Bula do Micropil produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Micropil®
R21
EMS Sigma Pharma Ltda.
Comprimido revestido
0,075 mg + 0,020 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
gestodeno + etinilestradiol
APRESENTAÇÃO
Embalagem contendo 1 ou 3 blísteres calendário com 21 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de MICROPIL®
R21 contém:
gestodeno......................................................................................................................................... 0,075 mg
etinilestradiol ...................................................................................................................................0,020 mg
excipientes* q.s.p. .....................................................................................................1 comprimido revestido
* povidona, talco, croscarmelose sódica, lactose monoidratada, cloreto de metileno, polímero catiônico do
ácido metacrílico, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol, celulose microcristalina, álcool
isopropílico, álcool etílico, acetona e água purificada.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas na bula, verificar o
prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem.
Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer consulta que se faça necessária.
Leia com atenção as informações presentes na bula antes de usar o produto, pois a mesma contém
informações sobre os benefícios e os riscos associados ao uso dos contraceptivos orais. Você também
encontrará informações sobre o uso adequado do contraceptivo e sobre a necessidade de consultar o seu
médico regularmente.
Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do produto e sua utilização.
Micropil®
R21 é indicado para prevenir a gravidez.
MICROPIL®
é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno.
Os contraceptivos orais combinados, que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão
das gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação. Embora o
resultado primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco
cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a
probabilidade de implantação no endométrio).
MICROPIL®
não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, ou ainda por
mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento
não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos
componentes de MICROPIL®
.
não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições:
história anterior ou atual de trombose venosa profunda (obstrução de uma veia), história anterior ou atual
de tromboembolismo (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), doença vascular
cerebral (derrame) ou coronariana arterial (infarto do coração), valvulopatias trombogênicas (alteração
cardíaca que leva à formação de coágulos), distúrbios trombogênicos (distúrbios da coagulação com
formação de coágulos), trombofilias (alterações da coagulação) hereditárias ou adquiridas, cefaleia (dor
de cabeça) com sintomas neurológicos focais tais como aura (sensações que antecedem crises de
enxaqueca, que podem ser alterações na visão, formigamentos no corpo ou diminuição de força), diabetes
com envolvimento vascular (com comprometimento da circulação), hipertensão (pressão alta), carcinoma
da mama (câncer de mama) conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente (dependente
do hormônio estrogênio) conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos (tumores do fígado),
ou doença hepática (do fígado) ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal,
sangramento vaginal sem causa determinada, história anterior ou atual de pancreatite associada a
hipertrigliceridemia severa (inflamação do pâncreas com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue).
PRECAUÇÕES
O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com acompanhamento médico.
Algumas pacientes usando pílula anticoncepcional apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de
glicose (açúcar no sangue) e aumento das taxas de colesterol no sangue. Por isso, mulheres que já tenham
diabetes ou intolerância à glicose (aumento do açúcar no sangue), assim como aumento de colesterol
devem ter acompanhamento médico durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das mulheres usando anticoncepcional pode apresentar aumento do nível de
triglicerídeos no sangue, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite (inflamação do pâncreas) e
outras complicações.
Algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos revestidos. Se houve falha
no uso da pílula anticoncepcional ou se a mulher não menstruar por dois ciclos seguidos, deve
interromper o uso do anticoncepcional até que a possibilidade de gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue) em mulheres em
tratamento com pílula anticoncepcional, principalmente nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de
sangramento persistir ou recorrer, o médico deverá ser informado.
Algumas mulheres podem apresentar amenorreia (ausência de hemorragia, menstruação) pós-pílula,
possivelmente com anovulação (sem ovulação) ou oligomenorreia (hemorragia, menstruação em pequena
quantidade).
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ter observação
médica rigorosa e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As
pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais
combinados devem interromper o uso do medicamento e utilizar outro método anticoncepcional, até que o
médico determine se o sintoma está relacionado ao medicamento.
Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das
concentrações séricas (no sangue) (ver Orientação em caso de vômitos e/ ou diarreia e Interações
Medicamentosas).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações
devem ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos
no contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental
durante seu uso. (ver QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Lactação
Não é recomendado o uso de anticocepcional combinado durante a amamentação
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios (trombose, derrame, infarto do
coração) decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Mulheres que tomam contraceptivos
orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos
(formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução de algum tipo de
veia ou artéria). Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais
(“derrame”), ataque isquêmico transitório (paciente apresenta sintomas de derrame que duram menos de
24 horas- diminuiçãode força, duficuldade de falar, alteração de coordenação, diminuição de
sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para
tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais
combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosa e arterial:
- obesidade
- cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
- parto recente ou aborto no segundo trimestre
- imobilização prolongada
- idade avançada
- fumo
- hipertensão (pressão alta)
- hiperlipidemias (aumento do colesterol no sangue)
O risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral
combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal estar que
antecedem crises de enxaqueca).
2. Lesões oculares
Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso do olho) com o uso de
contraceptivos orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais
ou sintomas de alterações visuais, início de proptose (olho saltado para fora) ou diplopia (visão dupla),
papiledema (edema, inchaço, do nervo do olho) ou lesões vasculares retinianas (dos vasos da retina),
deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se hipertensão (aumento da pressão arterial) em mulheres em tratamento com contraceptivos
orais combinados.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal (normal) com a interrupção da
administração do contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de
hipertensão entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo
algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes
hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas
rigorosamente, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do
contraceptivo oral combinado.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não-controlada.
4. Câncer dos órgãos reprodutores
Câncer de colo de útero
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do
risco de câncer de colo de útero em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia
sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e
outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão indicadas medidas
diagnósticas adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade,
histórico familiar, obesidade, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos (tumor de fígado), em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares (câncer
de fígado), em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de contraceptivo oral
combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. A
ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal. Mulheres com
história de colestase (parada ou dificuldade da eliminação da bile) relacionada ao contraceptivo oral
combinado e as que desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa
condição com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas pacientes que usam contraceptivo oral
combinado, devem ser rigorosamente monitoradas e, e o uso de contraceptivo oral combinado deve ser
interrompido se colestase recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular (lesão das células do fígado) com o uso de contraceptivos orais
combinados. A identificação precoce da lesão hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral
combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) quando o contraceptivo
oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper
o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-hormonal e
consultar seu médico.
6. Enxaqueca/Cefaleia
Início ou exacerbação (piora) de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaléia (dor de cabeça) com padrão
novo que seja recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado
após avaliação médica adequada.
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema (inchaço que acomete
todas as partes do corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com engioedema
hereditário.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo
tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no MICROPIL®
e outras substâncias podem
diminuir ou aumentar as concentrações séricas (no sangue) de etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de
escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral
combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as
concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal
(como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de MICROPIL®
. No caso de
uso prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os
contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol,
recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de
etinilestradiol:
- substâncias que alteram as enzimas hepáticas, como rifampicina (medicamento usado para tratamento de
tuberculose), rifabutina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína
(antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico, para tratamento de micoses),
topiramato (antiepiléptico) , alguns inibidores de protease, modafinil.
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir (possivelmente por
alteração das enzimas hepáticas).
- alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
- atorvastatina (medicamento para colesterol).
- ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno).
- Indinavir (medicamento para pacientes HIV+), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática (parada ou dificuldade da eliminação
da bile) durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas podendo aumentar as concentrações
plasmáticas e teciduais (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (p. ex., lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina (medicamento para vertigem), relatou-se que o uso de
contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia (surgimento de leite nas mamas fora do período de
amamentação).
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
MICROPIL®
comprimidos revestidos deve ser conservado à temperatura ambiente (15°C e 30°C).
Proteger da luz e da umidade
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
comprimidos revestidos se apresenta como comprimidos revestidos na cor laranja,
circulares e de faces convexas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Como tomar MICROPIL®
O blister de MICROPIL®
contém 21 comprimidos revestidos ativos. Os comprimidos revestidos devem
ser tomados seguindo a direção das setas marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo
horário. Tomar um comprimido revestido por dia por 21 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 7
dias sem a ingestão de comprimidos revestidos. A embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo
de 7 dias sem a ingestão de comprimidos revestidos. Após 2-3 dias do último comprimido revestido ter
sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da
embalagem seguinte.
Não iniciar ou continuar o tratamento com MICROPIL®
caso haja suspeita ou conhecimento de gravidez.
Como começar a tomar MICROPIL®
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido revestido deve ser
tomado no 1º dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o
tratamento entre o 2º e o 7º dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a utilização de método
contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de
MICROPIL®
.
Quando se passa a usar MICROPIL®
no lugar de outro contraceptivo oral: Preferencialmente deve-se
começar a tomar MICROPIL®
no dia seguinte ao último comprimido revestido ativo do contraceptivo
oral combinado (com 2 hormônios) anterior ter sido ingerido mas não mais tarde do que no dia após o
intervalo sem comprimidos revestidos ou após a ingestão do último comprimido revestido inativo (sem
efeito) do contraceptivo oral combinado anterior.
no lugar de outro método contraceptivo com apenas progestogênio
(minipílulas, implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis: pode-se interromper a minipílula em
qualquer dia e deve-se começar a tomar MICROPIL®
no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de
no mesmo dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de
deve ser iniciado na data em que a próxima injeção está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de MICROPIL®
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar MICROPIL®
imediatamente. Não são
necessários outros métodos contraceptivos.
Pós parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo
(eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), o tratamento com MICROPIL®
não deve
começar antes do 28º dia após o parto em mulheres não-lactantes (que não estão amamentando) ou após
aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias da administração de MICROPIL®
. Entretanto, se já tiver
ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez antes do início da utilização de MICROPIL®
deve ser
descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo. (ver O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?)
Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia
No caso de vômito ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido revestido, a absorção
pode não ser completa. Neste caso, as informações contidas no item O QUE DEVO FAZER QUANDO
EU ME ESQUECER DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO são aplicáveis.
A paciente deve tomar um comprimido revestido ativo adicional obtido de uma nova embalagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar algum comprimido revestido
de MICROPIL®
e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos
revestidos. Recomenda-se consultar seu médico.
- Se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de MICROPIL®
e lembrar dentro de até 12
horas da dose usual, deve ingeri-la tão logo se lembre. Os comprimidos revestidos seguintes devem ser
tomados no horário habitual.
e lembrar mais de 12 horas
após a dose usual ou se tiverem sido esquecidos mais de um comprimido revestido, a proteção
contraceptiva pode estar reduzida. O último comprimido revestido esquecido deve ser tomado tão logo se
lembre, mesmo o que pode resultar na tomada de dois comprimidos revestidos de uma única vez. Os
comprimidos revestidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Um método contraceptivo não
hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
- Se a paciente tomar o último comprimido revestido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o
qual o uso de um método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser
iniciada imediatamente; não deve haver intervalo sem comprimidos revestidos entre as embalagens. Isto
previne um intervalo prolongado entre os comprimidos revestidos, reduzindo, portanto, o risco de uma
ovulação de escape. É improvável que ocorra hemorragia por supressão até que todos os comprimidos
revestidos da nova embalagem sejam tomados, embora a paciente possa apresentar spotting ou
sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os comprimidos revestidos. Se a paciente não
tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos os comprimidos revestidos da nova embalagem, a
possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de se retomar a ingestão dos comprimidos revestidos.
Proteção contraceptiva adicional
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de
barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da
temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo
menstrual, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
- Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos
(obstrução) arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (“derrame”),
ataque isquêmico transitório (sintomas do derrame, porém com regressão em 24 horas), trombose venosa
(obstrução de uma veia) e embolia pulmonar (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os
pulmões);
- Câncer de colo de útero;
- Câncer de mama;
- Tumores hepáticos (do fígado) benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).
As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor
de cabeça), incluindo enxaqueca, sangramento de escape/spotting.,
Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite
(inflamação na vagina), incluindo candidíase (infecção causada pelo fungo Candida); alterações de
humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas (enjoo), vômitos, dor
abdominal, acne, mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade nas mamas), aumento do volume mamário,
secreção das mamas, dismenorreia (cólica menstrual), alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção
e ectrópio cervical (alteração do epitélio do colo do últero), amenorreia (falta da menstruação), retenção
hídrica/edema (inchaço), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações
de apetite (aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão (aumento do volume abdominal),
erupções cutâneas (lesão na pele), cloasma/melasma (manchas escuras na pele do rosto), que pode
persistir; hirsutismo (aumento dos pelos), alopecia (perda de cabelo), aumento da pressão arterial,
alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).
Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas/anafilactoides (reações alérgicas graves), incluindo casos muito raros de urticária (alergia da
pele), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem
alérgica) e reações graves com sintomas respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose (aumento das
taxas de açúcar no sangue), intolerância a lentes de contato, icterícia colestática (coloração amarelada da
pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), eritema nodoso (nódulos
(protuberâncias) subcutâneos vermelhos e dolorosos), diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
carcinomas hepatocelulares (câncer de fígado), exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação
da porfiria, exacerbação da coreia, neurite óptica* (inflamação do nervo do olho), trombose vascular
retiniana (obstrução de um vaso da retina), piora das varizes, pancreatite (inflamação no pâncreas), colite
isquêmica (inflamação do intestino grosso ou cólon por falta de oxigenação), doença biliar, incluindo
cálculos biliares (cálculo na vesícula biliar), eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e/ou
ulcerações pelo corpo), síndrome urêmica hemolítica (síndrome caracterizada por anemia, diminuição do
número de plaquetas e prejuízo na função renal entre outras alterações).
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn,
colite ulcerativa), lesão hepatocelular (p. ex., hepatite, função anormal do fígado).
* A neurite óptica (inflamação do nervo óptico) pode resultar em perda parcial ou total da visão.
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o
desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham tal doença.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral
combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os
contraceptivos orais combinados.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça, inchaço, náuseas
(enjoo), vômitos, dores abdominais, alterações de peso (aumento ou diminuição), alterações de humor
incluindo depressão, nervosismo; tontura, alterações do interesse sexual, acne, intolerância a lentes de
contato, vaginite, alterações do fluxo menstrual, dor e sensibilidade, aumento ou secreção das mamas.
Se as reações desagradáveis persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar
seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas da superdosagem com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náusea,
vômito, sensibilidade nas mamas, tontura, dor abdominal, sonolência/fadiga; hemorragia por supressão
pode ocorrer em mulheres. Não há antídoto específico e, se necessário, a superdosagem é tratada
sintomaticamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.
III) DIZERES LEGAIS
Registro MS nº. 1.3569.0608
Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF-SP n°. 22.883
Registrado por:
EMS SIGMA PHARMA LTDA.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay
Hortolândia – SP - CEP: 13.186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado por: EMS S/A
São Bernardo do Campo
SAC: 0800 – 191222
www.ems.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Histórico de alteração para a bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº.
Assunto Data do
Assunto Data da
aprovação
Itens de bula Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
26/06/2013 0510931/13-1
(10457) –
SIMILAR –
Inclusão Inicial de
Texto de Bula –
RDC 60/12
--- --- --- --- 1ª submissão VP/VPS
Embalagem
contendo 1 blister-
calendário com 21
comprimidos
revestidos.
18/11/2014 1039812/14-1
(10450)
Notificação de
Alteração de
--- --- --- ---
I) Identificação do
medicamento
Dizeres Legais
VP/VPS
5. Advertências e
Precauções
Adequação do texto
de bula de acordo
com o medicamento
de referência para
os seguintes itens: 6.
Interações
Medicamentosas/7.
Cuidados de
armazenamento do
medicamento/ 8.
Posologia e modo de
usar / 9. Reações
adversas / 10.
Superdose
VPS
4. O que devo saber
antes de usar este
medicamento?
VP
23/01/2015 ---
I) IDENTIFICAÇÃO
DO
MEDICAMENTO
Apresentação
Cartucho estojo
calendário contendo
1 ou 3 blísteres com