Bula do Esomeprazol Magnésio Triidratado produzido pelo laboratorio Astrazeneca do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
esomeprazol magnésico tri-hidratado
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Comprimidos revestidos de liberação retardada
20 mg e 40 mg
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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de liberação retardada de 20 mg em embalagens com 14 ou 28
comprimidos.
Comprimidos revestidos de liberação retardada de 40 mg em embalagens com 14 ou 28
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
esomeprazol magnésico tri-hidratado 20 mg
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém 22,30 mg de esomeprazol magnésico
tri-hidratado (equivale a 20 mg de esomeprazol).
Excipientes: monoestearato de glicerila, hiprolose, hipromelose, óxido férrico marrom-
avermelhado, óxido férrico amarelo, estearato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila
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- acrilato de etila (1:1), celulose microcristalina, parafina sintética, macrogol, polissorbato 80,
crospovidona, estearil fumarato de sódio, esferas de açúcar (28 mg), talco, dióxido de titânio e
citrato de trietila.
esomeprazol magnésico tri-hidratado 40 mg
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém 44,50 mg de esomeprazol magnésico
tri-hidratado (equivale a 40 mg de esomeprazol).
avermelhado, estearato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila - acrilato de etila (1:1),
celulose microcristalina, parafina sintética, macrogol, polissorbato 80, crospovidona, estearil
fumarato de sódio, esferas de açúcar (30 mg), talco, dióxido de titânio e citrato de trietila.
II) INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O esomeprazol magnésico tri-hidratado é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas
e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica.
- Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE):
- Tratamento da esofagite de refluxo erosiva.
- Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva de esofagite.
- Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como: pirose/azia (queimação retroesternal),
regurgitação ácida e dor epigástrica.
- Pacientes que precisam de tratamento contínuo com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE):
- Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com AINE.
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- Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com AINE, incluindo COX-2
seletivos.
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com AINE, incluindo
COX-2 seletivos, em pacientes de risco.
- Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori.
- Erradicação de Helicobacter pylori em associação com um tratamento antibacteriano
adequado.
- Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e
hipersecreção idiopática.
- Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástrica e duodenal após
tratamento com esomeprazol sódico.
Efeito na secreção ácida gástrica
Após a dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o início do efeito ocorre em uma hora.
Após a administração repetida de 20 mg de esomeprazol, uma vez ao dia, por cinco dias, o pico
médio de produção de ácido após a estimulação de pentagastrina é reduzido em 90%, quando
medido 6-7 horas após a dosagem no quinto dia (Andersson T et al. Aliment Pharmacol Ther
2001; 15(10): 1563-9).
Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH intragástrico maior que 4 foi
mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas,
em pacientes com DRGE sintomáticos. As proporções de pacientes que mantiveram um pH
intragástrico maior que 4 por pelo menos 8, 12 e 16 horas, respectivamente, para 20 mg de
esomeprazol foram 76%, 54% e 24%. As proporções correspondentes para 40 mg de esomeprazol
foram 97%, 92% e 56%.
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Usando a AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi
mostrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição (Lind T et al. Aliment
Pharmacol Ther 2000;14:861-7).
Efeitos terapêuticos da inibição ácida
Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de esomeprazol ocorre em aproximadamente
78% dos pacientes após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas (Richter JE et al. Am J
Gastroenterol 2001; 96(3): 656-65).
O tratamento de uma semana com 20 mg de esomeprazol duas vezes ao dia e antibióticos
adequados, resultam em erradicação bem sucedida do Helicobacter pylori em aproximadamente
90% dos pacientes (Nader F et al. GED 2005; 24(1): 21-9).
Após o tratamento de erradicação por uma semana, não há necessidade da monoterapia
subsequente com fármacos antissecretores para a cicatrização efetiva de úlcera e para o
desaparecimento dos sintomas de úlceras duodenais não complicadas (Tulassay Z et al. Eur J
Gastroenterol Hepatol 2001; 13:1457-65).
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, 764 pacientes receberam 80 mg por
infusão intravenosa contínua em bolus de NEXIUM iv por 71,5 horas, seguido por tratamento contínuo
com esomeprazol magnésico tri-hidratado 40 mg, por via oral, por 27 dias. Aos 7 e 30 dias pós-
tratamento, a ocorrência de ressangramento foi de 7,2% no grupo tratamento vs 12,9% no grupo placebo e
7,7% vs 13,6 %, respectivamente (Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).
Outros efeitos relacionados com a inibição ácida
Durante o tratamento com substâncias antissecretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à
diminuição da secreção ácida. Também aumenta a cromogranina A (CgA) devido à diminuição da
acidez gástrica. O nível aumentado de CgA pode interferir nas investigações de tumores neuroendócrinos.
Relatos na literatura indicam que o tratamento com inibidor de bomba de próton deve ser interrompido de 5
a 14 dias antes das medidas de CgA. As medidas devem ser repetidas se os níveis não forem normalizados
neste período.
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Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento
dos níveis séricos de gastrina, foi observado em crianças e adultosdurante tratamento a longo prazo
com esomeprazol. Os achados não são considerados de relevância clínica.
Foi relatado que durante o tratamento prolongado com drogas antissecretoras cistos glandulares
gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma
consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser
reversíveis (Maton P et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A19 Abs337; Genta RM et al.
Gastroenterology 2000; 118(4): A16 Abs326).
Com a acidez gástrica reduzida, qualquer que seja a maneira de ocorrência, incluindo inibidores da
bomba de prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato
gastrointestinal. Tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar a um leve aumento do
risco de infecções gastrointestinais, como Salmonella e Campylobacter (Dial S et al. CMAJ 2004;
171(1):33-8; Dial S et al. JAMA 2005; 294 (23): 2989-95). Em pacientes hospitalizados, possivelmente o
mesmo também ocorra em relação ao Clostridium difficile.
Estudos clínicos comparativos
Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas foi avaliado em 24 pacientes
com DRGE sintomáticos após administração de esomeprazol 40 mg oral, lansoprazol 30 mg,
omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia. No quinto dia, o pH
intragástrico foi mantido acima de 4,0 por uma média de 15,3 horas com esomeprazol, 13,3 horas
com rabeprazol, 12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas com
pantoprazol (p ≤ 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e todos os outros comparados). O
esomeprazol também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH
intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparativamente aos outros inibidores da bomba
de prótons (p < 0,05) (Miner P Jr. et al. Am J Gastroenterol 2003; 98: 2616-20).
Pacientes que precisam de tratamento contínuo com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE)
Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com anti-inflamatórios não-
esteroidais (AINE):
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O esomeprazol magnésico tri-hidratado foi significativamente melhor que o placebo no
tratamento dos sintomas gastrointestinais altos em pacientes usando tanto AINEs não-seletivos ou
COX-2 seletivos (Hawkey CJ et al. Gut 2003; 52(Suppl 6): A226, Abs WED-G-253).
Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios não-esteroidais
(AINE):
O esomeprazol magnésico tri-hidratado foi significativamente melhor que a ranitidina na
cicatrização de úlceras gástricas em pacientes usando AINEs, incluindo AINEs COX-2 seletivos
(Goldstein JL et al.Gastroenterology 2004; 126(4 suppl 2): A610, Abs W1310).
Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com anti-inflamatórios não-
esteroidais (AINE) em pacientes de risco:
O esomeprazol magnésico tri-hidratado foi significativamente melhor que o placebo na prevenção
de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento passado ou atual com AINEs, incluindo os
COX-2 seletivos (Yeomans ND et al.Gastroenterology 2004; 126(4 suppl 2): A604 Abs W1278).
O esomeprazol magnésico tri-hidratado também foi significativamente melhor que o placebo
na prevenção de úlceras gástricas e duodenais em pacientes usando baixas doses de ácido
acetilsalicílico (Yeomans N et al. Efficacy of Esomeprazole (20 mg Once Daily) for Reducing the
Risk of Gastroduodenal Ulcers Associated With Continuous Use of Low-Dose Aspirin. Am J
Gastroenterol 2008;103:1-9).
Cada comprimido de esomeprazol magnésico tri-hidratado contém esomeprazol magnésico tri-
hidratadodistribuído, juntamente aos excipientes, em aproximadamente 1.000 microgrânulos
gastro-resistentes. Os comprimidos se dispersam no estômago, mas o revestimento gastro-
resistente dos microgrânulos garante que esomeprazol magnésico tri-hidratado esteja protegido
até alcançar o intestino delgado, onde é absorvido.
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Propriedades Farmacodinâmicas
O esomeprazol é o isômero S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um
mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na
célula parietal. O isômero S e o isômero R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas
semelhantes.
Local e mecanismo de ação
O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio
altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+
K+
-ATPase -
a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção e distribuição
O esomeprazol é instável em meio ácido, sendo administrado oralmente em grânulos de
revestimento entérico. A conversão in vivo para o isômero R é insignificante. A absorção de
esomeprazol é rápida, com níveis de pico plasmático ocorrendo aproximadamente em 1-2 horas
após a dose. A biodisponibilidade absoluta é de 64% após uma dose única de 40 mg e aumenta
para 89% após a administração de dose única diária repetida. Para esomeprazol 20 mg os valores
correspondentes são 50% e 68%, respectivamente. O volume aparente de distribuição no estado
de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O
esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%.
A ingestão de alimentos retarda e diminui a absorção de esomeprazol, porém não influencia
significativamente o efeito de esomeprazol sobre a acidez intragástrica.
Metabolismo e excreção
O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal
de seu metabolismo é dependente de CYP2C19 polimórfico, responsável pela formação de
hidróxi e desmetila, metabólitos do esomeprazol. A parte restante é dependente de outra isoforma
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específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metabólito principal
no plasma.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima
CYP2C19 funcional, metabolizadores extensivos.
A depuração plasmática total é de cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após
administração repetida. A meia-vida de eliminação plasmática é de cerca de 1,3 horas após doses
repetidas uma vez ao dia. A área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC)
aumenta com a administração repetida de esomeprazol. Esse aumento é dose-dependente e resulta
em uma relação dose/ASC não linear após administração repetida. Essa dependência em relação
ao tempo e à dose é devido a uma redução do metabolismo de primeira passagem e depuração
sistêmica provavelmente causada por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou
seu metabólito sulfona. O esomeprazol é totalmente eliminado do plasma entre as doses, sem
tendência de acúmulo durante administração uma vez ao dia.
Os principais metabólitos de esomeprazol não têm efeito sobre a secreção ácida gástrica.
Aproximadamente 80% de uma dose oral de esomeprazol são excretados como metabólito na
urina e o restante pelas fezes. Menos que 1% do fármaco inalterado é encontrado na urina.
Populações especiais de pacientes
Aproximadamente 3% da população não têm a enzima CYP2C19 funcional e são chamados de
metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provavelmente
catalisado principalmente pelo CYP3A4. Após administração repetida de uma vez ao dia de 40
mg de esomeprazol, a média da AUC foi aproximadamente 100% mais elevada nos
metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm enzima CYP2C19 funcional
(metabolizadores extensivos). A média do pico das concentrações plasmáticas (Cmax) apresentou
um aumento de cerca de 60%.
Estas descobertas não têm implicações na posologia de esomeprazol.
O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado em idosos (71-80 anos de
idade).
Após a administração de uma dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC, é
aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens. Não é observada diferença entre
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os sexos masculino e feminino após administração única diária repetida. Estas descobertas não
têm implicações na posologia de esomeprazol.
O metabolismo de esomeprazol em pacientes com insuficiência hepática de leve à moderada pode
ser prejudicado. A taxa metabólica é reduzida nos pacientes com insuficiência hepática grave
resultando em uma duplicação da AUC do esomeprazol. Portanto, não se deve exceder um
máximo de 20 mg em pacientes com insuficiência hepática grave. O esomeprazol ou seus
metabólitos principais não mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez
ao dia.
Não foram realizados estudos em pacientes com função renal reduzida. Considerando que o rim é
responsável pela excreção dos metabólitos de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto
inalterado, não é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado em pacientes com
função renal deficiente.
Após administração de doses repetidas de 20 mg e 40 mg de esomeprazol, a exposição total
(AUC) e o tempo para alcançar a concentração plasmática máxima do fármaco (tmax), em
pacientes de 12 a 18 anos, foi similar à de adultos para ambas as doses de esomeprazol.
Dados de segurança pré-clínica
Os estudos pré-clínicos não revelaram risco particular para os humanos com base nos estudos
convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para reprodução. Os
estudos de carcinogenicidade em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de
células enterocromafins gástricas e carcinoides. Esses efeitos gástricos em ratos são o resultado
da hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico, e
são observados após o tratamento prolongado em ratos com inibidores da bomba de prótons.
Não houve toxicidade e/ou outros efeitos inesperados após o tratamento com esomeprazol em ratos ou cães,
desde o período neonatal, durante a amamentação e após o desmame, em comparação com aqueles
previamente observados em animais adultos. Tampouco houve qualquer ocorrência indicando que os
animais em idade neonatal/juvenil são mais suscetíveis a alterações proliferativas na mucosa gástrica após
o tratamento com esomeprazol. Portanto, não houve indícios nesses estudos de toxicidade juvenil que
indiquem qualquer risco específico na população pediátrica.
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Hipersensibilidade conhecida ao esomeprazol, benzimidazóis substituídos ou a qualquer outro
componente da formulação.
Na presença de qualquer sintoma de alarme (ex.: perda de peso não intencional significativa,
vômito recorrente, disfagia, hematêmese ou melena) e quando há suspeita ou presença de úlcera
gástrica, a malignidade deve ser excluída, pois o tratamento com esomeprazol magnésico tri-
hidratado pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.
Os pacientes sob tratamento prolongado (particularmente aqueles tratados por mais de um ano)
devem ser mantidos sob supervisão médica constante.
Pacientes em tratamento de uso conforme a necessidade devem ser instruídos a contatar o seu
médico caso os seus sintomas mudem de característica. Quando prescrever esomeprazol
magnésico tri-hidratado para uso quando necessário, as implicações de interações com outros
medicamentos, devido às oscilações nas concentrações plasmáticas de esomeprazol, devem ser
consideradas.
Quando prescrever esomeprazol magnésico tri-hidratado para erradicação de Helicobacter
pylori, devem ser consideradas as possíveis interações medicamentosas para todos os
componentes da terapia tripla. A claritromicina é um potente inibidor do CYP3A4 e, portanto, as
contraindicações e interações da claritromicina devem ser consideradas quando a terapia tripla é
utilizada em pacientes tratados concomitantemente com outros fármacos metabolizados via
CYP3A4, como a cisaprida.
Não é recomendada a administração concomitante de esomeprazol com fármacos como o
atazanavir e o nelfinavir.
Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação farmacocinética
/farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg, dose de ataque/75 mg, dose de manutenção diária) e
esomeprazol (40 mg via oral, diariamente), resultando em diminuição da exposição ao metabólito ativo do
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clopidogrel em média de 40%, resultando em uma redução da inibição máxima (ADP induzida) de
agregação de plaquetas, em média de 14%. Com base nesses dados, o uso concomitante de esomeprazol e
clopidogrel deve ser evitado (vide item Interações Medicamentosas - Efeitos de esomeprazol na
farmacocinética de outros fármacos).
Alguns estudos observacionais publicados sugerem que a terapia com inibidores da bomba de protons
(IBP), pode estar associada a um pequeno aumento do risco de fraturas relacionadas com a osteoporose.
No entanto, em outros estudos observacionais semelhantes, nenhum aumento do risco foi evidenciado.
Em estudo clínicos controlados, randomizados, duplo-cego da AstraZeneca com omeprazol e esomeprazol
(incluindo dois estudos abertos de longo prazo superiores a 12 anos) não houve indícios que os IBPs
estejam associados com fraturas relacionadas à osteoporose.
Embora uma relação causal entre o omeprazol/esomeprazol e fraturas relacionadas à osteoporose não tenha
sido estabelecida, aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento de osteoporose ou
fraturas relacionadas à osteoporose tenham um acompanhamento clínico adequado, de acordo com as
diretrizes clínicas atuais para estas condições.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-
galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem receber este medicamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não se espera que
esomeprazol magnésico tri-hidratado afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Categoria de risco para a gravidez: B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião- dentista.
Dados clínicos limitados estão disponíveis em gestantes expostas ao esomeprazol. Estudos em
animais com esomeprazol não indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação ao
desenvolvimento embrionário/fetal. Estudos em animais com a mistura racêmica não indicam
efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação à gravidez, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Deve-se tomar cuidado na prescrição para mulheres grávidas.
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Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Não foram realizados estudos em
lactantes. Portanto, esomeprazol magnésico tri-hidratado não deve ser usado durante a
amamentação.
Atenção: este medicamento contém açúcar (28 mg/comprimido de 20 mg; e 30
mg/comprimido de 40 mg ), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em
Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outros fármacos
Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a acidez intragástrica reduzida durante o
tratamento com esomeprazol pode elevar ou reduzir a absorção das substâncias quando esta é pH
dependente. Assim como outros fármacos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de fármacos como
cetoconazol, itraconazol e erlotinibe pode diminuir enquanto a absorção de fármacos como digoxina pode
aumentar durante o tratamento com esomeprazol. O tratamento concomitante com omeprazol (20 mg/dia) e
digoxina em indivíduos sadios aumenta a biodisponibilidade de digoxina em 10% (em até 30% para cada 2
entre 10 indivíduos).
O esomeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. A administração
concomitante de 30 mg de esomeprazol resultou em uma redução de 45% da depuração de
diazepam, um substrato do CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica.
A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 13% nos
níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos; o ajuste de dose não foi necessário neste
estudo. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol a pacientes tratados com
varfarina mostrou que, apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero
menos potente da varfarina, o isômero R, os tempos de coagulação estavam dentro da faixa
aceitável. Contudo, no uso pós-comercialização têm sido relatados casos clinicamente
significativos de elevação do INR durante o tratamento concomitante com a varfarina. É
recomendado monitoramento cuidadoso quando o tratamento com a varfarina ou outros derivados
cumarínicos é iniciado ou finalizado.
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Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação farmacocinética
/farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg, dose de ataque/75 mg, dose de manutenção diária) e
esomeprazol (40 mg via oral, diariamente), resultando em diminuição da exposição ao metabólito ativo do
clopidogrel em média de 40% , e resultando em uma redução da inibição máxima (ADP induzida) de
agregação de plaquetas em média de 14%.
No entanto, é incerta a importância da extensão clínica desta interação. Um estudo prospectivo,
randomizado (mas incompleto), em mais de 3760 pacientes, comparando placebo com omeprazol 20 mg
em pacientes tratados com clopidogrel e AAS e outros não-randomizados, análises post-hoc de dados de
grandes estudos randomizados e prospectivos, de resultados clínicos (em mais de 47000 pacientes) não
apresentaram qualquer evidência de um risco aumentado para o resultado cardiovascular adverso quando
clopidogrel e IBP, incluindo esomeprazol, foram administrados concomitantemente.
Os resultados de uma série de estudos observacionais são inconsistentes em relação ao aumento do risco ou
nenhum risco aumentado de eventos cardiovasculares tromboembólicos quando o clopidogrel é
administrado em conjunto com um inibidor de bomba de próton (IBP).
Quando clopidogrel foi administrado em conjunto a uma combinação de dose fixa de esomeprazol 20 mg)
+ AAS (81mg) comparado ao clopidogrel isolado em um estudo em voluntários saudáveis, houve uma
diminuição da exposição de quase 40% do metabólito ativo de clopidogrel. No entanto, os níveis máximos
de inibição (ADP induzida) de agregação plaquetária nesses indivíduos eram os mesmos, tanto no grupo de
clopidogrel, como naquele de clopidogrel + combinação (esomeprazol + AAS), provavelmente devido à
administração concomitante de doses baixas de AAS.
O esomeprazol e o omeprazol atuam como inibidores da CYP 2C19. O omeprazol, administrado em doses
de 40 mg em indivíduos sadios em um estudo cruzado, aumentou Cmax e AUC de cilostazol em 18% e 26%
respectivamente, e de um de seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente.
Em indivíduos sadios, a administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um
aumento de 32% na AUC e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t½), mas
nenhuma elevação significativa nos níveis do pico plasmático de cisaprida. O discreto
prolongamento do intervalo QTc observado após a administração isolada de cisaprida não se
intensificou quando a cisaprida foi administrada em associação com esomeprazol.
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A administração concomitante de esomeprazol tem sido relacionada ao aumento do nível sérico de
tacrolimo.
Quando administrado junto com inibidores da bomba de prótons, houve relatos de aumento nos níveis de
metotrexato em alguns pacientes. Em caso de administração de altas doses de metotrexato, a suspensão
temporária de esomeprazol deve ser considerada.
Foi relatada a interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais. A importância clínica
e os mecanismos responsáveis por essas interações relatadas não são conhecidos. O aumento do
pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco
antirretroviral. Outros possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para alguns
fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos foram relatados
quando administrados juntamente com omeprazol e, portanto, a administração concomitante não
é recomendada. Para outros fármacos antirretrovirais, como o saquinavir, níveis séricos elevados
foram relatados. Existem também alguns fármacos antirretrovirais para os quais níveis séricos
inalterados foram relatados quando administrados com omeprazol. Devido aos efeitos
farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas de omeprazol e esomeprazol, não
é recomendada administração concomitante com esomeprazol e fármacos antirretrovirais, como
atazanavir e nelfinavir.
Foi demonstrado que esomeprazol não apresenta efeitos clinicamente relevantes na
farmacocinética de amoxicilina ou quinidina.
Estudos que avaliaram a administração concomitante de esomeprazol e naproxeno (AINE não-
seletivo) ou rofecoxibe (AINE COX-2 seletivo) não identificaram interação clinicamente relevante.
Efeitos de outros fármacos na farmacocinética de esomeprazol
O esomeprazol é metabolizado pela CYP2C19 e CYP3A4. A administração concomitante de
esomeprazol e um inibidor CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma
duplicação da exposição (AUC) ao esomeprazol. A administração concomitante do esomeprazol
e um inibidor combinado da CYP2C19 e CYP3A4, como o voriconazol, pode resultar em mais do
que uma duplicação da exposição ao esomeprazol. Entretanto, o ajuste da dose de esomeprazol
magnésico tri-hidratado não é necessário em qualquer uma destas situações.
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Fármacos conhecidos por induzirem a CYP2C19 ou a CYP3A4, ou ambos (tais como rifampicina e erva de
São João [Hypericum perforatum]) podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol devido ao
aumento do metabolismo de esomeprazol.
Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da umidade.
O esomeprazol magnésico tri-hidratado (20 mg e 40 mg) tem validade de 24 meses a partir da
data de fabricação.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o p razo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
O esomeprazol magnésico tri-hidratado é apresentado da seguinte maneira:
- esomeprazol magnésico tri-hidratado 20 mg: comprimidos alongados e de cor rosa clara.
- esomeprazol magnésico tri-hidratado 40 mg: comprimidos alongados e de cor rosa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de esomeprazol magnésico tri-hidratado devem ser administrados inteiros, por
via oral, com líquido.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
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Nos casos de pacientes com dificuldade para deglutir, o comprimido pode ser disperso em meio
copo de água sem gás (não se deve usar outro líquido), mexendo até o comprimido se desintegrar.
A dispersão deve ser ingerida ou administrada através de sonda naso-enteral (SNE) em até 30
minutos. Se persistirem microgrânulos aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de água,
mexer e ingerir, ou administrar por SNE o seu conteúdo.
Os microgrânulos não devem ser mastigados ou esmagados.
Posologia
Adultos
• Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE):
- Tratamento da esofagite de refluxo erosiva: 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um
tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para pacientes com esofagite não
cicatrizada ou que apresentam sintomas persistentes.
- Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite: 20 mg uma
vez ao dia.
- Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como, pirose/azia (queimação retroesternal),
regurgitação ácida e dor epigástrica: 20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não
apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente
deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, o controle dos sintomas pode
ser obtido usando-se esomeprazol magnésico tri-hidratado na dose de 20 mg/dia, quando
necessário. Em pacientes de risco tratados com AINE, o controle dos sintomas utilizando-se
um tratamento sob demanda, não é recomendado.
• Pacientes que precisam de tratamento contínuo com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE):
- Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com AINE: 20 mg
uma vez ao dia em pacientes que precisam de tratamento com AINE. Se os sintomas não
forem controlados após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.
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- Cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapia com AINE: a dose usual é de 20 mg uma
vez ao dia por 4 a 8 semanas. Alguns pacientes podem precisar da dose de 40 mg, uma vez ao
dia, por 4 a 8 semanas.
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com AINE em pacientes de
risco: 20 mg uma vez ao dia.
• Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori/erradicação do Helicobacter
pylori em associação com um antibacteriano adequado: 20 mg de esomeprazol magnésico tri-
hidratado com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos duas vezes ao dia, por 7
dias. Não há necessidade da continuidade do tratamento com fármacos antissecretores para a
cicatrização e resolução dos sintomas de úlcera.
• Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e
hipersecreção idiopática: a dose inicial recomendada é de 40 mg de esomeprazol magnésico
tri-hidratado duas vezes ao dia. O ajuste de dose deve ser individualizado e o tratamento
continuado pelo tempo indicado clinicamente. Doses de até 120 mg foram administradas duas
vezes ao dia.
• Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástricas e duodenais após
tratamento com NEXIUM iv (esomeprazol sódico): 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. O período do
tratamento oral deve ser precedido por terapia de supressão ácida com NEXIUM iv 80 mg administrado
por infusão em bolus por 30 minutos, seguido por uma infusão intravenosa contínua de 8 mg/h
administrada durante 3 dias.
Crianças 12-18 anos
• Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE):
tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para os pacientes com esofagite não
cicatrizada ou aqueles que apresentam sintomas persistentes.
- Tratamento dos sintomas da DRGE: 20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não
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deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, esomeprazol magnésico
tri-hidratado pode ser usado na dose de 20 mg/dia e sob supervisão médica.
O tratamento com esomeprazol magnésico tri-hidratado para crianças (12 – 18 anos) deve ser
limitado a 8 semanas.
O esomeprazol magnésico tri-hidratado não deve ser usado em crianças menores de 12 anos, pois
não há dados disponíveis.
Se o paciente esquecer de tomar uma dose de esomeprazol magnésico tri-hidratado, deverá
tomá-la assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário
tomar a dose esquecida. Deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. O paciente
não deve tomar a dose em dobro para compensar a dose esquecida.
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência renal.
Devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem
ser tratados com precaução.
Insuficiência hepática: não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência
hepática de leve a moderada. Para os pacientes com insuficiência hepática grave, uma dose
máxima diária de 20 mg de esomeprazol magnésico tri-hidratado não deve ser excedida.
Idosos: não é necessário ajuste de dose para idosos.
As seguintes reações adversas ao fármaco foram identificadas ou suspeitas no programa dos
estudos clínicos para esomeprazol magnésico tri-hidratado e/ou no uso pós-comercialização.
Nenhuma foi considerada dose-relacionada.
As seguintes definições de frequência são utilizadas: comum (≥ 1/100), incomum (≥ 1/1.000 e <
1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1.000) e muito rara (< 1/10.000):
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Distúrbios do sangue e sistema linfático
Rara: leucopenia e trombocitopenia.
Muito rara: agranulocitose e pancitopenia.
Distúrbios do sistema imune
Rara: reações de hipersensibilidade, como por exemplo, angioedema, reação/choque anafilático.
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Incomum: edema periférico.
Rara: hiponatremia.
Muito rara: hipomagnesemia; hipomagnesemia grave pode resultar em hipocalcemia. A hipomagnesemia
também pode causar hipocalemia.
Distúrbios psiquiátricos
Incomum: insônia.
Rara: agitação, confusão e depressão.
Muito rara: agressividade e alucinação.
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: cefaleia.
Incomum: tontura, parestesia e sonolência.
Rara: distúrbios do paladar.
Distúrbios visuais
Rara: visão turva.
Distúrbios do labirinto e audição
Incomum: vertigem.
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Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Rara: broncoespasmo.
Distúrbios gastrointestinais
Comum: dor abdominal, diarreia, flatulência, náuseas/vômitos e constipação.
Incomum: boca seca.
Rara: estomatite e candidíase gastrointestinal.
Muito rara: colite microscópica.
Distúrbios hepatobiliares
Incomum: aumento das enzimas hepáticas.
Rara: hepatite com ou sem icterícia.
Muito rara: insuficiência hepática e encefalopatia hepática.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Incomum: dermatite, prurido, urticária e rash.
Rara: alopécia e fotossensibilidade.
Muito rara: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Distúrbios músculo-esqueléticos, do tecido conectivo e ossos
Rara: artralgia e mialgia.
Muito rara: fraqueza muscular.
Distúrbios renais e urinários
Muito rara: nefrite intersticial.
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Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Muito rara: ginecomastia.
Distúrbios gerais e do local de aplicação
Rara: mal-estar, hiperidrose e febre.
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação no país e, embora
as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.
Neste caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou
para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.