Bula do Hibutan para o Paciente

Bula do Hibutan produzido pelo laboratorio Halex Istar Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Hibutan
Halex Istar Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO HIBUTAN PARA O PACIENTE

BULA PACIENTE

HIBUTAN®

HALEX ISTAR

SOLUÇÃO INJETÁVEL

1mg/mL

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Hibutan®

cloridrato de dobutamina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Solução injetável 1mg/mL

- Cartucho com 01 bolsa plástica de 250 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA

SISTEMA FECHADO- SOLUFLEX®

(PP)

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução contém:

cloridrato de dobutamina (D.C.B.: 03164) .................................................................................. 1,12*MG

* Equivalente a 1,0mg de dobutamina base.

Excipientes: glicose, metabissulfito de sódio, hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico q.s.pH e água para

injetáveis q.s.p.

Osmolaridade: 259mOsm/L

pH: 2,5 a 5,5

Conteúdo Calórico: 154,4 cal/L

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Hibutan®

Cloridrato de dobutamina

Este medicamento é destinado ao suporte inotrópico (relativo ao aumento da força de contração do

coração) no tratamento de pacientes em estado de hipoperfusão (fluxo sangüíneo diminuído através do

órgão) nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. O Hibutan®

é

também indicado quando é necessário suporte inotrópico para o tratamento de pacientes, nos quais a

pressão de enchimento ventricular anormalmente elevada ocasiona o risco de congestão pulmonar e

edema.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dobutamina é um agente inotrópico de ação direta. Sua atividade primária resulta da estimulação dos

receptores beta 1 do coração ao produzir efeitos cronotrópicos (aumento da freqüência cardíaca),

hipertensivos, arritmogênicos e vasodilatadores comparativamente brandos; têm poucos efeitos alfa 1

(vasoconstritor) e beta 2 (vasodilatador). A dobutamina não depende da liberação de norepinefrina

endógena e, portanto não depende das reservas cardíacas desse mediador (ao contrário da dopamina).

Os efeitos sobre a freqüência cardíaca, a condução intracardíaca e a pressão arterial são moderados e

inferiores àqueles observados após uma dose equipotente de isoproterenol (isoprenalina) A fraca

elevação da pressão arterial se aplica pela compensação do aumento do débito cardíaco (volume de

sangue bombeado pelo coração/minuto) concomitante com a diminuição da resistência vascular

periférica. A dobutamina aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco. Diminui a pressão ventricular

de enchimento (reduz a pré-carga) e as resistências, vascular pulmonar e sistêmica total. Como a

dobutamina não age sobre receptores dopaminérgicos, não dilata seletivamente os vasos renais ou

esplâncnicos; assim, a dobutamina pode melhorar o débito sangüíneo renal, a taxa de filtração

glomerular, o débito urinário e a excreção de sódio.

Experimentos clínicos mostraram que a dobutamina não aumenta ou aumenta pouco o consumo de

oxigênio pelo miocárdio, salvo nos casos onde a freqüência cardíaca ou a pressão arterial, ou ambos,

aumentou. A dobutamina demonstrou facilitar a condução átrio-ventricular em estudos

eletrofisiológicos no homem e em casos de pacientes com fibrilação ou flutter atrial (arritmia

supraventricular). A alteração da concentração sináptica de catecolaminas, tanto com a reserpina quanto

com antidepressivos tricíclicos, não altera as ações da dobutamina em animais, indicando que as ações da

dobutamina não dependem de mecanismos pré-sinápticos.

A velocidade de infusão efetiva de dobutamina varia amplamente de paciente para paciente, e a titulação

é sempre necessária.

Farmacocinética: O início da ação da dobutamina em glicose a 5% se dá em 1 ou 2 minutos, entretanto,

podem ser necessários até 10 minutos para o início da ação quando a velocidade de infusão é baixa; meia

vida plasmática: 2 minutos; meia-vida de eliminação: cerca de 9 minutos; duração da ação: menos de 5

minutos; metabolização: ocorre no fígado; gerando produtos inativos; eliminação: renal. As principais

rotas de metabolismo são a metilação do catecol e conjugação. Na urina humana, os principais produtos

da excreção são os conjugados de dobutamina e dobutamina 3-O-metil. O 3-O-metil de dobutamina é

inativo.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dobutamina em glicose a 5% é contraindicada para pacientes com estenose subaórtica

hipertrófica idiopática ou hipertrofia miocárdica (a obstrução pode aumentar), feocromocitoma

(pode ocorrer hipertensão grave), taquiarritmias ou fibrilação ventricular (pode ocorrer

exacerbação da arritmia) e em pacientes com hipersensibilidade à dobutamina ou aos

componentes da fórmula.

Também não deve ser utilizada em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.

As soluções de Glicose sem eletrólitos não devem ser ministradas simultaneamente com sangue pelo

mesmo conjunto de infusão, por causa da possibilidade de pseudoaglutinação dos glóbulos vermelhos.

Gravidez: Categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABERANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências:

Aumento na freqüência cardíaca ou na pressão sangüínea:

O HIBUTAN®

pode causar um aumento na freqüência cardíaca ou na pressão arterial, especialmente na

pressão sistólica.

Aproximadamente 10% dos pacientes adultos em estudos clínicos tiveram aumentos de 30

batimentos/minuto ou mais, e cerca de 7,5% tiveram aumentos de 50mmHg ou mais na pressão sistólica.

A redução da dose usualmente reverte esses efeitos rapidamente. Como a dobutamina facilita a condução

átrio ventricular, pacientes com fibrilação atrial têm risco de desenvolver resposta ventricular rápida.

Nos pacientes que têm fibrilação atrial com rápida resposta ventricular, uma preparação digital deve ser

usada antes de se instituir a terapia com dobutamina.

Pacientes com hipertensão pré-existente são mais susceptíveis em apresentar uma resposta pressora

exagerada.

Atividade ectópica:

A dobutamina pode precipitar ou exacerbar a atividade ectópica ventricular, mas isso raramente tem

causado taquicardia ventricular.

Enchimento ventricular prejudicado e obstrução do esvaziamento ventricular:

Os agentes inotrópicos, incluindo dobutamina, não melhoram a hemodinâmica na maioria dos pacientes

com obstrução mecânica importante que prejudica o enchimento ventricular ou o esvaziamento

ventricular, ou ambos. A resposta inotrópica pode ser inadequada em pacientes com distensibilidade

ventricular reduzida. Estas condições estão presentes no tamponamento cardíaco, estenose da válvula

aórtica e cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Efeitos inotrópicos benéficos podem ser vistos em

alguns pacientes se o coração é dilatado ou sob efeitos excessivos de antagonistas de beta receptores

adrenérgicos.

Hipersensibilidade:

Reações sugestivas de hipersensibilidade associadas com a administração de dobutamina em Glicose a

5%, incluindo erupção de pele, febre, eosinofilia, broncoespasmo e prurido do couro cabeludo já foram

ocasionalmente relatadas. Medicações aditivas não devem ser administradas na tentativa de amenizar

tais reações.

Sensibilidade ao Sulfito: A dobutamina em Glicose a 5% contém metabissulfito de sódio, um sulfito que

pode causar reações do tipo alergia, incluindo sintomas anafiláticos e de risco de vida em alguns

indivíduos suscetíveis a episódios asmáticos menos graves. A prevalência total da hipersensibilidade ao

sulfito na população geral é desconhecida e é provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito tem sido

observada mais freqüentemente em pessoas asmáticas do que em não asmáticas.

Uso em pacientes idosos:

Dos 1893 pacientes em estudos clínicos que foram tratados com cloridrato de dobutamina, 930 (49,1%)

tinham 65 anos ou mais. No geral, não houve diferenças na segurança e na eficácia entre indivíduos

idosos e indivíduos mais jovens. Em outra experiência clínica relatada, não foram identificadas

diferenças nas respostas entre pacientes idosos e mais jovens, mas uma maior sensibilidade entre os

indivíduos idosos não pode ser descartada. Em geral, a escolha da dose nos pacientes idosos deve ser

cautelosa, geralmente começando com a dose mais baixa terapêutica, devido a maior freqüência de

diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e pelas terapias e doenças concomitantes.

Este medicamento contém glicose.

Precauções:

Nenhuma melhora pode ser obtida na presença de obstrução mecânica importante, tal como uma grave

estenose valvular da aorta.

Gerais - Durante a administração de dobutamina, como qualquer catecolamina parenteral, a pressão

sangüínea, a freqüência cardíaca e a taxa de infusão devem ser monitoradas sempre que possível, para

contribuir na segurança e eficácia da solução de dobutamina em glicose a 5%. Quando a terapia é

indicada, é aconselhável a monitoração eletrocardiográfica antes que uma resposta estável seja

alcançada. Quedas repentinas na pressão sangüínea são descritas em associação com uma terapia de

dobutamina.Adiminuição da dose ou a interrupção da infusão tipicamente resulta num rápido retorno da

pressão sangüínea a níveis basais, mas raramente a intervenção pode ser necessária e a

reversibilidadepode não ser imediata. Também devem ser monitorados a pressão capilar pulmonar e o

débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração/minuto).

Uso após infarto agudo do miocárdio –A experiência clínica com a dobutamina após infarto do miocárdio

é insuficiente para estabelecer a segurança do medicamento para este uso. Há consenso que qualquer

agente que aumente a força contrátil e a freqüência cardíaca pode aumentar a área de infarto por

intensificação da isquemia, mas não é conhecido se a dobutamina exerce tal efeito.

Hipotensão - Em geral, quando a pressão arterial é menor que 70 mmHg na ausência de um aumento do

enchimento ventricular, a hipovolemia pode estar presente e pode ser necessário tratamento com

soluções repositoras de volume antes da dobutamina ser administrada.

Ruptura cardíaca como complicação do infarto do miocárdio - A ruptura cardíaca é uma complicação

potencial do infarto do miocárdio. O risco da ruptura cardíaca pode ser influenciado por uma variedade

de fatores, incluindo localização, momento e duração do infarto. Foram raramente reportados casos de

ruptura cardíaca durante o teste de estresse com dobutamina. Estes eventos ocorreram durante a

examinação de pré-descarga em pacientes hospitalizados com infarto do miocárdio recente (entre 4 e 12

dias). Pacientes considerados com risco de apresentar uma ruptura cardíaca durante o teste com

dobutamina devem ser cuidadosamente avaliados.

Testes de laboratório - A dobutamina pode produzir leve redução nas concentrações séricas de potássio,

raramente causando níveis de hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue). Deve-se

considerar a monitorização do potássio sérico. A prescrição excessiva de soluções isentas de potássio

pode resultar em significativa hipocalemia. A administração intravenosa destas soluções pode causar

sobrecarga fluida resultando em diluição das concentrações eletrolíticas do soro sangüíneo,

superhidratação, estados congestionados e edema pulmonar.

Os estudos em animais indicam que a dobutamina pode ser ineficaz se o paciente tiver recebido

recentemente uma droga beta-bloqueadora. Em tal caso, a resistência periférica vascular pode aumentar.

Trabalho de Parto - O efeito da dobutamina no trabalho de parto é desconhecido.

Mães amamentando - Não sabe se este medicamento é excretado no leite materno humano. Por

precaução recomenda-se que o aleitamento seja interrompido enquanto durar o tratamento.

Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade - estudos para avaliar o potencial carcinogênico

ou mutagênico da dobutamina, ou seu potencial para afetar a fertilidade, não foram conduzidos.

Uso Pediátrico - Está demonstrado que a dobutamina aumenta o rendimento cardíaco e a pressão

sistêmica em pacientes pediátricos de todo grupo de idade. Nos neonatos prematuros, todavia, a

dobutamina é menos eficaz do que a dopamina para elevar a pressão sangüínea sistêmica sem causar

indesejada taquicardia, e não está demonstrado que a dobutamina ofereça qualquer benefício adicional

quando dada aos infantes que já estejam recebendo ideais infusões de dopamina. Deve-se evitar a

administração em bolus da droga.. A avaliação clínica e as determinações periódicas de laboratório são

necessárias para se monitorar as mudanças de equilíbrio do fluido, a concentração de eletrólitos e o

equilíbrio ácido-base durante terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente

assegurar tal avaliação. As soluções contendo Glicose devem ser usadas com cautela em pacientes com

diabetes mellitus evidente ou subclínico.

Interações Medicamentosas:

Os efeitos da dobutamina podem ser antagonizados por antagonistas beta-adrenérgicos (ex: propanolol,

atenolol, metoprolol). Durante o tratamento com beta-antagonistas, baixas doses de dobutamina irão

manifestar graus variados de atividade alfa-adrenérgica, como vasoconstrição. Devido a interação entre

a dobutamina e os antagonistas nos receptores beta ser reversível, estas duas classes de drogas irão

competir entre si.

A dobutamina pode:

- aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (ex: epinefrina, norepinefrina, levonordefrina).

Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida;

oxitocina;

- aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com: antidepressivos tricíclicos

(ex: amitriptilina, imipramina, nortriptilina); maprotilina;

- ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores (ex: propanolol, atenolol, carvedilol);

- sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína; IMAO* (inibidores da

monoamina-oxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina;

*Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de simpaticomiméticos (ex:

isoproterenol, efedrina, tiramina) muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da

dose usual), para tentar evitar reações adversas graves;

- aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos (ex: digoxina, digitoxina, metildigoxina);

- aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Mantenha o produto em temperatura ambiente entre (15ºC a 30ºC), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original

Características físicas e organolépticas:

Aspecto: Liquido límpido, levemente amarelado, inodoro, isento de partículas estranhas.

Após aberto, usar imediatamente, pois este medicamento é de caráter estéril, não podendo em hipótese

alguma guardar e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas serem

descartadas.Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente

para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na

embalagem primária. Não utilizar se detectado partículas ou algum tipo de precipitado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O modo correto de aplicação e administração do medicamento é pela via intravenosa.

Via de administração: Intravenosa e Individualizada.

Uso adulto.

A dobutamina possui uma meia-vida curta, então ela deve ser administrada por infusão intravenosa

contínua. Seguindo a iniciação de uma infusão a uma taxa constante ou após mudança da taxa de infusão,

um estado de equilíbrio da concentração da dobutamina no plasma é alcançado em aproximadamente 10

minutos. Assim, doses de ataque ou injeções em bolus não são necessárias e não são recomendadas.

Atenção: antes de instituir a medicação, observe os cuidados de administração e cuidados de

monitoração do paciente.

Cuidados de administração

A dobutamina não é substituto da reposição do sangue, plasma, fluidos ou eletrólitos.

Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia deve ser corrigida, se possível com sangue total ou

com um expansor do volume plasmático. Usar uma bomba de infusão ou outro aparelho capaz de

controlar a velocidade de infusão, para evitar a administração de doses maciças. As doses devem ser

ajustadas de acordo com a resposta clínica individual. Alguns pacientes podem necessitar de doses mais

elevadas que as usuais. Administrar a dobutamina em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação

central.

Ao interromper a medicação, as doses devem ser reduzidas gradualmente (a interrupção rápida pode

causar hipotensão). Se necessário, para evitar hipotensão, deve-se repor fluido intravascular.

Cuidado para evitar extravasamento, que pode danificar os tecidos atingidos. Conduta em casos de

extravasamento (isquemia por extravasamento): para prevenir a necrose em áreas onde o extravasamento

ocorreu, o local deve ser infiltrado prontamente com 10 a 15 mL de NaCl 0,9% para injeção com 5 a 10

mg de fentolamina. Deve ser utilizada uma seringa com agulha hipodérmica fina e a solução deve ser

infiltrada por toda a área afetada. Se a área é infiltrada dentro de 12 horas, o bloqueio simpático com

fentolamina produz imediatas e visíveis mudanças hiperêmicas locais. Medicamentos intravenosos

devem ser inspecionados visualmente e não devem ser usados se houver presença de material

particulado.

Cuidados de monitoração

Pacientes recebendo simpaticomiméticos (ex: isoproterenol, salbutamol) necessitam ser bem

monitorados. Recomendam-se as seguintes medidas: monitorar continuamente a pressão arterial, o

eletrocardiograma (ECG) e o fluxo urinário do paciente.Adicionalmente, monitorar também:

- débito cardíaco;

- pressão venosa central;

- pressão capilar pulmonar de oclusão;

- potássio sérico.

Posologia:

Obs.: As doses são administradas em termos de dobutamina.

As Bolsas Plásticas estão prontas para o uso, não necessitando serem diluídas.

Não adicionar bicarbonato de sódio nem outra substância alcalinizante, pois a dobutamina é inativada em

solução alcalina. A dobutamina em Glicose a 5% somente é administrada intravenosamente, com a

utilização de um cateter adequado ou de uma agulha.Asolução menos concentrada, 0.5 mg/mL, pode ser

preferível quando a expansão do fluido não for problema. As soluções mais concentradas - 1 mg/mL, 2

mg/mL ou 4 mg/mL - podem ser preferíveis em pacientes com retenção de fluido ou quando for desejado

um índice de infusão mais lento.

Dosagem Recomendada: a infusão de dobutamina deve ser iniciada em índice baixo (0.5 - 1.0

mcg/kg/min) e titulada a intervalos de poucos minutos, orientada pela resposta do paciente, incluindo a

pressão sangüínea sistêmica, o fluxo de urina, a freqüência da atividade ectópica, o ritmo cardíaco e

(sempre que possível) medidas do rendimento cardíaco, pressão venosa central e/ou a pressão pulmonar

capilar. Em testes relatados, os índices ideais de infusão têm variado de paciente para paciente,

normalmente de 2 - 20 mcg/kg/min. Em raras ocasiões, índices de infusão de até 40 mcg/kg/min são

requeridos para se obter o efeito desejado.

Índice de Administração: Ao administrar-se a dobutamina, (ou qualquer outra medicação potente) por

infusão intravenosa contínua, é aconselhável o uso de aparelho de controle de volume I.V. O índice de

administração e a duração da terapia devem ser ajustados de acordo com a resposta do paciente,

determinada pelo ritmo cardíaco, pela presença de atividade ectópica, pela pressão do sangue, o fluxo da

urina e, quando possível, pela medição da pressão venosa central ou pulmonar e pelo rendimento

cardíaco.

Há risco na administração do produto pela via oral, se o produto for ingerido acidentalmente, pode haver

uma absorção imprevisível pela boca e trato gastrintestinal. A absorção do medicamento pelo trato

gastrintestinal pode ser diminuída pela administração de carvão ativado.

Como para todas as drogas potentes administradas intravenosamente, deve-se tomar cuidado com o

controle do índice de infusão para evitar uma inadvertida administração em bolus da droga. Os produtos

parenterais da droga devem ser visualmente inspecionados à procura de matéria particulada e perda de

cor antes da administração, quando a solução e o recipiente permitirem (ver PRECAUÇÕES).

O medicamento não deve ser congelado, devido a possibilidade de cristalização.

Incompatibilidades e Compatibilidades:

Incompatibilidades: A dobutamina é incompatível com soluções alcalinas; não misturar com produtos

como a injeção de bicarbonato de sódio a 5%. Não usar a dobutamina em conjunto com outros agentes ou

diluentes contendo metabissulfito de sódio e etanol. A dobutamina é também incompatível com:

succinato sódico de hidrocortisona; cefazolina; cefamandol; cefalotina neutra; penicilina; ácido

etacrínico e heparina sódica.

Compatibilidades: A dobutamina é compatível quando administrada por tubos tipo Y com dopamina,

lidocaína; verapamil; nitroprussiato; cloreto de potássio.

Duração do tratamento a critério médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Aumento da freqüência cardíaca, pressão arterial e atividade ectópica ventricular: Um aumento da

pressão sistólica de 10 a 20 mmHg e um aumento da freqüência cardíaca de 5 para 15 batimentos/minuto

foram observados na maioria dos pacientes. Aproximadamente 5% dos pacientes adultos tiveram

aumento de batimentos ventriculares prematuros durante as infusões. Estes efeitos são relacionados às

doses. Hipertensão também pode ocorrer. Outras reações adversas incluem: intensificação da isquemia

(falta de suprimento sanguíneo em um tecido), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), palpitações

(sensação de batimentos irregulares do coração), extrasístole ventricular (contrações ventriculares

prematuras), taquicardia ventricular. Foram relatados raros casos de ruptura cardíaca total durante o teste

de estresse com a dobutamina.

Reações no local da infusão intravenosa: Ocasionalmente tem sido relatada a ocorrência de flebite

(inflamação da veia). Alterações inflamatórias locais foram descritas após infiltração inadvertida. Casos

isolados de necrose cutânea foram relatados.

Hipotensão: Queda acentuada da pressão arterial foi descrita ocasionalmente em associação com a

dobutamina. A diminuição da dose ou a interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão

arterial aos níveis basais. Em raros casos, entretanto, pode ser necessária a intervenção e a reversão pode

não ser imediata.

Outros efeitos - As seguintes reações adversas foram relatadas em 1% a 3% dos pacientes adultos:

náusea, cefaléia (dor de cabeça), dor anginosa (dor no peito), dor torácica inespecífica, respiração curta,

palpitação e flebite. Pode ocorrer também erupção cutânea. Casos isolados de trombocitopenia (redução

do número de plaquetas no sangue) foram relatados.Aadministração de dobutamina, como a de qualquer

outra catecolamina, pode produzir leve redução das concentrações séricas de potássio, raramente a nível

hipocalêmico (baixa concentração de potássio do sangue).

A experiência com dobutamina intravenosa em testes controlados não se estende além de 48 horas

debolos repetidos e/ou infusões contínuas.

Se for dada via oral ou repetidamente intravenosa ou intermitentemente intravenosa, nem a dobutamina

nem qualquer outro inótropo dependente de AMP cíclica mostrou ser seguro em testes controlados, ou

eficaz no tratamento de falência cardíaca congestiva a longo prazo. Nos testes controlados de terapia oral

crônica com vários destes agentes, os sintomas não foram aliviados consistentemente e os inótropos

dependentes de AMP cíclica eram consistentemente associados com o aumento do risco de

hospitalização e morte.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Superdosagens de dobutamina foram raramente relatadas. As seguintes medidas são apontadas para

servir de guia caso uma superdose ocorra:

Sinais e Sintomas - A toxicidade da dobutamina é geralmente devida à excessiva estimulação dos

receptores beta.Aduração de ação da dobutamina é geralmente curta (T1/2 = 2 minutos), devido à rápida

metabolização pela catecol-O-metiltransferase. Os sintomas de toxicidade podem incluir anorexia,

náusea, vômitos, tremor, ansiedade, palpitações, cefaléia, respiração curta, e dor torácica tipo angina

(“dor no peito” devido ao abastecimento insuficiente de sangue no coração) ou inespecífica. Os efeitos

positivos inotrópicos e cronotrópicos da dobutamina sobre o miocárdio podem causar hipertensão,

taquiarritmias, isquemia miocárdica e fibrilação ventricular. A hipotensão pode resultar de

vasodilatação. Se o produto for ingerido, pode ocorrer uma absorção imprevisível na boca e no trato

intestinal.

Tratamento - Ao se deparar com um caso de superdosagem, deve-se considerar a possibilidade de

superdosagem de diversos medicamentos, interação entre medicamentos, e uma cinética não usual do

medicamento em seu paciente. As ações iniciais a serem tomadas no caso de uma superdosagem são:

interrupção da administração, estabelecer um acesso às vias respiratórias e garantir a oxigenação e a

ventilação. Medidas de ressuscitamento devem ser iniciadas prontamente. Taquicardia ventriculares

graves podem ser tratadas com sucesso com propranolol ou lidocaína. A hipertensão geralmente

responde à redução da dose ou interrupção do tratamento. Proteger o canal de ventilação do paciente e

sustentar a ventilação e a perfusão. Se for necessário, monitorize meticulosamente e mantenha, dentro de

limites aceitáveis, os sinais vitais do paciente, gases sangüíneos, eletrólitos, etc. Se o produto for ingerido

acidentalmente, pode haver uma absorção imprevisível pela boca e trato gastrintestinal. A absorção do

medicamento pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída pela administração de carvão ativado. Doses

repetidas de carvão podem acelerar a eliminação de algum medicamento que foi ingerido. Proteja as vias

aéreas do paciente quando estiver usando o carvão. A diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou

hemoperfusão de carvão não foram estabelecidas como benéficas para uma superdosagem de

dobutamina.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar

de mais orientações.

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Halex Istar Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.