Diovan: Preços , Genéricos e Para que serve?

Diovan é um medicamento seu princípio ativo é valsartana , é fabricado por Novartis e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Diovan para profissionais
• Bula do Diovan para pacientes

Diovan é um medicamento utilizado no tratamento de diversas condições médicas, principalmente hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Abaixo, você encontrará informações sobre suas indicações, contraindicações e como usá-lo em diferentes cenários:

Indicações:

1. Hipertensão: Diovan é indicado para o tratamento da hipertensão arterial. A dose inicial recomendada varia de 80 mg a 160 mg, administrada uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada ou combinada com outros anti-hipertensivos.

2. Insuficiência Cardíaca: Diovan é usado no tratamento da insuficiência cardíaca nas classes II a IV da NYHA. É indicado para pacientes já recebendo tratamento padrão, como diuréticos, digitálicos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) ou betabloqueadores (não necessariamente todos eles). A dose inicial recomendada é de 40 mg duas vezes ao dia, podendo ser aumentada para até 320 mg diários.

3. Pós-Infarto do Miocárdio: Após um infarto do miocárdio, o tratamento com Diovan pode ser iniciado 12 horas após o evento. A dose inicial é de 20 mg duas vezes ao dia, com titulação subsequente para 40 mg, 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia, conforme tolerância do paciente.

Administração:

Diovan pode ser administrado independentemente das refeições e deve ser tomado por via oral com água.

Insuficiência Hepática:

Pacientes com insuficiência hepática leve a moderada só devem tomar doses acima de 80 mg duas vezes ao dia se os benefícios clínicos superarem os riscos associados à exposição aumentada à valsartana.

Contraindicações:

Diovan é contraindicado nos seguintes casos:
- Hipersensibilidade conhecida à valsartana ou a qualquer excipiente.
- Uso concomitante de bloqueadores de receptores de angiotensina ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) com alisquireno em pacientes com diabetes tipo 2.
- Lactantes.
- Gravidez (categoria de risco D).

Observações Importantes:

- Não é necessário ajustar a dose para pacientes com disfunção renal ou insuficiência hepática de origem não biliar e sem colestase.
- No Brasil, Diovan não é aprovado para crianças e adolescentes menores de 18 anos.
- A dose máxima diária de Diovan é de 320 mg.
- Exceto o comprimido de 40 mg, os comprimidos não devem ser partidos ou mastigados.

A Valsartana é um princípio ativo utilizado no tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) e na insuficiência cardíaca. Ela pertence a uma classe de medicamentos chamados de antagonistas dos receptores de angiotensina II, que atuam bloqueando a ação de uma substância chamada angiotensina II, que causa o estreitamento dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial.

A Valsartana age relaxando os vasos sanguíneos, permitindo que o sangue flua mais facilmente, reduzindo assim a pressão arterial. Além disso, ela também ajuda no combate à retenção de líquidos, já que a angiotensina II também está envolvida no controle da quantidade de água eliminada pelos rins.

O medicamento pode ser encontrado em diferentes apresentações, como comprimidos revestidos de 40 mg, 80 mg, 160 mg e 320 mg. A dose e a frequência de administração devem ser determinadas pelo médico, de acordo com a condição clínica de cada paciente.

Vale ressaltar que a Valsartana não deve ser utilizada por pessoas com alergia a qualquer componente da fórmula, mulheres grávidas ou em período de amamentação, além de pacientes com histórico de angioedema (inchaço no rosto, lábios, língua ou garganta) associado ao uso de inibidores da ECA (outro tipo de medicamento para pressão alta).

Como todos os medicamentos, a Valsartana pode apresentar efeitos colaterais, como tontura, dor de cabeça, fadiga, náusea, diarreia e tosse. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, como dificuldade respiratória e inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta, que requerem atendimento médico imediato.

É importante seguir rigorosamente as orientações médicas para o uso da Valsartana, respeitando a dose e horários recomendados, a fim de garantir um tratamento seguro e eficaz. Em caso de dúvidas ou preocupações, é sempre recomendado consultar um profissional de saúde.

Os anti-hipertensivos são medicamentos prescritos para o tratamento da hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta. Existem várias classes de anti-hipertensivos, cada uma com mecanismos de ação diferentes para ajudar a controlar a pressão arterial. É importante que o tratamento seja individualizado, e a escolha do medicamento dependerá das necessidades e condições de cada paciente. Abaixo estão algumas das principais classes de anti-hipertensivos:

1. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): Os IECA, como o enalapril e o lisinopril, ajudam a relaxar os vasos sanguíneos, reduzindo a resistência ao fluxo sanguíneo e, assim, diminuindo a pressão arterial.

2. Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA): Os BRA, como o losartan e o valsartan, bloqueiam a ação da angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos, ajudando a reduzir a pressão arterial.

3. Betabloqueadores: Os betabloqueadores, como o metoprolol e o propranolol, reduzem a frequência cardíaca e a força das contrações do coração, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial.

4. Diuréticos: Os diuréticos, como a hidroclorotiazida, aumentam a eliminação de água e sal do corpo, reduzindo assim o volume de sangue e a pressão arterial.

5. Bloqueadores dos Canais de Cálcio: Os bloqueadores dos canais de cálcio, como a amlodipina e a nifedipina, relaxam os vasos sanguíneos, permitindo que o sangue flua mais facilmente e reduzindo a pressão arterial.

6. Alfa-bloqueadores: Os alfa-bloqueadores, como a doxazosina, atuam relaxando os músculos lisos das artérias e diminuindo a resistência ao fluxo sanguíneo.

7. Agentes Centrais: Medicamentos como a clonidina agem no sistema nervoso central para reduzir a pressão arterial.

8. Vasodilatadores diretos: Esses medicamentos, como o minoxidil, atuam diretamente nos músculos lisos das artérias para relaxá-los e dilatá-los.

O tratamento da hipertensão geralmente começa com um estilo de vida saudável, incluindo dieta, exercícios, redução do consumo de sal e álcool, além de controle do estresse. Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode prescrever um ou mais medicamentos anti-hipertensivos.

É importante seguir as orientações do seu médico quanto à dosagem e ao uso correto dos medicamentos. Além disso, é fundamental continuar a monitorar sua pressão arterial regularmente e comparecer a consultas de acompanhamento. O tratamento da hipertensão é frequentemente a longo prazo e requer cuidados contínuos para manter a pressão arterial sob controle e reduzir o risco de complicações cardiovasculares.

A história da Novartis é uma narrativa de fusões e a evolução de empresas com raízes profundas no desenvolvimento de produtos inovadores. A Novartis se originou de três empresas distintas, cada uma com sua própria herança:

1. Geigy: A Geigy era uma empresa de produtos químicos e corantes que foi fundada em Basileia, na Suíça, em meados do século 18. Ela começou sua trajetória na produção de corantes têxteis sintéticos.

2. Ciba: A Ciba iniciou suas operações em 1859 com a produção de corantes. Assim como a Geigy, a Ciba também tinha sua origem na fabricação de corantes.

3. Sandoz: A Sandoz era uma empresa química fundada em Basileia, Suíça, em 1886. Ela se destacou por sua contribuição para a pesquisa química e farmacêutica.

Essas três empresas compartilhavam uma paixão pela pesquisa e desenvolvimento de produtos que impulsionavam o progresso humano, especialmente na ciência e na saúde. Em 1996, elas se fundiram para criar a Novartis, consolidando uma herança rica e uma história de inovação.

A Novartis continua a tradição de suas precursoras, concentrando-se na inovação para atender às necessidades não atendidas de pacientes em todo o mundo, contribuindo para avanços significativos na área da saúde e na pesquisa científica.

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