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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Fenobarbital - União Química?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Fenobarbital - União Química?

Advertências

O fenobarbital não é indicado para o tratamento de convulsões de ausência ou convulsões mioclônicas, as

quais, algumas vezes, podem ser exacerbados.

Embora raro, a introdução de um tratamento anticonvulsivante pode ser seguido de um aumento na

incidência de convulsões, ou pelo início de um novo tipo de convulsão em alguns pacientes. Este aumento

não está relacionado às flutuações observadas em algumas formas de epilepsia. No caso do fenobarbital, as

causas para isto podem ser: escolha inapropriada da medicação para o tipo de convulsão/epilepsia a ser

tratada, alteração na medicação anticonvulsivante concomitante ou a interação farmacocinética com esta

medicação concomitante, toxicidade ou superdose. Não existe nenhuma outra explicação para isto além da

reação paradoxal (agitação, movimentos involuntários, tremores).

O tratamento prolongado com fenobarbital pode levar à dependência. No caso de interrupção do

tratamento, a dose deve ser reduzida gradualmente, sob orientação médica.

Como com outros fármacos anticonvulsivantes, a interrupção abrupta do tratamento pode levar a crises

convulsivas e estado epiléptico, particularmente em pacientes alcoólatras.

Foram relatados comportamentos e intenções suicidas em pacientes tratados com agentes antiepilépticos em

várias indicações. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais de comportamentos ou

intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado. Os pacientes (e seus responsáveis)

devem ser advertidos a procurar orientação médica imediatamente caso surjam sinais de comportamentos

ou intenções suicidas.

Reações adversas cutâneas severas

Foram reportadas reações cutâneas que implicam em risco de vida [Síndrome de Stevens-Johnson (forma

grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise

epidérmica tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui

com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura)] com o uso de fenobarbital. Os pacientes

devem ser informados sobre os sinais e sintomas e monitorados de perto quanto às reações cutâneas. O

tratamento com fenobarbital deve ser descontinuado caso sintomas e sinais de Síndrome de Stevens-

Johnson ou necrólise epidérmica tóxica (por exemplo: rash cutâneo progressivo muitas vezes com bolhas

ou lesões na mucosa) estiverem presentes.

Precauções

O tratamento com fenobarbital deve ser interrompido se forem observados sinais de hipersensibilidade,

reações cutâneas (na pele) ou disfunção hepática (do fígado).

Deve-se reduzir a dosagem em pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática [é necessário o

monitoramento dos parâmetros laboratoriais, uma vez que existe o risco de encefalopatia hepática

(disfunção do sistema nervoso central em associação com falência hepática)], em pacientes idosos e em

alcoólatras.

O consumo de bebidas alcoólicas é fortemente desencorajado durante o tratamento com fenobarbital

(devido à potencialização recíproca dos efeitos de ambos sobre o SNC). Deve-se evitar a ingestão de

qualquer quantidade de álcool.

Consulte o seu médico quanto à utilização de medicamentos que contenham álcool como excipiente.

Em crianças recebendo tratamento com fenobarbital a longo prazo, é necessária a associação de tratamento

profilático para raquitismo (anormalidade na estrutura do osso): vitamina D2 (1.200 a 2.000 UI/dia) ou 25

OH-vitamina D3.

Gravidez e Lactação

As gestantes epilépticas devem procurar um médico especialista assim que houver a suspeita da gravidez,

para a devida adequação do tratamento.

Riscos relacionados à epilepsia e aos anticonvulsivantes

Independente da medicação anticonvulsivante, demonstrou-se que a taxa total de malformações congênitas

(doenças existentes ao nascimento ou antes do nascimento) em crianças nascidas de mulheres epilépticas

tratadas é 2 a 3 vezes maior que a taxa normal (aproximadamente 3%). Embora um aumento da frequência

de crianças malformadas tenha sido observado com a utilização de associações de tratamentos

anticonvulsivantes, a relação entre os vários medicamentos e as malformações ainda não foi estabelecida.

As malformações congênitas mais frequentemente observadas são fenda labial (defeito do lábio superior) e

malformações cardiovasculares.

A interrupção abrupta do tratamento contra convulsões em mulheres grávidas pode causar agravamento da

doença com consequências prejudiciais ao feto. O tratamento deve ser interrompido apenas sob

recomendação médica especializada, levando-se em conta as características individuais da paciente.

Riscos associados ao fenobarbital

Os estudos em animais de uma espécie única (ratos) demonstraram efeito de malformação congênita (fenda

no palato).

Em humanos, o número de mulheres expostas ao fenobarbital no primeiro trimestre da gravidez, em vários

estudos ainda é muito limitado para permitir conclusões precisas com relação ao risco; entretanto, este

risco, se existir, é muito pequeno.

Conforme a gestação progride, podem ser necessários ajustes posológicos do fenobarbital.

Recomenda-se, ainda, suplementação adequada de ácido fólico, cálcio e vitamina K à gestante que faz uso

crônico de fenobarbital, devido às interferências deste com o metabolismo dessas substâncias. Em caso de

suplementação de ácido fólico veja ainda o item “Interações medicamentosas”.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Recém-Nascidos

Os fármacos antiepilépticos, principalmente o fenobarbital, podem causar:

- em alguns casos, síndrome hemorrágica nas primeiras 24 horas de vida das crianças recém-nascidas de

mães tratadas com fenobarbital. A administração oral de 10 a 20 mg/dia de vitamina K1 na mãe, no mês

anterior ao parto, e a prescrição de suplementos apropriados de 1 a 10 mg de vitamina K1 por via EV ao

neonato logo após o nascimento, parecem ser medidas efetivas nesta condição.

- raramente, síndrome de abstinência moderada (movimentos anormais, sucção ineficiente); distúrbios do

metabolismo do fósforo e do cálcio e da mineralização óssea.

A administração de fenobarbital à lactante não é recomendada, uma vez que o fenobarbital passa para o

leite materno causando sedação potencial que pode levar o bebê a ter dificuldade de sucção, causando

ganho de peso deficiente no período neonatal imediato.

Populações especiais

Os pacientes idosos, pela função hepática e renal reduzida, podem se mostrar mais suscetíveis a apresentar

reações adversas, particularmente alterações da coordenação e do equilíbrio. Por isso, recomenda-se cautela

e redução das doses de fenobarbital em idosos.

Alterações na capacidade de dirigir e operar máquinas

Os pacientes, particularmente os motoristas e as pessoas que operam máquinas, devem estar atentos aos

riscos de sonolência e tontura associados com esta medicação.

Durante o tratamento com fenobarbital, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua

habilidade e atenção podem ser prejudicadas.

Interações medicamentosas

Associações contraindicadas

- saquinavir;

- ifosfamida.

Associações desaconselhadas

- álcool;

- estrógenos e progestágenos (utilizados como contraceptivos hormonais);

- ritonavir.

Associações que requerem precauções

- ácido valproico, valpromida;

- anticoagulantes orais: eficácia reduzida;

- antidepressivo imipramina;

- inibidor de protease;

- ciclosporina, tacrolimus;

- corticosteroides (glicocorticoides e mineralocorticoides sistêmicos);

- digitoxina;

- diidropiridina;

- disopiramida;

- hidroquinidina, quinidina;

- doxiciclina;

- estrógenos e progestágenos;

- felbamato;

- folatos;

- hormônios tireoidianos;

- ifosfamida;

- itraconazol;

- metadona;

- montelucaste;

- progabida;

- teofilina (base e sais) e aminofilina;

- zidovudina.

Para essas associações, o médico deve realizar monitoramento clínico, testes laboratoriais ou

eletrocardiograma se aplicável. Se necessário o médico deve realizar ajuste de doses dos medicamentos.

Associações que devem ser levadas em consideração

- alprenolol, metoprolol e propranolol (betabloqueadores);

- outros depressores do sistema nervoso central: derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e

terapias de reposição), benzodiazepínicos, outros ansiolíticos não benzodiazepínicos (carbamatos,

captodiama, etifoxina), hipnóticos, antidepressores sedativos, neurolépticos, antagonistas do receptor

histamínico H1 sedativos, anti-hipertensivos centrais, baclofeno, talidomida: pode ocorrer exacerbação dos

efeitos depressores do SNC, com sérias consequências, especialmente sobre a capacidade de dirigir e operar

máquinas;

- carbamazepina;

- metotrexato;

- derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e terapias de reposição), benzodiazepínicos;

- fenitoína;

- procarbazina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Perguntas frequentes sobre Fenobarbital - União Química

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