg + 125 mg. Embalagem contendo 14 ou 21 comprimidos revestidos.

USO ORAL.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 12 ANOS)

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de 500 mg + 125 mg contém:

amoxicilina triidratada..................................................... 583 mg

(equivalente a 500 mg de amoxicilina)

clavulanato de potássio................................................... 149 mg

(equivalente a 125 mg de ácido clavulânico)

excipientes q.s.p. ................. 1 comprimido revestido

(dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, citrato de

trietila, hipromelose, talco, etilcelulose, dióxido de titânio).

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O Claxam deve ser utilizado de acordo com os guias locais para prescrição de antibióticos e dados de

sensibilidade.

O Claxam é um agente antibiótico com espectro de ação notavelmente amplo contra os patógenos bacterianos

de ocorrência comum na clínica geral e em hospitais. A ação inibitória da betalactamase do clavulanato

estende o espectro da amoxicilina, abrangendo uma variedade maior de microrganismos, muitos deles

resistentes a outros antibióticos betalactâmicos.

O Claxam em administração oral, duas vezes ao dia, é indicado para tratamento de curta duração de infecções

bacterianas nos casos citados a seguir, quando se suspeita que as cepas produtoras de betalactamase

resistentes à amoxicilina sejam a causa dessas infecções. Em outras situações, deve-se considerar a

administração isolada de amoxicilina.

- Infecções do trato respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), em particular sinusite, otite

média e amigdalite recorrente. Essas infecções são frequentemente causadas por Streptococcus pneumoniae,

Haemophilus influenzae*, Moraxella catarrhalis* e Streptococcus pyogenes.

- Infecções do trato respiratório inferior, em particular exacerbações agudas de bronquite crônica

(especialmente se for considerada grave) e broncopneumonia. Essas infecções são frequentemente causadas

por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae* e Moraxella catarrhalis*.

- Infecções do trato geniturinário, em particular cistite (especialmente se for recorrente ou complicada,

excluindo-se prostatite).

Essas infecções são frequentemente causadas por Enterobacteriaceae (sobretudo Escherichia coli*),

Staphylococcus saprophyticus e espécies de Enterococcus*.

- Infecções da pele e dos tecidos moles, em particular celulite, mordidas de animais e abscesso dentário grave

com celulite disseminada. Essas infecções são frequentemente causadas por Staphylococcus aureus*,

Streptococcus pyogenes e espécies de Bacteroides*.

* Algumas cepas dessas espécies de bactérias produzem betalactamase, tornando-se resistentes à amoxicilina

isolada.

A sensibilidade ao Claxam irá variar com a região e com o tempo. Sempre que disponíveis, dados de

sensibilidade locais devem ser consultados. Sempre que necessário, amostragem microbiológica e testes de

sensibilidade devem ser realizados.

As infecções mistas causadas por microrganismos sensíveis à amoxicilina em conjunto com microrganismos

produtores de betalactamase sensíveis a Claxam podem ser tratadas com o produto. Essas infecções não

devem necessitar da adição de outro antibiótico resistente às betalactamases.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos avaliaram pacientes adultos com diagnóstico de infecção do trato respiratório superior

(inclusive sinusite e amigdalite recorrente) ou inferior, assim como infecção da pele e do tecido subcutâneo, e

compararam a eficácia clínica e bacteriológica de amoxicilina + clavulanato 400 mg + 57 mg e amoxicilina +

clavulanato 250 mg + 62,5 mg administrado três vezes ao dia. Não se observou nenhuma diferença

significativa nas taxas de sucesso clínico e bacteriológico entre os grupos testados, em todas as indicações

avaliadas. Notou-se uma pequena redução da incidência de diarreia, como evento adverso, no grupo que

recebeu amoxicilina + clavulanato 400 mg + 57 mg em comparação ao que recebeu amoxicilina + clavulanato

250 mg + 62,5 mg três vezes ao dia.

A amoxicilina + clavulanato 400 mg + 57 mg foi comparado a amoxicilina + clavulanato 250 mg + 62,5 mg

três vezes ao dia para pacientes pediátricos com diagnóstico de otite média aguda, amigdalite recorrente e

infecção do trato respiratório inferior. Os resultados clínicos observados foram equivalentes entre os grupos

testados. Observou-se melhor tolerabilidade a amoxicilina + clavulanato 400 mg + 57 mg em comparação a

amoxicilina + clavulanato 250 mg + 62,5 mg administrado três vezes ao dia, especialmente com relação à

incidência de diarreia (26,7% dos pacientes do grupo de amoxicilina + clavulanato 400 mg + 57 mg versus

9,6% dos que receberam amoxicilina + clavulanato 250 mg + 62,5 mg três vezes ao dia; p<0,0001).

BAX, R. Development of a twice daily dosing regimen of amoxicillin/clavulanate. Int J Antimicrob Agents.

30 Suppl 2: S118-21, 2007.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Código ATC J01CR02

Mecanismo de ação

O Claxam contém como princípios ativos a amoxicilina, quimicamente D-(-)-alfa-amino-p

hidroxibenzilpenicilina, e o clavulanato de potássio, sal potássico do ácido clavulânico.

A amoxicilina é um antibiótico semissintético com amplo espectro de ação antibacteriana contra muitos

microrganismos gram-positivos e gram-negativos. É também, no entanto, sensível à degradação por

betalactamases; portanto, o espectro de ação da amoxicilina isolada não inclui os microrganismos que

produzem essas enzimas.

O ácido clavulânico é um betalactâmico estruturalmente relacionado às penicilinas que tem a capacidade de

inativar grande variedade de enzimas betalactamases, comumente produzidas por microrganismos resistentes

às penicilinas e às cefalosporinas. Tem, em particular, boa atividade contra o plasmídeo mediador das

betalactamases, clinicamente importante e frequentemente responsável pela transferência de resistência à

droga. É, em geral, menos eficaz contra betalactamases do tipo 1 mediadas por cromossomos.

A presença do ácido clavulânico na fórmula de Claxam protege a amoxicilina da degradação pelas enzimas

betalactamases e estende de forma efetiva o espectro antibacteriano da amoxicilina por incluir muitas

bactérias normalmente resistentes a ela e a outras penicilinas e cefalosporinas. Assim, amoxicilina +

clavulanato tem as propriedades características de antibiótico de amplo espectro e de inibidor de

betalactamases.

Propriedades farmacocinéticas

Realizaram-se estudos farmacocinéticos com crianças, e um deles comparou Claxam em administração de

três vezes ao dia com o uso duas vezes ao dia. Todos esses dados indicam que a farmacocinética de

eliminação observada em adultos também se aplica a crianças com função renal madura.

O momento da administração de Claxam em relação ao início da refeição não tem efeitos marcantes sobre a

farmacocinética da amoxicilina em pacientes adultos. Em um estudo sobre biodisponibilidade, o momento de

administração em relação ao início da refeição teve efeito marcante sobre a farmacocinética do clavulanato.

No que se refere à AUC e à Cmáx do clavulanato, os valores médios mais altos e as menores variabilidades

interpacientes foram atingidos com a administração de Claxam no início da refeição em comparação ao

estado de jejum ou ao período de 30 ou 150 minutos após o início da refeição.

As concentrações séricas de amoxicilina atingidas com Claxam são similares às produzidas pela

administração oral de doses equivalentes de amoxicilina isolada.

Efeitos Farmacodinâmicos

Na lista abaixo, os microrganismos foram categorizados de acordo com a sensibilidade in vitro a amoxicilina/

clavulanato.

Espécies comumente sensíveis

Bactérias gram-positivas:

- aeróbias – Staphylococcus aureus (sensível a meticilina)*, Staphylococcus saprophyticus (sensível a

meticilina), Staphylococcus coagulase-negativo (sensível a meticilina), Enterococcus faecalis, Streptococcus

pyogenes*†, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Streptococcus agalactiae*†,

Streptococcus spp. (outros β-hemolíticos)*†.

- anaeróbias – Clostridium sp., Peptococcus niger, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus micros,

Peptostreptococcus spp.

Bactérias gram-negativas:

- aeróbias – Bordetella pertussis, Haemophilus influenzae*, Haemophilus parainfluenzae, Helicobacter

pylori, Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida.

- anaeróbias – Bacteroides spp. (inclusive B. fragilis), Capnocytophaga spp., Eikenella corrodens,

Fusobacterium spp. (inclusive F. Nucleatum), Porphyromonas spp. Prevotella spp.

Outras: Borrelia burgdorferi, Leptospira ictterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.

Espécies que a resistência adquirida pode se tornar um problema

Aeróbias: Escherichia coli*, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae*, Klebsiella spp.

Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Proteus spp., Salmonella spp., Shigella spp.

Aeróbias: Corynebacterium sp., Enterococcus faecium, Streptococcus pneumoniae*†, Streptococcus do

grupo Viridans.

Organismos inerentemente resistentes

Aeróbias: Acinetobacter spp., Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Hafnia alvei, Legionella pneumophila,

Morganella morganii, Providencia spp., Pseudomonas spp., Serratia spp., Stenotrophomas maltophilia,

Yersinia enterolitica

Outras: Chlamydia pneumoniae, Chlamydia psittaci, Chlamydia spp. , Coxiella burnetti, Mycoplasma spp.

* a eficácia clínica de amoxilicina-ácido clavulânico foi demonstrada em estudos clínicos

† microrganismos que não produzem beta-lactamase. Se um microrganismo isolado é sensível a amoxicilina,

pode ser considerado sensível a amoxicilina + clavulanato.

Absorção

Os dois componentes de Claxam, a amoxicilina e o ácido clavulânico, são totalmente solúveis em solução

aquosa com pH fisiológico. Ambos são rapidamente e bem absorvidos, por administração via oral. Absorção

de amoxicilina-clavulanato é otimizada quando tomada no início de uma refeição.

Distribuição

Após a administração intravenosa, pode-se detectar concentrações terapêuticas da amoxicilina e do ácido

clavulânico nos tecidos e no fluido intersticial. Foram encontradas concentrações terapêuticas de ambas as

drogas na vesícula biliar, tecido abdominal, pele, tecido adiposo e tecidos musculares; no que se refere aos

fluidos, elas foram observadas no sinovial, no peritoneal, na bile e no pus.

Nem a amoxicilina nem o ácido clavulânico possuem alta ligação a proteínas; estudos demonstram que, do

total dessas drogas no plasma, cerca de 25% do ácido clavulânico e 18% da amoxicilina são ligados a

proteínas. Segundo estudos feitos com animais, não há evidências de que algum dos componentes se acumule

em qualquer órgão. A amoxicilina, como a maioria das penicilinas, pode ser detectada no leite materno, que

também contém traços de clavulanato. Com exceção do risco de sensibilização associado com essa excreção,

não existem efeitos prejudiciais conhecidos para o recém-nascido lactente.

Estudos sobre reprodução realizados com animais demonstraram que a amoxicilina e o ácido clavulânico

penetram na barreira placentária. No entanto, não se detectou nenhuma evidência de comprometimento da

fertilidade nem de dano ao feto.

Metabolismo

A amoxicilina também é parcialmente eliminada pela urina, como ácido peniciloico inativo, em quantidades

equivalentes à proporção de 10% a 25% da dose inicial. O ácido clavulânico é extensivamente metabolizado

no homem para 2,5-di-hidro-4-(2-hidroxietil)-5-oxo-1H-pirol-3-ácido carboxílico e 1-amino-4-hidroxibutano-

2-ona e eliminado pela urina e pelas fezes como dióxido de carbono no ar expirado.

Eliminação

Assim como outras penicilinas, a amoxicilina tem como principal via de eliminação os rins. Já o clavulanato é

eliminado tanto por via renal como não renal.

O uso concomitante de probenecida retarda a excreção de amoxicilina, mas não a excreção renal de ácido

clavulânico (ver Interações Medicamentosas).

4. CONTRAINDICAÇÕES

O Claxam é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade a betalactâmicos, como penicilinas e

cefalosporinas.

O Claxam é também contraindicada para pacientes com histórico prévio de icterícia/disfunção hepática

associadas ao seu uso ou ao uso de penicilina.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes de iniciar o tratamento com Claxam, deve-se fazer uma pesquisa cuidadosa sobre reações prévias de

hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas ou a outros alérgenos.

Houve relatos de reações de hipersensibilidade (anafilactoides) graves e ocasionalmente fatais em pacientes

que receberam tratamento com penicilina. Essas reações ocorrem, mais provavelmente, em indivíduos com

histórico de hipersensibilidade à penicilina. Se houver reação alérgica, deve-se interromper o tratamento com

Claxam e instituir terapias alternativas adequadas. As reações anafilactoides graves requerem tratamento

emergencial imediato com adrenalina.

Deve-se evitar o uso de Claxam em pacientes sob suspeita de mononucleose, uma vez que a ocorrência de

rash cutâneo de aspecto morbiliforme tem sido associada à amoxicilina (ver Contraindicações).

O uso prolongado pode ocasionalmente resultar em crescimento excessivo de microrganismos não sensíveis.

Foi relatada colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos, que pode ter gravidade variada entre leve e

risco à vida. Portanto, é importante considerar o diagnóstico de doentes que desenvolvam diarreia durante ou

após o uso de antibióticos. Se ocorrer diarreia prolongada ou significativa, ou o paciente sentir cólicas

abdominais, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a condição do paciente investigada.

Houve relatos raros de prolongamento anormal do tempo de protrombina (aumento da razão normalizada

internacional, INR) em pacientes tratados com Claxam e anticoagulantes orais. Deve-se efetuar

monitoramento apropriado em caso de prescrição concomitante de anticoagulantes. Podem ser necessários

ajustes de dose de anticoagulantes orais para manter o nível desejado de anticoagulação.

Observaram-se alterações nos testes de função hepática de alguns pacientes sob tratamento com Claxam. A

significância clínica dessas alterações é incerta, mas este medicamento deve ser usado com cautela em

pacientes que apresentam evidências de disfunção hepática.

Raramente se relatou icterícia colestática, que pode ser grave mas geralmente é reversível. Os sinais e

sintomas de icterícia talvez surjam tardiamente e só se manifestem várias semanas após a interrupção do

tratamento.

O Claxam em suspensão oral não é recomendável para pacientes com insuficiência renal moderada ou grave.

Os relatos de cristalúria em pacientes com diurese reduzida foram raros e ocorreram predominantemente

naqueles sob terapia parenteral. Durante a administração de altas doses de amoxicilina, recomenda-se manter

ingestão adequada de líquidos para reduzir a possibilidade de cristalúria associada ao uso da amoxicilina (ver

Superdose).

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas

Não se observaram efeitos adversos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas.

Gravidez e lactação

Estudos sobre reprodução com animais (camundongos e ratos) que receberam Claxam em administração oral

e parenteral não demonstraram efeitos teratogênicos. Em um único estudo, feito com mulheres que tiveram

parto prematuro e ruptura precoce da bolsa amniótica, relatou-se que o uso profilático Claxam pode estar

associado ao aumento do risco de o recém-nascido apresentar enterocolite necrotizante. Assim como todos os

medicamentos, o uso de Claxam deve ser evitada na gravidez,

especialmente durante o primeiro trimestre, a menos que o médico o considere assencial.

Claxam pode ser administrada durante o período de lactação. Com exceção do risco de sensibilidade

associado à excreção de pequenas quantidades da droga no leite materno, não há efeitos nocivos conhecidos

para o bebê lactente.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de probenecida não é recomendável. A probenecida diminui a secreção tubular renal da

amoxicilina. O uso concomitante com Claxam pode resultar no aumento e no prolongamento dos níveis de

amoxicilina no sangue, mas não de ácido clavulânico.

O uso de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações

alérgicas da pele. Não há dados sobre o uso de Claxam com alopurinol.

Tal como ocorre com outros antibióticos, Claxam pode afetar a flora intestinal, levando à menor reabsorção

de estrógenos, e assim reduzir a eficácia dos contraceptivos orais combinados.

Há, na literatura, casos raros de aumento da INR em pacientes que usam acenocumarol ou varfarina e

recebem um ciclo de tratamento com amoxicilina. Se a coadministração for necessária, o tempo de

protrombina e a INR devem ser cuidadosamente monitorados, ao início ou na interrupção da terapia com

Claxam.

Em pacientes que receberam micofenolato de mofetila, foi relatada uma redução na concentração do

metabólito ativo ácido micofenólico de cerca de 50% após o início do uso de amoxicilina + ácido clavulânico

por via oral. A mudança no nível pré-dose pode não representar com precisão alterações na exposição geral ao

MPA.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de armazenamento

O medicamento deve ser mantido na embalagem original e conservado ao abrigo da luz e umidade, em

temperatura ambiente, entre 15ºC e 30ºC.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A suspensão oral, após o preparo, ficará estável por sete dias. Para isso, você deve conservá-la no refrigerador

(em temperatura de 2°C a 8°C). Após sete dias, a suspensão reconstituída deverá ser descartada.

Após o preparo, manter sob refrigeração em temperatura entre 2°C a 8°C por sete dias.

Características físicas

Pó para suspensão oral - pó branco a amarelado com odor de frutas.

Suspensão reconstituída - suspensão branca a amarelada, com odor de frutas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Uso oral

Para preparar a suspensão, adicione água filtrada até atingir a marca indicada no rótulo e agite bem o frasco

até que o pó se misture totalmente com a água. Verifique se a mistura atingiu o nível correto (ver Instruções

para Reconstituição).

Agite a suspensão antes de usá-la.

Para minimizar uma potencial intolerância gastrintestinal, administre o medicamento no início da refeição. A

absorção de Claxam torna-se ideal quando ele é administrado no início da refeição. A duração do tratamento

deve adequar-se à indicação e não deve exceder 14 dias sem revisão. O tratamento pode ter início por via

parenteral e continuar com uma preparação oral.

Instruções para reconstituição

IMPORTANTE: AGITE O FRASCO ANTES DE ABRI-LO ATÉ DEIXAR O PÓ SOLTO. ISSO

FACILITARÁ A RECONSTITUIÇÃO.

1. Inicialmente, agite o frasco para dispersar o pó;

2. Retire a tampa do frasco;

3. Para preparar a suspensão, adicione cuidadosamente água filtrada até a

marca indicada por uma seta gravada no rótulo do frasco (observe a

indicação na localização da linha no desenho ao lado);

4. Recoloque a tampa e agite o frasco novamente até que o pó se misture

totalmente com a água;

5. Verifique se a mistura atingiu a seta (isto é importante!), caso

contrário complete com água filtrada exatamente até a seta;

6. Agite vigorosamente o líquido até que se forme uma suspensão

homogenia.

7. Coloque a suspensão no dosador na quantidade (mL) indicada pelo médico. Caso a quantidade

ultrapasse a marca desejada recoloque o excesso no frasco. Lave o dosador após utilizá-lo.

8. Uma regra simples é tomar o produto às 7 h da manhã, às 15 h e às 23 h, no regime três vezes ao dia.

9. Lembre-se de agitar bem o frasco antes de cada nova administração.

AGITE A SUSPENSÃO ANTES DE USAR.

A suspensão, após reconstituição, ficará estável por sete dias, devendo para isso ser conservada em geladeira

(2 a 8ºC). Após sete dias, o produto deverá ser desprezado.

EM CASO DE DÚVIDA NA PREPARAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO OU PARA OBTER MAIS

INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO COM O SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO

CONSUMIDOR (SAC) ATRAVÉS DO NÚMERO 0800 4009192

Posologia

A dose usual diária recomendada é:

- 25/3,6 mg/kg/dia para infecções leves a moderadas (infecções do trato respiratório superior, como

amigdalite recorrente, infecções do trato respiratório inferior e infecções da pele e dos tecidos moles);

- 45/6,4 mg/kg/dia para tratamento de infecções mais graves (infecções do trato respiratório superior, como

otite média e sinusite, infecções do trato respiratório inferior, como broncopneumonia, e infecções do trato

urinário).

As tabelas abaixo fornecem instruções de dosagem para crianças.

Crianças acima de 2 anos

25/3,6

mg/kg/dia

2-6 anos

(13-21 kg)

2,5 mL de Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL 2x/dia

7-12 anos

(22-40 kg)

5 mL de Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL 2x/dia

45/6,4

10 mL de Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL 2x/dia

Crianças de 2 meses a 2 anos

Crianças abaixo de 2 anos devem receber doses de acordo com o peso corporal.

Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL

Peso (kg) 25/3,6 mg/kg/dia

(mL/2x/dia)

45/6,4 mg/kg/dia

2 0,3 mL 0,6 mL

3 0,5 mL 0,8 mL

4 0,6 mL 1,1 mL

5 0,8 mL 1,4 mL

6 0,9 mL 1,7 mL

7 1,1 mL 2,0 mL

8 1,3 mL 2,3 mL

9 1,4 mL 2,5 mL

10 1,6 mL 2,8 mL

11 1,7 mL 3,1 mL

12 1,9 mL 3,4 mL

13 2,0 mL 3,7 mL

14 2,2 mL 3,9 mL

15 2,3 mL 4,2 mL

A experiência com Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL é insuficiente para embasar recomendações de

dosagem para crianças abaixo de 2 meses de idade.

Bebês com função renal ainda não plenamente desenvolvida

Não se recomenda o uso de Claxam suspensão 400 mg + 57 mg/5 mL em bebês com função renal ainda não

plenamente desenvolvida.

Insuficiência renal

Para pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) >30 mL/min, nenhum ajuste de dosagem é necessário.

Para pacientes com TFG <30 mL/min, Claxam não é recomendável.

Insuficiência hepática

Administrar com cautela e monitorar a função hepática em intervalos regulares. No momento, as evidências

são insuficientes para servir como base de recomendação de dosagem.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Usaram-se dados de estudos clínicos feitos com grande número de pacientes para determinar a frequência das

reações indesejáveis (de muito comuns a raras). A frequência de todas as outras reações indesejáveis (isto é,

aquelas que ocorreram em nível menor que 1/10.000) foi determinada utilizando-se principalmente dados de

pós-comercialização e se refere à taxa de relatos, e não à frequência real.

Reação muito comum (>1/10): diarreia (em adultos)

Reações comuns (>1/100 e <1/10):

- candidíase mucocutânea

- náusea e vômito(em adultos)*

- diarreia, náusea e vômitos (em crianças)*

Reações incomuns (>1/1.000 e

- tontura

- dor de cabeça

- indigestão

- aumento moderado de AST ou ALT em pacientes sob tratamento com antibióticos betalactâmicos, mas o

significado desse achado ainda é desconhecido**

- rash cutâneo, prurido e urticária (se ocorrer qualquer reação dermatológica de hipersensibilidade, o

tratamento deve ser descontinuado)

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):

- leucopenia reversível (inclusive neutropenia) e trombocitopenia

- eritema multiforme (se ocorrer qualquer reação dermatológica de hipersensibilidade, o tratamento deve ser

descontinuado)

Reações muito raras (<1/10.000):

- agranulocitose reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de

protrombina

- edema angioneurótico, anafilaxia, síndrome semelhante à doença do soro e vasculite de hipersensibilidade

- hiperatividade reversível e convulsões (estas podem ocorrer em pacientes com disfunção renal ou nos que

recebem altas dosagens

- colite associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e hemorrágica) (ver Advertências e

Precauções)

- descoloração superficial dos dentes (relatos muito raros em crianças); uma boa higiene oral pode ajudar a

prevenir o problema, que normalmente é removido pela escovação

- língua pilosa negra

- hepatite e icterícia colestática* (esses eventos foram notados com outros penicilínicos e cefalosporínicos)

- síndrome de Stevens-Johnsons, necrose epidérmica tóxica, dermatite exfoliativa bolhosa e exantema

pustuloso generalizado agudo (se ocorrer qualquer reação dermatológica de hipersensibilidade, o tratamento

deve ser descontinuado)

- nefrite intersticial e cristalúria (associada ao uso da amoxicilina, em alguns casos pode levar à insuficiência

renal)

- prurido vaginal, ulceração e secreção

*a náusea é comumente associada a altas dosagens orais; caso se evidenciem reações gastrintestinais, é

possível reduzi-las administrando-se a dose no início das refeições

** Houve relatos de eventos hepáticos, predominantemente em homens idosos, que podem estar associados a

tratamentos prolongados. Esses eventos são muito raros em crianças. Os sinais e sintomas de toxicidade

hepática usualmente ocorrem durante ou logo após o tratamento, mas em alguns casos só se manifestam

várias semanas após sua interrupção, sendo normalmente reversíveis.

Os eventos hepáticos podem tornar-se graves e houve, em circunstâncias extremamente raras, relatos de

mortes. Elas ocorreram quase sempre entre pacientes com grave doença subjacente ou que usavam

concomitantemente medicações de conhecido potencial causador de efeitos hepáticos indesejáveis.

Em casos de eventos adversos, notifique o sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual

ou Municipal.

10. SUPERDOSE

É pouco provável que ocorram problemas causados por superdosagem de Claxam. Caso sintomas

gastrintestinais e distúrbios do balanço hidreletrolítico se tornem evidentes, deve-se instituir tratamento

sintomático, com atenção para o balanço de água/eletrólitos.

O Claxam pode ser removida da circulação por hemodiálise.

Observou-se cristalúria associada ao uso de amoxicilina, o que, em alguns casos, levou à insuficiência renal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Informações adicionais

A resistência a muitos antibióticos é causada por enzimas bacterianas que destroem o antibiótico antes que ele

possa agir sobre o patógeno. O clavulanato existente na fórmula de Claxam antecipa esse mecanismo de

defesa bloqueando as enzimas betalactamases e permitindo, dessa forma, a neutralização dos microrganismos

sensíveis ao rápido efeito bactericida da amoxicilina em concentrações prontamente atingidas no corpo.

Usado isoladamente, o clavulanato apresenta baixa atividade antibacteriana; entretanto, em associação com a

amoxicilina, como em Claxam, se torna um agente antibiótico de amplo espectro e de larga aplicação em

hospitais e na clínica geral.

A farmacocinética dos dois componentes de Claxam é quase equivalente. O pico dos níveis séricos das duas

substâncias ocorre cerca de 1 hora após a administração oral. A absorção de Claxam torna-se ideal no início

da refeição. Tanto o clavulanato quanto a amoxicilina têm baixos níveis de ligação sérica; cerca de 70%

permanecem livres no soro.

A duplicação da dosagem de Claxam pode aumentar os níveis séricos a valores proporcionalmente mais altos.

III) DIZERES LEGAIS

Para sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

Lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.

Reg. M.S.: 1.0047. 0452

Farm. Resp.: Luciana A. Perez Bonilha

CRF-PR nº 16.006

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 07/05/2013.

Fabricado por:

LEK Pharmaceuticals and Chemical Company D.D.

Prevalje - Eslovênia

Registrado e Importado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.

Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR

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Comercializado por:

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Itapevi - SP

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Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto

N° do

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

05/08/2013 0640268/13-2

10457-SIMILAR -

Inclusão Inicial de

Texto de Bula – RDC

60/12

13/08/2013 0667518/13-2

10450-SIMILAR –

Notificação de

Alteração de

Texto de Bula –

RDC 60/12

13/08/2013

Inclusão da

concentração 500 +

125 mg -

comprimidos

(Todos os itens)

VP e VPS

500 + 125 mg –

comprimido

revestido

- - - 28/01/2014

28/01/2014

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