Bula do Escopen Composto para o Profissional

Bula do Escopen Composto produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Escopen Composto
Pharlab Indústria Farmacêutica S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO ESCOPEN COMPOSTO PARA O PROFISSIONAL

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Escopen composto

Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.

Comprimido revestido

10 mg + 250 mg

ESCOPEN COMPOSTO

butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica

APRESENTAÇÕES

- Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg em embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.

- Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg em display contendo 250 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém 10 mg de butilbrometo de escopolamina e 250 mg de dipirona sódica.

Excipientes: amido, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, hipromelose,

macrogol, polissorbato 80, dióxido de titânio, laurilsulfato de sódio, lactose e povidona.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

ESCOPEN COMPOSTO é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e

cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares, do trato geniturinário e do aparelho genital feminino

(dismenorreia).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em

pacientes com dor causada por espasmos (quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade

intermediária provocada por espasmos de musculatura lisa do trato gastrointestinal, biliar ou renal),

incluiu o uso oral da associação de butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica e obteve os seguintes

resultados: alívio da dor em 81.5% dos pacientes (total de 76) tratados com butilbrometo de escopolamina

+ dipirona sódica, contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).

Gregorio M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral

algoplastic conditions Panmin Med 1969; 11: 436-440

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

ESCOPEN COMPOSTO é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um

antiespasmódico butilbrometo de escopolamina e um analgésico, dipirona.

O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato

gastrintestinal, das vias biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo

de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central. Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o

sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora ganglionar na

parede visceral e de sua atividade antimuscarínica.

A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas, espasmolíticas e antiflogísticas.

Farmacocinética

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butilbrometo de escopolamina

Absorção:

Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de

concentração plasmática são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo

de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após administração oral é de apenas 0,3-0,8%.

Distribuição:

Após administração intravenosa, a substância é rapidamente depurada do plasma durante os primeiros 10

minutos, com uma meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128 L. Após

administração oral e intravenosa, o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato

gastrintestinal, fígado e rins.

Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de

escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos. A

autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira

hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.

Metabolismo e eliminação:

A depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2 L/min, cerca de metade dela

por via renal. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.

dipirona

Após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal.

No suco gástrico ela é hidrolisada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é

prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de 4-MAA após administração oral são obtidos

dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na farmacocinética

da dipirona.

Nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas

plasmáticas de 4-MAA é de 58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são

excretados no leite materno de lactantes.

Metabolismo:

O principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação

que são seguidas por acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-

acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona pode ser atribuído principalmente ao

principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA parecem

ser farmacologicamente inativos.

Eliminação:

No homem sadio, após administração oral e intravenosa, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro

de 7 dias. A meia-vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.

Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos

a meia-vida de eliminação é de 3,7 a 11,2 horas.

As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.

Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a

depuração total de 4-MAA foi significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.

Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca

de 3 vezes. Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA)

está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser evitada em pacientes com

comprometimento hepático e renal.

Geral

Todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste

fenômeno não é conhecida. Durante o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor

importância.

4. CONTRAINDICAÇÕES

ESCOPEN COMPOSTO é contraindicado nos casos de:

 Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona,

isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de

escopolamina, ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui pacientes que desenvolveram

agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.

 Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância

analgésica do tipo urticária-angioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou

outras reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não-

narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.

 Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes

citostáticos) ou doenças do sistema hematopoiético.

 Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).

 Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).

 Glaucoma.

 Hipertrofia da próstata com retenção urinária.

 Estenose mecânica do trato gastrintestinal.

 Taquicardia.

 Megacólon.

 Miastenia gravis

 No terceiro trimestre de gravidez.

O comprimido revestido de ESCOPEN COMPOSTO também é contraindicado em condições

hereditárias raras de intolerância à galactose.

No caso de condições hereditárias raras que possam levar a incompatibilidade com algum componente do

produto (conforme item “Advertências e precauções”), o seu uso é contraindicado.

ESCOPEN COMPOSTO é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez.

ESCOPEN COMPOSTO está classificado na categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

ESCOPEN COMPOSTO deverá ser utilizado para dores moderadas a intensas.

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Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas

como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal,

queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é necessário realizar o diagnóstico

apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.

ESCOPEN COMPOSTO contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de

choque e agranulocitose com risco à vida.

Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a ESCOPEN COMPOSTO estão também sob alto risco

de reagir de forma similar com outros analgésicos não-narcóticos.

Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a ESCOPEN COMPOSTO

(p.ex. agranulocitose) estão também sob alto risco de resposta similar com outras pirazolonas e

pirazolidinas.

Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com ESCOPEN

COMPOSTO deve ser descontinuado imediatamente e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas

diferenciais) deve ser monitorado. A descontinuação do tratamento não deve ser adiada até que os dados

laboratoriais estejam disponíveis.

O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a ESCOPEN COMPOSTO é acentuadamente

maior em pacientes com:

- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema.

- Asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais.

- Urticária crônica.

- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p.ex. benzoatos).

- Intolerância ao álcool.

Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como

espirros, lacrimejamento, e grave rubor facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma

indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.

ESCOPEN COMPOSTO pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-

dependentes. O risco destas reações também aumenta no caso de:

- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou

insuficiência circulatória incipiente (como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).

- Pacientes com febre elevada.

Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes.

Medidas preventivas (p.ex. estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de

reações de hipotensão. ESCOPEN COMPOSTO demanda estrito monitoramento dos parâmetros

hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma queda da pressão arterial deve ser evitada a

qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de vasos que suprem o

cérebro.

ESCOPEN COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções

adequadas devem ser tomadas para pacientes idosos ou com comprometimento da função renal e

hepática.

Antes da administração de ESCOPEN COMPOSTO, o paciente deve ser adequadamente interrogado

quanto a conhecidos efeitos com o uso prévio desta associação. Em pacientes com alto risco de reações

anafilactoides, ESCOPEN COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos potenciais riscos em

relação aos benefícios previstos. Se ESCOPEN COMPOSTO for administrado nestes casos, o paciente

deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos disponíveis em caso de emergência.

Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes

tinham recebido concomitantemente outros tratamentos (como AINEs – antiinflamatórios não-esteróides)

associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose excessiva de dipirona.

Pode ocorrer aumento da pressão intraocular com a administração de agentes anticolinérgicos como o

butilbrometo de escopolamina em pacientes com glaucoma de ângulo fechado não diagnosticado e,

portanto, não tratado. Portanto, os pacientes devem recorrer imediatamente a um oftalmologista caso

desenvolvam quadro de dor e hiperemia ocular com perda de visão após uso de ESCOPEN COMPOSTO.

ESCOPEN COMPOSTO comprimidos revestidos contém 75,1 mg de lactose por comprimido, resultando

em 600,8 mg de lactose por dose diária máxima recomendada. Pacientes com condições hereditárias raras

de intolerância à galactose, como galactosemia não devem usar este medicamento.

Cada comprimido com 250 mg de dipirona sódica contém 16,4 mg de sódio. Este medicamento contém

131,2 mg de sódio por dose máxima diária recomendada para adultos. Esta quantidade deve ser

considerada em pacientes sob dieta de restrição de sódio.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes

devem ser instruídos que poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou

tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de escopolamina. Não é previsto que a dipirona,

utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos nos casos

de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o

paciente deve ser orientado a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se

aplica de forma particular à associação com uso de álcool.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

Gravidez

Não há dados adequados sobre o uso de ESCOPEN COMPOSTO na gravidez.

Estudos pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram

efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.

A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem

sugerir que a dipirona tem efeitos teratogênicos.

Como não existe experiência suficiente em seres humanos, ESCOPEN COMPOSTO não deve ser

utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez; durante o segundo trimestre só deve ser utilizado se os

benefícios previstos claramente compensarem os riscos.

Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de

fechamento prematuro do canal arterial (ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de

diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser afastadas. Portanto, ESCOPEN

COMPOSTO é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.

ESCOPEN COMPOSTO está classificado na categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Lactação

A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não

foram relatados efeitos adversos para o neonato.

Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi

encontrado após 48 horas da administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e

por pelo menos 48 horas após a última dose.

Fertilidade

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

ESCOPEN COMPOSTO pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como

antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina,

disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio, compostos similares à atropina).

O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar

numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.

ESCOPEN COMPOSTO pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos.

No caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta

substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.

Os efeitos do álcool e ESCOPEN COMPOSTO podem ser potencializados quanto usados

concomitantemente.

O uso concomitante de ESCOPEN COMPOSTO e clorpromazina pode causar hipotermia grave.

As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e

triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe

em que extensão a dipirona provoca estas interações.

Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar

no sangue, quando realizados pelo método da glicose-oxidase.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz.

O prazo de validade de ESCOPEN COMPOSTO é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: ESCOPEN COMPOSTO é apresentado na forma de comprimidos

revestidos, circulares, biconvexos (arredondados) de coloração branca ou amarelada, com odor quase

imperceptível.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

1 a 2 comprimidos revestidos de 10 mg/250 mg , 3 a 4 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser

administrados por via oral, ingeridos inteiros com água.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

ESCOPEN COMPOSTO não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição

do médico ou do dentista.

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Pacientes idosos

A dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona

pode estar comprometida.

Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina

A dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da condição geral e do clearance de

creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.

Comprometimento das funções renal e hepática

Como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal e hepática,

deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose de

ESCOPEN COMPOSTO se a sua utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em

longo prazo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

 Reações comuns (>1/100 e < 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.

 Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção

cutânea medicamentosa, reações cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, rubor.

 Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reação anafilática e reação anafilactóide, asma em pacientes

com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção maculopapular.

 Reações muito raras (<1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-

Johnson, insuficiência renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência

renal.

 Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo

casos fatais, dispneia, hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular,

taquicardia, hemorragia gastrintestinal, retenção urinária, cromatúria.

Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são

presumivelmente reações imunológicas. Elas podem ocorrer mesmo que ESCOPEN COMPOSTO tenha

sido administrado em outras ocasiões sem complicações. Há sinais que sugerem que o risco de

agranulocitose pode estar elevado se ESCOPEN COMPOSTO for utilizado por mais de uma semana. A

agranulocitose se manifesta na forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia, estomatite, rinite,

faringite, inflamação do trato genital e inflamação anal. Estes sinais podem ser mínimos em pacientes em

uso de antibióticos. A linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de

hemossedimentação pode estar acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram

consideravelmente reduzidos ou totalmente ausentes. As contagens de hemoglobina, eritrócitos e

plaquetas podem estar alteradas.

Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se

houver alterações dolorosas da mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que

ESCOPEN COMPOSTO seja imediatamente suspenso e que seja consultado um médico mesmo que os

resultados dos exames laboratoriais ainda não estejam disponíveis.

Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de

queimação, eritema, edema assim como dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais

graves (por exemplo urticária generalizada, angioedema grave com envolvimento da região laríngea,

broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com eventual aumento inicial da pressão

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arterial). ESCOPEN COMPOSTO deve, portanto, ser imediatamente suspenso se ocorrerem reações

cutâneas. Em caso de reações cutâneas graves, consultar imediatamente um médico.

A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração

avermelhada na urina, que desaparece com a descontinuação do tratamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/ hotsite/notivisa/ index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas

Butilbrometo de escopolamina

Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.

Dipirona

Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função

renal/insuficiência renal aguda (como nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão

hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas, sonolência, coma, estado de

agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia,

retenção de sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.

Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da

urina.

Tratamento

Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência

orientação de um oftalmologista no caso de glaucoma.

As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso

de paralisia respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário

cateterização vesical em caso de retenção urinária. Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias,

medidas adequadas de suporte.

Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente,

podem ser administradas medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a

absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise,

hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e

tratamento intensivo generalizado e específico.

Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque):

Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa,

náusea), cessar imediatamente a administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso.

Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás,

mantendo as vias aéreas livres e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar

simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.