Implanon: Preços , Genéricos e Para que serve?

Implanon é um medicamento seu princípio ativo é etonogestrel , é fabricado por Schering-Plough e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Implanon para profissionais
• Bula do Implanon para pacientes

Implanon é indicado para evitar a gravidez. É um implante subcutâneo que libera continuamente um hormônio chamado etonogestrel, proporcionando efeito anticoncepcional por até três anos. Funciona inibindo a liberação do óvulo do ovário e alterando a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero.

Como este medicamento funciona?

Implanon é um pequeno bastão de plástico semirrígido que contém 68 mg de etonogestrel. Ele é inserido diretamente sob a pele, onde libera gradualmente o hormônio etonogestrel na corrente sanguínea. Esse hormônio age inibindo a ovulação e alterando o colo do útero para dificultar a entrada dos espermatozoides. Implanon é um método anticoncepcional de longa duração e não requer ação diária, proporcionando proteção anticoncepcional eficaz por até três anos.

Quando não devo usar este medicamento?

Não use Implanon se você apresentar qualquer das seguintes condições:

- Trombose (formação de coágulos em um vaso sanguíneo, como nas pernas ou pulmões).
- Icterícia (coloração amarela da pele) ou doença hepática grave.
- Câncer dependente de progestagênios.
- Sangramento vaginal de origem desconhecida.
- Alergia a qualquer componente do Implanon.

Além disso, o Implanon é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou que suspeitem estar grávidas. Se houver dúvidas sobre a gravidez, um teste de gravidez deve ser realizado antes de inserir o Implanon.

É importante informar ao seu médico sobre qualquer condição de saúde ou medicamentos que esteja tomando antes de utilizar o Implanon. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

O etonogestrel é um princípio ativo utilizado em medicamentos contraceptivos. Ele pertence à classe dos progestágenos sintéticos, que são hormônios semelhantes à progesterona produzidos naturalmente pelo corpo. O etonogestrel é usado principalmente em dispositivos intrauterinos (DIUs) ou implantes subcutâneos, que liberam gradualmente o hormônio no corpo da mulher.

Esse medicamento tem ação contraceptiva, impedindo a ovulação e tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. Além disso, também pode alterar a mucosa do útero, dificultando a implantação de um óvulo fertilizado.

O etonogestrel costuma ser uma opção eficaz e de longa duração para mulheres que desejam evitar a gravidez. É importante ressaltar que seu uso deve ser prescrito e acompanhado por um profissional de saúde, que irá avaliar a melhor forma de administração e tirar todas as dúvidas sobre possíveis efeitos colaterais e contraindicações.

Os anticoncepcionais são medicamentos e dispositivos utilizados para prevenir a gravidez. Existem várias opções disponíveis, cada uma com seus próprios métodos de administração e eficácia. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns de anticoncepcionais:

1. Anticoncepcionais Orais (Pílula): Esses são comprimidos que contêm hormônios (combinados ou apenas progestina) que suprimem a ovulação. As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas diariamente e são altamente eficazes quando usadas corretamente.

2. Injeções Contraceptivas: Essas injeções contêm hormônios e são administradas a cada três meses. Elas evitam a ovulação e são altamente eficazes quando aplicadas regularmente.

3. Implantes Subdérmicos: Pequenos dispositivos implantados sob a pele que liberam progestina continuamente, prevenindo a gravidez por até três anos.

4. Dispositivos Intrauterinos (DIU): São pequenos dispositivos inseridos no útero e estão disponíveis nas versões com hormônios (progestina) e não hormonais (cobre). Eles oferecem proteção de longo prazo, variando de 3 a 10 anos, dependendo do tipo.

5. Adesivos Anticoncepcionais: São adesivos que contêm hormônios que são colados na pele e substituídos semanalmente. Eles liberam hormônios na corrente sanguínea e são eficazes quando usados corretamente.

6. Anel Vaginal: É um anel flexível que é inserido na vagina e libera hormônios para prevenir a gravidez. Deve ser substituído mensalmente.

7. Métodos de Barreira: Isso inclui preservativos (masculinos e femininos) e diafragma. Esses métodos evitam que o esperma alcance o óvulo.

8. Métodos de Fertilidade Natural: Isso envolve monitorar o ciclo menstrual, temperatura corporal basal e muco cervical para determinar os dias férteis e evitar a relação sexual durante esses períodos.

9. Esterilização: A laqueadura (ligadura de trompas) em mulheres e a vasectomia em homens são procedimentos permanentes de esterilização para evitar a gravidez.

10. Métodos de Emergência: A pílula do dia seguinte, também conhecida como contracepção de emergência, é usada após uma relação sexual não protegida para prevenir a gravidez. Ela deve ser tomada o mais cedo possível após o ato sexual.

É importante lembrar que a escolha do método anticoncepcional depende de fatores individuais, como saúde, preferências pessoais e estilo de vida. Além disso, aconselhamento médico é essencial ao escolher o método mais adequado. O uso correto e consistente do método é fundamental para garantir sua eficácia.

Converse com um profissional de saúde, como um ginecologista, para discutir suas opções e decidir qual método contraceptivo é o mais apropriado para você. Além de prevenir a gravidez, muitos métodos anticoncepcionais também oferecem benefícios adicionais, como controle de ciclos menstruais e redução de cólicas.

A história da Schering-Plough é interessante e ilustra o desenvolvimento de muitas empresas farmacêuticas no cenário internacional ao longo do tempo. Fundada em 1851, com origens na Alemanha, a empresa inicialmente era chamada de SCHERING. Após o final da Segunda Guerra Mundial, os bens alemães fora do território alemão foram leiloados nos países aliados e do Eixo. A SCHERING manteve seu nome e estrutura societária em muitos desses países, mas nas nações aliadas, principalmente nos Estados Unidos, foi adquirida pelos acionistas americanos e passou a se chamar SCHERING-PLOUGH.

No Brasil, a SCHERING também foi adquirida pelo grupo liderado por Assis Chateaubriand na década de 1960 e, posteriormente, vendida aos americanos, tornando-se uma filial da SCHERING-PLOUGH americana.

Em 2009, a Schering-Plough se fundiu com a Merck & Co., e a empresa foi adquirida pela Merck, tornando-se uma subsidiária. Esse tipo de consolidação e fusão é comum na indústria farmacêutica, pois as empresas buscam parcerias estratégicas e fusões para fortalecer suas posições no mercado global e expandir suas ofertas de produtos. A Merck & Co. continua sendo uma empresa farmacêutica líder em todo o mundo.

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