Bula do Escopen Composto produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Escopen composto
Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.
Comprimido revestido
10 mg + 250 mg
ESCOPEN COMPOSTO
butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica
APRESENTAÇÕES
- Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg em embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.
- Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg em display contendo 250 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 10 mg de butilbrometo de escopolamina e 250 mg de dipirona sódica.
Excipientes: amido, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, hipromelose,
macrogol, polissorbato 80, dióxido de titânio, laurilsulfato de sódio, lactose e povidona.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ESCOPEN COMPOSTO é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e
cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares, do trato geniturinário e do aparelho genital feminino
(dismenorreia).
A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em
pacientes com dor causada por espasmos (quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade
intermediária provocada por espasmos de musculatura lisa do trato gastrointestinal, biliar ou renal),
incluiu o uso oral da associação de butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica e obteve os seguintes
resultados: alívio da dor em 81.5% dos pacientes (total de 76) tratados com butilbrometo de escopolamina
+ dipirona sódica, contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).
Gregorio M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral
algoplastic conditions Panmin Med 1969; 11: 436-440
Farmacodinâmica
ESCOPEN COMPOSTO é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um
antiespasmódico butilbrometo de escopolamina e um analgésico, dipirona.
O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato
gastrintestinal, das vias biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo
de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central. Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o
sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora ganglionar na
parede visceral e de sua atividade antimuscarínica.
A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas, espasmolíticas e antiflogísticas.
Farmacocinética
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butilbrometo de escopolamina
Absorção:
Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de
concentração plasmática são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo
de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após administração oral é de apenas 0,3-0,8%.
Distribuição:
Após administração intravenosa, a substância é rapidamente depurada do plasma durante os primeiros 10
minutos, com uma meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128 L. Após
administração oral e intravenosa, o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato
gastrintestinal, fígado e rins.
Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de
escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos. A
autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira
hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.
Metabolismo e eliminação:
A depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2 L/min, cerca de metade dela
por via renal. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.
dipirona
Após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal.
No suco gástrico ela é hidrolisada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é
prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de 4-MAA após administração oral são obtidos
dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na farmacocinética
da dipirona.
Nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas
plasmáticas de 4-MAA é de 58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são
excretados no leite materno de lactantes.
Metabolismo:
O principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação
que são seguidas por acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-
acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona pode ser atribuído principalmente ao
principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA parecem
ser farmacologicamente inativos.
Eliminação:
No homem sadio, após administração oral e intravenosa, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro
de 7 dias. A meia-vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.
Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos
a meia-vida de eliminação é de 3,7 a 11,2 horas.
As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.
Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a
depuração total de 4-MAA foi significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.
Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca
de 3 vezes. Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA)
está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser evitada em pacientes com
comprometimento hepático e renal.
Geral
Todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste
fenômeno não é conhecida. Durante o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor
importância.
ESCOPEN COMPOSTO é contraindicado nos casos de:
Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona,
isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de
escopolamina, ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui pacientes que desenvolveram
agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.
Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância
analgésica do tipo urticária-angioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou
outras reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não-
narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.
Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes
citostáticos) ou doenças do sistema hematopoiético.
Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).
Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).
Glaucoma.
Hipertrofia da próstata com retenção urinária.
Estenose mecânica do trato gastrintestinal.
Taquicardia.
Megacólon.
Miastenia gravis
No terceiro trimestre de gravidez.
O comprimido revestido de ESCOPEN COMPOSTO também é contraindicado em condições
hereditárias raras de intolerância à galactose.
No caso de condições hereditárias raras que possam levar a incompatibilidade com algum componente do
produto (conforme item “Advertências e precauções”), o seu uso é contraindicado.
ESCOPEN COMPOSTO é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez.
ESCOPEN COMPOSTO está classificado na categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
ESCOPEN COMPOSTO deverá ser utilizado para dores moderadas a intensas.
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Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas
como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal,
queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é necessário realizar o diagnóstico
apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.
ESCOPEN COMPOSTO contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de
choque e agranulocitose com risco à vida.
Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a ESCOPEN COMPOSTO estão também sob alto risco
de reagir de forma similar com outros analgésicos não-narcóticos.
Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a ESCOPEN COMPOSTO
(p.ex. agranulocitose) estão também sob alto risco de resposta similar com outras pirazolonas e
pirazolidinas.
Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com ESCOPEN
COMPOSTO deve ser descontinuado imediatamente e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas
diferenciais) deve ser monitorado. A descontinuação do tratamento não deve ser adiada até que os dados
laboratoriais estejam disponíveis.
O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a ESCOPEN COMPOSTO é acentuadamente
maior em pacientes com:
- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema.
- Asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais.
- Urticária crônica.
- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p.ex. benzoatos).
- Intolerância ao álcool.
Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como
espirros, lacrimejamento, e grave rubor facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma
indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.
ESCOPEN COMPOSTO pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-
dependentes. O risco destas reações também aumenta no caso de:
- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou
insuficiência circulatória incipiente (como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).
- Pacientes com febre elevada.
Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes.
Medidas preventivas (p.ex. estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de
reações de hipotensão. ESCOPEN COMPOSTO demanda estrito monitoramento dos parâmetros
hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma queda da pressão arterial deve ser evitada a
qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de vasos que suprem o
cérebro.
ESCOPEN COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções
adequadas devem ser tomadas para pacientes idosos ou com comprometimento da função renal e
hepática.
Antes da administração de ESCOPEN COMPOSTO, o paciente deve ser adequadamente interrogado
quanto a conhecidos efeitos com o uso prévio desta associação. Em pacientes com alto risco de reações
anafilactoides, ESCOPEN COMPOSTO só deve ser utilizado após consideração dos potenciais riscos em
relação aos benefícios previstos. Se ESCOPEN COMPOSTO for administrado nestes casos, o paciente
deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos disponíveis em caso de emergência.
Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes
tinham recebido concomitantemente outros tratamentos (como AINEs – antiinflamatórios não-esteróides)
associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose excessiva de dipirona.
Pode ocorrer aumento da pressão intraocular com a administração de agentes anticolinérgicos como o
butilbrometo de escopolamina em pacientes com glaucoma de ângulo fechado não diagnosticado e,
portanto, não tratado. Portanto, os pacientes devem recorrer imediatamente a um oftalmologista caso
desenvolvam quadro de dor e hiperemia ocular com perda de visão após uso de ESCOPEN COMPOSTO.
ESCOPEN COMPOSTO comprimidos revestidos contém 75,1 mg de lactose por comprimido, resultando
em 600,8 mg de lactose por dose diária máxima recomendada. Pacientes com condições hereditárias raras
de intolerância à galactose, como galactosemia não devem usar este medicamento.
Cada comprimido com 250 mg de dipirona sódica contém 16,4 mg de sódio. Este medicamento contém
131,2 mg de sódio por dose máxima diária recomendada para adultos. Esta quantidade deve ser
considerada em pacientes sob dieta de restrição de sódio.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes
devem ser instruídos que poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou
tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de escopolamina. Não é previsto que a dipirona,
utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos nos casos
de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o
paciente deve ser orientado a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se
aplica de forma particular à associação com uso de álcool.
Fertilidade, Gravidez e Lactação
Gravidez
Não há dados adequados sobre o uso de ESCOPEN COMPOSTO na gravidez.
Estudos pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram
efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.
A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem
sugerir que a dipirona tem efeitos teratogênicos.
Como não existe experiência suficiente em seres humanos, ESCOPEN COMPOSTO não deve ser
utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez; durante o segundo trimestre só deve ser utilizado se os
benefícios previstos claramente compensarem os riscos.
Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de
fechamento prematuro do canal arterial (ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de
diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser afastadas. Portanto, ESCOPEN
COMPOSTO é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.
ESCOPEN COMPOSTO está classificado na categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Lactação
A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não
foram relatados efeitos adversos para o neonato.
Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi
encontrado após 48 horas da administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e
por pelo menos 48 horas após a última dose.
Fertilidade
ESCOPEN COMPOSTO pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como
antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina,
disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio, compostos similares à atropina).
O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar
numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.
ESCOPEN COMPOSTO pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos.
No caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta
substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.
Os efeitos do álcool e ESCOPEN COMPOSTO podem ser potencializados quanto usados
concomitantemente.
O uso concomitante de ESCOPEN COMPOSTO e clorpromazina pode causar hipotermia grave.
As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e
triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe
em que extensão a dipirona provoca estas interações.
Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar
no sangue, quando realizados pelo método da glicose-oxidase.
Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz.
O prazo de validade de ESCOPEN COMPOSTO é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: ESCOPEN COMPOSTO é apresentado na forma de comprimidos
revestidos, circulares, biconvexos (arredondados) de coloração branca ou amarelada, com odor quase
imperceptível.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
1 a 2 comprimidos revestidos de 10 mg/250 mg , 3 a 4 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser
administrados por via oral, ingeridos inteiros com água.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
ESCOPEN COMPOSTO não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição
do médico ou do dentista.
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Pacientes idosos
A dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona
pode estar comprometida.
Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina
A dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da condição geral e do clearance de
creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.
Comprometimento das funções renal e hepática
Como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal e hepática,
deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose de
ESCOPEN COMPOSTO se a sua utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em
longo prazo.
Reações comuns (>1/100 e < 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção
cutânea medicamentosa, reações cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, rubor.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reação anafilática e reação anafilactóide, asma em pacientes
com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção maculopapular.
Reações muito raras (<1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-
Johnson, insuficiência renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência
renal.
Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo
casos fatais, dispneia, hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular,
taquicardia, hemorragia gastrintestinal, retenção urinária, cromatúria.
Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são
presumivelmente reações imunológicas. Elas podem ocorrer mesmo que ESCOPEN COMPOSTO tenha
sido administrado em outras ocasiões sem complicações. Há sinais que sugerem que o risco de
agranulocitose pode estar elevado se ESCOPEN COMPOSTO for utilizado por mais de uma semana. A
agranulocitose se manifesta na forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia, estomatite, rinite,
faringite, inflamação do trato genital e inflamação anal. Estes sinais podem ser mínimos em pacientes em
uso de antibióticos. A linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de
hemossedimentação pode estar acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram
consideravelmente reduzidos ou totalmente ausentes. As contagens de hemoglobina, eritrócitos e
plaquetas podem estar alteradas.
Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se
houver alterações dolorosas da mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que
ESCOPEN COMPOSTO seja imediatamente suspenso e que seja consultado um médico mesmo que os
resultados dos exames laboratoriais ainda não estejam disponíveis.
Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de
queimação, eritema, edema assim como dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais
graves (por exemplo urticária generalizada, angioedema grave com envolvimento da região laríngea,
broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com eventual aumento inicial da pressão
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arterial). ESCOPEN COMPOSTO deve, portanto, ser imediatamente suspenso se ocorrerem reações
cutâneas. Em caso de reações cutâneas graves, consultar imediatamente um médico.
A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração
avermelhada na urina, que desaparece com a descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/ hotsite/notivisa/ index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
Butilbrometo de escopolamina
Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.
Dipirona
Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função
renal/insuficiência renal aguda (como nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão
hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas, sonolência, coma, estado de
agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia,
retenção de sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.
Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da
urina.
Tratamento
Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência
orientação de um oftalmologista no caso de glaucoma.
As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso
de paralisia respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário
cateterização vesical em caso de retenção urinária. Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias,
medidas adequadas de suporte.
Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente,
podem ser administradas medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a
absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise,
hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e
tratamento intensivo generalizado e específico.
Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque):
Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa,
náusea), cessar imediatamente a administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso.
Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás,
mantendo as vias aéreas livres e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar
simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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