Bula do Diclofenaco Sódico para o Profissional

Bula do Diclofenaco Sódico produzido pelo laboratorio Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Diclofenaco Sódico
Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DICLOFENACO SóDICO PARA O PROFISSIONAL

diclofenaco sódico

(Medicamento genérico, Lei nº 9787, de 1999)

Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia

Solução injetável

25 mg/mL

Solução Injetável

APRESENTAÇÕES

Diclofenaco sódico 3 mL - caixa contendo 100 ampolas (cada ampola contém 75 mg de

diclofenaco sódico).

USO INTRAMUSCULAR

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada ampola de 3 mL contém 75 mg de diclofenaco sódico.

Excipientes: manitol, metabissulfito de sódio, álcool benzílico, propilenoglicol, hidróxido de

sódio e água para injeção.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento está indicado para o tratamento de:

• exacerbação de formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide,

espondilite anquilosante, osteoartrite, espondilartrite; síndromes dolorosas da coluna vertebral;

reumatismo não-articular;

• crises agudas de gota;

• cólica renal e biliar;

• dor pós-operatória e pós-traumática, inflamação e edema.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Diclofenaco sódico injetável é um produto bem estabelecido.

O diclofenaco sódico tem efeito efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.

Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores

pós-operatórias, quando 75 mg de diclofenaco sódico é administrado, por via intramuscular,

uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O

diclofenaco sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na supressão dos sinais de inflamação

pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária.

Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais

quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco,

como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco.

Estudos controlados por placebo demonstraram que o diclofenaco age no tratamento de artrite

reumatoide com doses diárias de 75 a 200 mg.

A eficácia de comprimidos de liberação lenta de 100 mg de diclofenaco foi avaliada entre 414

pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não-articular. Observou-se resposta

terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.

No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-

se eficácia na utilização de diclofenaco.

Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com diclofenaco

para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes.

Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela

administração de diclofenaco sódico entre 75 e 150 mg diários.

No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de

tratamento com diclofenaco injetável.

Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não-esteroidais, entre eles o

diclofenaco sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar.

A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos

pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio

foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50 mg ou 75 mg de

diclofenaco intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação

observado após 30 minutos.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos, não-esteroidais, derivados do

ácido acético e substâncias relacionadas (AINEs) (código ATC M01AB05).

Mecanismo de ação

Diclofenaco sódico, substância não-esteroide, com acentuadas propriedades antirreumática,

anti-inflamatória, analgésica e antipirética.

A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é

considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um

importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre.

O diclofenaco sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em

concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.

Farmacodinâmica

Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica de diclofenaco sódico

fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas,

como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem

como melhora funcional.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, diclofenaco sódico injetável

alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o

inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Estudos clínicos demonstraram que diclofenaco sódico injetável também exerce um

pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática, atingido

dentro de 15 a 30 minutos.

Quando usado concomitantemente com opiáceos, para tratamento de dor pós-operatória,

diclofenaco sódico injetável reduz significativamente a necessidade de opiáceos.

diclofenaco sódico injetável é particularmente adequado para o tratamento inicial de doenças

reumáticas inflamatórias e degenerativas, bem como para o tratamento de estados dolorosos

causados por inflamação de origem não reumática.

Farmacocinética

- Absorção

Após a administração de 75 mg de diclofenaco por injeção intramuscular, a absorção é imediata

e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após

aproximadamente 20 minutos.

Quando 75 mg de diclofenaco são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico

médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais

curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas

proporcionam concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas.

As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido

atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou

supositórios.

A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes

a AUC, após administração oral ou retal, porque cerca de metade da substância ativa é

metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de "primeira passagem"),

quando administrada via oral ou retal.

O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre

acúmulo, desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.

- Distribuição

99,7% do diclofenaco liga-se às proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O

volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg. O diclofenaco penetra no fluido

sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os

valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6

horas. Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, 12 horas.

O diclofenaco foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma

lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é

equivalente a 0,03 mg/kg/dia de dose.

- Biotransformação/ metabolismo

A biotransformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta,

mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários

metabólitos fenólicos (3'-hidroxi-, 4'-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4',5-hidroxi- e 3'-hidroxi-4'-metoxi-

diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses

metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o

diclofenaco.

- Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor

médio ± DP). A meia-vida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo

os dois ativos, também têm meia-vida plasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3'-hidroxi-

4'-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é

virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da

molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados

glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é

eliminado como metabólitos através da bile nas fezes.

- Linearidade/ não linearidade

A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.

- Populações especiais

Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou

excreção do fármaco. Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da

cinética de dose única, o acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema

normal de dose. A um clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min, os níveis plasmáticos

de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes

maiores que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados através

da bile. Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e

metabolismo do diclofenaco é a mesma que em pacientes sem doença hepática.

Dados de segurança pré-clínicos

Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos

de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade com diclofenaco relevaram que

diclofenaco nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para

humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve nenhuma evidência de que diclofenaco

possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e coelhos.

O diclofenaco não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em

doses maternais tóxicas o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole também não foi

afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e

placentação em ratos, e levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas.

Doses maternais tóxicas de diclofenaco foram associadas com distocia, gestação prolongada,

diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do

diclofenaco sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal arterial

no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de

prostaglandinas (vide “Contraindicações”, “Gravidez e lactação”).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para:

- Hipersensibilidade conhecida à substância ativa, ao metabissulfito de sódio ou a

qualquer outro componente da formulação (vide “Advertências e precauções” e “Reações

adversas”);

- Úlcera gástrica ou intestinal ativa, sangramento ou perfuração;

- No último trimestre de gravidez (vide "Gravidez” e “Amamentação");

- Falência hepática;

- Falência renal;

- Insuficiência cardíaca grave (vide "Advertências e precauções");

- Como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), diclofenaco também é

contraindicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas

pelo ácido acetilsalicílico ou por outros AINEs (vide “Advertências e precauções” e “Reações

adversas”).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência hepática e

falência renal.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca

grave (vide “Advertências e precauções”).

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto,

este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Efeitos gastrintestinais

Sangramento, ulcerações ou perfuração gastrintestinal, que podem ser fatais, foram relatados

com todos os AINEs, incluindo diclofenaco, podendo ocorrer a qualquer momento durante o

tratamento com ou sem sintomas de advertência ou história prévia de eventos gastrintestinais

sérios. Estes, em geral, apresentam consequências mais sérias em pacientes idosos. Se ocorrer

sangramento ou ulceração gastrintestinal em pacientes recebendo diclofenaco sódico, o

medicamento deve ser descontinuado.

Assim como com outros AINEs, incluindo diclofenaco, acompanhamento médico rigoroso é

imprescindível e deve-se ter cautela particular quando prescrever diclofenaco sódico a pacientes

com sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais ou histórico sugestivo de ulceração

gástrica ou intestinal, sangramento ou perfuração (vide "Reações adversas"). O risco de

sangramento gastrintestinal é maior com o aumento das doses de AINEs e em pacientes com

histórico de úlcera, complicando particularmente em casos de hemorragia ou perfuração, e em

pacientes idosos.

Para reduzir o risco de toxicidade gastrintestinal em pacientes com histórico de úlcera,

complicando particularmente em casos de hemorragia ou perfuração, e em pacientes idosos, o

tratamento deve ser iniciado e mantido com a menor dose eficaz.

Para estes pacientes, uma terapia concomitante com agentes protetores (ex.: inibidores da

bomba de próton) deve ser considerada, e também para pacientes que precisam usar

medicamentos com ácido acetilsalicílico em baixa dose ou outros medicamentos que podem

aumentar o risco gastrintestinal.

Pacientes com histórico de toxicidade gastrintestinal, particularmente os idosos, devem reportar

quaisquer sintomas abdominais não usuais (especialmente sangramento gastrintestinal). Para

pacientes tomando medicações concomitantes que podem aumentar o risco de ulceração ou

sangramento, como por exemplo, corticoides sistêmicos, anticoagulantes, agentes

antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina recomenda-se cuidado

especial ao usar diclofenaco sódico (vide "Interações medicamentosas").

Acompanhamento médico estreito e cautela devem ser exercidos em pacientes com colite

ulcerativa ou doença de Crohn, uma vez que esta condição pode ser exacerbada (vide "Reações

adversas").

Efeitos cardiovasculares

O tratamento com AINEs, incluindo o diclofenaco, particularmente em dose elevada e em

períodos prolongados, pode ser associado com um pequeno aumento do risco de eventos

trombóticos cardiovasculares graves (incluindo infarto do miocárdio e acidente vascular

cerebral).

O tratamento com diclofenaco sódico geralmente não é recomendado a pacientes com doença

cardiovascular estabelecida (insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica,

doença arterial periférica) ou hipertensão não controlada. Se necessário, os pacientes com

doença cardiovascular estabelecida, hipertensão não controlada, ou fatores de risco

significativos para doença cardiovascular (ex.: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e

tabagismo) devem ser tratados com diclofenaco sódico só depois de cuidadosa avaliação e

apenas em doses ≤ 100 mg ao dia, quando o tratamento com diclofenaco sódico injetável

continuar por exemplo, com diclofenaco sódico comprimidos revestidos, diclofenaco sódico

Retard, diclofenaco sódico SR ou diclofenaco sódico supositório, por mais de 4 semanas.

Como os riscos cardiovasculares do diclofenaco podem aumentar com a dose e duração da

exposição, a menor dose diária efetiva deve ser utilizada no menor período possível. A

necessidade do paciente para o alívio sintomático e a resposta à terapia deve ser reavaliada

periodicamente, especialmente quando o tratamento inicial com diclofenaco sódico injetável,

continuar, por exemplo, com diclofenaco sódico comprimidos revestidos, diclofenaco sódico

Retard, diclofenaco sódico SR ou diclofenaco sódico supositórios, por mais de 4 semanas.

Os pacientes devem estar atentos para os sinais e sintomas de eventos aterotrombóticos sérios

(ex.: dor no peito, falta de ar, fraqueza, fala arrastada), que podem ocorrer sem avisos. Os

pacientes devem ser instruídos a procurar o médico imediatamente em caso de um evento como

estes.

Efeitos hematológicos

Durante o tratamento prolongado com diclofenaco, assim como com outros AINEs, é

recomendado o monitoramento do hemograma.

Assim como outros AINEs, diclofenaco pode inibir temporariamente a agregação plaquetária.

Os pacientes com distúrbios hemostáticos devem ser cuidadosamente monitorados.

Efeitos respiratórios (asma pré-existente)

Em pacientes com asma, rinites alérgicas sazonais, inchaço na mucosa nasal (ex.: pólipos

nasais), doenças pulmonares obstrutivas crônicas ou infecções crônicas do trato respiratório

(especialmente se relacionado a sintomas alérgicos como rinites), reações devido aos AINEs

como exacerbação da asma (chamada como intolerância a analgésicos/ asma induzida por

analgésicos), edema de Quincke ou urticária, são mais frequentes que em outros pacientes.

Desta forma, recomenda-se precaução especial para estes pacientes (prontidão para

emergência). Esta recomendação aplica-se também a pacientes alérgicos a outras substâncias,

como por exemplo, aparecimento de reações cutâneas, prurido ou urticária.

Efeitos hepatobiliares

Acompanhamento médico estreito é necessário quando prescrito diclofenaco sódico a pacientes

com função hepática debilitada, uma vez que esta condição pode ser exacerbada.

Do mesmo modo que com outros AINEs, incluindo diclofenaco, pode ocorrer elevação dos

níveis de uma ou mais enzimas hepáticas. Durante tratamentos prolongados com diclofenaco

sódico (por exemplo, na forma de comprimidoos ou supositório), é recomendado o

monitoramento constante da função hepática como medida preventiva. Se os testes anormais

para a função hepática persistirem ou piorarem, se os sinais e sintomas clínicos consistentes

com a doença hepática se desenvolverem, ou se outras manifestações ocorrerem (ex.:

eosinofilia, rash), diclofenaco sódico deve ser descontinuado. Hepatite poderá ocorrer com o

uso de diclofenaco sem sintomas prodrômicos.

Deve-se ter cautela ao administrar diclofenaco sódico a pacientes com porfiria hepática, uma

vez que o medicamento pode desencadear uma crise.

Reações cutâneas

Reações cutâneas sérias, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de

Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente associadas ao

uso de AINEs, incluindo diclofenaco sódico (vide “Reações adversas”). Os pacientes

aparentemente tem maior risco para estas reações logo no início do tratamento, com o início da

reação ocorrendo, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. Diclofenaco sódico

deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de rash cutâneo, lesões nas mucosas ou

qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Efeitos renais

Como retenção de líquidos e edema foram reportados em associação à terapia com AINEs,

incluindo diclofenaco, deve ser dedicada atenção especial a pacientes com deficiência da função

cardíaca ou renal, história de hipertensão, pacientes idosos, pacientes sob tratamento

concomitante com diuréticos ou outros medicamentos que podem impactar significativamente

na função renal e àqueles com depleção substancial do volume extracelular de qualquer origem,

por exemplo, nas condições pré ou pós-operatória no caso de cirurgias de grande porte (vide

“Contraindicações”). Nestes casos, ao utilizar diclofenaco sódico, é recomendado o

monitoramento da função renal como medida preventiva. A descontinuação do tratamento é

seguida pela recuperação do estado de pré-tratamento.

Interações com AINEs

O uso concomitante de diclofenaco sódico com outros AINEs sistêmicos incluindo inibidores

seletivos da COX-2 deve ser evitado devido ao potencial aumento de reações adversas (vide

“Interações medicamentosas”).

Mascarando sinais de infecções

Diclofenaco sódico, assim como outros AINEs, pode mascarar os sinais e sintomas de infecção

devido a suas propriedades farmacodinâmicas.

Excipientes especiais

O metabissulfito de sódio na solução para injeção pode causar reações de hipersensibilidade e

broncoespasmo isolados e graves.

Pacientes idosos

Recomenda-se precaução em idosos por motivos médicos básicos. Em particular, recomenda-se

que a dose mais baixa eficaz seja utilizada em pacientes idosos debilitados ou naqueles com

baixo peso corporal.

Crianças e adolescentes: devido a sua dosagem, diclofenaco sódico injetável não é indicado

para crianças e adolescentes.

O diclofenaco não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de

artrite juvenil crônica.

Gravidez e lactação

- Mulheres em idade fértil

Não há dados para sugerir qualquer recomendação para mulheres em idade fértil.

- Gravidez

Não há dados suficientes sobre o uso de diclofenaco em mulheres grávidas. Desta forma,

diclofenaco sódico não deve ser usado nos 2 primeiros trimestres de gravidez a não ser que o

benefício esperado para mãe justifique o risco potencial para o feto. Assim como outros AINEs,

uso de diclofenaco, é contraindicado nos três últimos meses de gestação pela possibilidade de

ocorrer inércia uterina e, ou fechamento prematuro do canal arterial (vide "Contraindicações" e

“Dados de segurança pré-clínicos”).

No 1º e 2º trimestres este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez C, portanto,

este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

- Lactação

Assim como outros AINEs, pequenas quantidades de diclofenaco passam para o leite materno.

Desta forma, diclofenaco sódico não deve ser administrado durante a amamentação para evitar

efeitos indesejáveis na criança.

- Fertilidade

Assim como outros AINEs, o uso de diclofenaco sódico pode prejudicar a fertilidade feminina e

por isto que deve ser evitado por mulheres que estão tentando engravidar. Para mulheres que

tenham dificuldade de engravidar ou cuja fertilidade está sob investigação, a descontinuação do

diclofenaco sódico deve ser considerada.

Habilidade de dirigir e/ou operar máquinas

É improvável que o uso de diclofenaco sódico afete a capacidade de dirigir, operar máquinas ou

fazer outras atividades que requeiram atenção especial.

Atenção: Diclofenaco sódico injetável deve ser aplicado exclusivamente no glúteo. Não

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

As interações a seguir incluem aquelas observadas com diclofenaco sódico injetável e/ou outras

formas farmacêuticas contendo diclofenaco:

Interações observadas a serem consideradas

• inibidores potentes da CYP2C9: recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco com

inibidores potentes da CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um aumento

significativo nas concentrações de pico plasmático e exposição ao diclofenaco, devido à

inibição do metabolismo do diclofenaco;

• lítio: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de

lítio. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico;

• digoxina: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações

plasmáticas de digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica;

• diuréticos e agentes anti-hipertensivos: assim como outros AINEs, o uso concomitante de

diclofenaco com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA),

pode diminuir o efeito anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada

com cautela e, pacientes, especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente

monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o

monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente durante

o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA devido ao aumento do risco

de nefrotoxicidade (vide "Advertências e precauções”);

• ciclosporina: diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins,

causada pela ciclosporina, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma,

diclofenaco deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não

estão em tratamento com ciclosporina;

• medicamentos conhecidos por causar hipercalemia: o tratamento concomitante com

diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser

associados com o aumento dos níveis séricos de potássio, que deve ser monitorado

frequentemente (vide “Advertências e precauções”);

• antibacterianos quinolônicos: houve relatos isolados de convulsões que podem estar

associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.

Interações previstas a serem consideradas

• outros AINEs e corticoides: a administração concomitante de diclofenaco com outros AINEs

sistêmicos ou corticoides, pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejados

(vide “Advertências e precauções”);

• anticoagulantes e agentes antiplaquetários: deve-se ter cautela no uso concomitante uma

vez que pode aumentar o risco de hemorragias (vide "Advertências e precauções”). Embora

investigações clínicas não indiquem que diclofenaco possa afetar a ação dos anticoagulantes,

existem casos isolados do aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo diclofenaco

e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo

nestes pacientes;

• inibidores seletivos da recaptação da serotonina: a administração concomitante com AINEs

sistêmicos, incluindo diclofenaco e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode

aumentar o risco de sangramento gastrintestinal (vide "Advertências e precauções”);

• antidiabéticos: estudos clínicos têm demonstrado que o diclofenaco pode ser administrado

juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos.

Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a

necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com

diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado

como medida preventiva durante a terapia concomitante;

• fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o

acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um

esperado aumento na exposição à fenitoína;

• metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados

menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a

concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser guardado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da luz.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Diclofenaco sódico injetável é um líquido límpido, incolor a amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS

CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Como uma recomendação geral, a dose deve ser individualmente ajustada. As reações adversas

podem ser minimizadas utilizando a menor dose efetiva no período de tempo mais curto

necessário para controlar os sintomas (vide “Advertências e precauções”).

A solução injetável não pode ser administrada por mais de 2 dias. Estes cuidados devem ser

tomados com a injeção intramuscular, para evitar lesão no nervo ou outro tecido no local da

aplicação.

Como regra, diclofenaco injetável não deve ser misturado com outras soluções injetáveis.

Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:

1 - Aplicar exclusivamente no glúteo. Não aplicar no braço.

2 - Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção.

3 - Aplicar no quadrante superior externo da região glútea, conforme a figura:

4 - A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele e introduzida profundamente no

músculo.

5 - Evitar áreas de tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na

região subcutânea.

6 - É obrigatória a aspiração do êmbolo, após a introdução da agulha, para certificar-se de que

não houve perfuração de vaso sanguíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa,

interromper imediatamente a aplicação.

7 - Aplicar a injeção lentamente.

Estes cuidados devem ser tomados com a injeção intramuscular, para evitar-se lesão no nervo

ou outro tecido no local da injeção.

Posologia

Geralmente, a dose é de 1 ampola de 75 mg por dia, injetada profundamente no quadrante

superior externo da região glútea. Não deve ser dado por mais de dois dias, se necessário, o

tratamento pode ser continuado com diclofenaco sódico comprimidos ou supositórios.

Excepcionalmente, em casos graves (ex.: cólica) 2 ampolas de 75 mg, separadas por um

intervalo de algumas horas, podem ser administradas por dia (uma em cada nádega).

Alternativamente, é possível combinar uma ampola de 75 mg com outras formas de diclofenaco

sódico (por exemplo, comprimidos, supositórios), até a dose máxima de 150 mg por dia.

Crianças e adolescentes

Devido a sua dosagem, diclofenaco sódico injetável não é indicado para crianças e adolescentes.

Idosos (pacientes com 65 anos ou mais)

Nenhum ajuste na dose inicial é necessário para pacientes idosos (vide “Advertências e

precauções”).

Doença cardiovascular estabelecida ou fatores de risco cardiovascular significativos

O tratamento com diclofenaco sódico geralmente não é recomendado em pacientes com doença

cardiovascular estabelecida ou hipertensão não controlada. Se necessário, pacientes com doença

cardiovascular estabelecida, hipertensão não controlada, ou fatores de risco significativos para

doenças cardiovasculares, devem ser tratados com diclofenaco sódico somente após avaliação

cuidadosa e somente para doses diárias ≤ 100 mg, quando o tratamento com diclofenaco sódico

injetável continuar, por exemplo com diclofenaco sódico comprimidos revestidos, diclofenaco

sódico Retard, diclofenaco sódico SR ou diclofenaco sódico supositórios, por mais de 4

semanas (vide “Advertências e precauções”).

Insuficiência renal

Diclofenaco sódico é contraindicado a pacientes com insuficiência renal (vide

“Contraindicações”). Não foram realizados estudos específicos em pacientes com insuficiência

renal, portanto não pode ser feita recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se

cautela quando diclofenaco sódico é administrado a pacientes com insuficiência renal leve a

moderada (vide “Advertências e precauções”).

Insuficiência hepática

Diclofenaco sódico é contraindicado a pacientes com insuficiência hepática (vide

hepática, portanto não pode ser feita recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se

cautela quando diclofenaco sódico é administrado a pacientes com insuficiência hepática leve a

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas a medicamento de estudos clínicos, relatos espontâneos e casos de literatura

estão listados pelo sistema MedDRA de classe de órgão. Dentro de cada classe de órgão, as

reações adversas estão ordenadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro.

Dentro de cada grupo de frequência, as reações estão apresentadas por ordem decrescente de

gravidade. Além disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa segue

a seguinte convenção (CIOMS III):

Muito comum: >1/10

Comum: ≥ 1/100; < 1/10

Incomum: ≥ 1/1.000; < 1/100

Rara: ≥ 1/10.000; < 1/1.000

Muito rara: < 1/10.000

As reações adversas a seguir incluem aquelas reportadas com diclofenaco sódico injetável e / ou

outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco em uso por curto ou longo prazo.

- Infecções e infestações

Muito rara: abscesso no local da aplicação.

- Sangue e distúrbios do sistema linfático

Muito rara: trombocitopenia, leucopenia, anemia (incluindo hemolítica e aplástica) e

agranulocitose.

- Distúrbios do sistema imunológico

Rara: reações de hipersensibilidade, anafiláticas e anafilactoides (incluindo hipotensão e

choque).

Muito rara: angioedema (incluindo edema facial).

- Distúrbios psiquiátricos

Muito rara: desorientação, depressão, insônia, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos.

- Distúrbios do sistema nervoso

Comum: cefaleia, tontura.

Rara: sonolência.

Muito rara: parestesia, distúrbios da memória, convulsões, ansiedade, tremores, meningite

asséptica, disgeusia, acidente cerebrovascular.

- Distúrbios oculares

Muito rara: deficiência visual, visão borrada, diplopia.

- Distúrbios do labirinto e do ouvido

Comum: vertigem.

Muito rara: zumbido, deficiência auditiva.

- Distúrbios cardíacos

Incomum*: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, palpitação, dores no peito.

- Distúrbios vasculares

Muito rara: hipertensão, vasculite.

- Distúrbios mediastinal, torácico e respiratório

Rara: asma (incluindo dispneia).

Muito rara: pneumonite.

- Distúrbios do trato gastrintestinal

Comum: náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais, flatulência, diminuição do

apetite.

Rara: gastrites, sangramento gastrintestinal, hematêmese, diarreia sanguinolenta, úlcera

gastrintestinal (com ou sem sangramento ou perfuração).

Muito rara: colites (incluindo colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou doença

de Crohn), constipação, estomatite, glossite, distúrbios esofágicos, doença intestinal

diafragmática, pancreatite.

- Distúrbios hepatobiliares

Comum: elevação das transaminases.

Rara: hepatite, icterícia, distúrbios hepáticos.

Muito rara: hepatite fulminante, necrose hepática, insuficiência hepática.

- Pele e distúrbios dos tecidos subcutâneos

Comum: rash.

Rara: urticária.

Muito rara: dermatite bolhosa, eczema, eritema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-

Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), dermatite esfoliativa, alopecia, reação

de fotossensibilidade, púrpura, púrpura de Henoch-Schonlein e prurido.

- Distúrbios urinários e renais

Muito rara: insuficiência renal aguda, hematúria, proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite

tubulointersticial, necrose papilar renal.

- Distúrbios gerais e no local da administração

Comum: reação no local da aplicação, dor no local da aplicação, rigidez do local da aplicação.

Rara: edema, necrose no local da aplicação.

* A frequência reflete os dados do tratamento a longo prazo com uma dose elevada (150 mg por

dia).

Descrição das reações adversas selecionadas

Eventos aterotrombóticos

Dados de meta-análise e farmacoepidemiológicos apontam em relação a um pequeno aumento

do risco de eventos aterotrombóticos (ex.: infarto do miocárdio), associado ao uso de

diclofenaco, particularmente em doses elevadas (150 mg por dia) e durante tratamento a longo

prazo (vide “Advertências e precauções”).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas

Não há quadro clínico típico associado à superdose com diclofenaco.

A superdose pode causar sintomas tais como vômito, hemorragia gastrintestinal, diarreia,

tontura, zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação significante, insuficiência aguda nos

rins e insuficiência no fígado podem ocorrer.

Tratamento

O tratamento de intoxicações agudas com AINEs, incluindo diclofenaco, consiste

essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Tratamento sintomático e de suporte

deve ser administrado em caso de complicações tais como hipotensão, insuficiência renal,

convulsões, distúrbios gastrintestinal e depressão respiratória.

Medidas específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão provavelmente não

ajudam na eliminação de AINEs, incluindo diclofenaco, devido a seu alto índice de ligação a

proteínas e metabolismo extenso.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide ampola e embalagem externa.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.