Bula do Maleato de Enalapril para o Profissional

Bula do Maleato de Enalapril produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Maleato de Enalapril
Biosintética Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO MALEATO DE ENALAPRIL PARA O PROFISSIONAL

 

maleato de enalapril

Biosintética Farmacêutica Ltda

Comprimido

5 mg, 10 mg e 20 mg

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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 5 mg, 10 mg e 20 mg: embalagens com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de maleato de enalapril contém:

maleato de enalapril..................................................................................................................5 mg

Excipientes: bicarbonato de sódio, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio.

maleato de enalapril................................................................................................................10 mg

maleato de enalapril................................................................................................................20 mg

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Maleato de enalapril é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial,

tratamento da hipertensão renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, maleato de enalapril também é indicado

para aumentar a sobrevida, retardar a progressão da insuficiência cardíaca e reduzir as

hospitalizações por insuficiência cardíaca.

Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: em pacientes com disfunção ventricular

esquerda assintomáticos, maleato de enalapril é indicado para retardar o desenvolvimento de

insuficiência cardíaca sintomática e reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca.

Prevenção de eventos coronarianos isquêmicos: em pacientes com disfunção ventricular

esquerda, maleato de enalapril é indicado para reduzir a incidência de infarto do miocárdio e as

hospitalizações por angina instável.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo sobre disfunção ventricular

esquerda (SOLVD) avaliou os efeitos de maleato de enalapril em 6.797 pacientes; destes, 2.569

pacientes com todos os graus de insuficiência cardíaca sintomática (principalmente leve a

moderada, classes II e III da New York Heart Association - NYHA) foram distribuídos de modo

randômico para o braço de tratamento e 4.228 pacientes com disfunção assintomática do

ventrículo esquerdo, para o braço de prevenção. Os resultados combinados demonstraram

redução do risco global dos principais eventos isquêmicos. Maleato de enalapril reduziu a

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incidência de infarto do miocárdio e o número de hospitalizações decorrentes de angina instável

em pacientes com disfunção ventricular esquerda.

Além disso, no braço de prevenção, maleato de enalapril preveniu de forma significativa o

desenvolvimento da insuficiência cardíaca sintomática e reduziu o número de hospitalizações

por insuficiência cardíaca. No braço de tratamento, maleato de enalapril, como adjuvante ao

tratamento convencional, reduziu significativamente a taxa global de mortalidade e

hospitalização por insuficiência cardíaca e melhorou a classificação funcional de acordo com os

critérios da NYHA.

Em um estudo semelhante que envolveu 253 pacientes com insuficiência cardíaca grave (classe

IV da NYHA), demonstrou-se que maleato de enalapril melhorou os sintomas e reduziu a

mortalidade significativamente.

As propriedades cardioprotetoras de maleato de enalapril foram demonstradas nesses estudos

pelos efeitos benéficos na sobrevida e no retardamento da progressão da insuficiência cardíaca

em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, no retardamento do desenvolvimento de

insuficiência cardíaca sintomática em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular

esquerda e na prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção

ventricular esquerda, especificamente na redução da incidência de infarto do miocárdio e de

hospitalização por angina instável.

Referências Bibliográficas:

The SOLVD Investigators Effect of Enalapril on Mortality and the Development of Heart

Failure in Asymptomatic Patients with Reduced Left Ventricular Ejection Fractions N Engl J

Med 1991; 325:293-302August 1, 1991

The SOLVD Investigators Effect of Enalapril on Survival in Patients with Reduced Left

Ventricular Ejection Fractions and Congestive Heart Failure

N Engl J Med 1992; 327:685-691September 3, 1992

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Maleato de enalapril é o sal, um derivado de dois aminoácidos (L-alanina e L-prolina). Após

administração por via oral, o enalapril é rapidamente absorvido e, a seguir, hidrolisado a

enalaprilato, um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) não sulfidrílico, de longa

ação e altamente específico.

Maleato de enalapril é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial e

para tratamento da hipertensão renovascular. Pode ser usado isoladamente, como terapia inicial,

ou simultaneamente com outros anti-hipertensivos (particularmente diuréticos).

Maleato de enalapril também é indicado para o tratamento e a prevenção de insuficiência

cardíaca.

Mecanismo de ação: a enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil-dipeptidase que

catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção,

o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o qual inibe a enzima conversora da angiotensina. A

inibição da ECA resulta na diminuição da angiotensina II plasmática, o que aumenta a atividade

da renina plasmática (em razão da remoção do feedback negativo da liberação de renina) e

diminui a secreção de aldosterona.

A enzima conversora da angiotensina é idêntica à cininase II, portanto o enalapril pode também

bloquear a degradação de bradicinina, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não

foi esclarecido como isso gera o efeito terapêutico. Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo

qual o enalapril diminui a pressão arterial seja essencialmente pela supressão do sistema renina-

angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante papel na regulação da pressão arterial,

o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa.

Farmacocinética: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações

máximas plasmáticas de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina, a

taxa de absorção do maleato de enalapril oral é de aproximadamente 60%.

Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um

potente inibidor da enzima conversora de angiotensina. As concentrações máximas plasmáticas

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do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção

do enalapril é principalmente renal. Os principais componentes na urina são: enalaprilato, que

contribui com 40% da dose, e enalapril intacto. Exceto pela conversão a enalaprilato, não há

evidência de metabolismo significante do enalapril. O perfil de concentração sérica do

enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a

ECA. Em indivíduos com função renal normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio

do enalaprilato foram atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de

enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do enalaprilato após múltiplas doses de maleato de

enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril oral não é influenciada pela

presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise do enalapril

são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica recomendada.

Farmacodinâmica: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na

redução da pressão arterial tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da

frequência cardíaca.

Hipotensão sintomática postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da

pressão arterial pode requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato de

enalapril não foi associada ao rápido aumento da pressão arterial.

A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração

oral de uma única dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi

observado em uma hora e as reduções máximas, 4 a 6 horas após a administração. A duração do

efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses recomendadas, demonstrou-se que os efeitos

anti-hipertensivo e hemodinâmico mantêm-se durante 24 horas, no mínimo.

O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz regressão significativa da hipertrofia

ventricular esquerda, preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da

pressão arterial foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica e aumento do

débito cardíaco, bem como pequena ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a

administração do maleato de enalapril, o fluxo sanguíneo renal aumentou e a taxa de filtração

glomerular não se alterou. Entretanto, em pacientes cujas taxas de filtração glomerular eram

baixas antes do tratamento, geralmente ocorreu aumento.

A administração crônica de maleato de enalapril para pacientes com hipertensão essencial e

insuficiência renal pode estar associada à melhora da função renal, evidenciada pelo aumento da

taxa de filtração glomerular.

Em estudos clínicos de curta duração que envolveram pacientes nefropatas com e sem diabetes,

foram observadas reduções da albuminúria, da excreção de IgG e das proteínas totais na urina

após a administração de enalapril.

Quando administrado com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial de

maleato de enalapril são, no mínimo, aditivos. Maleato de enalapril pode reduzir ou evitar o

desenvolvimento da hipocalemia induzida pelos tiazídicos.

O tratamento com maleato de enalapril geralmente não está associado a reações adversas no

ácido úrico plasmático.

O tratamento com maleato de enalapril foi associado a efeitos favoráveis nas frações

lipoproteicas no plasma e favorável ou sem efeito nos níveis totais de colesterol.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sob tratamento com digitálicos e diuréticos, o

tratamento com maleato de enalapril foi associado à redução da resistência periférica e da

pressão arterial. O débito cardíaco aumentou, enquanto a frequência cardíaca (geralmente

elevada em pacientes com insuficiência cardíaca) diminuiu. A pressão capilar pulmonar também

foi reduzida. A tolerância ao exercício e a gravidade da insuficiência cardíaca, de acordo com os

critérios da New York Heart Association, melhoraram. Esses efeitos mantiveram-se durante o

tratamento crônico.

Em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada, o enalapril retardou a

dilatação/aumento e insuficiência progressivos, como evidenciado pelos volumes finais

diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo e pela melhora da fração de ejeção.

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Os dados clínicos demonstraram que o enalapril reduziu a frequência de arritmia ventricular em

pacientes com insuficiência cardíaca, embora os mecanismos subjacentes e a relevância clínica

não sejam conhecidos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Maleato de enalapril é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um de

seus componentes, pacientes com histórico de edema angioneurótico relacionado a utilização de

inibidores da enzima conversora de angiotensina e pacientes com angioedema hereditário ou

idiopático.

Maleato de Enalapril não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes

(veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão sintomática: raramente foi observada hipotensão sintomática em pacientes com

hipertensão não complicada; em pacientes hipertensos tratados com maleato de enalapril, existe

maior probabilidade de ocorrer hipotensão quando houver depleção de volume consequente, por

exemplo, à terapia diurética, restrição de sal na dieta, diálise, diarreia ou vômitos (veja

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e REAÇÕES ADVERSAS). Observou-se hipotensão

sintomática em pacientes com insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal associada;

essa ocorrência é mais comum em pacientes com graus mais avançados de insuficiência

cardíaca, conforme indicado pelo uso de altas doses de diuréticos de alça, hiponatremia ou

comprometimento da função renal. Nesses pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão

médica e quaisquer ajustes da dose de maleato de enalapril e/ou do diurético devem ser

cuidadosamente monitorizados. Considerações semelhantes podem aplicar-se a pacientes com

doença isquêmica cardíaca ou vascular cerebral, nos quais a queda excessiva da pressão arterial

poderia resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber

infusão intravenosa de solução salina. Uma resposta hipotensora transitória não representa

contraindicação para novas doses, as quais podem ser administradas, geralmente sem

dificuldade, depois que a pressão arterial responder à expansão de volume.

Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca, cuja pressão arterial é normal ou baixa, podem

ocorrer reduções adicionais da pressão arterial sistêmica com o uso de maleato de enalapril; esse

efeito é esperado e geralmente não constitui razão para a interrupção do tratamento. Se a

hipotensão tornar-se sintomática, podem ser necessárias redução da dose e/ou descontinuação

do diurético e/ou de maleato de enalapril.

Estenose aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores,deve-se

ter cuidado ao administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de saída do

ventrículo esquerdo.

Comprometimento da função renal: em alguns pacientes, a hipotensão decorrente do início da

terapia com inibidores da ECA pode ocasionar certo grau adicional de deterioração da função

renal; foi relatada, nessa situação, insuficiência renal aguda, em geral, reversível.

Pacientes com insuficiência renal podem requerer doses mais baixas e/ou menos frequentes de

Maleato de enalapril (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR). Em alguns pacientes com

estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria renal de rim único, foram observados

aumentos dos níveis séricos de ureia e creatinina, geralmente reversíveis com a interrupção da

terapia. Isso é particularmente provável em pacientes com insuficiência renal.

Alguns pacientes sem patologia renal preexistente evidente apresentaram aumentos geralmente

discretos e transitórios de ureia e creatinina sanguíneas quando receberam maleato de enalapril

concomitantemente com um diurético; pode ser necessária a redução da posologia e/ou a

interrupção do diurético e/ou de maleato de enalapril.

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Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote

e/ou laringe e extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do tratamento, foi relatado

raramente em pacientes tratados com inibidores da ECA, inclusive com maleato de enalapril.

Nessas situações, maleato de enalapril deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve

ser observado até a resolução completa dos sintomas antes de receber alta. Mesmo nos casos

que envolveram somente inchaço da língua sem aflição respiratória, os pacientes podem

necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e

corticosteroides pode não ser suficiente.

Muito raramente, foram relatadas mortes em razão de angioedema associado com edema de

laringe ou língua. Os pacientes com envolvimento de língua, glote ou laringe estão suscetíveis a

apresentar obstrução das vias aéreas, especialmente aqueles com histórico de cirurgia das vias

aéreas. Quando houver envolvimento de língua, glote ou laringe e possibilidade de obstrução

das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a administração de solução de

epinefrina 1:1.000 (0,3 a 0,5 mL) por via subcutânea e/ou medidas que assegurem a

desobstrução das vias aéreas, deve ser instituído imediatamente.

Foi relatada incidência mais alta de angioedema em pacientes negros que recebiam inibidores da

ECA do que em pacientes de outras raças.

Pacientes com histórico de angioedema não relacionado ao tratamento com inibidores da ECA

correm maior risco de apresentar angioedema durante o tratamento com esses agentes (veja

CONTRAINDICAÇÕES).

Reações anafilactoides durante dessensibilização com himenóptero: pacientes que recebiam

inibidores da ECA raramente apresentaram reações anafilactoides com risco de morte durante

dessensibilização com veneno de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a suspensão

temporária do inibidor da ECA antes de cada dessensibilização.

Pacientes sob hemodiálise: foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes

submetidos à diálise com membranas de alto fluxo (por exemplo: AN 69) que recebiam

concomitantemente um inibidor da ECA. Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de

um outro tipo de membrana de diálise ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.

Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não

produtiva, persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse induzida por

inibidores da ECA deve ser incluída no diagnóstico diferencial de tosse.

Cirurgia/anestesia: em pacientes submetidos a cirurgias importantes ou sob anestesia com

agentes hipotensores, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II consequente à

liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a esse mecanismo, a pressão

arterial poderá ser normalizada pela expansão de volume.

Hipercalemia (veja também INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico): os

fatores de risco para desenvolvimento da hipercalemia incluem insuficiência renal, diabetes

mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo,

espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos

do sal que contenham potássio.

O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal que

contenham potássio, particularmente em pacientes com função renal comprometida, pode levar

a aumento significativo dos níveis séricos de potássio. A hipercalemia pode causar arritmias

sérias, algumas vezes fatais.

Se o uso concomitante de maleato de enalapril com qualquer um dos agentes mencionados

acima for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente

dos níveis séricos de potássio.

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Hipoglicemia: pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina que

estiverem iniciando tratamento com um inibidor da ECA devem ser orientados a monitorar

rigorosamente a hipoglicemia, particularmente durante o primeiro mês de uso combinado (veja

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Gravidez e amamentação: categoria de risco D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

O uso de maleato de enalapril durante a gravidez não é recomendado. O tratamento com

maleato de enalapril deve ser suspenso o mais rápido possível depois da confirmação de

gravidez, a menos que seja considerado vital para a mãe.

Em um estudo epidemiológico retrospectivo publicado, os recém-nascidos cujas mães

receberam um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez pareceram ter risco

aumentado de importantes malformações congênitas em comparação com recém-nascidos de

mães não submetidas à exposição a inibidores da ECA no primeiro trimestre. O número de

casos de defeitos congênitos é pequeno e os achados desse estudo ainda não foram repetidos.

Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quando

administrados a mulheres no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A utilização de

inibidores da ECA durante esse período foi associada a danos para o feto e para o recém-

nascido, incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia e/ou hipoplasia de crânio no

recém-nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da

função renal fetal, podendo resultar em contraturas de membros, deformidades craniofaciais e

desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Se maleato de enalapril for utilizado nesses casos, as

pacientes devem ser devidamente informadas sobre o risco potencial que o medicamento

acarreta para o feto. Essas reações adversas para o embrião e para o feto não parecem ter

ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da ECA restringiu-se ao primeiro trimestre.

Nos raros casos em que a utilização de inibidores da ECA durante a gravidez for considerada

essencial, deve-se solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico. Se

for detectado oligoidrâmnio, o tratamento com maleato de enalapril deve ser suspenso, a menos

que seja considerado vital para a mãe. Pacientes e médicos devem, contudo, estar cientes de que

o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes de o feto ter sofrido danos irreversíveis.

Os recém-nascidos de mães que tomaram maleato de enalapril devem ser observados

cuidadosamente, a fim de verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia. O

enalapril, que atravessa a placenta, foi removido da circulação neonatal por diálise peritoneal

com algum benefício clínico e, teoricamente, pode ser removido por exsanguineotransfusão.

O enalapril e o enalaprilato são secretados no leite humano, em quantidades virtuais. Deve-se ter

cuidado ao prescrever maleato de enalapril a mulheres que estejam amamentando.

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia de maleato de enalapril foram estabelecidas em

pacientes hipertensos de 1 mês a 16 anos de idade. O uso de maleato de enalapril comprimidos

nesse grupo etário é apoiado por evidências de estudos adequados e bem controlados de maleato

de enalapril em pacientes pediátricos e adultos, bem como por estudos publicados que

envolviam pacientes pediátricos.

Em um estudo de farmacocinética de dose múltipla realizado em 40 pacientes pediátricos

hipertensos (excluindo neonatos), maleato de enalapril foi geralmente bem tolerado. A

farmacocinética após administração oral do enalapril foi semelhante nesses pacientes e

comparável aos valores históricos em adultos.

Em um estudo clínico que envolveu 110 pacientes hipertensos com idade entre 6 e 16 anos, os

pacientes com peso < 50 kg receberam diariamente 0,625 mg, 2,5 mg ou 20 mg de enalapril e os

pacientes com peso ≥ 50 kg receberam 1,25 mg, 5 mg ou 40 mg, também diariamente. A

administração do enalapril uma vez ao dia diminuiu a pressão sanguínea no vale de modo

dependente da dose e a eficácia anti-hipertensiva foi consistente em todos os subgrupos (idade,

estágio de Tanner, sexo e raça). Entretanto, a eficácia anti-hipertensiva parece não ter sido

consistente com as doses mais baixas estudadas: 0,625 mg e 1,25 mg, correspondentes a uma

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média de 0,02 mg/kg uma vez ao dia. A dose máxima estudada foi de 0,58 mg/kg (até 40 mg)

uma vez ao dia. Nesse estudo, maleato de enalapril foi geralmente bem tolerado.

O perfil de reações adversas em pacientes pediátricos não é diferente do observado em pacientes

adultos.

Maleato de enalapril não é recomendado a neonatos e pacientes pediátricos com taxa de

filtração glomerular < 30 mL/min/1,73 m2, já que não existem dados disponíveis para essa

população de pacientes.

Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: ao dirigir veículos ou operar máquinas,

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Terapia anti-hipertensiva: a administração de maleato de enalapril com outro anti-

hipertensivo pode causar efeito aditivo.

Potássio sérico: (veja também ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Hipercalemia) em

estudos clínicos, o potássio sérico geralmente permaneceu nos limites da normalidade. Em

pacientes hipertensos que receberam apenas maleato de enalapril durante até 48 semanas, foram

observados aumentos médios do potássio sérico de aproximadamente 0,2 mEq/L. Nos pacientes

que receberam maleato de enalapril associado a um diurético tiazídico, o efeito espoliador de

potássio do diurético foi, em geral, atenuado pelo efeito do enalapril.

Se maleato de enalapril for administrado com um diurético espoliador de potássio, a

hipocalemia induzida pelo diurético pode ser atenuada.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de hipercalemia incluem insuficiência renal,

diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo:

espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos

do sal que contenham potássio.

O uso desses agentes, particularmente em pacientes com comprometimento da função renal,

pode resultar em aumentos significativos do potássio sérico. Caso essa conduta seja considerada

apropriada, maleato de enalapril e esses agentes deverão ser usados com cuidado e o potássio

sérico, monitorizado com frequência.

Antidiabéticos: estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de

inibidores da ECA com medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais)

pode causar aumento do efeito redutor da glicemia com risco de hipoglicemia. Esse fenômeno

pareceu ser mais provável durante as primeiras semanas de tratamento combinado e em

pacientes com insuficiência renal. Em pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos

orais ou insulina, o controle glicêmico deve ser monitorado com atenção quanto à hipoglicemia,

particularmente durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.

Lítio sérico: a exemplo de outros medicamentos que eliminam sódio, pode ocorrer redução da

depuração do lítio, portanto os níveis séricos de lítio devem ser monitorados cuidadosamente se

houver necessidade de administrar sais de lítio.

Agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-

2: agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-

2 (inibidores da COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos e outros agentes anti-

hipertensivos. Portanto, os efeitos anti-hipertensivos dos antagonistas dos receptores da

angiotensina II ou dos inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-inflamatórios não

esteroides, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.

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Em alguns pacientes com disfunção renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos,

incluindo aqueles em tratamento com diuréticos) sob tratamento com anti-inflamatórios não

esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, a coadministração de antagonistas

dos receptores da angiotensina II ou de inibidores da ECA pode agravar a deterioração da

função renal, incluindo possível falência renal aguda. Esses efeitos em geral são reversíveis.

Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com a função renal

comprometida.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: Em pacientes com doença

aterosclerótica estabelecida, insuficiência cardíaca ou diabetes com dano final em órgãos alvo, o

bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona com antagonista de receptor da

angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente com inibidores da renina (como o alisquireno)

está associado com um maior risco de hipotensão, síncope, hipercalemia e alterações na função

renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado a monoterapia. Deve se monitorar

atentamente a pressão sanguínea, a função renal e os eletrólitos em pacientes tratados com

maleato de enalapril e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Não co-administrar alisquireno com maleato de enalapril em pacientes com diabetes. Evitar o

uso de alisquireno com maleato de enalapril em pacientes com comprometimento renal (FGR <

60mL/min).

Ouro: reações nitritoides (os sintomas incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão)

foram relatadas raramente em pacientes recebendo terapia com ouro injetável (aurotiomalato de

sódio) e terapia concomitante com inibidores da ECA, incluindo enalapril.

Álcool: o álcool aumenta o efeito hipotensor dos inibidores da ECA.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Características físicas e organolépticas

Maleato de enalapril 5 mg: Comprimido circular, branco, de faces planas, com vinco e

gravação E 5 em um dos lados, levemente chanfrado.

Maleato de enalapril 10 mg: Comprimido circular, cor branca, de faces planas, com

vinco e gravação E 10 em um dos lados, levemente chanfrado.

Maleato de enalapril 20 mg: Comprimido circular, cor branca, de faces planas, com

vinco e gravação E 20 em um dos lados, levemente chanfrado.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade

de 24 meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uma vez que a absorção dos comprimidos de maleato de enalapril não é afetada pela ingestão

de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições.

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Hipertensão essencial: a dose inicial é de 10 mg a 20 mg uma vez ao dia, dependendo do grau

de hipertensão. A dose inicial recomendada para a hipertensão leve é de 10 mg ao dia. Para

outros graus de hipertensão, a dose inicial é de 20 mg ao dia. A dose usual de manutenção é de

um comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a necessidade do

paciente até o máximo de 40 mg ao dia.

Hipertensão renovascular: uma vez que a pressão arterial e a função renal nesses pacientes

podem ser particularmente sensíveis à inibição da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma

dose menor (por exemplo, 5 mg ou menos). A posologia, então, deve ser ajustada de acordo

com a necessidade do paciente; espera-se que a maioria dos pacientes responda a um

comprimido de 20 mg ao dia. Para os pacientes hipertensos que receberam diuréticos

recentemente, recomenda-se cautela (veja a seguir).

Terapia diurética concomitante na hipertensão: pode ocorrer hipotensão sintomática após a

dose inicial de maleato de enalapril, principalmente em pacientes tratados concomitantemente

com diuréticos, portanto recomenda-se cuidado nesses casos, pois esses pacientes podem

apresentar depleção de volume ou de sal. A terapia diurética deve ser descontinuada por 2 a 3

dias antes do início da terapia com maleato de enalapril. Se isso não for possível, a dose inicial

de maleato de enalapril deve ser baixa (5 mg ou menos) para determinar o efeito inicial na

pressão arterial. A posologia, então, deve ser ajustada de acordo com as necessidades do

paciente.

Posologia na insuficiência renal: geralmente, o intervalo entre as doses de enalapril deve ser

prolongado e/ou a posologia diminuída.

Disfunção Renal Depuração Plasmática de

Creatinina (mL/min)

Dose Inicial (mg/dia)

Leve Menor que 80 e maior que

30 mL/min

5 mg – 10 mg

Moderada Menor ou igual a 30 e

maior que 10 mL/min

2,5 mg – 5 mg

Grave

(normalmente esses

pacientes estão sob

diálise†)

Menor ou igual a 10

mL/min

2,5 mg nos dias de

diálise††

† Veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise.

†† O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for submetido à diálise, a

posologia deve ser ajustada à resposta da pressão arterial.

Insuficiência cardíaca/disfunção ventricular esquerda assintomática: a dose inicial para

pacientes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção ventricular esquerda

assintomática é de 2,5 mg e deve ser administrada sob rígida supervisão médica para se

determinar o efeito inicial na pressão arterial. Maleato de enalapril pode ser utilizado para o

controle da insuficiência cardíaca sintomática, geralmente com diuréticos e, quando apropriado,

com digitálicos. Na ausência de hipotensão sintomática, após o início da terapia de insuficiência

cardíaca com maleato de enalapril ou após o controle efetivo da hipotensão, a dose deve ser

aumentada gradualmente até a dose de manutenção usual de 20 mg, administrada em dose única

diária ou dividida em duas doses, conforme tolerado pelo paciente. Essa titulação da dose pode

ser realizada em um período de 2 a 4 semanas ou menos, quando a presença de sinais ou

sintomas residuais de insuficiência cardíaca indicarem. Em pacientes com insuficiência cardíaca

sintomática, esse esquema posológico foi eficaz para reduzir a mortalidade.

A pressão arterial e a função renal devem ser rigorosamente monitorizadas antes e depois de

iniciado o tratamento com maleato de enalapril (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES),

pois foram relatadas hipotensão e, mais raramente, consequente insuficiência renal. Em

pacientes que utilizam diuréticos, a dose deverá ser reduzida, se possível, antes do início do

tratamento com maleato de enalapril. O aparecimento de hipotensão após a dose inicial de

maleato de enalapril não implica que ela voltará a ocorrer durante a terapia crônica e não

maleato de enalapril_BU 01_VPS 10

impede o uso continuado de maleato de enalapril. O potássio sérico também deverá ser

monitorizado (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado

9. REAÇÕES ADVERSAS

Em geral, maleato de enalapril é bem tolerado. Em estudos clínicos, a incidência global de

reações adversas não foi maior com maleato de enalapril do que com placebo. Na maioria dos

casos, as reações adversas foram leves e transitórias e não requereram a interrupção do

tratamento.

As seguintes reações adversas foram associadas ao uso de maleato de enalapril: tontura e

cefaleia foram as reações mais comumente relatadas; fadiga e astenia foram relatadas por 2% a

3% dos pacientes. Outras reações adversas ocorreram em menos de 2% dos pacientes e

incluíram hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarreia, cãibras musculares,

erupções cutâneas e tosse; menos frequentemente, houve relatos de disfunção renal,

insuficiência renal e oligúria.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua, glote

e/ou laringe e extremidades foi relatado raramente (veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES). Em casos muito raros, foi relatado angioedema intestinal com inibidores da

enzima conversora de angiotensina, inclusive com o enalapril.

Reações adversas que ocorreram muito raramente em estudos clínicos controlados ou após a

comercialização incluem:

Cardiovasculares: infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (possivelmente

decorrentes de hipotensão excessiva em pacientes de alto risco [veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES]), dor torácica, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris e

fenômeno de Raynaud.

Endócrino: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH).

Gastrintestinais: íleo paralítico, pancreatite, insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou

colestática), icterícia, vômitos, constipação, estomatite, dor abdominal, dispepsia, anorexia.

Sistemas nervoso/psiquiátrico: depressão, confusão mental, sonolência, insônia, nervosismo,

parestesia, vertigem, anormalidades no padrão de sonhos.

Metabolismo: foram relatados casos de hipoglicemia em pacientes diabéticos recebendo

agentes antidiabéticos orais ou insulina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Respiratórios: infiltrados pulmonares, broncospasmo/asma, dispneia, rinorreia, dor de garganta

e rouquidão.

Pele: diaforese, eritema polimorfo, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson,

necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, prurido, urticária, alopecia.

Outros: impotência, flushing (vermelhidão repentina da pele, principalmente no rosto, pescoço

e parte superior do tórax), alteração do paladar, visão embaçada, glossite e zumbido.

Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir alguns, ou todos, dos seguintes

sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, fator antinúcleo positivo,

VHS elevada, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou

outras manifestações dermatológicas.

Achados de testes laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros

laboratoriais padrão raramente foram associadas com a administração de maleato de enalapril.

Foram observados aumentos de ureia sanguínea e creatinina sérica e elevações das enzimas

hepáticas e/ou da bilirrubina sérica, geralmente reversíveis com a descontinuação de maleato de

enalapril. Ocorreram hipercalemia e hiponatremia.

Foram relatadas reduções de hemoglobina e hematócrito.

Após a comercialização, foram relatados alguns casos de neutropenia, trombocitopenia,

depressão de medula óssea e agranulocitose, para os quais não se pôde excluir relação causal

com o uso de maleato de enalapril.

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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.