Bula do Glimepil para o Paciente

Bula do Glimepil produzido pelo laboratorio Farmoquímica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Glimepil
Farmoquímica S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO GLIMEPIL PARA O PACIENTE

Glimepil_AR040914_Bula Paciente

GLIMEPIL®

Farmoquímica S/A

Comprimido

1 mg / 2 mg / 4 mg / 6 mg

BULA PACIENTE

glimepirida

APRESENTAÇÕES:

Comprimidos – glimepirida 1 mg – embalagem contendo blíster com 30 comprimidos.

Comprimidos – glimepirida 2 mg – embalagem contendo blíster com 30 comprimidos.

Comprimidos – glimepirida 4 mg – embalagem contendo blíster com 30 comprimidos.

Comprimidos – glimepirida 6 mg – embalagem contendo blíster com 30 comprimidos.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de 1 mg contém:

glimepirida....................................................................1 mg

Excipientes: celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio,

óxido de ferro amarelo, corante azul FDC alumínio nº 1 e água.

Cada comprimido de 2 mg contém:

glimepirida....................................................................2 mg

óxido de ferro amarelo e água.

Cada comprimido de 4 mg contém:

glimepirida....................................................................4 mg

Excipientes: celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio e

água.

Cada comprimido de 6 mg contém:

glimepirida....................................................................6 mg

corante azul FDC alumínio n° 1 e água.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

1-PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

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Glimepil®

é indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto),

quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e

redução de peso.

pode ser associado a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina, como a metformina.

pode ser associado à metformina quando os níveis glicêmicos (níveis de açúcar no sangue) não podem ser

adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de Glimepil®

ou metformina em

monoterapia (uso de apenas um medicamento).

também pode ser utilizado em associação com insulina (ver “COMO DEVO USAR ESTE

MEDICAMENTO?”).

2-COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A glimepirida diminui as concentrações sanguíneas da glicose, principalmente pela estimulação da secreção de insulina.

Os picos de redução da glicemia em pacientes diabéticos do tipo 2 ocorreram em 2 a 4 horas após a ingestão de

glimepirida.

3-QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Glimepil®

não deve ser utilizado nos seguintes casos:

alergia à glimepirida ou a outras sulfonilureias, outras sulfonamidas ou aos demais componentes da formulação;

durante a gravidez e lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há experiência suficiente na utilização de Glimepil®

em pacientes com insuficiência hepática (redução da função do

fígado) grave e em pacientes sob diálise. Em pacientes com insuficiência da função hepática é indicada a substituição pela

insulina, ao menos para se obter um controle metabólico adequado.

não deve ser administrado para o tratamento de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1, ou seja, para o

tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética (uma complicação do diabetes mellitus) ou

de pacientes em pré-coma ou coma diabético. Essa condição deve ser tratada com insulina.

4-O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em situações excepcionais de estresse (como trauma, cirurgia, infecções febris) pode ocorrer uma desregulação do nível

sanguíneo de glicose, fazendo-se necessário substituir temporariamente a glimepirida por insulina, a fim de se manter um

controle metabólico adequado.

Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar

no sangue) pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia

incluem:

• indisposição (mais comum em pacientes idosos) ou incapacidade para cooperar;

• desnutrição (ingestão insuficiente de nutrientes), refeições irregulares ou refeições suprimidas;

• desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos;

• alterações na dieta;

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• consumo de álcool, principalmente quando combinado com a falta de refeições;

• função renal comprometida;

• alteração severa da função do fígado;

• superdose com Glimepil®

;

• algumas alterações descompensadas do sistema endócrino que afetam o metabolismo dos carboidratos ou a

contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certas alterações da função da tireóide ou na insuficiência

corticoadrenal ou pituitária anterior);

• administração concomitante de outros medicamentos (ver “Interações Medicamentosas”);

• tratamento com Glimepil®

na ausência de qualquer indicação.

Caso tais fatores de risco para hipoglicemia estejam presentes, pode ser necessário um ajuste da posologia de Glimepil®

ou de toda a terapia. Isto também se aplica sempre que ocorrer outra doença durante o tratamento ou alterações no estilo

de vida do paciente.

A hipoglicemia pode ser, quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose ou

açúcar).

Caso você tenha sido diagnosticado com deficiência de G6PD, informe seu médico, uma vez que medicamentos

pertencentes à classe das sulfonilureias podem ocasionar anemia hemolítica (diminuição do número das células

vermelhas do sangue, em decorrência da destruição prematura das mesmas).

Hipoglicemia severa requer tratamento imediato e acompanhamento médico e, em algumas circunstâncias, cuidados

hospitalares.

Gravidez e amamentação

Glimepil®

não deve ser administrado durante a gravidez e amamentação, devido ao risco de dano à criança, portanto,

o tratamento deve ser substituído por insulina ou interromper a amamentação. Se você estiver planejando engravidar,

deve informar ao médico. Recomenda-se, neste caso, a substituição do tratamento por insulina.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Pode ocorrer diminuição do estado de alerta devido à hipoglicemia ou hiperglicemia, especialmente no início ou após

alterações no tratamento, ou quando Glimepil®

não for ingerido regularmente, afetando, por exemplo, a habilidade em

conduzir veículos ou operar máquinas.

INTERAÇÕESMEDICAMENTOSAS

Com base na experiência do uso de Glimepil®

e no que se conhece dos medicamentos de mesma classe, as

seguintes interações devem ser consideradas:

• medicamento-medicamento:

Aumento do efeito hipoglicemiante e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia quando um dos seguintes

fármacos é administrado: insulina ou outro antidiabético oral; inibidores da ECA; esteroides anabolizantes e hormônios

sexuais masculinos; cloranfenicol; derivados cumarínicos; ciclofosfamidas; disopiramida; fenfluramina; feniramidol;

fibratos; fluoxetina; guanetidina; ifosfamida; inibidores da MAO; miconazol; fluconazol; ácido para-aminosalicílico;

pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas); fenilbutazona; azapropazona; oxifembutazona; probenecida;

quinolonas; salicilatos; sulfimpirazona; claritomicina; antibióticos sulfonamídicos; tetraciclinas; tritoqualina;

trofosfamida.

Redução do efeito hipoglicemiante e, portanto, ocorrência de hiperglicemia quando um dos seguintes fármacos é

administrado, por exemplo: acetazolamida; barbitúricos; corticoesteroides; diazóxido; diuréticos; epinefrina (adrenalina)

e outros agentes simpatomiméticos; glucagon; laxantes (após uso prolongado); ácido nicotínico (em doses elevadas);

estrogênios e progestagênios; fenotiazínicos; fenitoína; rifampicina; hormônios da tireoide.

Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto o aumento quanto a

diminuição do efeito hipoglicemiante da glimepirida.

Sob influência de fármacos simpatolíticos, como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da

contrarregulação adrenérgica para hipoglicemia podem estar reduzidos ou ausentes.

O uso de Glimepil®

pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.

Sequestrador de ácidos biliares: o colesevelam se liga à glimepirida e reduz sua absorção no trato gastrintestinal.

Nenhuma interação foi observada quando a glimepirida foi tomada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam. Portanto,

a glimepirida deve ser administrada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam.

• medicamento-substância química, com destaque para o álcool:

Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool pode potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante de Glimepil®

de

maneira imprevisível.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5-ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Glimepil®

deve ser conservado em temperatura abaixo de 25°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

- Glimepil®

1mg: Comprimidos redondos de cor verde com uma face gravada GLIMEPIL e outra sulcada e gravada

FQM. Livre de partículas estranhas. Odor característico.

2 mg: Comprimidos redondos com uma face gravada GLIMEPIL e outra sulcada e gravada FQM. Livre de

partículas estranhas. Odor característico.

4 mg: Comprimidos redondos de cor branca com uma face gravada GLIMEPIL e outra sulcada e gravada

6 mg: Comprimidos redondos de cor azul com uma face gravada GLIMEPIL e outra sulcada e gravada FQM.

Livre de partículas estranhas. Odor característico.

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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6-COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. Os comprimidos de Glimepil®

devem ser engolidos sem

mastigar e com quantidade suficiente de água (aproximadamente ½ copo).

POSOLOGIA

Em princípio, a dose de Glimepil®

é regida pelo nível desejável de glicose no sangue. A dose de glimepirida deve ser a

menor possível que seja suficiente para atingir o controle metabólico desejado.

Durante o tratamento com Glimepil®

, os níveis de glicose no sangue e na urina devem ser medidos regularmente. Além

disso, recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares da hemoglobina glicada.

A dose inicial usual é de 1 mg de Glimepil®

diariamente. Se necessário, esta dose diária poderá ser aumentada.

Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose no sangue e de forma gradual, em

intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg.

A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem controlado é de 1 a 4 mg de Glimepil®

ao dia. Doses diárias

superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem ser

utilizadas.

A distribuição e horário das doses são determinados pelo médico, levando-se em consideração o estilo de vida atual do

paciente.

Normalmente, uma única dose diária de Glimepil®

é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da

primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração

da medicação.

Ajuste secundário da dose

A sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida

podem diminuir durante o tratamento. Para evitar hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma redução temporária na

dose ou interrupção da terapia com Glimepil®

.

Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na

ocorrência de outros fatores que aumentem a susceptibilidade para hipo ou hiperglicemia (ver “O QUE DEVO SABER

ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Duração do tratamento

O tratamento com Glimepil®

é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do

médico responsável.

Substituição de outros antidiabéticos orais por Glimepil®

Não há uma exata relação entre a dose de Glimepil®

e a de outros agentes hipoglicemiantes orais. Quando for substituir a

administração destes agentes por Glimepil®

, a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável mesmo quando se parte

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de doses máximas de outro agente hipoglicemiante oral. Todo aumento na dose de Glimepil®

deve ser realizado seguindo-

se as diretrizes indicadas no item Posologia.

Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante empregado previamente. Pode ser

necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia.

Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 2 anteriormente controlados com insulina, uma substituição por

Glimepil®

pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital.

Uso em associação com metformina

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose máxima diária de glimepirida ou metformina, pode-se

iniciar o tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais. Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida

quanto com metformina progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento adicional com glimepirida ou metformina

deve ser iniciado com uma dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de controle metabólico desejado,

até a dose máxima diária. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Uso em associação com insulina

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose diária máxima de Glimepil®

, pode-se iniciar o

tratamento concomitante com insulina. Deve-se manter a mesma dose de glimepirida e iniciar o tratamento com insulina

em dose baixa, aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado de controle metabólico. O tratamento

com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Não há estudos dos efeitos de Glimepil®

administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir

a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Insuficiência renal: existe informação limitada disponível quanto ao uso de Glimepil®

na insuficiência renal. Pacientes

com insuficiência da função renal podem ser mais sensíveis aos efeitos hipoglicemiantes de Glimepil®

População Pediátrica (crianças): os dados são insuficientes para recomendar a utilização de glimepirida.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

7-O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Equívocos, como o esquecimento de uma dose, nunca devem ser corrigidos pela administração de uma dose maior.

Medidas para lidar com tais enganos (principalmente esquecer uma dose ou pular uma refeição) ou situações em que a

dose não pode ser administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e acordadas previamente entre o médico e

paciente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

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8-QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

• Distúrbios do metabolismo e nutrição

Pode ocorrer hipoglicemia e esta pode ser prolongada. Possíveis sintomas de hipoglicemia incluem cefaleia (dor de

cabeça), excesso de apetite, náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo da

concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia (dificuldade na

comunicação, na forma falada e escrita), alterações visuais, tremor, paresias (fraqueza muscular), alterações sensoriais,

tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões, sonolência e perda da consciência, podendo

evoluir para coma, dificuldade de respiração e bradicardia (diminuição da frequência cardíaca).

Além disso, podem estar presentes sudorese (produção e eliminação de suor), pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia

(aceleração do ritmo cardíaco), hipertensão (pressão alta), palpitação (percepção do batimento do coração), dor no peito

e arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração).

O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral (derrame

cerebral, caracterizada por perda do controle muscular, perda da consciência, tontura e outros sintomas, dependendo da

gravidade).

Os sintomas de hipoglicemia quase sempre desaparecem quando esta é corrigida.

• Distúrbios oculares

Especialmente no início do tratamento, pode ocorrer alteração visual temporária devido às modificações dos níveis

sanguíneos de glicose.

• Distúrbiosgastrointestinais

Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrointestinais como náusea (enjôo), vômito, sensação de pressão ou

plenitude gástrica (estômago cheio), dor abdominal e diarreia.

Em casos isolados, pode-se observar hepatite, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e/ou colestase (alteração do

fluxo da bile) e icterícia (deposição de pigmentos biliares na pele dando uma cor amarela intensa) que podem progredir

para insuficiência hepática com risco de vida, mas pode regredir com a suspensão do tratamento.

• Distúrbios do sangue e sistema linfático

Ocorre raramente trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) e, em casos isolados, leucopenia (redução de

leucócitos), anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas do sangue em

decorrência do aumento da velocidade de destruição destes glóbulos), eritrocitopenia (redução do número de eritrócitos),

granulocitopenia (diminuição do número de leucócitos granulares), agranulocitose (diminuição de alguns tipos de

leucócitos) ou pancitopenia (deficiência de eritrócitos, leucócitos e plaquetas). Foram relatados em experiência pós-

comercialização, casos de trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) severa com contagem de plaquetas

menor que 10.000/µL e púrpura trombocitopênica (extravasamento de sangue com diminuição no número de plaquetas

formando mancha roxa).

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• Outras reações adversas

Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido (coceira), urticária

(erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira) ou erupções. Tais reações leves podem tornar-se

graves, acompanhadas por dispneia (dificuldade respiratória) e hipotensão arterial (pressão baixa), algumas vezes

evoluindo até choque. Em caso de urticária, o médico deve ser imediatamente informado.

Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica (no sangue) de sódio e vasculite (inflamação da parede

de um vaso) alérgica ou alergia na pele devido à luz.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Glimepil
Farmoquímica S/a - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.