Bula do Genfibrozila produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
genfibrozila
Medley Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
600 mg e 900 mg
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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 600 mg: embalagem com 30 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 900 mg: embalagem com 15 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
genfibrozila........................................600 mg.................................900 mg
excipientes q.s.p. .................................1 comprimido ......................1 comprimido
(celulose microcristalina, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, croscarmelose sódica,
polissorbato 80, povidona, amido, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A genfibrozila comprimidos revestidos é um agente regulador de lípides que é indicado para os
seguintes casos:
- Prevenção primária da doença arterial coronária (DAC) e infarto do miocárdio (IM) em
pacientes com hipercolesterolemia, dislipidemia mista e hipertrigliceridemia, classificação de
Fredrickson tipos IIa, IIb e IV.
- Tratamento de outras dislipidemias, tais como: Fredrickson tipos III e V; dislipidemia
associada a diabetes e dislipidemia associada a xantoma.
- Tratamento de pacientes adultos com níveis séricos elevados de triglicérides (hiperlipidemia
tipos IV e V) que apresentam risco de pancreatite e que não respondam adequadamente a um
determinado esforço dietético para controlá-los.
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No extenso estudo Helsinki Heart, de prevenção primária, controlado por placebo, randomizado
e duplo-cego, envolvendo indivíduos com colesterol não-HDL acima de 200 mg/dL e sem
histórico de doença cardíaca, a genfibrozila reduziu significativamente os triglicérides
plasmáticos totais, moderadamente o colesterol total e o LDL-colesterol e elevou o HDL-
colesterol de modo significativo. Durante os 5 anos de estudo, o grupo de pacientes que recebeu
a genfibrozila apresentou 34% de redução na incidência global de DAC (no 4º e 5º anos de
estudo, a redução da DAC foi superior a 50%). Houve redução de 37% no IM não-fatal e de
26% em mortes cardíacas. A diferença global na incidência da doença arterial coronária foi
significativamente menor nos pacientes tratados com a genfibrozila em relação aos que
receberam placebo (p < 0,02; teste bicaudal).
Referência: Frick MH, Elo O, Haapa K, et al. Helsinki Heart Study: Primary prevention trial
with gemfibrozil in middle-aged men with dyslipidemia. New Engl J Med 1987; 317(20):1237-
1245.
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de Ação: o mecanismo de ação da genfibrozila ainda não está totalmente
esclarecido. No ser humano, a genfibrozila inibe a lipólise periférica e diminui a captação
hepática de ácidos graxos livres. Também inibe a síntese e eleva o clearance da apolipoproteína
B, que é um carregador de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), levando à redução
da produção de VLDL. A genfibrozila eleva o nível das subfrações de lipoproteínas de alta
densidade (HDL), HDL2 e HDL3, bem como as apolipoproteínas A-I e A-II. Estudos em
animais sugerem que a metabolização e a remoção do colesterol do fígado são aumentadas pela
genfibrozila.
A genfibrozila é um agente regulador de lípides que reduz o nível de colesterol total, de LDL-
colesterol (lipoproteínas de baixa densidade), VLDL-colesterol e de triglicérides, e eleva o
nível de HDL-colesterol.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: a genfibrozila é bem absorvida pelo trato gastrintestinal após administração oral. O
pico plasmático ocorre entre 1 e 2 horas, com meia-vida plasmática de 1,5 hora após doses
múltiplas. Os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, não demonstrando acúmulo após
doses múltiplas com o decorrer do tempo de uso. A farmacocinética da genfibrozila é afetada
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pelo horário das refeições em relação ao horário da administração. Em um estudo, tanto a taxa
como a extensão da absorção do fármaco foram significativamente aumentadas quando este foi
administrado 0,5 hora antes das refeições. A AUC média foi reduzida em 14% a 44% quando a
genfibrozila foi administrada após as refeições, comparada com 0,5 hora antes das refeições. Em
um estudo subsequente, obteve-se a taxa de absorção máxima da genfibrozila quando
administrada 0,5 hora antes das refeições, com a Cmáx 50% a 60% maior que quando
administrada com as refeições ou no jejum. Neste estudo, não houve efeitos significantes na
AUC do momento da administração em relação às refeições (vide “Posologia e Modo de
Usar”).
Distribuição: a genfibrozila está altamente ligada às proteínas plasmáticas e existe potencial
para interações de deslocamento com outros fármacos (vide “Advertências e Precauções”).
Metabolismo: a genfibrozila sofre oxidação de um grupo metila ligado ao anel, formando
sucessivamente os metabólitos hidroximetila e carboxila.
Excreção: cerca de 70% da dose administrada em humanos é excretada na urina,
principalmente na forma de glucuronídeos conjugados, menos de 2% da dose é excretada na
forma de genfibrozila inalterada e 6% da dose é eliminada nas fezes.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese, Mutagênese e Diminuição da Fertilidade: não há estudos adequados e bem
controlados em humanos. Estudos prolongados foram conduzidos em ratos com doses de
genfibrozila equivalentes a 0,2 e 1,3 vezes a exposição humana (baseados na AUC). A
incidência de nódulos hepáticos benignos e carcinomas hepáticos foi significativamente maior
em ratos machos recebendo doses elevadas. Em ratas recebendo doses elevadas de genfibrozila,
houve um aumento significativo na incidência combinada de neoplasias hepáticas benignas e
malignas.
Um estudo comparativo de carcinogenicidade também foi realizado em ratos comparando três
fármacos nesta classe: fenofibrato (10 mg/kg e 60 mg/kg; 0,3 e 1,6 vezes a dose recomendada
para humanos), clofibrato (400 mg/kg; 1,6 vezes a dose recomendada para humanos) e
genfibrozila (250 mg/kg; 1,7 vezes a dose recomendada para humanos). Os adenomas
pancreáticos acinosos foram aumentados em machos e fêmeas tratados com fenofibrato.
Observou-se um aumento no carcinoma hepatocelular e adenomas pancreáticos acinosos em
machos e nos nódulos neoplásicos hepáticos em fêmeas tratadas com clofibrato. Observou-se
também um aumento nos nódulos neoplásicos hepáticos em machos e fêmeas tratados com
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genfibrozila, enquanto que um aumento nos tumores de células intersticiais testiculares foram
observados em machos, com os três fármacos.
Foram conduzidos estudos prolongados em camundongos com doses equivalentes a 0,1 e 0,7
vezes a exposição humana (baseados na AUC). Não houve diferenças estatisticamente
significativas na incidência de tumores hepáticos em relação aos controles, mas as doses
testadas foram mais baixas que as identificadas como sendo carcinogênicas com outros fibratos.
A administração de aproximadamente duas vezes a dose recomendada para humanos (baseada
na área da superfície corpórea) em ratos machos, por 10 semanas, resultou em diminuição da
fertilidade relacionada à dose. Estudos subsequentes demonstraram que esse efeito foi revertido
após um período de aproximadamente 8 semanas sem o fármaco e não foi transmitido aos
descendentes. Fetotoxicidade reduzida se manifestou pela redução do peso de nascimento
observada com doses altas.
Este medicamento é contraindicado para o uso por pacientes com disfunção hepática ou
disfunção renal grave, problemas na vesícula biliar pré-existentes e no caso de
hipersensibilidade à genfibrozila ou a qualquer componente da fórmula.
O uso concomitante de genfibrozila com repaglinida também é contraindicado. Não deve ser
feito uso concomitante de genfibrozila com outros reguladores de lípides, como os inibidores da
HMG-CoA redutase (como sinvastatina, lovastatina, atorvastatina e rosuvastatina) (vide
“Advertências e Precauções” e “Interações Medicamentosas”).
Devido aos efeitos tóxicos potenciais observados com o clofibrato (fármaco química e
farmacologicamente relacionado à genfibrozila), tais como malignidade, doenças da vesícula
biliar, dor abdominal levando à apendicectomia e outras cirurgias abdominais, incidência
aumentada de mortalidade não-coronariana e o aumento relativo de 44% na mortalidade por
todas as causas durante o período de ensaios clínicos, o benefício potencial de genfibrozila no
tratamento de pacientes com dislipidemia Fredrickson tipo IIa com elevações apenas de LDL-
colesterol possivelmente não ultrapassa os riscos. Este medicamento também não está indicado
para o tratamento de pacientes com níveis baixos de HDL-colesterol quando essa for a única
alteração em seu perfil lipídico.
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Colelitíase: a genfibrozila pode aumentar a excreção do colesterol na bile, aumentando o
potencial para formação de cálculos biliares. Se houver suspeita de colelitíase, a vesícula biliar
deve ser examinada. O tratamento com este medicamento deve ser descontinuado se forem
encontrados cálculos biliares. Casos de colelitíase foram relatados com o tratamento com
genfibrozila.
Inibidores da HMG-CoA redutase: a administração concomitante de genfibrozila e
sinvastatina é contraindicada. Foram relatados casos de miosite grave, com elevação acentuada
dos níveis de creatina quinase (CK) e mioglobinúria (rabdomiólise) quando a genfibrozila e
inibidores da HMG-CoA redutase, (como sinvastatina, lovastatina, atorvastatina e
rosuvastatina), foram usados concomitantemente. O possível benefício do tratamento
concomitante de inibidores da HMG-CoA redutase e genfibrozila não supera os riscos de
miopatia grave, rabdomiólise e insuficiência renal aguda na maioria dos indivíduos que têm
apresentado resposta lipídica insatisfatória quando esses fármacos são usados isoladamente
(vide “Contraindicações” e “Interações Medicamentosas”).
Anticoagulantes: o uso concomitante com varfarina deve ser feito com cautela. A dose de
varfarina deve ser reduzida para manter os níveis desejados do tempo de protrombina para evitar
complicações de sangramento. É recomendada a determinação frequente do tempo de
protrombina até que o tempo da protrombina esteja estabilizado.
Testes Laboratoriais: foram relatados raramente com a administração da genfibrozila valores
elevados de testes da função hepática (LFTs) como transaminases hepáticas [aspartato
transaminase (AST), transaminase glutâmico oxalacética sérica (TGO), alanina
aminotransferase (ALT) e transaminase glutâmico pirúvica sérica (TGP)], aumento da fosfatase
alcalina, lactato desidrogenase (LDH), CK e bilirrubina. Estes aumentos são geralmente
reversíveis quando o tratamento com genfibrozila é descontinuado. Portanto, são recomendados
exames periódicos da função hepática e o tratamento com genfibrozila deve ser descontinuado
se as anormalidades persistirem.
Hematopoiético: ocasionalmente podem ser observadas ligeiras diminuições nos níveis de
hemoglobina, hematócrito e leucócitos no início do tratamento. Entretanto, estes níveis se
estabilizam durante a administração prolongada. Foram relatadas raramente anemia grave,
leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia e hipoplasia da medula óssea. Portanto, é recomendada
a determinação hematológica periódica durante os primeiros 12 meses de administração de
Fertilidade, Gravidez e Lactação
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Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A administração de
genfibrozila em mulheres grávidas deve ser reservada às pacientes nas quais os benefícios
superam claramente os riscos para a paciente ou para o feto.
A segurança em lactantes não está estabelecida. Não se sabe se a genfibrozila é excretada no
leite materno. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite materno, a paciente deve
descontinuar a amamentação antes de iniciar o tratamento com este medicamento.
A paciente deve ser instruída a informar se ela estiver grávida, amamentando ou com planos de
engravidar.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não são conhecidos efeitos que afetem a habilidade de dirigir ou operar máquinas após a
utilização deste medicamento.
Uso em Pacientes com Disfunção Hepática: vide “Contraindicações”.
Uso em Pacientes com Disfunção Renal: vide “Contraindicações”.
Uso em Crianças: a segurança e a eficácia de genfibrozila não foram estabelecidas em crianças.
Uso em Idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes
idosos, observando as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos em
Anticoagulantes: deve-se ter cautela ao administrar varfarina juntamente com genfibrozila. A
dose de varfarina deve ser reduzida para manter o tempo de protrombina no nível desejado, a
fim de prevenir complicações de sangramento. São aconselháveis determinações frequentes do
tempo de protrombina, até ficar definitivamente determinado que os níveis estão estabilizados.
Inibidores da HMG-CoA redutase: a administração concomitante de genfibrozila e
sinvastatina é contraindicada. Foram relatados casos de miosite grave e mioglobinúria
(rabdomiólise) quando genfibrozila e outros inibidores da HMG-CoA redutase, (como
lovastatina, atorvastatina e rosuvastatina), foram empregados concomitantemente (vide
“Contraindicações” e “Advertências e Precauções”).
Resinas associadas aos Ácidos Biliares: quando a genfibrozila for administrada
simultaneamente com fármacos sob a forma de grânulos de resina, tais como colestipol, pode
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haver redução da biodisponibilidade da genfibrozila. Recomenda-se que os dois fármacos sejam
administrados com um intervalo de 2 horas ou mais.
Repaglinida: em voluntários sadios, a coadministração de genfibrozila e repaglinida aumentou
a concentração plasmática de repaglinida e prolongou seu efeito hipoglicêmico. A
coadministração de genfibrozila e repaglinida aumenta o risco de ocorrer hipoglicemia grave e,
portanto, é contraindicada (vide “Contraindicações”).
Colchicina: o risco de toxicidade neuromuscular e rabdomiólise pode ser aumentado com a
administração concomitante de colchicina e genfibrozila. Esse risco pode ser aumentado em
idosos e pacientes com disfunção renal ou hepática. Os sintomas geralmente persistem por 1
semana a vários meses após o tratamento com colchicina ser interrompido. Recomenda-se
monitoração clínica e biológica, especialmente no início do tratamento combinado.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da
umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento
Este medicamento se apresenta na forma de comprimido revestido, branco, oblongo, sulcado em
uma das faces e gravado Medley na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos devem ser ingeridos com quantidade de líquido suficiente para deglutição,
meia hora antes da refeição.
Os níveis lipídicos devem ser determinados mais que uma vez, a fim de verificar se estão
realmente anormais.
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Antes de instituir o tratamento com genfibrozila, devem ser feitas todas as tentativas para
controlar os lípides séricos com dieta apropriada, exercício físico, diminuição do consumo de
álcool e perda de peso em pacientes obesos, bem como controlar outros problemas médicos, tais
como diabetes melito ou hipotireoidismo, que podem contribuir para os níveis lipídicos
anormais. O paciente deve continuar com uma dieta baixa em colesterol durante o tratamento
com genfibrozila. Durante o tratamento, devem ser realizadas determinações periódicas dos
lípides plasmáticos. Se a resposta lipídica do paciente mostrar-se inadequada após 3 meses, o
tratamento deve ser interrompido ou deve-se instituir um tratamento coadjuvante.
Posologia
Cada comprimido revestido de genfibrozila 600 mg ou 900 mg contém o equivalente a 600 mg
ou 900 mg de genfibrozila, respectivamente.
A dose diária recomendada é de 900 mg a 1200 mg, não devendo ultrapassar a dose máxima de
1500 mg/dia (2,5 comprimidos de genfibrozila 600 mg ou 1,5 comprimidos de genfibrozila 900
mg). A dose de 900 mg deve ser administrada como dose única, meia hora antes do jantar. A
dose de 1200 mg deve ser dividida em duas tomadas diárias, meia hora antes do desjejum e do
jantar (vide “Características Farmacológicas”).
Uso em pacientes com disfunção renal, hepática, mulheres grávidas ou em período de
amamentação: vide “Advertências e Precauções”.
Uso em pacientes idosos e crianças: vide “Advertências e Precauções”.
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de administrar este medicamento no horário estabelecido, deve fazê-lo
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve
desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose
duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a
eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
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Na fase duplo-cega controlada do estudo Helsinki Heart, 2046 pacientes receberam genfibrozila
durante até 5 anos, apresentando as seguintes reações adversas estatisticamente mais frequentes
(> 10%):
genfibrozila
(n = 2046)
placebo
(n = 2035)
Frequência em porcentagem de pacientes
Reações gastrintestinais 34,2 23,8
Dispepsia 19,6 11,9
Dor abdominal 9,8 5,6
Apendicite aguda 1,2 0,6
Fibrilação atrial 0,7 0,1
As reações adversas relatadas por mais de 1% dos pacientes (> 1% e < 10%), porém sem
diferença significativa entre os dois grupos, foram:
Diarreia 7,2 6,5
Fadiga 3,8 3,5
Náusea/vômitos 2,5 2,1
Eczema 1,9 1,2
Erupção cutânea (rash) 1,7 1,3
Vertigem 1,5 1,3
Constipação 1,4 1,3
Cefaleia 1,2 1,1
Foram relatadas outras reações adversas que provavelmente podem ter relação causal com o
tratamento com genfibrozila:
Reações Adversas Incomuns (> 1% e < 10%)
Sistema Nervoso: cefaleia.
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Pele e Tecido Subcutâneo: erupção cutânea (rash).
Reações Adversas Raras (> 0,01 % e < 0,1%)
Hepatobiliar: icterícia colestática.
Gastrintestinal: pancreatite.
Sistema nervoso: tonturas, sonolência, parestesia, neurite periférica.
Psiquiátrico: depressão, diminuição da libido.
Olhos: visão turva.
Reprodutor e mamário: impotência.
Músculo-esquelético e tecido conectivo: artralgia, sinovite, mialgia, miopatia, miastenia,
extremidades dolorosas, rabdomiólise.
Pele e Tecido subcutâneo: dermatite esfoliativa, dermatite, prurido, angioedema, urticária.
Respiratório, Torácico e Mediastinal: edema de laringe.
Sangue e Sistema Linfático: anemia grave, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia, hipoplasia
da medula óssea (vide “Advertências e Precauções” – Hematopoiético).
Foram relatadas reações adversas adicionais que incluíram fotossensibilidade, alopecia,
colecistite e colelitíase (vide “Advertências e Precauções”).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Foram relatados casos de superdose com genfibrozila. Os sintomas relatados foram: cãibras
abdominais, alterações de enzimas hepáticas, diarreia, aumento da creatinofosfoquinase (CPK),
dor muscular e articular, náusea e vômito. Os pacientes recuperaram-se totalmente. Caso ocorra
superdose, torna-se necessária a instituição de tratamento sintomático e de suporte.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.